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sábado, 27 de fevereiro de 2010

PEDOFILIA - DE UM BASTA - DENUNCIE




































Dicas para proteger sua família




Lugar de PC é na sala, não no quarto

O micro deve ficar sempre numa área comum da casa. "Não mantenha o computador no quarto da criança, ele é diferente de uma mesa ou de um Atlas geográfico". Assim você poderá ver de perto o que seu filho anda acessando.



Estabeleça horários e regras de uso

Os pais a estabelecerem regras e horários para a utilização do computador, por exemplo, duas horas por dia, depois das lições escolares. Outra dica é que a máquina seja desligada durante as refeições, quando, geralmente, a família se reúne. Incentive seus filhos a irem ao cinema, praticar esportes e brincadeiras com outras crianças. Negocie com a criança horários para atividades online. Caso você decida usar programas de filtragem e bloqueio de sites, encontre um que se ajuste às regras previamente estabelecidas. Veja o tutorial do WNews sobre filtros de conteúdo.



Aprenda sobre a Internet com o seu filho

Os filhos aprendem mais rápido que os pais, principalmente assuntos ligados à Internet e tecnologia. Por isso não dá para se valer somente de softwares rastreadores e bloqueado-res para controlar o acesso das crianças à Web. A não ser no caso daqueles que são muito jovens, os adolescentes sabem, muitas vezes, burlar esses bloqueios. O ideal é aprender com seus filhos, navegar junto e conhecer novidades tecnológicas e tudo o que eles fazem online.



















Denuncie atividades suspeitas

Os pais encorajem seus filhos a relatar qualquer atividade suspeita ou material indevido que recebam. E orienta que os próprios pais dêem o exemplo, denunciando alguém que esteja fazendo algo ilegal online. As denúncias podem ser feitas no próprio site da Safernet ou junto às autoridades policiais.





































Não fale com estranhos

Assim como as crianças não devem falar com quem não conhecem na rua, essa regra também vale para a Web. Recursos como e-mails, comunicadores instantâneos (ICQ, MSN, Yahoo Messenge.

Pedofilia no Orkut


Era para ser um site de relacionamentos entre amigos. Mas o Orkut acabou virando um celeiro de pedófilos no Brasil. É o que revela um relatório elaborado, a pedido do Ministério Público Federal, pela ONG SaferNet, entregue ontem na Embaixada dos Estados Unidos em Brasília. O documento serviu de base para a Procuradoria da República em São Paulo pedir à Justiça Federal do estado que obrigue a Google Brasil Internet Ltda., cuja matriz americana é responsável pela manutenção do Orkut, a quebrar o sigilo de criminosos que usam a internet para aliciar crianças e adolescentes e divulgar fotos pornográficas de menores. Na ação civil, ajuizada ontem, a procuradoria pede que a empresa pague multa de R$ 200 mil por dia, caso descumpra a liminar.

Há dois anos o Ministério Público trava uma batalha com a Google Inc., que se nega a passar informações sobre pessoas que usam o Orkut para cometer crimes. Segundo o procurador Sérgio Gardenghi Suiama, autor da ação, a empresa dificulta o trabalho da Justiça, que hoje investiga mais de 100 comunidades e perfis de usuários envolvidos nesses crimes.

O relatório elaborado pela SaferNet traz imagens chocantes retiradas de comunidades e perfis de usuários do Orkut. São crianças, algumas com menos de 5 anos de idade, nuas, em poses insinuantes e até mesmo fazendo sexo explícito com adultos. Desde janeiro, a ONG recebeu 100.920 denúncias, sendo 41.328 de pedofilia. De acordo com o advogado Thiago Tavares Nunes de Oliveira, presidente da SaferNet, o número de páginas de comunidades estimulando esse tipo de crime vem aumentando cada vez mais. “Valendo-se do anonimato e da proteção da empresa Google, essas pessoas tripudiam das autoridades e sofisticam, cada vez mais, seu modus operandi”, critica.

A Google Brasil informa que não pode contribuir porque não tem os dados requisitados pela Justiça brasileira. As informações estariam registradas na matriz do grupo, sediada nos Estados Unidos. Na segunda-feira, a empresa entrou com uma ação na Justiça pedindo que um especialista independente do Ministério Público fosse indicado para confirmar que a filial brasileira não tem acesso aos dados dos usuários do Orkut. Em nota à imprensa, a Google Brasil afirmou que está colaborando com as autoridades na medida do possível.


























A ousadia dos aliciadores

O documento sobre pedofilia no Orkut entregue pela SaferNet ao Ministério Público revela como agem os aliciadores. Eles criam falsos perfis, como se fossem crianças, e entram em comunidades infantis, onde começam a trocar informações com os menores. Facilmente, conseguem endereço e telefone das vítimas, para quem também começam a mandar fotos de sexo entre adultos e crianças, tentando passar a idéia que se trata de uma prática normal. Para conquistar a atenção dos pequenos internautas, mandam imagens pornográficas de personagens de desenhos animados e filmes infantis, como Dragonball, Pokemon e Harry Potter.

Os pedófilos também colocam anúncios de falsas agências de modelos infantis em comunidades voltadas a crianças. Os links são, na verdade, de aliciadores. “O que está acontecendo é uma barbárie. Crianças brasileiras estão sendo usadas por pedófilos”,

Em um dos diálogos, um homem que diz ter 29 anos conta suas aventuras sexuais com uma criança de 9. Segundo ele, trata-se de sua filha adotiva. Diante dos protestos de outros internautas que acessaram a página, outro freqüentador da comunidade reclama: “Querem nos impedir de amar”. Os pedófilos também debocham das autoridades e dos investigadores. “Para cada comunidade que sai do ar, criam-se outras 50”, diverte-se um deles. “Tá pra nascer quem vai me reastrear na internet”, escreve outro.

“As formas de distribuição de pornografia infantil se diversificam enormemente a partir das comunidades criminosas abrigadas pelo Orkut, que além de hospedeiro direto de pornografia infantil, também tem servido como um verdadeiro outdoor para sites criminosos internacionais, que comercializam, de formas variadas, material contendo cenas de sexo explícito envolvendo crianças, adolescentes e bebês”,





























PEDOFILIA NO BRASIL

A violência contra crianças e adolescentes é uma triste realidade, presente em todas as classes sociais. Felizmente é crescente o número de denunciantes de crimes dessa natureza. De acordo com dados da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), houve aumento de 80% nas denúncias feitas ao Disque 100 em 2007, em relação ao ano anterior. Foram 13.823 casos em 2006, contra 24.924 no último ano, revelando que as pessoas estão cada vez mais conscientes e atentas ao problema. Ainda assim, e de acordo com a SEHD, a estimativa é de que apenas um em cada dez casos existentes seja denunciado.

Com a Internet, novas formas de exploração sexual surgiram e pedófilos aproveitam as facilidades dessa chamada “terra sem lei” e do anonimato para assediarem os menores de idade.

Foram feitas 3.320 denúncias em abril do ano passado e 4.859 no mesmo período deste ano. Esses números incluem apenas as denúncias "únicas" feitas à ONG (www.denunciar.org.br), sem levar em conta repetições.

A tabela com esses dados foi entregue hoje à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Pedofilia do Senado.

Segundo o Google, dono do Orkut, as denúncias feitas dentro da própria rede social não aumentaram. "Nossos números não acusam esse aumento. Eles têm se mostrado estáveis", diz Félix Ximenes, diretor de comunicação da companhia. O Google, no entanto, não divulga seus números.

O senador Magno Malta (PR-ES), presidente da CPI da Pedofilia, afirmou na terça-feira (6) que mais de 500 usuários do Orkut foram flagrados em crime de pedofilia. Eles estão entre os donos de 3.261 álbuns privados do portal que tiveram o sigilo quebrado pela comissão.

Malta diz que integrantes da CPI vão informar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a respeito dos "alvos abertos" pelas investigações.

No mês passado, o Google, entregou à CPI os dados referentes aos álbuns privados que tiveram o sigilo quebrado. Entre as informações estavam dados de acesso e fotos presentes nesses álbuns.




















