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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

CHEGA DE VIOLENCIA NO RIO DE JANEIRO. E PELO BRASIL.

CHEGA DE VIOLENCIA NO RIO DE JANEIRO. E PELO BRASIL.


CHEGA DE BALA PERDIDA.
CHEGA DE MORTES.
CHEGA DE INCENDIOS CRIMINOSOS.
CHEGA DE TRAFICO DE DROGAS.
CHEGA DE ASSALTOS.
CHEGA DE SEQUESTROS.




ATAQUES COMEÇARAM NO DOMINGO AO MEIO-DIA

A onda de ataques violentos no Rio e Grande Rio começou no último domingo, por volta do meio-dia, na Linha Vermelha, quando seis bandidos armados com cinco fuzis e uma granada fecharam a pista sentido Centro, altura de Vigário Geral. Os criminosos, em dois carros, levaram pertences de passageiros e queimaram dois veículos, após expulsarem os ocupantes. Para o secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, as ações criminosas são uma reação contra a política de ocupação de territórios do tráfico, por meio das Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) e a transferências de bandidos para presídios federais em outros estados.

Na manhã desta segunda-feira, cinco bandidos armados atacaram motoristas no Trevo das Margaridas, próximo à Avenida Brasil, em Irajá, também na Zona Norte. Os criminosos roubaram e incendiaram três veículos - uma van de passageiros que fazia o trajeto de Belford Roxo para o Centro -, além de um Monza e um Uno. Também na segunda pela manhã, criminosos armados com fuzis atiraram em uma cabine da PM na rua Monsenhor Félix, em frente ao Cemitério de Irajá. A PM acredita que o incidente tenha sido provocado pelos mesmos bandidos que haviam incendiado os três carros no Trevo das Margaridas. À noite, criminosos incendiaram dois carros na Rodovia Presidente Dutra, sentido Capital, na altura da Pavuna. Foi o quinto ataque a motoristas em menos de 48 horas. Na Zona Norte, uma cabine da Polícia Militar (PM) foi metralhada próximo ao shopping Nova América, em Del Castilho.

No dia seguinte, as polícias Militar e Civil se uniram para reforçar o patrulhamento pelas ruas do Rio. O efetivo foi redobrado para controlar os ataques dos bandidos. A operação se chamou 'Fecha Quartel'. Mais de 20 favelas foram invadidas. Armas e drogas foram apreendidas. Bandidos foram presos e alguns mortos em confronto com agentes.

Novos ataques nesta quarta-feira: ônibus, van e carros são incendiados na Zona Norte do Rio, Baixada Fluminense e Niterói. Sérgio Cabral, governador do Rio, desafia os bandidos: 'Não há paz falsa. Não negociamos'.




Polícia do Rio apreende fuzis, drogas e até réplica de metralhadora Material foi encontrado durante operação na Vila Cruzeiro desde quinta. Com criminosos havia ainda anotações do tráfico, remédios e munição.





Nesta manhã, mais de 60 motocicletas queimadas foram encontradas no alto da Vila Cruzeiro. Um corpo também foi achado. Segundo a polícia, as motos são potentes e sem placas de identificação.



Familiares se desesperam ao saber da morte de Rosangela, 14 anos, que faleceu no hospital Getúlio Vargas, na Penha, zona norte da cidade, vítima de bala perdida, durante a operação que a policia realiza em diversos pontos do Complexo do Alemão.

PM conta mais 3 mortos; total de vítimas fatais em operação vai para 35





Efetivo da "guerra ao tráfico" no Rio é o dobro da missão da ONU no Haiti e 20% das tropas dos EUA no Afeganistão.

O Exército cedeu 800 homens da Brigada de Infantaria Paraquedista. Esses soldados são os responsáveis pelo cerco no Complexo de Favelas do Alemão, onde a polícia busca os traficantes responsáveis pela onda de ataques que assola o Rio de Janeiro desde domingo. Da Marinha, 52 fuzileiros navais trabalham na operação contra o tráfico na Vila Cruzeiro.




A movimentação de policiais nos acessos ao Complexo do Alemão, local onde estão concentrados os bandidos que fugiram da Vila Cruzeiro, começou pouco depois das 10 horas desta sexta-feira. O movimento é semelhante ao que precedeu, na quinta-feira, a fuga em massa dos bandidos, amedrontados com a presença de veículos blindados da Marinha e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope). Neste momento, homens do 16º BPM (Olaria), ocupam as entradas do Alemão.

