CONTADOR DE VISITA

sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

VOCÊ ACHA QUE MULHER TEM QUE APANHAR ?

A violência contra a mulher é global, sistêmica e muitas vezes se baseia em desequilíbrios de poder e desigualdades entre homem e mulher. Ocorre em todas as classes sociais e pode ser física, sexual, psicológica e até econômica.    Você sabia que 70% dos assassinatos de mulheres são praticados por namorados, maridos, amásios ou ex-parceiros? De acordo com estatística da Organização Mundial da Saúde, 3% dos homens são psicopatas 
O sentimento de POSSE e dePROPRIEDADE, juntamente com oMACHISMO e o CIÚME exacerbado, são ingredientes perversos e pano de fundo de assassinatos de mulheres.
CIÚMES e POSSESSIVIDADE se não forem bem dosados podem terminar com relação afetiva, gerar agressões verbais, físicas e até a morte de um dos parceiros!
Para Miguel de Cervantes, “os ciumentos sempre olham para tudo com óculos de aumento, os quais engrandecem as coisas pequenas, agigantam os anões e fazem com que as suspeitas pareçam verdades”.  
O ciúme e a possessividade são sentimentos relacionados com a falta de confiança no outro ou em si próprio, podendo, quando em excesso, se tornar patológicos, obsessivos e gerar tremenda agressividade compulsiva. 

DETALHES QUE PODEM REVELAR ÍNDOLE VIOLENTA
Reflita sobre 10 indagações:
1)           O homem que você está conhecendo ou até namorando, exagera de vez enquando no uso de bebidas alcoólicas e, consequentemente, altera completamente o comportamento?
2)           Você se sente, às vezes, com medo ou insegura pois não sabe a atitude que o parceiro pode tomar se alguém se aproximar de você com gracejos, mesmo que seja um amigo de infância?
3)           Ele já a ofendeu com palavras, gritou contigo, pegou-a pelo braço com força ou chegou a agredi-la fisicamente?
4)           Você já foi surpreendida com a elevação repentina e ameaçadora do tom de voz de seu acompanhante?
5)           Você acha normal a pessoa que diz que te ama tentar a todo momento controlar sua vida, seus horários, compromissos e até sua maneira de se vestir? Você encara essas atitudes como “sinais de perigo” ou acha que é demonstração de amor e preocupação contigo?
6)           E se descobrisse que seu parceiro andou bisbilhotando seu telefone celular e caixa de e-mails?
7)           A pessoa que você esta interessada muda repentinamente de humor em razão de pequenos acontecimentos?
8)           Seu parceiro tem o hábito de se envolver em brigas e confusões no cotidiano? Ele costuma levar desaforo pra casa ou prefere tirar satisfação quando esta com sangue quente?
9)           Quando está nervoso ele costuma a dirigir o carro em alta velocidade e/ou discute com outros motoristas e já chegou a entrar em vias de fato?
10)        A pessoa que voce está se envolvendo porta arma de fogo, canivete ou qualquer objeto no veículo, como taco de beisebol, que possa ser usado em caso de briga ou desavença?                                                     
Para algumas mulheres a ocorrência de apenas 1 desses acontecimentos seria o estopim para desistir de conhecer alguém ou terminar relacionamento. Para outras, tudo que acabo de mencionar pode ser relevado e geralmente apresentam justificativas que passo a expor
:a)           O amor supera tudo!
b)           Com o tempo consigo mudá-lo!
c)           O que importa é que no geral ele me trata bem e cuida de mim!


Se a pessoa que você namora aumenta tom de voz, bate a porta do carro, grita ou te segura pelos braços... atenção máxima, é sinal de perigo.
Cautela ao se relacionar com pessoa que envia dezenas de e-mails e sms todos os dias. Quando rejeitado, pode ter atitudes intempestivas. Todo exagero em ter sua atenção e em agradá-la deve ser visto com reserva e cuidado.
Não tente mascarar o óbvio. Não deixe de ouvir familiares e amigos próximos. Não seja infantil ou imatura; se relacionar com alguém é coisa séria. Portanto, somente efetive namoro após analisar friamente o comportamento da pessoa que mostrou interesse por você. Na dúvida, tenha personalidade, não hesite em dar passo para trás. Quanto mais voce aprofundar o envolvimento ou demorar a encerrar o relacionamento com pessoa problemática, instável, insegura e que apresenta sinais de agressividade, pode ter certeza que o perigo vai aumentar na mesma proporção.
Lembre-se, sua segurança está em primeiro lugar!!!