TRAUMAS E MEDOS

Cada criança desenvolve uma forma de fugir do problema. "Algumas passam a ter cuidados exagerados com a higiene, como se o fato de tomar vários banhos por dia pudesse neutralizá-la do ato criminoso. Outras podem apresentar alterações de incontinência urinária e fecal, sem causa clínica", diz. Sono agitado, depressão e interesse repentino por assuntos relacionados ao sexo também são fatores apontados por Maria Regina. "Além disso, em alguns casos as crianças podem apresentar condutas extremamente infantis. Passam a chupar chupetas e a se comportar como bebês, no intuito de chamar a atenção dos pais".

Perfil - De acordo com a psicóloga, traçar o perfil de um pedófilo sem uma análise profunda é uma tarefa quase que impossível. "O abusador pode ter diferentes orientações sexuais, classes sociais, formações acadêmicas e estado civil. Além disso, existe a idéia de que o pedófilo é sempre um homem, mas as mulheres não podem ser descartadas", afirma. Por conta da dificuldade de identificação, o foco dos pais deve ser sempre a criança. "Os pedófilos são pessoas atenciosas e de agradável convivência social. Na dúvida, os pais devem investigar", diz.

Segundo ela, o importante é que os pais demonstrem confiança aos filhos, já que só dessa forma a criança terá coragem de denunciar. "Na maioria das vezes, a vítima sofre calada por medo de represália por parte do agressor. Esse temor gera marcas permanentes. Por isso, os pais devem procurar tratamento médico e psicológico e, principalmente, denunciar o caso às autoridades", defende.


















Cuidados para evitar o assédio de pedófilos


Usar o computador e a internet junto com a criança. Criar condições para que a criança lhe mostre os sites por que navega.

Instalar o computador em um cômodo comum da casa, ao qual todos tenham acesso.

Sempre que puder, verificar as contas dos e-mails das crianças.

Procurar saber quais os serviços de segurança usado nos computadores das escolas e das lan houses freqüentadas por seus filhos.

Orientar crianças e adolescentes a não se encontrarem com pessoas que conheceram pela internet.

Instruir as crianças e adolescentes a não postarem fotos pela internet.

Ensinar as crianças e adolescentes a não divulgarem dados pessoais - idade, endereço e telefone - em salas de bate-papo

Dizer às crianças e adolescentes para nunca responderem a mensagens insinuantes ou agressivas.

Explicar para as crianças e adolescentes os perigos da pedofilia na internet.

Conhecer os amigos que a criança faz no mundo virtual. Assim como podem surgir boas amizades, também podem aparecer pessoas com más intenções.

Criar dispositivos de bloqueio e controle de determinados sites.

Explicar á criança que muitas coisas vistas na Internet podem ser verdade, mas também podem não ser.

A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filtro deconteúdo, a conversa sincera entre pais e filhos , professores e alunos, ainda é a melhor arma para enfrentar os perigos da pedofilia e muitos outros.

A escola deve ser um espaço privilegiado de discussão sobre essas questões, especialmente pelo seu caráter formador.



















Cuidados nas Lan Houses

Lan houses são espaços comerciais com vários computadores em rede, que permitem o acesso à internet para diversos fins, desde elaboração de trabalhos escolares, profissionais, até compra de fotos e vídeos.

Um computador pode ser facilmente identificado através do seu IP, isso explica porque muitos pedófilos preferem utilizar computadores de lan houses, ao invés dos particulares, para comprar e divulgar fotos e vídeos eróticos de crianças, já que uma máquina desse estabelecimento é utilizada por diversos usuários diferentes em um mesmo dia, o que dificulta a identificação de criminosos e pedófilos.

IP: É um endereço numérico que funciona como a impressão digital de um computador. Esse endereço fica registrado em todos os sites visitados pela máquina e é um grande aliado na descoberta de pedófilos e criminosos virtuais.

Você Sabia?

No Mato Grosso do Sul, a lei n°. 3103/05 disciplina as atividades de lan houses.

Ela obriga os estabelecimentos a criar e manter um cadastro atualizado de seus usuários com nome completo, telefone e número do documento de identidade. Também devem ser registradas a hora inicial e final de cada acesso, com a identificação do usuário e do equipamento por ele utilizado. No caso dos estudantes, é exigida a identificação da escola onde estão matriculados.



Os dados deverão ser arquivados por sessenta dias e ficarão disponíveis às investigações policiais quando houver suspeita de crime pela internet.

Importante: de acordo com a lei, menores de 12 anos só podem ingressar e permanecer nesses estabelecimentos acompanhados de pelo menos um dos pais ou responsáveis.

O cumprimento dessa lei facilita a identificação de pedófilos, tornando as crianças menos vulneráveis. Os proprietários de lan houses que descumprirem a lei podem ser responsabilizados por atos criminosos cometidos por meio dos computadores de seu estabelecimento.

Pena ao estabelecimento que descumprir a lei: Multa de 3 mil a 10 mil reais, de acordo com a gravidade. Em caso de reincidência a multa será aplicada em dobro.

A polícia militar é o órgão responsável pela fiscalização e notificação dos infratores, mas você pode colaborar exigindo que a lan house que seu filho freqüenta respeite a legislação. A lei só funcionará se todos estiverem atentos.

De acordo com a Associação Italiana para a Defesa da Infância, o Brasil ocupa o quarto lugar no ranking mundial de sites dedicados à pornografia infantil (a entidade trabalha com informações do FBI, a polícia federal americana).

AVISO AOS PAIS :


Em primeiro lugar seja amigo, e não repressor de seu filho, converse com ele sobre pessoas com mas ações sobre pedofilia e abuso sexual,

Se alguém abordar seu filho na rua, shopping internet, MSN Orkut, peça que ele te conte. Se puder sente ao lado na internet e MSN.

Se tiver chance e souber de álbum pedófilo investigue.

Peça para ele abrir a cam e mostrar o rosto, pergunte sobre se tem mais amiguinhas, peça para ver o corpo dele, e vai printando tudo, printar é aquela tecla print screen sysrq ao lado do teclado numérico, ai você cola em um arquivo de texto editor de desenho, pergunta se ele faz academia, se tem carro ou moto marca e cor, e peça sempre fotos ai ele vai se entregando aos poucos. E você juntando provas.

Ai envie a policia federal.



AONDE DENUNCIAR :

• VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES

www.abrapia.org.br

www.cedeca.org.br

www.mp.rs.gov.br/infancia/pedofilia

www.violenciasexual.org.br

http://www.denuncie.org.br/

Listamos abaixo as principais parafilias, tentando juntar as q mais se parecem em "sub-grupos".




Entretanto essa ñ é uma classificação médica ou psicológica, mas sim uma forma d visualizar como algumas preferências sexuais podem ser algo motivante, no bom sentido, e como podem ser fruto d uma perversão, principalmente qdo se torna a principal atividade sexual na vida de alguém.





SER O OUTRO





Travestismo: são pessoas q só conseguem ter prazer se tratados como o sexo oposto.

Na maioria das vezes, homens q se vestem como mulheres.

Observação: ñ são homossexuais.



Andromimetofilia:

o homem q sofre de andromimetofilia prefere transar c/ mulheres q representem e se relacionem sexualmente como se fossem homens.



Ginemimetofilia:

parecido com a andromimetofilia.

Mas nesse caso, a preferência é por homens q se relacionem eroticamente como mulheres.



Autonepiofilia:

a pessoa se excita ao fingir q é um bebê d fraldas e seu parceiro precisa trata-la como tal.

Já qdo a pessoa finge q é uma criança, o caso é d infatilismo parafílico, e qdo é uma adolescente, estamos falando d juvenilismo parafílico.







IMAGENS



Voyeurismo:

são pessoas q gostam d observar pessoas nuas ou tendo relações sexuais, sem o consentimento destes.

É um risco, e é isso q provoca a excitação no voyeuristas.

Enqto assistem, eles se masturbam.



Agalmatofilia:

nesse caso, a excitação ñ é com pessoas, mas c/ a observação de uma estátua ou modelo representativo d pessoa nua.