A estimativa é de que entre 900 e 1.000 traficantes armados estejam entrincheirados no Alemão. Pela manhã, a movimentação de viaturas da Polícia Militar é intensa nas vias que dão acesso ao bairro da Penha.

No momento em que o helicóptero blindado da Polícia Civil sobrevoou o Alemão, foram ouvidos muitos disparos. Pouco antes do meio-dia, duas aeronaves faziam voos rasantes no local.

Cercar o Alemão vai exigir um efetivo bem maior que o que foi mobilizado para a quinta-feira, no Complexo da Penha – no qual está inserida a Vila Cruzeiro. Com grande variedade de acessos e saída para vários bairros, o Alemão é considerado, há pelo menos 10 anos, o local de maior dificuldade para a polícia.

A expectativa é de que os reforços de militares da Forças Armadas sirvam para cercar as áreas do entorno, enquanto os policiais do Bope, considerados os mais experientes em incursões em áreas urbanas, situações com reféns e confrontos em favelas, devem comandar a movimentação dentro das vielas.

À medida que avança a operação da polícia, aumenta a necessidade de policiais no local. Boa parte dos homens empregados ontem estão encarregados de mapear a Vila Cruzeiro e tomar pontos estratégicos – principalmente, para evitar um possível retorno de bandidos, a partir do momento em que as forças policiais entrarem no Complexo do Alemão.

Para decidir qual será a participação das forças federais na ação, a partir de agora, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, vai se reunir com o governador Sérgio Cabral à tarde.

O coronel Lima Castro, relações públicas da PM, informou agora há pouco que 21 mil policiais estão envolvidos na segurança só na região metropolitana. “Não há prejuízo para outras regiões. Todos os batalhões do estado estão com folgas suspensas e mobilizados para esta operação”, disse.

Espaço aéreo fechado – O festival de imagens ao vivo, promovido pelas redes Globo e Record ao longo da tarde de quinta-feira, dificilmente se repetirá hoje. O espaço aéreo de toda a zona norte foi fechado a pedido do governo do estado. Dentro do Bope e em setores da polícia civil, a transmissão em tempo real da movimentação da polícia e da fuga dos bandidos foi entendida como um “desserviço” das emissoras.

Outro ator importante entrará em cena nas operações de hoje. O helicóptero blindado da Polícia Civil, que estava em manutenção para substituição de uma peça, está liberado para operar. O ‘caveirão do ar’, como é chamado, é indispensável para operações desse tipo, pois mostra – mas só para os policiais – o que toda a população acompanhou ontem pela TV.



O veículo Caveirão, do Bope, entra no Morro do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro, na manhã desta sexta.

Tiroteio na favela Vila Cruzeiro causa pânico entre moradores na Av. Nossa Senhora da Penha nesta terça-feira



Moradores da Penha aplaudem chegada do Exército à área de conflito .

Cerca de 900 kg de maconha foram encontradas na tarde desta sexta-feira (26) na Vila Cruzeiro, na Penha, na Zona Norte do Rio.

Nesta tarde, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) faz um trabalho para retirar todas as barricadas que foram colocadas por criminosos para tentar impedir a entrada da polícia na Vila Cruzeiro. Mais tiroteios foram ouvidos na região.

Em entrevista ao RJTV, o comandante do Bope, coronel Paulo Henrique Moraes, informou que até esta manhã, a polícia já tinha contabilizado mais de 3 tonelas de drogas encontradas durante as ações da polícia.

Helicóptero na mira dos criminosos

Um intenso tiroteio acontece no conjunto de favelas do Alemão, também na Penha, no fim da manhã desta sexta-feira (26). Segundo testemunhas, os tiros estão sendo disparados em direção dos helicópteros da Polícia Civil. Foi para lá que mais de cem criminosos fugiram na quinta-feira (25), durante a ocupação da Vila Cruzeiro, de onde também é possível ouvir tiros. Um major da Polícia Militar foi ferido por estilhaços no Alemão nesta manhã.

A cúpula da segurança pública do Rio confirmou que haverá operações no conjunto de favelas do Alemão, na Penha, na Zona Norte da capital. A operação, no entanto, ainda não tem data prevista. A informação foi confirmada por Paulo Henrique Moraes, comandante do Bope, e pelo subsecretário de Planejamento Operacional, Roberto Sá. “Já de imediato, o cerco a todos os acessos à Vila Cruzeiro e ao Complexo do Alemão está sendo feito por homens da PF, da Polícia Civil e da Polícia Militar", disse Roberto Sá.

