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domingo, 8 de janeiro de 2012

CAMPANHA DO MATERIAL ESCOLAR 2012



AJUDE NA CAMPANHA DO MATERIAL ESCOLAR DOANDO: LIVROS, CADERNOS, LAPIS, BORRACHA, ETC.. SÓ LIGAR E VAMOS BUSCAR SUA DOAÇÃO. COLEQUE O CARTAZ AQUI DO FACE NA SUA EMPRESA, ESCRITORIO, ACADEMIA, ESCOLA OU INDUSTRIA .

SE PREFERIR PODE FAZER DEPOSITO EM NOSSA CONTA E TERÁ UMA PRESTAÇÃO DE CONTAS DAS DOAÇÕES COMO SEMPRE FOI FEITO.

DOAÇÕES DE OUTRAS CIDADES E ESTADO PODEM SER FEITAS PELA CONTA: CAIXA ECNOMICA FEDERAL CURITIBA AGENCIA 0375 OPERAÇÃO 13 CONTA 013728-8 . E DEUS LE ABENÇOE.








Resolver o problema do analfabetismo no Brasil é uma tarefa tão nobre e digna.Com a mesma preocupação de alfabetizar e educar. Não estamos, portanto começando uma Campanha do zero, temos acúmulos práticos e teóricos. Temos experiências e temos milhares de pessoas que foram alfabetizadas e educadas nestes anos de campanha de coleta e distribuição de materiais escolares e livros doados.


Começa o ano letivo e as despesas com material escolar aumentam para todas as famílias. Para garantir que famílias mais pobres evitem essas despesas ou tenham gastos diminuídos .

Até o dia 5 de fevereiro de 2012, pessoas interessadas em ajudar podem fazer doações. Todo tipo de material escolar deve ser entregue :

Você tem força de vontade e quer contribuir para a construção de um mundo melhor? Então você tem tudo para ser um voluntário!


Nas comunidades, nos grupos de auto-ajuda e clubes, nas igrejas, nas associações culturais e esportivas, nas instituições sociais e nas empresas, muitas pessoas ajudam umas às outras. Ao doar sua energia e sua generosidade, você está respondendo a um impulso humano básico: o desejo de ajudar ao próximo, de colaborar, de compartilhar alegrias, de aliviar sofrimentos e de melhorar a qualidade da vida de alguém que esteja precisando. Ao nos preocuparmos com os outros, ao nos mobilizarmos por causas de interesse social e comunitário,estabelecemos laços de solidariedade e confiança mútua que nos protegem em tempos de crise, que tornam a sociedade mais unida e fazem de cada um de nós um ser humano melhor. Pelos benefícios que traz para o próprio voluntário, para as pessoas com quem o voluntário se relaciona, para a comunidade e a sociedade como um todo, é que o voluntariado merece ser valorizado, apoiado, divulgado e fortalecido.

Quem já é voluntário encontrará aqui um espaço para compartilhar a sua experiência. Já quem ainda não atua, vai poder conhecer o que outros voluntários e organizações sociais estão fazendo para aprender e participar com eles.

Este espaço é seu! Ele pertence a você, voluntário! Você que vai e faz. Você que, com sua criatividade e generosidade, constrói a cada dia um país melhor.


 






INVERSÃO DE VALORES NA ESCOLA  E NA SOCIEDADE.
Foi-se o tempo em que a escola apenas cuidava dos saberes acadêmicos... Foi-se o tempo que a maior preocupação de todo educador era se o seu aluno estava aprendendo... Foi-se o tempo que cada segmento da sociedade dava conta (ou pelo menos tentava) de suas responsabilidades.... Foi-se o tempo...

Hoje, essas responsabilidades foram delegadas unilateralmente à instituição escolar. A princípio, essas competências delegadas estavam alicerçadas na competência histórica da escola que, de um modo ou de outro, sempre dava conta de seu papel dentro da sociedade, por vezes um tanto distorcido pelas políticas temporais e, por vezes, acertado pelas ações de nossos educadores. Mas com o tempo isso passou a ser um processo “osmótico”, algo como “passa a bola para escola que ela resolve”.
Hoje a escola, além de seu papel educacional (gerenciadora da construção do conhecimento do aluno), abraçou o social, o judicial, o psicológico, o terapêutico-familiar, não mais como uma parceira dos vários segmentos da sociedade, mas sim, atuando em seu lugar, muitas vezes.
Todas as mazelas sociais, frutos das políticas hipócritas e desastrosas (em todas as áreas), têm na escola o fármaco ideal. A escola se tornou a porta de entrada de um número incontável de programas sociais (como o bolsa família) e passou a ser a “tutora” de menores que cometeram atos infracionais e que estão cumprindo medidas socioeducativas.
Sob o enfoque das benesses sociais, a escola não pode se tornar prisioneira de uma política assistencialista, que não enxerga a escola como um processo, mas sim e simplesmente, como um meio. O simples fato de associar a matrícula e a frequência escolar como o “start” ao programa social banaliza a importância educacional da escola, pois um grande número de famílias que são beneficiadas pela “bolsa família” só procuram a escola quando ocorre um problema no recebimento do benefício. Não há, em momento algum, um direcionamento pedagógico, um mecanismo de construção da consciência cidadã.
Se todos os segmentos da sociedade, incluindo-se aqui os Poderes Públicos e Privados, dessem conta de suas responsabilidades sem delegar, muitas vezes sem a querência da instituição escolar, ela (Escola) poderia concentrar todas as suas ações, entre elas as Parcerias, nas questões estritamente pedagógicas e, naturalmente, sem que fosse algo imposto pelas inversões de valores ocasionados pelo fluxo social esmagador. A escola poderia, de fato, ser uma grande parceira nas ações sociais e preventivas.