Qdo acontece da pessoa ño apenas observar, mas também usar a estátua, chamamos d pigmalionismo.



Pictofilia:

excitação obtida através da visualização d fotografias, imagens ou vídeos d atividades pornográficas ou obscenas, na presença do parceiro.





O OUTRO



Exibicionista:

Sabe aqueles homens nojentos q às vezes, seja na praia ou em um canto da rua, mostram seus órgãos genitais e começam a se masturbar?

Pois é, esse é o chamado exibicionista, e geralmente são homens tímidos q têm medo de contato sexual e, p/ sentir prazer, precisam chocar mulheres desconhecidas.

Algumas vezes, essas pessoas têm a fantasia d q o observador ficará sexualmente excitado, o q só aumenta sua própria excitação.



Biastofilia:

o indivíduo se excita qdo, ao atacar uma pessoa desconhecida, esta aparenta estar aterrorizada.



Frotteurismo:

pessoas q tocam e se esfregam em uma pessoa sem seu consentimento, geralmente em locais d gde movimento.

Ele esfrega seus genitais ctr as coxas e nádegas ou acaricia c/ as mãos a genitália ou os seios da pessoa, fantasiando um relacionamento exclusivo e/ou carinhos c/ essa.



Escatofilia:

é qdo a pessoa precisa ter conversas íntimas c/ pessoas conhecidas ou desconhecidas, c/ um linguajar vulgar.

Tb conhecida como telefonescaptofilia.



Somnofilia:

o indivíduo só consegue se excitar qdo acorda um desconhecido fazendo-lhe carícias eróticas, até mesmo o sexo oral, mas sem q seja preciso o emprego da força ou violência.



Narratofilia:

A pessoa só obtem excitação se contar histórias eróticas ao parceiro, principalmente aquelas consideradas sujas, pornográficas ou obcenas.





IDADE



Pedofilia:

pedófilos são aqueles q se excitam c/ crianças ou pré-adolescentes, geralmente menos de 13 anos.

Essa excitação pode ter natureza homossexual ou heterossexual e, geralmente, são homens tímidos q ñ se satisfazem c/ mulheres adultas, mas c/ crianças eles se sentem no controle da situação.

A pedofilia pode se limitar a atividade d despir e observar a criança, ou tocá-la e afagá-la, ou mesmo exibir-se e masturbar-se na presença dela.



Efebofilia:

atração por parceiros púberes ou adolescentes.



Gerontofilia:

atração sexual por parceiros muito mais velhos (com a idade de seus pais ou avós, por exemplo).





ANIMAIS



Zoofilia:

praticar sexo com animais ou assistir momentos d cópula é o q dá prazer ao praticante da zoofilia.

Pode parecer estranho, mas isso acontece em regiões rurais.

Normalmente, a prática desaparece qdo a pessoa inicia um relacionamento c/ humanos.



Formicofilia:

consiste na excitação através do contato c/ pequenos animais, tais como caracóis, rãs, formigas e outros insetos que deslizam, arrastam-se ou mordam os genitais, a região do períneo e os mamilos.





OBJETOS



Fetichismo:

o fetichismo é um tipo de parafilia bastante comum, e nem sempre é prejudicial.

Os meios q despertam o interesse sexual costumam ser calcinhas, soutiens, meias, sapatos, botas ou outras peças do vestuário feminino.

O fetichista normalmente pede p/ q o parceiro use o objeto em durante as relações, ou pode ter uma relação especial c/ tal objeto, como se masturbar enqto o segura, esfrega-lo ou cheira-lo.

Algumas vezes, o objeto d fetiche pode ser partes do corpo - c/ tanto q ñ sejam diretamente ligadas ao sexo.

Ou seja, mãos e pés podem ser um objeto d fetiche, mas ñ os seios ou a vagina.



Hifefilia:

é qdo a pessoa fica excitada por meio do toque ou roçar na pele d materiais q sejam utilizados nas áreas eróticas do corpo, tais como pelo, couro e tecido.



Misofilia:

cheirar, mastigar ou realizar outra ação c/ roupas sujas, suadas ou c/ artigos d higiene menstrual é o q deixa o misófilo excitado.





CHEIROS E EXCREÇÕES



Olfatofilia:

é a excitação a partir d odores das diferentes partes do corpo, principalmente os órgãos genitais.



Coprofilia:

Outra doidera da parafilia são as pessoas q gostam de um sexo c/ fezes, urina ou vômito.

O indivíduo excita-se e obtém prazer através do contato c/ excrementos ou inalação d seu cheiro.

Qdo a estimulação erótica se dá através do cheiro da urina, pode ser chamada d renifleurismo; se a urina for ingerida, chama-se urofilia.





MORTE E DOR



Necrofilia:

pessoas q tem preferência por ter relações sexuais c/ cadáveres.

São considerados psicóticos.



Acrotomofilia:

preferência por pessoas q tenham alguma parte d seus corpos amputada, pois a excitação é proporcionada justamente pela falta daquela parte. Quando a excitação acontece qdo um membro do próprio corpo é amputado, chama-se apotemnofilia ou amelotatista.



Sadomasoquismo:

geralmente, p/q o ato sadomasoquista aconteça, precisa ter um sádico e um masoquista.

Mas é possível q haja uma relação apenas d sadismo ou d masoquismo, e nesse caso o outro parceiro ñ necessariamente entra na dança.

O sádico é quem sente prazer qdo provoca dor, sofrimento e humilhação moral a outra pessoa, q pode ou ñ consentir.

Essa dor pode ser desde pqs dimensões, como tapas e palmadas, passando por chicote, queimaduras, cortes, estupro, até a morte.

O importante é q esses atos ñ são simulados, mas sim reais.

Já o masoquista fica excitado c/ o sofrimento.

Algemas, roupas d couro e chicotes fazem parte da sua fantasia sexual. Assim como o sadismo, há o masoquismo "leve", mas também há o masoquismo do tipo "heavy".

A mistura dessas duas práticas consiste no sadomasoquismo.

Ora a pessoa causa a dor, ora a pessoa sofre.

O sadomasoquismo d maneira leve é considerada uma prática comum.



Asfixiofilia:

também conhecido como hipoxifilia, é qdo a pessoa tenta intensificar o estímulo sexual pela privação d oxigênio, seja através da utilização d um saco plástico amarrado sbr a cabeça ou d alguma técnica d estrangulamento.

Estima-se q só nos Estados Unidos entre 500 a mil pessoas morram acidentalmente por ano vítimas desta prática.



Autoasesinofilia:

é a excitação relacionada à possibilidade d encenar ou manejar uma morte masoquista d si mesmo por assassinato.



Erotofonofilia:

qdo o sujeito se excita c/ a possibilidade d matar o companheiro, sendo a morte o seu momento d orgasmo.



Simforofilia:

A excitação advém da possibilidade d ocorrência d um desastre, como um acidente d trânsito, por exemplo, e observação d suas consequências.





ROUBO



Hibristofilia:

é a atração por criminosos perigosos, q tenham cometido crimes como violação, assassinato ou roubo armado.



Crematistofilia:

o indivíduo se excita qdo é obrigado a pagar ou então é roubado por sua parceira sexual.



Kleptolagnia:

é a gratificação erótica provocada pelo roubo.

Qdo o roubo é na casa d um desconhecido ou parceiro em potencial, pode ser chamado de Kleptofilia.





CORPO



Estigmatofilia:

atração por parceiros q tenham tatuagens, cicatrizes ou perfurações no corpo com finalidade d uso de jóias de ouro, principalmente na região genital.



Morfofilia:

atração sexual por parceiros q possuam uma ou mais características particularizadas no corpo.



Clismafilia:

refere-se à excitação erótica provocada pela injeção d alguma substância no reto, geralmente água ou solução medicamentosa.





E OS NORMAIS?



Normofilia:

por incrível q pareça, ser certinho demais tb pode ser considerado um parafílico.

A normofilia é a excitação através da plena concordância com os padrões sociais, religiosos e legais.