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Meu marido não aceita a separação o que eu faço? 

Somos casados há 14 anos e temos 2 filhos só que nesses anos eu tive um casamento muito turbulento com brigas, traições e violencia física...ele sempre me traia e eu como o amava sempre perdoava até que um dia eu me apaixonei por uma outra pessoa, essa pessoa é completamente diferente dele, é um cara que tem um carinho por mim, me respeita e me dá força nesse momento dificil e está me fazendo feliz eu contei para ele (meu marido) que eu estou com outra pessoa, mas ele fica me ameaçando, fazendo pressões psicologicas quer ficar me buscando de carro no trabalho, ele fica bacando de familia feliz pra todo mundo só que minha vida está um inferno o que eu faço? eu não sei o que fazer eu gosto de outra pessoa não gosto dele...so que o que está me deixando louca são os meus filhos eu nao posso simplesmente ir embora e larga-los lá sendo que eu não tenho pra onde ir e meus filhos ja me disseram que nao vao comigo se não for para uma casa maior...o que eu faço? 
E ainda pra completar descobri tambem que ele esta saindo com uma outra mulher e fica me perguntando o porque que eu nao tomo uma atitude ou seja pq eu nao sinto ciumes..... 

O que eu faço? saio de casa? e meus filhos? 
Se eu sair eu tenho algum direito ? 

Não somos casados no papel 
E por ele ser violento agressivo eu sinto medo dele..
Atualização : tenho um filho de 11 e outro de 9 que são agarrados com ele e não sei se meus filhos vão querer ir comigo na verdade eu nao queria sair de casa é ele quem tem de sair mas não sai de jeito nenhum eu só estou nessa situacao ainda e sem tomar uma atitude por causa dos meus filhos não quero magoa-los ou tira-los a forca...