Quando será que a Educação no Brasil deixará de ser apenas plataforma de campanhas políticas hipócritas?






VANDALISMO NAS ESCOLAS.
Estamos vivendo numa época em que o patrimônio público, entre eles, as escolas, as unidades básicas de saúde, os teatros, etc., são encontrados freqüentemente com as janelas com vidros quebrados, paredes riscadas, cadeiras depredadas, banheiros imundos, alguns com fezes nas paredes, livros mal conservados, essas marcas é o reflexo do cuidado que a população, entre eles, nossos filhos, tem para com o bem público. O que chama a atenção é que, muitas vezes, isso tudo começa dentro das nossas escolas, local de aprendizado de como ser um cidadão de bem. Muitos alunos de todas as idades são responsáveis por esses atos de vandalismo. Cada vez mais os professores e diretores das escolas vêem encontrando dificuldades para garantir o bom comportamento dentro das mesmas.


Precisamos submeter esses jovens, em especial os estudantes que participam de ações de vandalismo a punições como advertência, prestação de serviço à comunidade, reparação do dano e, nos casos mais extremos, até ser determinada a internação dele. Porém fica a pergunta: Como interpretar o vandalismo nas escolas? O vandalismo praticado pode ser um protesto contra a completa desesperança de encontrar na escola a chave para um futuro melhor.

O serviço público como um todo vem enfrentando uma decadência paulatina. Agora uma coisa é certa, algumas políticas públicas estabelecidas por governos incompetentes, acabam se tornando muito mais deletéria aos cofres públicos, superando em muito o vandalismo existentes nas escolas. É bom pensar nisso!

Apesar disso tudo, não admito que os pais desses alunos aprovem, ou no mínimo encubram ou devolvam suas próprias responsabilidades para os professores ou para terceiros, se eximindo por completo da ação de seus filhos. Isso é um absurdo.



VIOLENCIA CONTRA PROFESSORES E ALUNOS.


Nos últimos tempos, no Brasil e no exterior, se tornou frequente na mídia a veiculação de matérias referentes a casos de agressões sofridas por professores e alunos dentro de sala. Esse tema tem sido abordado em diversas salas de debate institucionais e governamentais.

No ano de 2008, o mundo se chocou com a morte de um aluno que faleceu após sofrer um chute do professor de matemática Haitham Abdel Hamid, na cidade de Alexandria, no Egito. No Brasil, em março de 2010, numa escola situada Ilha do Governador, bairro da cidade do Rio de Janeiro, uma aluna de onze anos de idade foi agredida por um apagador jogado pelo seu professor de Ciências, o professor justificou o ato pelo fato da aluna não ter parado de falar durante a aula.

Nesse caso, o professor foi atuado pelo artigo 232 do Estatuto da Criança e do Adolescente que prevê pena de até dois anos de reclusão. Por outro lado, professores também têm sofrido ameaças e agressões por parte de alunos.

Em junho de 2008, uma professora de Taguatinga (Distrito Federal) foi agredida fisicamente e verbalmente por um aluno de 14 anos semi-analfabeto, na época, o delegado da Delegacia da Criança e do Adolescente , que registrou o caso, disse à imprensa que casos dessa natureza costumam ser registrados seis vezes por semana em média.

Considerando os fatos descritos, assim como ocorre no Brasil, em muitos países há problemas sociais que prejudicam a qualidade do ensino e da disposição do docente, entre estes problemas estão o baixo salário e as más condições de trabalho. Mas em regiões bem desenvolvidas de nosso país e em países desenvolvidos também ocorrem violências contra alunos e professores, de maneira até mais especializada.

A violência proveniente de fatores sociais, psicológicos e pedagógicos demonstra o desafio da socialização e do respeito comum que têm faltado nos ambientes escolares. Sabemos que atualmente, a escola é exigida a repassar conhecimento, é exigida, muitas vezes, a substituir a conduta que deveria ser ensinada pelos pais e, sobretudo, é impulsionada a repetir conhecimento e formar mão-de-obra ao mercado, sem que haja uma profunda preocupação com a formação de cidadão.

Há algum tempo, já tramita no Congresso Nacional o projeto de lei 6269/09, que criminaliza a agressão contra professores, dirigentes educacionais, orientadores e agentes administrativos de escolas. Dentro deste projeto de lei, a pena prevista é de quatro anos de detenção (em casos de agressão física) e de três anos (em caso de agressão moral). Esse projeto alteraria o Código Penal 2.848/40 que se refere ao desacato ao funcionário público. Caso o aluno agressor seja menor de idade deverá receber penalidade estabelecida pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei 8.069/90).

Em novembro de 2009, foi aprovada pela Comissão de Educação e Cultura do Senado, o Projeto de Lei 191/2009 que cria barreiras e punições contra alunos que cometerem agressão contra o docente. O projeto de lei aprovado não exclui as punições já previstas no Código Penal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).