Entre o " INCESTO " e a " SINDROME DA ACOMODAÇÃO DO ABUSO SEXUAL INFANTIL " existe uma linha tênue.



> Vamos entender:



TIPOLOGIA DA VIOLÊNCIA INTRAFAMILIAR E SEXUAL



Designa violência intrafamiliar como uma ação q ocorre na família, envolvendo parentes q vivem ou ñ sob o mesmo teto.



Consideram quatro tipos:



a) Negligência: omissão em prover as necessidades físicas e emocionais d uma criança ou adolescente.



Configura-se qdo os pais ou responsáveis falham em alimentar, vestir, adequadamente, seus filhos etc.



b) Violência física: atos q causam dor física, e ñ apenas dano.



Também encontrada na literatura sob a denominação d síndrome de maus-tratos físicos e abuso físico.



Uma das manifestações mais comuns dessa violência é a Síndrome do Bebê Sacudido (Sharken Baby Syndrome): lesões d gravidade variáveis, q acontecem qdo a criança, geralmente lactente, é violentamente sacudida, na maioria das vezes pelos próprios pais, causando hemorragias intracranianas e intraoculares q podem levar à morte ou deixar seqüelas no aprendizado ou comportamento, hemiplegia, tetraplegia, convulsões, etc.



c) Violência psicológica: atitudes e condutas perante a criança q ocasionam medo, frustração, experiência d temor qto à própria integridade física e psicológica, ameaças verbais c/ conteúdo violento, ou emocional.



Inclui a rejeição, o ñ reconhecimento da criança em sua condição d sujeito; degradação ou subvalorização da criança, expondo-a à humilhação pública e atribuindo apelidos depreciativos, ameaças, surras, reprimendas, castigos, isolamento, exploração.



d) Violência sexual: ato ou jogo sexual, relação hetero ou homossexual entre um ou mais adultos e uma criança ou adolescente, tendo por finalidade estimular, sexualmente, essa criança ou adolescente ou utilizá-lo p/ obter uma estimulação sbr sua pessoa ou de outra pessoa.



d.1) Abuso sexual é um tipo de agressão definido como o envolvimento d crianças e adolescentes dependentes e evolutivamente imaturos em atividades sexuais q eles ñ compreendem, p/ os quais ñ são capazes d dar consentimento informado, e q violam os tabus sexuais dos papéis familiares.



Fundamentalmente, estabelece-se uma relação d poder ou controle entre o agressor e a vítima q, ñ necessariamente, é uma pessoa adulta.



Suas formas são:



d.1.1) Incesto-

qlq relação d caráter sexual entre um adulto e uma criança ou adolescente, entre um adolescente e uma criança, ou ainda, entre adolescentes, qdo existe um laço familiar, direto ou ñ, ou mesmo uma mera relação de responsabilidade.



d.1.2) Estupro-

do ponto de vista legal, é a situação em q ocorre penetração vaginal c/uso de violência ou grave ameaça.



d.1.3) Sedução-

situação em q há penetração vaginal sem uso de violência em adolescentes virgens, de 14 a 18 anos incompletos.



d.1.4) Atentado violento ao pudor-

circunstância em q há constrangimento d alguém a praticar atos libidinosos, sem penetração vaginal, utilizando violência ou grave ameaça, sendo q, em crianças e adolescentes d até 14 anos, a violência é presumida, como no estupro.



d.1.5) Assédio sexual-

propostas d contrato sexual; na maioria das vezes, há posição d poder do agente sbr a vítima, q é chantageada e ameaçada pelo agressor.



d.1.6) Exploração Sexual-

é a inserção d crianças e adolescentes no mercado do sexo. Incluí a pornografia infantil e a prostituição.

















EFEITOS PSICOLÓGICOS





Medo.

O infrator pede juramento da criança em manter sigilo e dizer q, se ele/s falarem algo; alguma coisa d muito ruim vai acontecer.



O abuso sexual é geralmente acompanhado por coerção, suborno ou ameaças.



A criança tem medo d dizer por causa das conseqüências; q podem ser por ex.: punição, culpa, abandono ou ñ ser acreditado.



Desamparo / impotência.

Nesta situação, muitas vezes sentem q ñ têm controle sbr suas próprias vidas ou mesmo sbr seus próprios corpos.



Eles sentem q ñ têm escolhas disponíveis a eles.



Culpa e vergonha.

A criança sabe q algo está errado e culpa a si própria.



O criminoso, muitas vezes, incentiva a criança a sentir q o abuso é sua culpa e às vezes ele / ela vai sentir q ele / ela é uma pessoa "má".



Responsabilidade.

O criminoso, muitas vezes faz c/ q a criança se sinta responsável por manter o abuso; um segredo.



Às vezes a criança tb se sente responsável por manter a família unida e os encargos dessa responsabilidade interfere c/ a experiência d uma infância normal.



Vítimas de isolamento.

A criança se isolam p/ ñ ofender seus familiares próximos.





Traição.

Sentem-se traídos, pq eles são dependentes d adultos p/ alimentá-los e protegê-los do agressor; q ao mesmo tempo é uma pessoa q eles devem amar, respeitar e digno d confiança.



Eles também podem sentir-se traído por ñ ofender ao familiar q ñ os protegeu.





Raiva.

Ñ surpreende q este é um dos mais fortes sentimentos q muitas crianças têm sbr sua agressão sexual.



As crianças podem sentir raiva ctr o autor e tb ctr outras pessoas q sentem ñ terem conseguido protegê-los.





Tristeza.

As crianças podem sentir dor devido a um sentimento d perda, especialmente se o agressor era amado e confiado pela criança.





Flashbacks.

Estes podem ser como pesadelos q acontecem qdo a criança estiver acordada.



Eles são uma re-experiência do abuso sexual e a criança pode experimentar todos os sentimentos q sentram no momento do abuso.
























A SINDROME DA ACOMODAÇÃO DO ABUSO SEXUAL INFANTIL foi desenvolvido pela Roland Summit.



É um modelo simples e lógica q pode ser usado p/ ajudar a compreender e aceitar as maneiras pelas quais muitas crianças reagem ao abuso sexual.



A síndrome classifica as reações mais típicas d crianças vítimas d abusos sexuais, dividindo-os em cinco categorias.



É interessante notar q as crianças são muitas vezes colocadas através d um processo de "grooming" antes do início do abuso sexual.



Elas são inicialmente escolhida p/ ser complacente e, portanto, improvável q reclamar ou contar a ninguém.



O infrator pode, então, medir esforços consideráveis p/ construir confiança da criança.



As cinco categorias da síndrome são:



Sigilo.

Crianças maltratadas tendem a manter o abuso em segredo.



Eles fazem isso por uma variedade de razões.



Podem ter medo do abusador, q pode ter ameaçado a criança ou alguém q a criança ame.



Crianças abusadas fisicamente pode ter medo d ser espancado novamente.



O abusador pode ter prometido segurança p/ a criança ou entes queridos, se a criança manter sigilo.



Crianças negligenciadas ou abusadas emocionalmente ficam quietas por medo d perder o amor dos pais ou os próprios pais.



Desamparo.

As crianças são intrinsecamente impotente e subordinados.



Eles são pequenos, dependente e emocionalmente imaturos.



Por todas estas razões, ñ podem escapar d uma situação perigosa.



Crianças q tentam proteger-se geralmente são substituídos por adultos mais poderosos.



Qdo suas tentativas p/ proteger-se falhar, essas crianças passam a acreditar q eles são indefesos.



Eventualmente eles pararam d tentar proteger-se abertamente.



Dissacociam-se* do momento.



"Dissociação" é uma maneira na qual algumas crianças sobrevivem a abusos p/ trancar-se mentalmente enqto o abuso ocorre.



O corpo e a mente se separam.



Enqto o corpo está sendo maltratado; a criança ñ sente pq a mente consegue escapar p/ um lugar seguro.



Porém ñ é uma regra.



A dissassociação são feitas d diferentes maneiras.



Um exemplo é "deixar" o corpo flutuando no teto sobre a cama, onde o abuso está ocorrendo.