o proceder em casos agressões físicas dentro de casa, evitando que tal violência acabe em morte como no caso de tantas mulheres assassinadas no Brasil? Qual atitude tomar quando o companheiro não quer assumir a paternidade da criança? E a nova Lei do Divórcio, o que muda a partir de agora. Essas e outras questões são tratadas pelo advogado especializado em direito da família Ângelo Carbone, que decidiu escrever um Manual de Sobrevivência da Mulher.
"A mulher deve ter em mente que o companheiro tem de tratá-la com amor e respeito. Atualmente, não existe mais a figura do 'machão', aquele que faz, manda, acontece, bate, esmurra e impõe medo. O lugar desse tipo de homem é na cadeia", afirmou o advogado. A seguir veja as principais dez dicas para saber como proceder desde a escolha de um advogado, como denunciar um marido agressor tanto física quanto verbalmente ou mesmo para se prevenir ou reivindicar legalmente o que lhe é de direito em caso de separação ou de gravidez sem reconhecimento de paternidade.
1) ADVOGADO
Se você não tiver como arcar com os custos de um advogado, saiba que o Estado coloca um profissional à disposição sem despesas para cuidar do seu caso. Procure o Fórum mais próximo de sua residência e solicite um. Conheça seus direitos e busque justiça.
2) PATERNIDADE
A criança que está no seu útero já tem direitos que podem e devem ser buscados na Justiça. Basta propor uma ação de investigação de paternidade, em prol do filho. A Justiça vai chamar o pai e solicitar o teste de DNA. Em caso positivo e sinalizada a paternidade, o homem tem obrigação de arcar com as despesas de pré-natal, do nascimento e dos alimentos do filho (de 0 aos 24 anos de idade).
3) UNIÃO ESTÁVEL
Para a mulher ter qualquer direito como companheira em uma união estável, é necessária uma escritura do companheiro reconhecendo tal união, ou uma sentença judicial, que nem sempre é rápida. Se uma mulher nessa situação fica viúva, é preciso entrar com reconhecimento de união estável e, se o Juízo da Família negar a liminar, ela deverá aguardar a sentença, muitas vezes por anos, sem ter qualquer direito.
4) CASAMENTO NO CIVIL
O comum é o casamento com comunhão parcial de bens, ou seja: a partir da união, os bens que forem adquiridos pelo casal serão partilhados e, em eventual separação, divididos entre eles (metade para cada um). Em muitos casos, quando o casal já vivia em união estável antes do casamento, é necessário informar, pois caso contrário, todos os bens adquiridos pelo casal anteriormente ao casamento do civil ficam somente para o marido, caso os bens comprados tenham ficado apenas no nome dele e não do casal.
5) AGRESSÕES VERBAIS E FÍSICAS
Compareça a uma Delegacia de Polícia, se possível uma direcionada ao atendimento de mulheres, e narre detalhadamente tudo o que aconteceu. Fale das agressões físicas ou psicológicas que vem sofrendo e faça constar no Boletim de Ocorrência (BO) que pretende dar continuidade ao processo, com o objetivo da instauração de inquérito policial. Caso as lesões corporais sejam em partes íntimas, solicitar à Delegada de Plantão a realização de corpo de delito por uma médica no IML.
6) SEPARAÇÃO DE CORPOS
Depois dos procedimentos citados acima, procure um advogado. O especialista entrará com diversas ações: a primeira delas é a separação de corpos, a mesma que Viviane Sarahyba fez com Dado Dolabella, ou seja, o juiz determina que o marido saia imediatamente de casa. Depois, a ação de alimentos para a mulher e os filhos; a ação de guarda e regulamentação de visitas, além de outra de arrolamento de bens e bloqueio da metade de todos os valores existentes nas contas correntes em nome do parceiro. Esse ato é uma ação de divórcio com pedido de partilha.
7) NOVA LEI DO DIVÓRCIO
Com a nova Lei do Divórcio, tal procedimento pode ser requerido de imediato. Aqueles que já possuem a separação judicial não precisam aguardar o período de mais um ano para a separação. Devem ingressar com a medida de divórcio, que será atendida imediatamente. Não existe mais a separação judicial, mas sim o divórcio direto.
8) PARTILHA DE BENS
Após até 30 dias da ação de separação de corpos, é necessária uma ação de divórcio cumulado, com partilha de bens. Diante da sentença do Juízo, será decretado o divórcio e declarada a partilha dos bens, sendo necessária a definição da guarda dos filhos, os alimentos dos mesmos e da ex-mulher. A partir daí, existirá um prazo de pagamento dos alimentos da mulher e da partilha dos bens e valores de direito para cada parte.
9) VISITAS
Se a mãe obteve a guarda dos filhos, no mesmo processo é importante requerer a regulamentação de visitas (se o marido for agressivo é preciso reportar tal fato), para que assim tais visitas sejam monitoradas pela justiça.
10) BRIGAS E OS FILHOS
Casos de briga entre os pais, que ocorrem fatos como fazer chantagem emocional com a criança, causando-lhes medo quando o progenitor vai buscar o filho para visita, ou casos em que a mãe dificulta o encontro entre pai e filho. Tais situações são caracterizadas como alienação parenteral e os infratores respondem desde uma simples advertência até a perda da guarda do filho, sem contar que podem responder em processo cível indenizatório por dano moral.


 - Atualizado em 18/06/2012 09h14

Homem não aceita separação e espanca ex-mulher em Porto Velho

Ex-marido vai ser indiciado na Lei Maria da Penha.
Se condenado, o suspeito pode pegar de três meses a três anos de prisão.



Um homem foi preso na tarde deste domingo (17) sob a suspeita de crime de lesão corporal contra sua ex-mulher. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito agrediu a vítima, infringindo a Lei Maria da Penha (Lei 11.340), que previne a violência doméstica contra a mulher.
Segundo narrou a vítima à polícia, o ex-marido não aceitou a separação e, por esta razão, manteve a ex-mulher em cárcere privado e a espancou por cerca de 10 horas com um cabo de vassoura e tapas na cabeça.
Se condenado, o ex-marido pode pegar pena que varia de três meses a três anos de prisão.
 


