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domingo, 1 de agosto de 2010

RELACIONAMENTO E LIBERDADE, CIÚMES. COMO AGIR NA HORA DA BRIGA ENTRE O CASAL? CIÚMES É DOENÇA? INFORMAÇÕES SOBRE O GRUPO MADA - MULHERES QUE AMAM DEMAIS ANÔNIMAS. A Síndrome de Don Juan MASCULINO E FEMININO – PARA ELAS APRENDEREM MAIS SOBRE O HOMEM E SEU COMPORTAMENTO. Porque Existem Tantas Brigas De Casal Por Causa Dos Sites De Relacionamento Ou “orkut”? 50 possíveis causas de conflitos no processo de construção do casamento:









Os relacionamentos amorosos devem ter como base a liberdade individual de cada um. Pessoas livres têm potencialidades maiores para experimentar relações mais conscientes, gratificantes e duradouras. Quando as pessoas entendem que relacionar-se amorosamente com alguém não significa fechar-se para o mundo, elas transformam suas maneiras de amar e viver.


Saber respeitar, entender e aceitar o espaço individual do parceiro (a) é de vital importância em qualquer relação. Nos relacionamentos muito fechados, onde não existe espaço para que cada pessoa possa realizar seus projetos, seus sonhos e desejos pessoais, a falta de individualidade, acaba trazendo muita frustração para ambos.



Em uma relação responsável se subentende que o companheiro (a) é uma pessoa livre, que tem direitos e vontades próprias. É importante que a pessoa se sinta aceita e amada para que consiga expressar seus sentimentos e desejos. Liberdade e amor devem andar sempre juntos, pois se nutrem mutuamente. Quando alguém dá amor, mas não oferece liberdade, faz com que esse amor, aos poucos, vá perdendo sua capacidade de pulsar.



Sentimentos de apego e insegurança limitam a capacidade de amar, fazendo com que o casal se torne escravo de seus próprios medos. A pessoa que não tem espaço suficiente para realizar as coisas que gosta, também não oferece ao companheiro (a), oportunidades para crescer e ser livre.



O que se vê, são homens e mulheres deixando de serem eles mesmos para agradar o outro.

Esses casais se limitam, se podam e aniquilam suas próprias identidades.



Indivíduos que vivem relacionamentos baseados em apego e dependência, não conseguem ultrapassar as fronteiras do medo, da carência afetiva e da submissão. É preciso coragem e muito amor para estimular o parceiro na realização de seus sonhos, o que resultará em relações duradouras e prazerosas para ambos.



Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã. Ser livre é ter tempo p/ as coisas q se ama. É abraçar, se entregar, sonhar, recomeçar tudo d novo. É desenvolver a arte d pensar e proteger a emoção. Mas, acima d tudo, ser livre é ter 1 caso d amor com a própria existencia e desvendar seus mistérios. Amo a liberdade, por isso deixo as coisas q amo livres. Se elas voltarem é porque as conquistei. Se não voltarem é porque nunca as possuí. O valor das coisas não está no tempo q elas duram, mas na intensidade com q acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis. As três coisas mais difíceis do mundo são: guardar um segredo, perdoar uma ofensa e aproveitar o tempo. Nunca tenha medo de tentar algo novo. Lembre-se de que um amador solitário construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic.



Ciúmes é doença?

O ciúmes não é uma doença, mas pode se tornar patológico (excessivo) ou ser sintoma de alguns transtornos, como transtorno obsessivo compulsivo, alcoolismo, demência, esquizofrenia, por exemplo.

A respeito desses transtornos, como o ciúmes pode se dar?

Alguns dos critérios do Transtorno da Personalidade Paranóide que podem ser relacionados com ciúmes são a suspeita sem fundamento suficiente, de estar sendo enganado pelos outros; interpretar significados ocultos de caráter humilhante ou ameaçador, em observações ou acontecimentos benignos e, mais óbvio, ter suspeitas recorrentes, sem justificativa, quanto à fidelidade do cônjuge ou parceiro sexual.

Os pacientes com demência costumam ter delírios de ciúmes, além de delírios com outros conteúdos. Em pacientes com esquizofrenia, o delírio de ciúmes é um dos sintomas positivos que podem surgir. No alcoolismo pode haver idéias delirantes de ciúmes, fazendo parte de um conjunto de fenômentos psicóticos durante ou imediatamente após o consumo.

Existe algum tratamento?

O tratamento pode ser feito com psicoterapia (a linha cognitiva comportamental tem boa aceitação nesse sentido) e, no caso do ciúmes patológico, também medicação psiquiátrica, como neurolépticos.

Quando é necessário estar procurando ajuda profissional?

Quando o ciúmes está fora de controle, prejudicando o relacionamento e/ou trazendo sofrimento, a psicoterapia é indicada (veja exemplos no final do artigo).

Às vezes, a pessoa ciumenta demais tem ciência de que suas reações são exageradas, mas ou não consegue controlar seu impulso de defender sua relação ou sofre calada, com mil pensamentos o tempo todo sobre o que seu par está fazendo, o que ele já fez, o que ele fará. Outras vezes, a pessoa acha que seu comportamento e suas desconfianças estão certas, fundamentada em suas crenças sobre quem é seu par, como as pessoas devem agir, como os homens e as mulheres são, se o outro é confiável ou não.

Em ambos os casos, o foco da psicoterapia cognitiva comportamental são esses pensamentos que atormentam ou levam ao sofrimento (seja do ciumento, seja de seu parceiro) e os pressupostos dos quais esses pensamentos vêm, as crenças sobre si, o(a) parceira(o) e os relacionamentos em geral, para tentar diminuir e controlar o ciúmes. Outro foco são os comportamentos de vigiar, limitar, brigar, vasculhar, etc e as emoções associadas.