A criança pode ainda observar o que está acontecendo, mas é como se ñ estivesse acontecendo c/ela.



Entrapment e Acomodação.

As crianças q manter seu abuso em segredo e continuar a sentir-se impotente, inevitavelmente se sentem encurralados.



No entanto, eles aprendem a aceitar a situação e sobreviver.



A criança indefesa diante d vitimização contínua deve aprender d alguma forma, à atingir uma sensação d poder e controle sbr sí própria.



A criança pode, eventualmente, vir a culpar o agressor ou à ela mesma; acreditando que ele / ela provocou o abuso.



Crianças abusadas fisicamente pode se referir a seus comportamentos ruins como razões pelas quais os pais devem puni-los.



Emocionalmente, as crianças abusadas ou negligenciadas podem imaginar os traços inaceitável em si mesmos.



Sendo física, sexual e emocionalmente; abusadas crianças tb podem utilizar mecanismos de defesa ( por exemplo, dissociação ou bloqueando a memória) em uma tentativa d acomodar-se o abuso.



Atrasadas, conflituosos e pouco convincente Divulgação.



Adultos q perguntar a uma criança sbr o abuso tem d reconhecer q este pedido pode precipitar uma crise aguda para a criança.



Divulgações iniciais veem cheios d ansiedade, retrações e inconsistências.



Por isso, pode parecer pouco convincente pq a criança usou vários mecanismos d defesa p/ lidar c/o abuso, a memória pode ser fragmentada, as percepções podem ser alteradas e informações podem ser dispersas e esparsas.



Retração.

As crianças q ñ revelar o abuso pode ser inundada c/ a culpa, medo e sentimentos d traição ou confusão.



As respostas d imediato; pode assustá-las ainda mais.



Por exemplo, a criança pode ser retirada na assistência social, os pais podem ser colocados na prisão e os membros da família da criança pode sofrer.



Tudo isso pode fazer a criança retrair a divulgação.



Crianças gravitam p/ a segurança d uma situação familiar, ñ importa o quão doloroso é.



A maioria das crianças abusadas ou negligenciadas permanecem fiéis às suas famílias e, se for dada uma escolha, muitas vezes querem ficar c/ seus pais abusivos. ( Por isto da ACOMODAÇÃO )



Refiro q este seja um "modelo", descrevendo as reações, e ñ um absoluto.



Como todos os modelos; ñ significa q cd criança irá mostrar todos os aspectos desta síndrome.




















TRANSTORNO DE ESTRESSES PÓS-TRAUMÁTICO



Stress Pós-Traumático (TEPT) é usado por psicólogos e psiquiatras como uma estrutura p/ o tratamento d crianças abusadas sexualmente.



É valioso p/ identificar a existência d comportamentos específicos q devem ser abordados na terapia.



PTSD descreve os sintomas q são característicos em muitos casos d abuso sexual, mas é importante notar que não se aplica a todas as crianças abusadas sexualmente.



PTSD pode às vezes aparecer muitos anos depois do evento original.



TRAUMAS DE CRIANÇAS ABUSADAS

O Trauma Infantil





Normalmente o que se chama de trauma em uma criança, é quando esta é abusada sexual, física, emocional ou mentalmente.



O que muitos de nós não percebemos é como que pequenos acontecimentos podem ser traumatizantes.





Os Maus Tratos na infância ocorrem no dia a dia do Brasil .



É comum caso de crianças deixadas acorrentadas em cômodos escuros, por semanas ou durante meses; crianças pequenas que ficam fechadas em seu próprio berço por dias e dias; crianças que são dependuradas pelos seus punhos em canos de chuveiro ; crianças que sofrem exposição prolongada a temperaturas extremas, ou forçada a ficarem sentadas, nus, sobre blocos de gelo; castigos térmicos diversos, indo desde a queimadura com brasa de cigarros, ou a obrigatoriedade de "secar as calças molhadas", sentando encima de uma estufa, ou mergulhando em água fervendo...



As pessoas a partir de suas experiências da vida passam a criar barreiras e limites de proteção e segurança.



Um trauma é uma situação que rompe essas barreiras e limites que faz com que a pessoa paralise no tempo e no espaço.



Excede todos os limites de segurança e suporte.



A criança é como terra fofa molhada, o trauma é como uma pegada, deixando marcas profundas e muitas vezes irreversíveis.



O trauma deixa Traços Mnemônicos que são como marcas, sempre que é revivido com intensidade provoca retraumatizações.



O afeto fica preso dentro das marcas, quanto mais profunda marca mais o afeto fica aprisionado.



O afeto precisa ficar livre porque representa energia de vida.



O trauma é uma marca muito profunda que prende o afeto, então se precisa criar uma maneira para que o afeto se libere de forma segura.



Maus tratos na infância não provocam apenas traumas psicológicos reversíveis.



Mas também danos permanentes no desenvolvimento e funções cerebrais.



Os hemisférios esquerdos de pessoas vitimadas pela violência desenvolvem-se significativamente menos do que deveriam.



Os abusos feitos na primeira infância, parecem, que induzem a uma cascata de efeitos moleculares e neurobiológicos, que alteram de modo irreversível o desenvolvimento neuronal.



Os abusos provocam uma redução média de 9,8% no tamanho da amígdala esquerda, que se correlaciona com sentimentos de depressão, irritabilidade ou hostilidade.



Os pacientes maltratados tem o córtex direito claramente mais desenvolvido, muito embora todos fossem destros e, portanto, tivessem o córtex esquerdo dominante.



O hemisfério esquerdo é especializado na percepção e expressão da linguagem, enquanto o direito se especializa no processamento de informações espaciais e no processamento e expressão de emoções - particularmente emoções negativas.



Crianças que haviam sido submetidos a abusos ou abandono, as partes centrais do corpo caloso eram significativamente menores do que nos grupos de controle.



Além do mais, em meninos, o abandono tinha um efeito muito maior do que qualquer outro mau trato.





















Os Primeiros Socorros



Após um evento traumático, a criança fica extremamente vulnerável e devem ser cuidadas com muita atenção e carinho.



Ela não consegue ter um entendimento claro do que aconteceu e apresentam uma grande dificuldade para comunicar o que sentem.



Os principais cuidados devem ser:



1.

Abrace-as e as toque com freqüência, tente formar um escudo de amor em torno delas.



2.

Passe bastante tempo com as crianças, especialmente antes de dormirem.Reafirme freqüentemente que vocês estão juntos e a salvo.



3.

Fale com elas sobre o desastre de una forma simples e honesta. Não minimize nem exagere a situação.



4.

Mantenha-las informada de qualquer problema que possam afetá-las diretamente.



5.

Pergunte sempre sobre os seus sentimentos a respeito do desastre.



Estimulem a falar sobre como se sentem, sobre seus medos e preocupações, sobre o que pensam.



Se as crianças se recusarem a falar, pergunte sobre como as outras as crianças pensam e sentem.



6.

Diga as crianças como se sentiu durante o desastre.



Deixe que percebam que seus sentimentos são parecidos com os seus apesar de serem mais novos.



7.

Não coloque os seus medos com relação ao futuro.



É importante para as crianças que os adultos se mostrem seguros e esperançosos sobre o futuro.



8.

Não coloque os seus medos para as crianças.



Cuidado pois os seus medos podem fazer com que os mantenham a seu lado e durma sem elas.



9.

Façam com que as crianças percebam que você aceita os sentimentos delas.



Se seu filho ou aluno sente vontade de chorar, diga-lhe que é muito bom que chore e expresse os seus sentimentos.



Não tente disfarçar os sentimentos das crianças.



Seja um bom ouvinte.



10.

Motive as crianças a desenhar, colorir, escrever, brincar a se manifestar a respeito do trauma. Isto ajudará as crianças e a você a entender como sentem a respeito do que houve.



11.

Quando estabelecem brincadeiras que se referem ao trauma, ajude-os para que esta tenha um final feliz, pois agora eles estão a salvo.



12.

Mantenha as rotinas familiares ou da sala de aula.