Sinais que o relacionamento pode se tornar violento

Gestos agressivos podem antecipar atos de violência contra o parceiro na relação do casal. Aprenda a reconhecer sinais de perigo

Quem não se lembra do caso da adolescente Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, morta a tiros pelo ex-namorado, Lindemberg Alves Fernandes, em 2008? E da cabeleireira Maria Islaine de Morais, de 31 anos, assassinada pelo ex-marido no ano passado? As imagens, gravadas pela câmera de segurança de seu salão, correram o País. De acordo com especialistas, é possível enxergar alguns sinais de que a violência está virando rotina para um casal. O problema é que, no auge da paixão, é mais fácil justificar um ato agressivo do que encará-lo como tal. 

“Os sinais já são uma violência por si só. O parceiro que grita, humilha ou dá um empurrão já está agredindo. É preciso ficar atento a estes gestos”, afirma a psicóloga Margareth Volpi, mestre em terapia familiar e de casais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. Ela enumera algumas ações que não deveriam fazer parte de um relacionamento saudável. “Quando há proibições unilaterais, ou seja, sem diálogo, é muito ruim. O proibir porque simplesmente não quer, sabe? Pode ser uma roupa mais curta ou ter amigos do sexo oposto. Também é preocupante quando há uma relação de ‘propriedade’ no relacionamento. Ninguém pode ser dono de outra pessoa.”
Leia: 
- Jovens são maiores vítimas de homens controladores 

A psicanalista e professora do departamento de psicologia da PUC do Rio de Janeiro Junia de Vilhena explica que há uma maior quantidade de homens violentos do que mulheres, mas que isso não significa que elas não existam. “Homem tem mais vergonha de denunciar, mas muitas namoradas ou esposas são controladoras e agressivas. Independente do sexo do agressor, o mais impressionante é que o ciúme ou o amor possa ser visto como um motivo para se matar alguém. São os chamados crimes sob violenta emoção. Isso é inadmissível. Amor é uma coisa boa. Jamais uma justificativa para um crime.” 

A vítima se sente culpada 
A roteirista Renata Corrêa, 28, assume que ficou presa em um namoro agressivo durante anos. Ela conta que estava muito apaixonada e não conseguiu ver que os episódios de fúria se tornavam cada vez mais frequentes. “Ele nunca me bateu, mas quebrou a porta da casa da minha mãe a pontapés. Depois disso eu vi que precisava colocar um ponto final no relacionamento, só que mesmo assim foi complicado. Eu me sentia culpada. Achava que ele estava doente e que eu tinha obrigação de ajudá-lo”, lembra. 

Renata, como tantas outras, era humilhada constantemente pelo parceiro, mas achava que ele nunca mais ia repetir a violência verbal. Ela conta que quando estava desempregada e morava com o namorado, a maneira como ela lavava a louça era motivo de gritaria. “Ele ficava muito bravo porque eu colocava a faca para secar com a ponta para cima. O correto, segundo ele, era para baixo. Hoje eu consigo ver que aquilo não era normal, mas na época tinha certeza que era algo passageiro.” 

“Muitas mulheres, infelizmente, possuem uma certa capacidade de tolerar atos violentos e de achar que as coisas vão mudar. Na maioria das vezes, quem fica num relacionamento assim tem uma atitude de autossacrifício. Faz tudo pelo outro e esquece as suas necessidades”, afirma Mayra Luciana Gagliani, diretora do Departamento de Psicologia da  Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP). 

Depois de muita terapia, Renata aceitou que a agressividade do parceiro nunca foi sua culpa. Teve dificuldade de se relacionar novamente, mas venceu esta barreira. “Estou casada com o homem mais gentil do mundo. Foi bem difícil voltar a namorar, mas o tratamento psicológico me ajudou a ver que tenho todo direito de ser feliz.” 