Qual é a importância do tratamento para o ciúmes excessivo?

O ciúmes excessivo passa a minar o namoro/casamento/noivado, prejudicando ambos os parceiros. Além disso, o ciúmes é um dos motivos mais comuns para homicídios, sendo a vítima na maior parte das vezes a mulher (mas não exclusivamente), freqüentemente como resultado do término do casamento.

E a pessoa que sofre com o ciúmes do parceiro? O que fazer?

Quando alguém é acusado injustamente de algo, ele começa a tentar se defender, nem sempre de maneiras legais e a situação começa a ficar insuportável.

A pessoa que é vítima do ciúmes deve conversar com seu parceiro, explicar seus motivos para ter agido dessa ou daquela maneira na(s) situação(es) que desencadeou(aram) o ciúmes, desfazer os mal entendidos, não dar motivos (reais) para que ele sinta-se inseguro e reafirmar seu interesse e amor pelo parceiro, demonstrando isso das maneiras que se adequem ao seu caso em particular. Caso o ciúmes do parceiro persista é necessário procurar ajuda profissional (ver exemplo a esse respeito).

Quais os primeiros sintomas do ciúmes?

No ciúmes há avaliações cognitivas e reações emocionais. Ele envolve um misto de emoções, como medo, tristeza, raiva, ansiedade, indignação, culpa, constrangimento, dependendo da pessoa. As avaliações cognitivas podem envolver preocupação sobre o parceiro ser atraído por outros e suspeita da existência de um outro relacionamento, por exemplo.

Não há "sintomas" do ciúmes, ao contrário, ele pode ser um "sintoma".

Gostaria de banir o ciúmes de minha mente. É possível?

É possível controlar o ciúmes e só senti-lo em situações contextualizadas. Banir o ciúmes de vez, ou qualquer outra emoção (como ansiedade, tristeza, etc) não é possível em pessoas com o sistema nervoso íntegro e também não seria producente, já que existe um motivo para termos as emoções, são termômetros que ajudam na nossa sobrevivência e não senti-las seria tão ruim quanto sofrer com elas.



INFORMAÇÕES SOBRE O GRUPO MADA - MULHERES QUE AMAM DEMAIS ANÔNIMAS



O grupo foi criado baseado no livro "Mulheres que Amam Demais", de 1985, da autora Robin Norwood, Ed. ARX.

A psicóloga e terapeuta familiar Robin Norwood escreveu o livro baseado na sua própria experiência e na experiência de centenas de mulheres envolvidas com dependentes químicos. Ela percebeu um padrão de comportamento comum em todas elas e as chamou de "mulheres que amam demais". No final do livro ela sugere como abrir grupos para tratar da doença de amar e sofrer demais.

No Brasil o primeiro Grupo MADA foi aberto em São Paulo, por uma mulher casada com um dependente químico que se identificou com a proposta do livro. A primeira reunião do Grupo MADA - Jardins, em São Paulo, foi realizada em 16 de abril de 1994. Em seguida, no Rio de Janeiro, a primeira reunião aconteceu em 06 de julho de 1999.

O Grupo MADA cresceu e, atualmente temos mais de 40 reuniões semanais no Brasil distribuídas em 13 Estados e o Distrito Federal, e, 01 reunião em Portugal, em Carcavelos, e 03 reuniões na Venezuela, em Caracas.



As mulheres do Grupo MADA compartilham com as "recém-chegadas" - significado de participar de uma reunião pela primeira vez. Todas passaram por problemas de relacionamento e compreendem o que a recém-chegada sente.

O Grupo MADA propõe à mulher recém-chegada que dê ao grupo e dê a si mesma uma chance, assistindo a 06 (seis) reuniões consecutivas, pelo menos, que serão chamadas de "Primeira Vez", mesmo tendo dúvidas sobre se o grupo é o lugar apropriado para a sua recuperação.

Nestas primeiras reuniões a mulher será recebida por diferentes coordenadoras e verá como funciona o Grupo MADA.

Tem sido comprovado que seis vezes é um bom tempo para que a recém-chegada possa decidir se existe identificação com a problemática de adicção a pessoas, e, se quer trabalhar sua recuperação no grupo.

Perguntas mais frequentes



Quem são os membros de MADA e por que estão aqui?

São mulheres que tem um vínculo que as une: acreditam que a dependência de relacionamentos afeta profundamente suas vidas. Reunem-se para partilhar suas experiências, fortalezas e esperanças.

Como receber ajuda?

Provavelmente alguém falará sobre uma situação que se assemelha à sua. A partir de uma experiência pessoal e, sem dar conselhos ou fazer interpretações psicológicas, é oferecida ajuda. Mesmo que não encontre ninguém nas mesmas condições que as suas, poderá se identificar com a forma com que muitas das mulheres sentem os efeitos que a dependência de pessoas produz em suas vidas.

Quem vai ao grupo precisa dizer alguma coisa?

Não. Se preferir, pode somente escutar. A mulher é livre para escolher, mas a experiência indica que compartilhar com pessoas que entendem seu problema traz muito alívio. Guarda-se o que serve e descarta-se o resto.

Alguém saberá que estive aqui?

Não. Recomenda-se respeitar o anonimato de cada participante. Usa-se apenas os nomes das mulheres. Não se fala das mulheres que participam das reuniões, nem é repetido o que é ouvido delas. Protege-se também o anonimato daquelas pessoas das quais as mulheres são dependentes.

Trata-se de uma irmandade religiosa?