E na medida do possível, faça coisas habituais e conhecidas pelas crianças, como por exemplo: contar uma história antes de dormir, deixar que durmam à tarde.



Isto proporcionará um sentimento de segurança.



13.

De as crianças tarefas produtivas e apropriadas a sua idade.



Permita que faça parte do esforço familiar para responder ao problema.



14.

Reconheça e premie com palavras de aceitação, quando as crianças se comportam de uma forma responsável.



15.

Espere carinhosamente de 3 a 4 semanas para que os comportamentos regressivos ou agressivos desapareçam.



16.

Não faça a seus filhos e crianças promessas que não possam cumprir.





Em acidentes, desastre ou traumas que envolvem morte, siga as seguintes diretrizes:



1.

Em casos em que haja morte deve-se tratar de uma forma real e concreta.



Dizer que a morte é permanente e que causa realmente uma grande tristeza aos que continuam vivos.



Nunca deve se culpar uma criança pela morte de outros.



2.

Não diga às crianças que os mortos estão felizes em companhia de Deus. As crianças não conseguem entender este conceito e podem desejar morrer para ficar com esta pessoa.





Cartilha





O que é um Trauma?



Normalmente, o que se chama de trauma, em uma criança, é quando esta é abusada sexual, física, emocional ou mentalmente.



O que muitos de nós não percebemos é como pequenos acontecimentos podem ser traumatizantes.



As pessoas, a partir de suas experiências de vida, passam a criar barreiras e limites de proteção e segurança.



Um trauma é uma situação que rompe essas barreiras e limites, que faz com que a pessoa paralise no tempo e no espaço.



Excede todos os limites de segurança e suporte.



O trauma deixa marcas e, sempre que voltam as lembranças, essas marcas vão se aprofundando.



O trauma aprisiona os sentimentos fazendo com que as pessoas só pensem no que aconteceu.



Quando acontece um Trauma?



Ao contrário do que possa parecer, uma criança é extremamente exposta a traumas.



Os adultos com suas experiências de vida, vão endurecendo o couro, são capazes de suportar exigências grandes, xingamentos e punições sem serem traumatizadas.



As crianças são como terra fofa ou molhada, qualquer trauma é como se fosse um buraco profundo e fácil de fazer.



Esses buracos, às vezes, ficam para o resto da vida, causando maus humor, tristeza e doenças.



Quando tratamos as crianças traumatizadas no começo da vida, fazemos com que esse buraco seja tampado, criando um adulto normal e feliz.



Como acontece um Trauma?



A maioria dos traumas acontece dentro de casa, e as principais causas são:



Abandono - este é o que causa mais problemas futuros às crianças.



O abandono é deixar de prestar os cuidados básicos como: saúde, educação, alimentação, higiene corporal, lazer, etc.



Sendo que alguns pais realmente abado-nam as crianças em creches, escolas ou com outras famílias.



Violência Física - é a agressão física feita com as crianças por pais, parentes ou responsáveis, podendo ou não causar lesões ou ferimentos no corpo.



Violência Sexual - é quando um adulto ou adolescente faz um ato, jogo ou relação sexual com uma criança ou adolescente com menos idade.



Isso pode acontecer com ou sem força física, onde a finalidade única é o prazer sexual dos adultos.



Castigo Excessivo - algumas crianças realmente fazem algumas travessuras que são além da conta, mas isso é uma forma de chamar a atenção dos pais.



Alguns pais, muitas vezes, por terem sofrido castigos ou surras excessivas na infância, acham que essa é a melhor forma de criar os filhos.



Castigos e surras excessivas marcam uma criança para o resto da vida, podendo criar revoltas e adolescentes infratores.





ATENÇÂO



Todas as criança, adolescentes ou adultos precisam de CARINHO.



O carinho é saudável, necessário para o desenvolvimento de todo o ser humano.



Como se comportam crianças que sofreram um Trauma



Aqui estão algumas das reações mais comuns a uma criança que é exposta a um trauma.



Essas reações podem começar imediatamente ou depois de um tempo.



Uma das primeiras reações acontecem durante o sono, e são:



. Pesadelos ou sonhos ruins ou assustadores;



. Conversar ou gritar durante o sono;





. A criança acorda durante toda à noite, normalmente agitada;





. Fazer xixi na cama;





. Dificuldade para conseguir dormir, quando expressam o medo de dormir.



Outra reação comum à criança que sofreu um trauma é sentir-se culpada, e se apresenta da seguinte forma:



. Sente-se culpada pela situação do trauma;





. Sente-se culpada por tudo que acontece;



. Torna-se levada e agitada, parece que querendo ser castigada;





. Bom comportamento em excesso.



Outro comportamento que aparece é o que se chama de regressão.



A regressão é quando a criança assume atitudes e reações de uma criança menor, por exemplo:



. Agarramento excessivo;





. Não consegue ficar sozinho;





. Quer atenção o tempo todo;





. Age como um bebê.



Essas reações são normais e passam com o tempo.



Se a criança está presa ao trauma e não consegue progredir, peça ajuda de psicólogo infantil ou outro profissional de saúde mental.



Há tratamentos efetivos e sem remédios para ajudar as crianças e suas famílias a recuperarem-se de um trauma emocional.



Como se comportam adolescentes que sofreram um Trauma



Os adolescentes, ao sofrerem maus-tratos ou traumas, apresentam muitos sinais.





Eles são um PEDIDO DE AJUDA.



É importante que os pais estejam atentos, antes que seja tarde demais.



Os PRINCIPAIS SINAIS SÃO:



. Choros constantes;





. Medo;





. Ter pesadelos e acordar gritando;





. Tentativas de suicídio;





. Marcas de violência no corpo;





. Conhecimentos precoces sobre sexo;



. Ataques de nervosismo, sensação que vai morrer;





. Silêncio e fechamento excessivo;





. Baixo rendimento escolar;





. Rejeição das pessoas que gosta;



. Sentimento de inferioridade.



Caso alguns destes sinais apareçam, consulte um profissional que esteja treinado para isso.



Ou procure nossa equipe para maiores informações.





Feridas ocultas



A triste realidade de crianças que sofrem abusos



Está provado.



Maus tratos na infância não provocam apenas traumas psicológicos reversíveis.



Mas também danos permanentes no desenvolvimento e funções cerebrais.



Scientific American



Pesquisas revelam um forte laço entre maus tratos físicos, sexuais e emocionais e o desenvolvimento de problemas psiquiátricos.



Mas, até o início dos anos 90, profissionais da área de saúde mental acreditavam que as dificuldades emocionais e sociais ocorriam principalmente por meios psicológicos.



Os maus tratos na infância eram vistos como causadores do desenvolvimento de mecanismos de defesa intrapsíquicos, responsáveis pelo fracasso do indivíduo na idade adulta.



Ou como paralisadores do desenvolvimento psicossocial, mantendo a vítima presa à condição de "criança ferida".



Os pesquisadores achavam que os danos eram basicamente um problema de software, tratáveis com uma reprogramação via terapia, ou que podiam simplesmente ser apagados com exortações do tipo "esqueça" ou "supere".



Novas investigações sobre as conseqüências dos maus tratos na infância, mostram que o abuso infantil que ocorre durante o período formativo, provocam no cérebro conseqüências impactantes.



O extremo estresse pode deixar uma marca indelével em sua estrutura e função.



Tais abusos, induzem uma cascata de efeitos moleculares e neurobiológicos, que alteram de modo irreversível o desenvolvimento neuronal.



O efeito do abuso infantil pode manifestar-se de várias formas, em qualquer idade. Internamente, pode aparecer como depressão, ansiedade, pensamentos suicidas ou estresse pos-traumático; pode também se expressar externamente como agressão, impulsividade, delinqüência, hiperatividade ou abuso de substâncias.



Uma condição psiquiátrica fortemente associada a maus tratos na infância é o chamado distúrbio de personalidade limítrofe (borderline personality disorder).



O Trauma Infantil e a Neurofisiologia



A exposição precoce a várias formas de maus tratos altera o desenvolvimento do sistema límbico.