A mudança que não acontece 
Engana-se quem acredita que haja uma categoria mais suscetível a este tipo de relacionamento. O entendimento atual, entre profissionais que acompanham diariamente em seus consultórios casos assim, é que não importa o grau de escolaridade ou a independência financeira. “Quem pensa que só há violência entre casais nas classes menos favorecidas está errado. O que acontece é que nas classes mais elevadas o nível de privacidade é maior. Suas casas são mais isoladas e os vizinhos estão mais distantes”, explica a psicóloga Margareth Volpi. 

Tanto Renata quanto a analista de marketing afirmam compreender porque tantas mulheres aguentam uma rotina de agressão por anos sem denunciar seus parceiros. A analista de marketing explica que uma situação tão extrema, como sofrer violência dentro de sua própria casa, afeta a maneira de ver a realidade. “Você não ouve ninguém. Não tem para quem recorrer porque ele te força a perder o contato com todos os seus amigos e familiares. Eu não conseguia ver que podia ir embora. Achava que a única solução era a morte. Pensava constantemente em suicídio.” Renata lembra ainda que sempre existe a esperança de que tudo vai passar: “essa certeza faz a gente passar os dias à espera dessa mudança que não vem.” 


Aprenda a diferenciar o ciúme normal do doentio

Cobrança excessiva é sinal de que o sentimento exagerado está atrapalhando seu relacionamento.

O que é o ciúme?

Basicamente, ciúme é o medo de perder alguém amado para uma terceira pessoa. Segundo Ballone, o ciúme normal é transitório e baseado em fatos. O maior desejo é preservar o relacionamento. Algumas pessoas o encaram como prova de amor, zelo ou valorização do parceiro. Outros o consideram uma prova de insegurança e baixa autoestima. 

Ciúme doentio

Já no ciúme patológico há o desejo inconsciente da ameaça de um rival, assim como o desejo obsessivo de controle total sobre os sentimentos e comportamentos do outro. Caracteriza-se por se exagerado, sem motivo aparente que o provoque, deixando o ciumento absolutamente inseguro e transformando-o num tremendo controlador, cerceador da liberdade do outro, podador de qualquer atividade que o parceiro queira fazer sem que ele esteja presente. 
Dúvidas se transformam em ideias supervalorizadas, levando a pessoa a checar, verificar se ela tem fundamento. Checa celulares e ligações recebidas constantemente, quer saber quem enviou mensagens, que e-mails recebeu e por qual motivo, com quem falou e sobre o que, onde está e a que horas voltará, quem são os amigos e porque os têm; acha que se a pessoa se arruma para sair, mesmo que seja para o trabalho, está "se arrumando para encontrar o amante"; se há algum atraso é motivo de brigas e questionamentos intermináveis; e por mais que tente aliviar seus sentimentos, nunca estará satisfeito, permanecendo o mal estar da dúvida. Enfim, a vida a dois transforma-se num verdadeiro martírio. 

A maneira errada de lidar com o ciúme

Quem sofre os "ataques" do parceiro alimenta-o sem saber à medida que concorda em submeter-se ao que o outro pede. Por exemplo: se, ao ser questionado sobre quem lhe enviou e-mails, mesmo no trabalho, ele responder, der satisfações, o outro se sentirá no direito de fazê-lo sempre, agindo dessa forma cada vez mais incisivamente. 
As brigas tornam-se frequentes e o clima de tensão impera na relação, já que qualquer coisa é motivo para reacender o ciúme. Porém, há momentos de total tranquilidade intercalados a estes - geralmente quando estão juntos, fazendo algo que distraia a atenção do ciumento - o que deixa a "vítima" do ciúme confusa, tirando a vontade de abandonar a relação que muitas vezes é tentadora. 