Não. Aceita-se a idéia de que há um Poder Superior, que nos ajuda a resolver os problemas e a encontrar a paz espiritual. A crença de cada mulher é uma questão pessoal e, portanto, respeitada como tal.

Quem dirige este grupo?

Todas as mulheres. Porém, para manter a ordem e conseguir um funcionamento uniforme, elege-se as coordenadoras do grupo que irão exercer suas funções. Todas trabalham como voluntárias para manter o local em ordem.

Existem outros grupos como este?

Sim, veja os endereços clicando neste link.

Quanto irá me custar ?

Não há mensalidades ou honorários a serem pagos para unir-se a este grupo. O sustento provém das próprias contribuições, que são feitas de forma voluntária. Usa-se o dinheiro arrecadado para pagar o aluguel da sala, comprar livros referentes ao tema e para manter os próprios módulos de literatura.

E agora, o que é que eu faço?

Para as MADAs tem sido útil assistir regularmente às reuniões de MADA, falar com alguém antes e depois das reuniões, entrar em contato com as demais companheiras, telefonar para elas entre uma reunião e outra, compartilhar os problemas com um grupo que as entende, respeita e não julga. É oferecido à você compreensão e solidariedade. Se, após seis reuniões, você decidir freqüentar as reuniões, o Grupo MADA de mútua-ajuda estará esperando por você, para podermos trabalhar todas juntas.





A Síndrome de Don Juan – PARA ELAS APRENDEREM MAIS SOBRE O HOMEM E SEU COMPORTAMENTO

Fica mais difícil entender os novos tempos, quando consideramos que as expressões ficar com... e sair com... significam a mesma coisa, apesar dos termos ficar e sair serem antagônicos.

Donjuanismo é uma expressão em desuso que veio à tona há algum tempo, depois do filme Don Juan de Marco, com Marlon Brando e Johnny Depp. O filme Don Juan de Marco foi escrito e dirigido por Jeremy Leven.

Don Juan é um personagem literário tido como símbolo da libertinagem. O primeiro romance com referência ao personagem foi a obra El Burlador de Sevilla, de 1630, do dramaturgo espanhol Tirso de Molina. Posteriormente Don Juna aparece em José Zorrilla com a estória de Don Juan Tenorio. A figura de Don Juan foi também cultuada na música, em obras de Strauss e Mozart, este último com a ópera Don Giovanni, composta em 1787. Outro paradigma do eterno sedutor é a figura de Casanova, conhecida pela autobiografia do veneziano Giovanni Jacopo Casanova.

Mas a figura do eterno sedutor continua atrelada à Don Juan, que aparece ainda na obra de Molière, em Le Festin de Pierre, no poema satírico de Byron chamado simplesmente Don Juan, no drama de Bernard Shaw, chamado Man and Superman.

Segundo Jung, para quem qualquer forma de arte, assim como os mitos, são veículos para a expressão do inconsciente coletivo, Don Juan pode representar nossos arquétipos (Walter Boechat - veja mais sobre o filme).Trata-se de um padrão de personalidade caracterizado por uma pessoa narcisista, enamorada , inescrupulosa, amada e odiada e que faz tudo valer para a conquista de uma mulher.

O donjuanismo representa um protótipo particular de comportamento humano, classificação esta estribada particularmente em valores culturais e morais. Não existe essa denominação no CID.10 ou DSM.IV, mas isso não significa, absolutamente, que pessoas assim deixam de existir.

Independente das interpretações psicanalíticas sobre o filme Dom Juan de Marco, interessa aqui apenas caracterizar um tipo de conduta atual; a inclinação que as pessoas têm para liberdade sexual explícita. A característica principal do que se pode chamar hoje de donjuanismo, seria uma forte compulsão para sedução, entretanto essa ocorrência não é isolada nem única na personalidade da pessoa, mas reflete sim uma estrutura social e comportamental especial.

Descreve-se o donjuanismo como uma personalidade que necessita seduzir o tempo todo, que aparentemente se enamora da pessoa difícil. Para o donjuan só interessa o instante do prazer e o triunfo sobre sua conquista, principalmente quando a presa de seu interesse tem uma situação civil proibida (casada, freira, irmã ou filha de amigo, etc).

Normalmente essas pessoas ignoram a decência e a virtude moral mas seu papel social tenta mostrar o contrário; são eminentemente sedutores. Sobre essa característica o escritor Carlos Fuentes, alega ao seu Don Juan a frase: "Porque nenhuma mulher me interessa se não tiver um amante, marido, confessor ou Deus, ao qual pertença ...".

O aspecto de desafio mobiliza o donjuan, fazendo com que a conquista amorosa tenha ares de esporte e competição, muitas vezes convidando amigos para apostas sobre sua competência em conquistar essa ou aquela mulher. Não é raros que esses conquistadores tragam listas e relações das mulheres conquistadas, tal como um troféu de caça.

O narcisismo (traço feminóide) dessas pessoas é uma das características mais marcantes, ao ponto delas amarem muito mais a si mesmas que a qualquer outra pessoa conquistada. Outros autores acham o donjuanismo um excesso do complexo de Édipo, ou fixação na mãe, já que muitos deles não constituem família com nenhuma de suas conquistas e acabam vivendo para sempre com suas mães.

Nos casos mais sérios a inclinação à sedução pode adquirir caráter de verdadeira compulsão, tal como acontece no jogo patológico. De certa forma, a conquista compulsiva do Donjuan serve-lhe para melhorar sua sensação de segurança e auto-estima, entretanto, uma vez possuído o que desejava, já não o deseja mais. Em alguns casos o Donjuan começa a se desestimular com a conquista, quando percebe que a mulher conquistada já está apaixonada por ele, ou ainda, pode nem haver necessidade do ato sexual a partir do momento em que ele percebe que a mulher aceita e deseja o sexo com ele. Por outro lado, se a mulher é indiferente ou não cede à sua sedução, o Donjuan se torna mais obstinado ainda.