O sistema límbico é uma série de núcleos cerebrais interconectados (centros neurais), que desempenham um papel central na regulagem da emoção e da memória.



Duas regiões límbicas criticamente importantes são o hipocampo e a amígdala, localizados abaixo do córtex, no lobo temporal.



Acredita-se que o hipocampo seja importante na formação e recuperação tanto da memória verbal quanto da emocional, enquanto a amígdala está ligada à criação do conteúdo emocional da memória - por exemplo, sentimentos relacionados ao medo e a reações agressivas.



Os maus tratos na infância estimulam as amígdalas a um estado de irritabilidade elétrica elevada, danificando o hipocampo em desenvolvimento por meio de uma exposição excessiva aos hormônios do estresse.



Encontram-se anormalidades significativas de ondas cerebrais em dos pacientes com histórico de trauma precoce, essas anomalias aparecem nos EEGs de 72 % daqueles que haviam documentado histórias de abusos físicos e sexuais sérios.



As irregularidades apareceram nas regiões frontal e temporal do cérebro envolvendo especificamente o hemisfério esquerdo ao invés dos dois lados, como seria de se esperar.



Os pacientes maltratados tem o córtex direito claramente mais desenvolvido, muito embora todos fossem destros e, portanto, tivessem o córtex esquerdo dominante.



Os hemisférios direitos de pacientes que sofreram abusos desenvolveram-se tanto quanto os de jovens normais, mas seus hemisférios esquerdos ficaram substancialmente para trás.





O hemisfério esquerdo é especializado na percepção e expressão da linguagem, enquanto o direito se especializa no processamento de informações espaciais e no processamento e expressão de emoções - particularmente emoções negativas.



Crianças que são submetidos a abusos ou abandono, as partes centrais do corpo caloso ficam significativamente menores.



Sendo que o abandono tem um efeito muito maior do que qualquer outro mau trato.



Além disto, segundo Robert Scaer (2001), o trauma provoca uma redução do hipocampo, ocasionado uma diminuição da capacidade de absorver novas informações.



Isto acontece, porque a área de "Broca", responsável pela fala é afetada, com isto as terapias que são cognitivas se tornam ineficazes para abordar os traumas.



Então como Tratar ?



“A alma de gente é uma máquina complicada que produz durante a vida uma quantidade imensa de camundongos que parecem hipopótamos e de rinocerontes que parecem camundongos.



O jeito é rir no caso da primeira confusão e ficar bem disposto para enfrentar o rinoceronte que entrou em nosso domínio disfarçado de camundongo.



E como tomar o pequeno por grande e o grande por pequeno é sempre meio cômico, nunca devemos perder o bom humor.”



Paulo Mendes Campos, Para Maria da Graça, in Para gostar de ler; crônica, São Paulo, Ática, 1979, v. 4, p. 73 e segs



Este é o grande impasse em Psicoterapia do Trauma, se as terapias que são cognitivas se tornam ineficazes, como trabalhar a possibilidade de uma aproximação eficaz na criança ou adolescente, proporcionando adultos saudáveis.



A partir disto o Projeto Trauma Infantil tem criado aproximações que utilizam métodos tradicionais associados a novas teorias/técnicas, buscando trabalhar formas mais efetivas de psicoterapia com crianças que sofreram traumas.



Começamos a introduzir novas ferramentas como a Hipnose, o Tapping, Técnicas de Segurança, Técnicas de Retenção.



Sendo que estas ferramentas se associam às técnicas terapêuticas de forma harmoniosa e simples



O tratamento e a dessensibilização de traumas deve ser um trabalho cuidadoso e feito passo a passo. Inicialmente devemos instalar segurança e proteção e depois ir resolvendo o que esta por trás das defesas.



As crianas a partir de suas experiências da vida passam a criar barreiras e limites de proteção e segurança.



Um trauma é uma situação que rompe essas barreiras e limites que faz com que a criança paralise no tempo e no espaço.



Excede todos os limites de segurança e suporte.



A Hipnose atua no cérebro em várias áreas, escapando a armadilha de Scaer (a área de "Broca", responsável pela fala é afetada, com isto as terapias que são cognitivas se tornam ineficazes para abordar os traumas).



Além disto, utiliza simbolismo (metáforas) como uma ferramenta que permite protegidamente com que a criança recupere sua barreira de proteção e segurança.



O trauma deixa Traços Mnemônicos que são como marcas, sempre que é revivido com intensidade provoca retraumatizações.



O afeto fica preso dentro das marcas, quanto mais profunda marca mais o afeto fica aprisionado.



O afeto precisa ficar livre porque representa energia de vida.



O trauma é uma marca muito profunda que prende o afeto, então se precisa criar uma maneira para que o afeto se libere de forma segura.



Os símbolos liberam o afeto de forma segura, liberando então a energia de vida que esta associada ao afeto.



QUAL A DIFERENÇA ENTRE PEDOFILIA, ABUSO, VIOLÊNCIA E EXPLORAÇÃO SEXUAL

ENTENDA AS DIFERENÇAS ENTRE PEDOFILIA, VIOLÊNCIA,ABUSO E EXPLORAÇÃO SEXUAL.



Em sua origem grega, a palavra pedofilia significa "amar ou gostar de crianças", sem nenhum significado patológico.



De acordo com estudiosos, o termo pedófilo surge como adjetivo no final do século 19, em referência à atração de adultos por crianças ou à prática efetiva de sexo com meninos ou meninas.



Atualmente, o termo é usado de forma corrente para qualquer referência a ato sexual com crianças e adolescentes, desde a fantasia e o desejo enrustidos até a exploração comercial, passando pela pornografia infantil e a realização de programas com crianças e adolescentes.



O assédio, a pornografia, o abuso, o programa e a exploração comercial estão tipificados na legislação penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).





O uso comum, no entanto, confunde crime com doença.





Não se pode, por exemplo, fazer uma lei contra a cleptomania (o impulso doentio de roubar), mas a lei prevê punições para roubos e furtos.



Da mesma forma, não é possível punir a pedofilia (o desejo), porém a lei estabelece pena para a prática de violência sexual, explica o diretor-presidente da SaferNet Brasil (organização não governamental que desenvolve pesquisas e ações de combate à pornografia infantil na internet), Thiago Tavares.





A coordenadora do Programa Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, Leila Paiva, destaca que a pedofilia deve ser vista como uma doença, um problema na área de saúde. "Não significa que o pedófilo é criminoso."





"Confunde-se muito o crime de abuso sexual com a pedofilia. A pedofilia é um diagnóstico clínico, não é um diagnóstico de atos de crimes.



O sujeito pode ser um pedófilo e nunca chegar a encostar a mão em uma criança", detalha a psicóloga Karen Michel Esber.





Ex-coordenadora do Programa de Atendimento ao Autor de Violência à Sexualidade de Goiânia, a psicóloga chama a atenção para o risco de confusão no senso comum.



"Da mesma forma que é possível que um pedófilo não pratique qualquer abuso sexual, os que efetivamente cometeram abuso sexual podem não se enquadrar no diagnóstico da pedofilia."





Para Maria Luiza Moura Oliveira, psicóloga social do mesmo programa, há uma "pedofilização" dos abusos cometidos contra menores.



"O abusador sexual não é necessariamente pedófilo. A doença não traduz toda a relação de violação de direitos contra as crianças.



A pedofilia é um pedaço da história.



Acontece independentemente de ter pedofilia ou não."





A historiadora e socióloga Adriana Miranda, que participou por mais de dois anos de um projeto de pesquisa e extensão da Universidade Federal de Roraima sobre violência sexual contra crianças e adolescentes, lembra que a pessoa que se diz pedófila em julgamento pode fazer isso como estratégia de defesa.



"Isso, no entanto, não impede que a pessoa tenha que ser punida."





O secretário executivo do Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), Benedito Rodrigues dos Santos, também tem essa preocupação.



"Há uma tendência em transformar todos os casos de pedofilia em doença mental. Eu quero alertar para o perigo disso.



Muitos são conscientes e muitos têm problema.