A maneira certa de lidar com o ciúme

Em sua terapia procure entender porque se deixa dominar por alguém que lhe cerceia por completo, aceitando abrir mão de seu direito e liberdade de relacionar-se com as pessoas e com o mundo. Já o ciumento deve procurar ajuda psicoterapêutica e medicamentosa, pois o tratamento abrange tanto o lado emocional quanto o físico. É uma doença tratável à base de antidepressivos, que aliviarão e muito os sintomas, devolvendo à pessoa a liberdade de viver. A psicoterapia paralela à medicação é fundamental para que se trabalhem questões profundas ligadas ao aparecimento do ciúme, geralmente envolvendo dinâmicas familiares complicadas, insegurança e autoestima baixa, entre outras. Nunca tome medicação por conta própria, sempre consulte o médico antes de optar pelo tratamento medicamentoso. 
Uma grande dificuldade que encontramos ao lidar com essas pessoas é que em muitos casos tal comportamento foi aprendido com o pai ou a mãe, também ciumentos, passando a falsa ideia de que esse jeito de funcionar é o normal. Quando você vive em uma família cujas características principais são o controle, o cuidado excessivo, o zelo e preocupação com os filhos, cresce achando que assim deve ser, pois esse foi o modelo aprendido. 

Ciúme em excesso pode ser TOC - Transtorno Obsessivo Compulsivo
"Enquanto o ciúme normal se caracteriza por ser transitório, específico e baseado em fatos reais, o ciúme excessivo seria uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada"
O ciúme é um sentimento comum a todos nós. Certamente você, eu e muitas outras pessoas já sentimos ciúme. Ele pode estar presente em qualquer tipo de relacionamento, nos amorosos, nas amizades, das relações entre pais, filhos, irmãos... Porém, há pessoas que levam esse sentimento ao extremo. A queixa de muitas delas é a tentativa de controlar esse sentimento e a conseqüente frustração por não conseguirem.
O que é o ciúme?
O ciúme pode ser entendido como sendo um conjunto de pensamentos, emoções e ações que são desencadeados por algum tipo de ameaça ao relacionamento.
As definições de ciúme geralmente têm em comum três elementos:
1) Ser uma reação frente à ameaça do relacionamento
2) A existência de um rival real ou imaginário
3) A reação visa eliminar os riscos de perda do amor
Enquanto o ciúme normal se caracteriza por ser transitório, específico e baseado em fatos reais, o ciúme excessivo seria uma preocupação infundada, irracional e descontextualizada. A queixa mais comum dessas pessoas é o controle que desenvolvem no relacionamento a ponto de 'sufocar' o (a) parceiro (a).
Será que meu ciúme é patológico?
Muitos ciumentos podem ainda apresentar comportamentos de verificação (ligar constantemente, verificar se o parceiro estava falando a verdade, checar e-mails ou ligações no celular, entre outros). Tais comportamentos são próximos dos sintomas compulsivos, presentes no Transtorno Obsessivo Compulsivo (TOC). Eles servem para diminuir a ansiedade presente no episódio ciumento.
Os ciumentos muitas vezes se sentem arrependidos diante das atitudes excessivamente controladoras. E é nesse momento que muitos deles recorrem à terapia, principalmente quando a relação já chegou ao limite. O medo da perda é o tema central do tratamento do ciúme excessivo, além da reavaliação do comportamento controlador.
Concluindo, muitos ciumentos sofrem em silêncio. Poucos deles sabem que o ciúme pode fazer parte de um quadro de 'excesso comportamental' e geralmente não sabem que precisam de tratamento ou o procuram quando o relacionamento chega ao fim. Nesse sentido, o (a) parceiro (a) ou mesmo as pessoas envolvidas podem ser indicadores importantes para a busca de tratamento.

Cuide da sua autoestima
Se você é inseguro e acha que as outras mulheres são melhores ou mais interessantes que você, as chances de se tornar uma pessoa ciumenta aumentam consideravelmente. Valorize-se! Aumente sua autoconfiança. “Se você tiver consciência do seu valor, não vai pensar a cada dez segundos que o parceiro pode te trocar por outra pessoa”, afirma Fatima.
Não fantasie coisas
Lembre-se que os pensamentos ruins pertencem á você e não ao parceiro. “Não devemos transferir nossas neuras e inseguranças para nosso companheiro”, diz Fatima.
Controle o impulso
A pessoa com ciúmes geralmente briga antes e pensa depois. Uma dica da terapeuta é controlar a raiva e pensar bem antes de tomar qualquer atitude. “É preciso refletir antes de surtar”, afirma. Tente analisar friamente se a crise de ciúmes não é fruto da sua imaginação.