Não será totalmente lícito dizer, como dizem alguns, que o Donjuan se diverte com o sofrimento alheio. Na realidade parece mais que seja insensível ao sentimento alheio do que tenha prazer com ele. De fato, parece que eles não experimentam com o amor o mesmo tipo de sentimento que as demais pessoas. O amor neles é um sentimento fugaz, passageiro e que, continuadamente, tem o objeto alvo renovado. Se algum déficit pode ser apurado na personalidade do Donjuan, este se dá no controle da vontade.

Apesar dessa compulsão à sedução, isso não significa que a pessoa portadora de donjuanismo seja, obrigatoriamente, mais viril ou mais ativo sexualmente. A contínua sedução do donjuan nem sempre se dá às custas de um eventual desempenho sexual excepcional mas sim, devido à habilidade em oferecer sempre às mulheres tudo aquilo que elas mais estão querendo. Nesse sentido, todos eles são sempre muito inconstantes, desempenham papeis sociais sempre teatrais e exclusivamente dirigidos à satisfação de suas conquistas, por isso fazem sempre o tipo "príncipe encantado", tão cultuado pelo público feminino. Eles têm habilidade em perceber rapidamente os gostos e franquezas de suas vítimas e, são igualmente rápidos em atender as mais diversas expectativas.

Há quem considere como uma das características fundamentais da personalidade do donjuan uma acentuada imaturidade afetiva. O aspecto volúvel e responsável pela constante troca de relacionamento pode ser indício dessa imaturidade afetiva e indica, sobretudo, uma completa carência de responsabilidade ou medo de assumir os compromissos normais das pessoas maduras (casamento, família, filhos, etc.).

"Ficar com..."

"Ficar com...", "sair com...", "namorix", são termos atualmente usados para designar a atitude de se relacionar sexualmente (com penetração sexual ou não), fortuitamente, fugazmente e sem nenhum compromisso de continuidade. Este relacionamento é fortuito porque não implica, obrigatoriamente, em nenhuma combinação ou contrato prévio, é fugaz devido à provisoriedade da união. Não há compromisso de continuidade porque, ao menor sinal de interesse de um dos envolvidos no sentido de continuar, a relação se desfaz e é evitada (diz-se que fulano(a) não é legal porque pega no pé). Nessa nova modalidade de relacionamento não há envolvimento amoroso, não há cobrança de compromisso e os objetivos se concretizam e se esgotam no orgasmo ou na despedida, normalmente com satisfação bilateral.

A mulher começou a expandir significativamente sua sexualidade depois da disseminação do uso da pílula anticoncepcional, nas décadas de 60-70, e a inconseqüência sexual que antes era monopólio dos homens, também passou a ser experimentada por ela. Descobriu-se que o prazer podia ser bilateral e, a partir daí, deixou-se de falar que fulano se aproveitou de fulana; ambos se aproveitam.

A atitude de "Ficar com..." é diferente daquilo que se entende por donjuanismo porque não implica numa verdadeira conquista. "Ficar com..." é uma afinidade recíproca, e um não conquista o outro porque ambos estão, decididamente, com o mesmo objetivo em mente.

Se no donjuanismo a insensibilidade e menosprezo para com o sentimento alheio são a marca do diagnóstico, "ficar com..." implica, em essência e caracteristicamente, na ausência de sentimentos mais profundos de ambas as partes. Assim sendo, não havendo sentimentos profundos, não há o que menosprezar.

Conseqüentemente e decididamente, entre a população adepta do "ficar com..." não há espaço para o Donjuan. Nesse meio ele não encontra sua presa, já que as mulheres não preenchem os requisitos de candidatas. Aqui as mulheres, como se diz, estão a fim, não costumam ser comprometidas, não são conquistadas, uma vez que o conluio é também o objetivo delas, portanto, a compulsão do Don Juan se desfaz ante a ausência do desafio.

Donjuanismo Feminino

Mas, mesmo com a moda do "ficar com..." e com a maior liberalidade feminina o donjuanismo não desapareceu. Antes disso, atualmente já pode ser possível observá-lo entre as mulheres. Embora num campo da ação muito mais restrito, o donjuanismo continua fazendo suas vítimas sentimentais; agora, femininas e masculinas.

Não há designação satisfatória para descrever a mulher que preenche os requisitos do donjuanismo, mas elas existem indubitavelmente. São também pessoas movidas pela compulsão da conquista do outro, pela inclinação ao relacionamento impossível, seja com homens mais velhos ou muito mais novos, casados, padres, enamorados de outras mulheres, enfim, pessoas que oferecem alguma condição de desafio.

No donjuanismo feminino, tanto quanto no masculino, não há necessidade invariável de concluir a conquista através do ato sexual. Basta a mulher perceber que o objeto da conquista está, digamos, aos seus pés, que a motivação para continuar o relacionamento se desvanece.

Representação Cultural do Donjuanismo

Evidentemente o mito de Don Juan pode epresentar um ideal masculino e, em alguns segmentos culturais, também um ideal feminino. A conquista como reforço da auto-estima pode, durante alguns momentos da vida ou em certas circunstâncias afetivas, ser eficiente. Entretanto, sendo a personalidade mais bem estruturada, a atitude conquistadora acaba mais cedo u mais tarde.