É preciso distinguir uma coisa da outra na hora de estabelecer a responsabilização."





Para a médica psiquiatra Lia Rodrigues Lopes, do Hospital Universitário de Brasília, mesmo que a pedofilia seja considerada doença, há entendimento de que o problema não impede que "a pessoa tenha discernimento quanto ao certo e ao errado e que, portanto, possa tomar medidas para prevenir esse comportamento".



Entenda a diferença:





Pedofilia: Consta na Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e diz respeito aos transtornos de personalidade causados pela preferência sexual por crianças e adolescentes.



O pedófilo não necessariamente pratica o ato de abusar sexualmente de meninos ou meninas.



O Código Penal e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) não preveem redução de pena ou da gravidade do delito se for comprovado que o abusador é pedófilo.



Violência Sexual: A violência sexual praticada contra crianças e adolescentes é uma violação dos direitos sexuais porque abusa e/ou explora do corpo e da sexualidade de garotas e garotos.



Ela pode ocorrer de duas formas: abuso sexual e exploração sexual (turismo sexual, pornografia, tráfico e prostituição).



Abuso sexual: Nem todo pedófilo é abusador, nem todo abusador é pedófilo. Abusador é quem comete a violência sexual, independentemente de qualquer transtorno de personalidade, se aproveitando da relação familiar (pais, padrastos, primos, etc.), de proximidade social (vizinhos, professores, religiosos etc.), ou da vantagem etária e econômica.



Exploração sexual: É a forma de crime sexual contra crianças e adolescentes conseguido por meio de pagamento ou troca.



A exploração sexual pode envolver, além do próprio agressor, o aliciador, intermediário que se beneficia comercialmente do abuso.



A exploração sexual pode acontecer de quatro formas: em redes de prostituição, de tráfico de pessoas, pornografia e turismo sexual.



GROOMING >> ALICIAMENTO E SEDUÇÃO D MENORES.





Distinguir o Trigo do Joio



Impedir ou proibir os contactos com estranhos na Internet é uma tarefa praticamente impossível.



Sobretudo no caso de adolescentes.

Internet GROOMING





Internet GROMMING é a expressão inglesa usada para definir genericamente o processo utilizado por predadores sexuais na Internet e que vai do contacto inicial à exploração sexual de crianças e jovens.



Trata-se de um processo complexo, cuidadosamente individualizado, pacientemente desenvolvido através de contactos assíduos e regulares desenvolvidos ao longo do tempo e que pode envolver a lisonja, a simpatia, a oferta de presentes, dinheiro ou supostos trabalhos de modelo, mas também a chantagem e a intimidação, como no caso da jovem referido no início deste artigo.



No entanto, o estudo "A Typology of Child Cybersexpolitation and Online Grooming Practices" (PDF - 160 KB), da autoria de Rachel O'Connell, então Directora de Pesquisa da Cyberspace Research Unit da University of Central Lancashire's dá-nos informação extremamente relevante para percebermos e podermos explicar aos jovens as diversas etapas seguidas por este processo.



Métodos de Selecção de Vítimas



Segundo o estudo acima referido, as actividades que precedem o processo de contacto directo com uma criança/jovem podem envolver simplesmente o pedófilo fornecer uma descrição falsa de si próprio a todos os restantes utilizadores, fazendo-se passar por um tipo específico de criança/jovem, de determinada idade e/ou sexo, na esperança de atrair uma criança/jovem de idade equivalente, seja do mesmo sexo ou do sexo oposto.



Ainda segundo o estudo, um padrão de comportamento é também por vezes adoptado onde o predador apenas acompanha as conversas públicas durante algum tempo sem intervir, no sentido de avaliar as conversas e cada uma das crianças/jovens participantes na mesma.



E só após esta análise inicial escolhem apresentar-se, muitas vezes apenas a uma criança/jovem que têm mantido sob observação.



Ainda segundo Rachel O'Connell, é importante notar que nem todos os pedófilos mentem quanto à sua idade.



Alguns apresentam-se mesmo como adultos e fornecem informação correcta quanto à sua idade.



Etapa 1: Amizade



Nesta fase, o pedófilo procura conhecer melhor a criança/jovem.



O tempo dispendido nesta etapa varia e o número de vezes em que é repetida varia em função no nível de contacto mantido pelo predador com a criança/jovem.



Nesta fase, o pedófilo procura atrair uma criança/jovem que aparente ser vulnerável para uma conversa privada.



O predador escolheu uma vítima potencial e começa a isolá-la dos restantes contactos.



Tal poderá acontecer através de um convite para deixar uma sala de chat pública criando uma sala privada, como pode acontecer passando ou alternado as conversas através de programas de Mensagens Instantâneas ou por telemóvel, através de mensagens SMS.



Muitas vezes é solicitado à criança/jovem uma imagem sua sem conotações sexuais.



Etapa 2: Formação de Uma Relação



Extensão da etapa anterior, nesta fase o pedófilo procurará envolver a criança/jovem em conversas sobre a vida doméstica e/ou escolar ou questionando-os relativamente a eventuais problemas que sejam detectados.



Por um lado, o pedófilo procura construir um sentimento de familiaridade e conforto, e por outro, saber o mais que puder sobre a sua potencial vítima.



Nem todos os pedófilos se envolvem nesta fase, mas aqueles que irão manter o contacto com a criança/jovem, esforçar-se-ão por criar a ilusão de serem o melhor amigo da vítima.



Geralmente, esta fase é intercalada com perguntas que se relacionam com a fase seguinte.



Etapa 3: Avaliação do Risco



Nesta fase, a criança/jovem é questionado sobre o local onde se encontra o computador que está a usar e que outras pessoas têm acesso a ele.



Ao reunir este tipo de informação, o predador está a avaliar o risco das suas actividades poderem ser detectadas pelos pais da criança/jovem ou outros adultos ou irmãos ou amigos mais velhos.



Etapa 4: Exclusividade



Nesta etapa, surgem sugestões do tipo "somos os melhores amigos", "percebo o que estás a passar" ou "podes falar comigo sobre qualquer assunto".



O pedófilo procura criar um sentimento de amor e confiança mútuos com a criança/jovem, no sentido de manter a relação secreta.



E é este aspecto que permite o início da fase seguinte, que se foca em aspectos mais íntimos e de natureza sexual.



Etapa 5: Conversas Sobre Sexo



Esta última etapa pode ser iniciada com perguntas como "já alguma vez foste beijado(a)?" ou "já alguma vez te tocaste?".



Este tipo de perguntas pode parecer inócuas para a criança/jovem dado que, na fase anterior, o predador posicionou a conversa de forma estabelecer e partilhar um sentido profundo de confiança.



Desta forma, o predador envolve a criança/jovem em conversas e trocas de imagens explícitas sobre sexo.



Nesta fase, o pedófilo geralmente procurará marcar um encontro físico com a criança/jovem.



O estudo aponta ainda fases que aprofundam a última etapa acima referida e alerta para o facto destas fases constituírem um sumário das fases possíveis.



Nem todos os predadores seguem todos as etapas sequencialmente nas suas conversas.



Alguns podem despender mais tempo numa fase enquanto que outros podem pura e simplesmente ignorar uma ou mais etapas.



A ordem e o número de etapas também poderão variar e estas variações podem fornecer pistas quanto às motivações.



Por outro lado, enquanto algumas destas fases têm objectivos específicos e identificáveis, noutras os objectivos são mais psicológicos e relacionam-se de perto com as intenções do predador e com as suas percepções relativamente à vítima.



A terminar, ter consciência destas fases, perceber que os predadores são especialistas de engenharia social que sabem levar as crianças/jovens a revelar as suas necessidades e desejos para em função disso explorar as suas vulnerabilidades, pode contribuir decisivamente para os proteger de situações de aliciamento e sedução na Internet que podem conduzir à sua exploração e abuso sexual.





Aqui pagina do magno malta que luta contra pedofilia.

http://www.magnomalta.com.br/



policia federal online (portal anjo da noite)

http://nightangel.dpf.gov.br/


http://www.dpf.gov.br/

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