Outra característica que diferencia as conquistas circunstanciais, apesar de múltiplas, do donjuanismo, é a ausência de consideração para com os sentimentos alheios que sempre está presente neste último. Nas conquistas múltiplas e circunstanciais a pessoa tem boa noção e crítica sobre os eventuais transtornos sentimentais causados nas pessoas conquistadas e, em seguida, abandonadas. Evidentemente a existência da atitude de Don Juan só existe em decorrência da existência da vítima, ou seja, o Don Juan só tem sucesso passando-se por príncipe, encantado enquanto houver mocinhas em busca de príncipes encantados.

O Don Juan nunca é uma pessoa absolutamente normal, trabalhadora e submetida às angústias do cotidiano como qualquer um, nunca é uma pessoa que sofre as limitações costumeiras da falta de dinheiro, do tédio da monotonia da vida e coisas assim. Normalmente o papel do Don Juan é excêntrico e exótico, ele é de fato o que sonham as mocinhas incautas.

Psicopatologia:

- Seria o donjuanismo uma doença?

- Seria uma doença, merecedora de tratamento ?

Considerando o critério estatístico, aquele que constata a normalidade ou não-normalidade tomando como base a ocorrência estatística do fenômeno, podemos dizer que o donjuanismo não é normal (maioria dos homens não são assim).

Mas, a maioria dos homens não é assim? Não conquistam? Não se arriscam a novos relacionamentos?

Na realidade, a diferença está no fato de que a expressiva maioria dos homens não é destituída de consideração para com o sentimento dos outros, mais especificamente, podemos dizer que a maioria os homens se mobiliza com o sentimento das mulheres.

Mas, em psiquiatria ou na medicina geral, ser não-normal não significa, obrigatoriamente, ser doente. Para ser objeto de atenção médica é necessário que essa não-normalidade implique num aspecto de morbidez, ou seja, implica na necessidade de sofrimento da pessoa ou de terceiros. Então, o donjuanismo poderá ser objeto de atenção médica na medida em que produz sofrimento.

Conclusões

A impressão (falsa) que se tem sobre o donjuan é que, assim como é bem sucedido nas conquistas amorosas, também deve sê-lo em relação aos demais aspectos de sua vida. Entretanto, apesar dessas pessoas dominarem muito bem a arte da conquista do sexo oposto, elas não costumam ter a mesma habilidade em outras áreas da atividade humana; ocupacional, empresarial, estudantil ou mesmo familiar.

A trajetória de sua vida nem sempre resulta num final satisfatório. Normalmente as pessoas com esse perfil de personalidade acabam por não se fixarem com nenhuma companhia mais seriamente, não constituem família e acabam se aborrecendo quando constatam que não têm mais facilidade para conquistar mocinhas de 20 anos quando já estão na casa dos 60. Além disso, muitas vezes acabam ridicularizados por essas tentativas totalmente fora do contexto.

Além disso, eles podem atravessar períodos de grande angústia na maturidade quando se dão conta de que todos seus amigos estão casados têm família e eles já não podem desfrutar de tantas companhias femininas como outrora.

para referir:

Ballone GJ - Síndrome de Don Juan e "Ficar com" - in. PsiqWeb, Internet, disponível em www.psiqweb.med.br, revisto em 2004.



Como agir na hora da briga entre o casal?



Quem não se lembra da primeira briga entre casal de namorados? O desentendimento se torna um crescendo e pronto! Começam os impropérios, as verdades desmascaradas! Surge a raiva ou então, ela é o estopim da discussão. A pessoa amada sai bufando, liga o carro e dá partida cantando os pneus.

O que fazer quando o casal briga? No caso, o desentendimento floresce, quando há muito sentimento de raiva contido. Ou então descontentamento com o comportamento do outro. Há também muito orgulho envolvido nesta trama de desentendimento.

Como trabalhar a raiva e a crítica na hora da briga? Ninguém gosta de ser criticado. O ser humano tem o desejo de ser sempre apreciado e aceito. Num casal, o comportamento do outro às vezes, pode magoar ou ferir. Uma palavra dita num momento errado pode causar um rompimento.

Quando você estiver com muita raiva do parceiro(a), evite uma discussão acalorada. Excesso de ira pode provocar mais raiva. Neste momento, um pode magoar o outro com palavras ásperas ou ofensivas. Isso em nada resolve a causa da discussão.

Conversar seria a solução ideal. No entanto, o ser humano é instável nas suas emoções.Às vezes, discutimos numa hora em que o namorado(a) ou companheiro(a) está cansado, nervoso ou preocupado. Aí, ele pode devolver as ofensas com mais ofensas. Neste momento de ânimos acalorados, mantenha a calma. Vá para casa e pense melhor sobre o assunto.

Há uma diferença muito grande em dizer: "Estou com raiva de você. " e falar a mesma frase num tom de voz alto, irado misturado a gestos descontrolados. Violência gera violência.

Não reprima sua raiva. Não fique guardando para depois seu desagrado. A insatisfação num casal, se for ignorada, poderá crescer e se manifestar numa briga carregada de mágoa.

Algumas pessoas são muito exigentes com a pessoa amada. Brigam por qualquer motivo ou qualquer detalhe. A pessoa amada pode se sentir desmotivada e desvalorizada. "Nada que eu faça, ele(a) repara ou elogia. Só ele(a) é perfeito(a)!"- desabafa a pessoa. Geralmente, são homens ou mulheres que tiveram uma infância com pais muito autoritários ou repressores. Crescem e amadurecem sendo muito duros consigo mesmos. Projetam no outro toda a carga de exigência e baixa auto- estima.

Há também um problema chamado de distimia. Constante mau humor pode mascarar um problema psicológico que precisa ser investigado.

Uma boa dose de tolerância e compreensão pode evitar brigas desnecessárias. Aceitar o outro é aceitar a si mesmo.

Tolerância não é passividade ante o erro do outro. É compreender que a pessoa amada não é o príncipe encantado. É um ser humano cheio de carências, acertos e erros. O perdão transforma a raiva em compreensão madura. Perdoe de verdade. Senão for um perdão sincero, o resultado da briga poderá se transformar em ressentimento. O ressentimento deixa a pessoa com a memória viva ante os erros passados: "Lembra-se daquele dia que você fêz isso e aquilo?" despeja o homem ou a mulher. A raiva não passou.



Num relacionamento saudável, a briga entre o casal pode servir como um termômetro. Um desabafo onde os dois vão se conhecendo e aparando as arestas. Nem sempre a mulher ou o homem costumam se abrir quando estão insatisfeitos. Isto gera desconforto. "Engulo tudo calada(o), senão ele(a) termina comigo." "Não gosto de brigar, prefiro ignorar o que ele(a) fêz." Este comportamento vai gerar mais insatisfação entre o casal. E esta insatisfação vai se refletir na vida sexual e social dos dois.

Muitas brigas por motivos fúteis podem estar mascarando outros problemas na estrutura do relacionamento: dificuldades sexuais, problemas financeiros, falta de amor ou mesmo uma traição. Alguns casais fazem um jogo que pode ser até inconsciente. Depois da briga, o relacionamento íntimo fica mais apimentado. Parece que o relacionamento fica mais quente. Será? No entanto, para um casal que ainda se ama, brigar, às vezes, pode acertar muitos desencontros e dificuldades.



Na hora da briga, tente se acalmar. Quando o outro elevar a voz ou gritar, não faça o mesmo. Abaixe o tom da sua voz. Isso desconcertará a pessoa amada. Jogo de forças não leva a resultado positivo. Gritar mais alto do que a pessoa amada gera mais briga.

Havia um casal que tinha sempre brigas apimentadas e costumavam se agredir fisicamente. Era sempre assim: tapas e tapas. Com o tempo, o amor acabou e eles se separaram.



Não permita a falta de respeito e nem o uso de palavrões durante a briga. Se você permitir uma vez que seja, será sempre assim. No entanto, nem sempre na hora da briga, com os nervos à flor da pele, as emoções estão sob controle. Se você errou, reconheça o erro imediatamente. Pedir desculpas é nobre.

Sinceridade sempre na maneira de expor os sentimentos.

Deste modo, haverá sempre paz e amor, após a tormenta.







Porque Existem Tantas Brigas De Casal Por Causa Dos Sites De Relacionamento Ou “orkut”?















Acho isso tudo muito relativo. Só tem brigas e desconfianças quando os casais não estão em harmonia um com os outro. Acho que isso é besteira para me é infantilidade. As coisas não deviam ser assim.

Quem é usuário de páginas de relacionamento (como orkut e facebook) e, ao mesmo tempo, tem uma(um) namorada(o) com certeza já teve uma discussão sobre um scrap, um depoimento ou até um abraço no BuddyPoke. E todos já conhecem pelo menos um caso em que o orkut foi pivô da separação de um casal.

Fazendo uma breve pesquisa pelo orkut, se encontram inúmeras comunidades com o título “o orkut acabou com meu namoro” ou “namoro acabou, orkut ficou”. Por que as brigas envolvendo a página são tão comuns? A comunidade “namoro acabou, orkut ficou” fornece uma lista de razões:

• Você esquecia de colocar “namorando” no perfil

• Namorada(o) te “enchia o saco” por causa de alguns scraps

• Seu perfil dizia de tudo, menos o quanto seu amor por ele/ela era grande

• Você não tinha comunidades que diziam o quanto você o/a amava

E a recíproca é verdadeira. Os ciumentos de plantão também têm seu lugar reservado no orkut. É o caso da famosa comunidade “Quem é essa vaca no orkut dele?”. Eis a descrição dela:

“Lugar de vaca é no pasto, concordam? Mas o que fazem esses tipinhos nas páginas de nossos paqueras, casinhos, namorados, noivos ou maridos? Se vc está cansada dessas desocupadas e tem vontade de exterminá-las assim como eu, participe!”

Através de sites de relacionamento, entrar em contato com velhos amigos (e amores) é muito mais fácil. Também não é difícil encontrar um novo alguém com os mesmos interesses e uma conversa interessante.

De acordo com especialistas, no entanto, não é o site de relacionamento que vai causar uma crise entre o casal. São as próprias pessoas. “Se você quer criar uma página no orkut para procurar uma outra pessoa, ou se você dá atenção às pessoas que o ‘paqueram’ online, é por que seu relacionamento já está com problemas” argumenta B.J. Fogg, da Universidade de Stanford.

A psicóloga Nancy Kalish, da Universidade de Sacramento, aconselha quem quer manter seu relacionamento e, também, seu orkut: “Não procure por amores perdidos. Se você realmente quer um relacionamento sério, você não está disponível”.

Alguns vão ao extremo e até mesmo deletam seus perfis na página de relacionamento, quando acham que vale mais a pena agradar o namorado(a) do que manter seu precioso orkut. Mas fica o aviso: se o ciúme é muito grande, não vai ser essa a salvação de seu namoro. Casais que brigam por causa do orkut geralmente já estão em crise.



É pessoal de acordo com pesquisas realizadas pela revista super interessante dados comprovam que o orkut está balançando os relacionamentos dos casais em todo mundo, mas vamos direto ao assunto para depois comentar, 76% dos relacionamentos de separação e brigas que levam a desgosto são provocadas por orkut, é isso mesmo é ver para crer e quem namora e tem orkut ja passou concerteza por uma complicação por causa deste site de relacionamento, bom só dou mes pesames que o amor seja eterno





As 10 causas mais comuns para o fim de um namoro

Homens e mulheres listam os maiores inimigos do namoro e as principais causas para uma relação dar errado.



Não faltam casos de que, mesmo quando os dois se gostam, o namoro não dá certo... Muitos motivos levam um dos parceiros a abrir mão de uma relação. O iG resolveu convidar 10 leitores para listar quais são as principais causas que levam um casal a romper um namoro.



1. Falta de sexo

Para a relações públicas, de 30 anos, Cristiane Anselmo, esse é o primeiro motivo que vem à cabeça. “Quando não há mais desejo por parte de um dos dois e o casal não transa mais, o namoro esfria e, inevitavelmente, chega ao fim.”



2. Traição

Atualmente, as pessoas estão muito desprendidas, na opinião de Rafael Assunção, empresário de 25 anos. “As pessoas confundem liberdade com libertinagem, e é por isso que acontecem as traições e os namoros não dão certo.”



3. Falta de confiança

Também conhecido como ciúme. Saulo Pontes, funcionário público de 34 anos, acredita que as mulheres desconfiam demais sem necessidade. “Essas coisas cansam o homem, principalmente homens como eu, que são fiéis”, reclama.



4. Falta de dinheiro

Carolina*, 29 anos, garante que é independente e, exatamente por isso, exige o mesmo. “Meu último namoro acabou porque ele não tinha dinheiro para nada: um cinema, uma balada, um jantar... Ou eu pagava ou me contentava em ficar em casa vendo televisão.”



5. Diferenças culturais

“Ela era muito linda, mas impossível de manter uma conversa”, conta Lucas*, de 29 anos, que terminou um namoro recentemente. “No começo, achei que não faria diferença eu ter estudado, viajado, falar línguas e ela não ter o mínimo interesse nesses assuntos. Mas os papos dela eram muito vazios e os amigos com a cabecinha muito pequena. Não aguentei.”



6. Família insuportável

“Terminei porque não aceitava mais ser olhado com desprezo pelos pais dela”, conta Ademir Ferreira, técnico de informática de 33 anos. “Achavam que eu era pouco para a filha deles e ela nunca se posicionava e nem me defendia.”



7. Distância

“Morar em cidades diferentes, para mim, não dá certo”. Essa foi a conclusão de Sandra de Britto, de 28 anos. “Tudo fica mais complicado... As cobranças aumentam, o ciúme, a falta de grana...”



8. Medo do compromisso

Roger Nóbrega, arquiteto de 38 anos, acha que mulheres e homens, atualmente, fogem quando percebem que a relação fica séria. “As pessoas têm medo de sofrer, de se decepcionar. Por isso, perdem a chance de ter algo bacana quando percebem que os laços estão ficando fortes.”



9. Mentiras

“Seja de qual tipo for...”, explica Duílio Martins, 31 anos. “Com medo de não agradar, a pessoa começa mentindo. Como o ditado diz, mentira tem perna curta. Com o tempo, o outro acaba descobrindo as pequenas farsas e não há mais volta.”.



10. Imaturidade

Roberto*. 36 anos, explica que um relacionamento de 7 anos acabou porque ela não entendeu que a paixão uma hora tem fim. “As pessoas querem que o fogo da paixão arda para sempre. Não aceitam que é passageiro. O que fica é o amor e depende dos dois fazer da rotina algo agradável. É preciso encarar as fases diferentes da relação.”



• Os nomes foram alterados a pedido dos entrevistados.





Fundamentalmente consideramos a principal razão 'visível' dos relacionamentos conjugais é a questão da relação entre a liberdade e o amor, descrita no meu artigo do mês anterior. Digo 'visível' querendo significar que não analiso aqui

as questões profundas e desconhecidas das vidas passadas dos cônjuges, que muitas vezes, como se afirma, podem interferir na vida atual. Mas, é justamente na atual vida, com as dificuldades presentes que temos que nos superar e conquistar a harmonia, é o nosso plano de ações. Por isto focamos neste artigo apenas na vida atual.



A briga é indesejável para ambos os cônjuges. Talvez esta afirmação seja até redundante, mas é muito interessante. Se ela é indesejável, se nenhum dos dois querem brigar, por que brigam? Nós fazemos algo que não queremos? Só se somos

obrigados. Quem nos obriga a brigar? O outro? Mas ele também não que brigar. Se for indesejável para ambos por que a briga acontece então?

O desconhecimento ou esquecimento que o cônjuge têm individualidade e conseqüente liberdade permite ocorrer as condições para que as brigas se iniciem. É impossível que os cônjuges concordem, inicialmente, entre si, com todas as coisas que devem fazer. Eles possuem educação diferente, gênios distintos, muitas vezes, diferenças de crenças, de valores e de nível de

conhecimento. O esquecimento desta condição inalienável do ser, daquilo que somos, geram as condições necessárias para briga.

Não ouvir seriamente o parceiro buscando entender suas motivações, agir rudemente, sem educação, querendo forçar o companheiro a fazer sua vontade, desrespeitar ou simplesmente não aceitar que o cônjuge se comporte ou faça

coisas com que não concorde são algumas condições, situações ou atitudes que geram brigas.

Descuidar da comunicação é a mais preponderante das condições geradoras de brigas.

Quando não ouvimos o outro é impossível compreende-lo. Quando não o compreendemos, o julgamos e o condenamos segundo nosso ponto de vista, nosso ponto de referência. Se ele está errado e nós certos, nos permitimos, gritar,

'perder a paciência', dizer palavrões ou palavrinhas que magoam muito. Quando somos agredidos agredimos de volta. A briga começa.

O impasse, quando houver, deve ser decidido razoavelmente através de um comunicação eficiente e amorosa. Quando houver um conflito, plenamente normal, e até mesmo saudável num relacionamento adulto, que objetiva o crescimento, deve

ser a razão a mediadora, que através da conversa se corporifica. O amor é verificado na intenção de cada um, no desejo de entender as motivações que levaram o outro a gostar ou não, decidir e agir, daquela forma, diferente da qual você desejaria, daquela forma que acabou por gerar o conflito.



A compreensão da liberdade do outro e do amor que funda o casamento faz com que restrinjamos nossa própria liberdade. Quando verificamos ser impossível compreender as razões do outro ou fazer com que ele entenda as nossas, torna-se

necessário, muitas vezes, cedermos em nossos desejos para promover a paz e a harmonia conjugal. É importante que o dois estejam dispostos a ceder caso seja necessário ou que seja impossível um concordar com o ponto de vista do outro. O

importante é que as posições estejam claras para ambos e que haja uma mútua compreensão.

A compreensão e o respeito são as atitudes e virtudes fundamentais para se evitar a briga. É impossível retirar o conflito da relação conjugal, mas é totalmente possível discutir as diferenças de uma forma adulta, buscando o um meio termo que agrade aos dois. Nesta comunicação a compreensão e o respeito são fundamentais. Nós crescemos, enquanto espíritos que somos, praticando estas virtudes. Por isto que dizem que o lar é o cadinho da evolução.



50 possíveis causas de conflitos no processo de construção do casamento:



1. Conflitos com a família de origem.

2. Discussões tolas motivadas pelo ciúme doentio.

3. Brigas por causa do filho(s) de outro relacionamento.

4. O desemprego nos desestabilizou também emocionalmente.

5. Tudo começou depois que uma doença crônica atingiu nossa família.

6. Um sentimento de culpa não resolvido está me destruindo.

7. O que é um homem sexualmente impotente? Isso está me levando ao desespero.

8. Tenho complexo de inferioridade, e isso me faz uma pessoa infeliz no casamento.

9. Não consigo perdoar, sei que esta é causa de toda a crise.

10. Sei que o casamento aos olhos de Deus é indissolúvel, porém, não amo meu marido.

11. Depois que meus pais vieram morar conosco, nossa casa virou um campo de concentração.

12. Não posso gerar filhos e isso tem abalado o meu casamento.

13. Meu marido quebrou financeiramente e já não pode me dar o que dava antes, está difícil segurar essa barra.

14. Faz um mês que ela me confessou me traiu, estou tentando superar através do perdão, mas está muito difícil.

15. Estou grávida e meu marido mudou completamente comigo, logo agora que mais preciso dele.

16. Depois que mudamos de cidade por causa do trabalho dele, nunca mais nosso relacionamento foi o mesmo.

17. Nós é que sustentamos os meus sogros, porém por causa do abuso isso está estressando nosso relacionamento.

18. Peguei meu marido com uma converso indevida com alguém na internet, depois desse dia nosso relacionamento ficou estremecido.

19. O pai da minha esposa é alcoólatra, e sempre que acontece um problema mais grave lá, é meu marido que tem que assumir tudo, isso tem afetado o nosso relacionamento, porque a família dele não assume nada.

20. Tudo começou depois que eu me tornei evangélico.

21. Não consigo me desconectar do trabalho, sei que isso está prejudicando e muito o meu casamento.

22. Fui agredida por ele e não consigo mais respeita-lo como respeitava, nosso casamento está por um fio.

23. Sou "doido" por um filho, mas minha esposa diz que não gosta de crianças.

24. Depois que fomos morar na casa de meus pais, o relacionamento que já não estava bom, piorou.

25. Meu marido tem ejaculação precoce, sei que está é a causa da minha infelicidade sexual.

26. A menopausa chegou precocemente para minha esposa, e por causa disso ela perdeu todo o prazer sexual, está difícil superar isso.

27. Ele quer que eu faça laqueadura, e eu acho que é muito mais simples ele fazer vasectomia, isso está sendo causa séria discussão.

28. Ele quer que eu emagreça, mas não

29. Casal morando junto com os pais.

30. Quando um não realiza o outro sexualmente.

31. Filho(a) envolvido com drogas.

32. Filho(a) que fez opção pela "homossexualidade".

33. Filha que ficou grávida na adolescência.

34. O marido que "quebrou" financeiramente, e agora a família precisa se ajustar a uma nova realidade financeira.

35. Uma gravidez não planejada.

36. O nascimento do primeiro filho.

37. A necessidade de se mudar para uma cidade em função do trabalho de um dos cônjuges.

38. A filha que se envolveu emocionalmente com uma pessoa errada (casada, mau caráter etc.).

39. Quando o casal sustenta os pais.

40. Frigidez pós-parto.

41. Pai ou mãe alcoólatra.

42. Quando um dos cônjuges não é crente.

43. Quando o problema é a Internet.

44. Obsessão pelo trabalho, e a pessoa não consegue se desconectar.

45. Pensamentos incontroláveis que envolvem o adultério.

46. Ciúmes doentios por parte de um deles.

47. O marido que agride fisicamente...

48. Saber a hora ideal de ter filhos.

49. Saber quantas vezes o casal deve ter relação sexual durante a semana.

50. Problema de ejaculação precoce e a conseqüente insatisfação da mulher, que acaba evitando o marido.



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