Na quinta, o Bope fez uma megaoperação na Vila Cruzeiro com apoio de blindados da Marinha. Muitos criminosos fugiram pela mata para o Alemão, comunidade vizinha.

Desde domingo, o Rio vive uma onda de violência, com arrastões, veículos queimados e ataques a forças de segurança. Segundo o governo do Rio, é uma reação à política das UPPs, quando a polícia ocupa áreas antes dominadas por criminosos. Desde 2008, 13 dessas unidades foram instaladas na cidade.

Mesmo após a megaoperação de quinta, o Rio de Janeiro viveu uma madrugada com mais ataques: foram pelo menos cinco registrados. Em balanço divulgado nesta sexta (26), a Polícia Militar informou que 72 veículos foram incendiados. Entre presos e detidos há 188 pessoas.

A SEGUIR, LEIA AS ÚLTIMAS INFORMAÇÕES:

POLICIAL FERIDO - Um major da Polícia Militar foi ferido no fim da manhã desta sexta, depois de ser atingido na cabeça por estilhaços na estrada do Itararé, no conjunto de favelas do Alemão.

PATRULHAMENTO - Por volta de meio-dia, havia 180 policiais civis da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) e delegacias especializadas no interior da Vila Cruzeiro. O Bope permanece com o patrulhamento. Uma retroescavadeira do Bope retirou um caminhão que impedia a polícia de cruzar um dos acessos à favela.





DISQUE DENUNCIAS.





O Disque-Denúncia recebeu 42 ligações com informações sobre a Vila Cruzeiro até as 11 horas desta sexta-feira (26), informou o coordenador do serviço, Zeca Borges.

Na noite de quinta-feira (25), o Disque-Denúncia bateu o recorde de ligações sobre um mesmo assunto com 1.001 chamados até as as 22h30. Às 11h desta sexta a ONG, que tem 15 anos de existência, havia recebido 1.112 chamados, segundo Borges.





"Recebemos muitas denúncias da Vila Cruzeiro. Agora com mais qualidade na informação, como a placa do carro dos suspeitos, por exemplo, e o modelo da moto", disse Borges em entrevista à rádio CBN na manhã desta sexta-feira (26). "Quem dá a placa do carro de um traficante é da área.

Segundo o coordenador, o serviço fez uma classificação "Onde estão eles", com todas as denúncias sobre para onde foram os traficantes que estavam na Vila Cruzeiro e fugiram em direção ao Conjunto de Favelas do Alemão, comunidade vizinha. "Temos algumas informações interessantes que não podemos comentar para não atrapalhar as investigações",


QUEM CHEIRA MATA





A dimensão do problema é abismal. Das 1020 favelas da cidade, 470 estão nas mãos de bandidos. No Rio, são vendidas 20 toneladas de cocaína por ano, comércio que produz 300 milhões de reais e financia a corrida armamentista das quadrilhas que disputam territórios a bala.



1 - Quem cheira mata

O usuário de cocaína financia as armas e a munição que os traficantes usam para matar policiais, integrantes de grupos rivais e inocentes.

A venda de cocaína aos usuários cariocas rende 300 milhões de reais por ano aos bandidos. Os usuários de drogas financiam a corrida armamentista nos morros. Cada tiro de fuzil disparado tem também no gatilho o dedo de um comprador de cocaína. Os cariocas fingem não ver essa realidade e, quando a coisa fica muito feia, fazem ridículas passeatas "pela paz" ou "contra a violência". Só haverá algum progresso quando a luta for contra os bandidos e seu objetivo deter o crime.

2 - A cegueira do narcolirismo

Os traficantes são presença valorizada em certas rodas intelectuais, de celebridades e de jogadores de futebol. Isso facilita os negócios do tráfico e confere legitimidade social à atividade criminosa.

O goleiro Júlio César, da seleção brasileira, já teve de dar explicações à polícia por ter aparecido num grampo telefônico falando com o traficante Bem-Te-Vi, ex-chefão da Rocinha. Escutas telefônicas revelaram que outros jogadores, como Romário, também mantinham algum tipo de contato com o bandidão.

3 - A tolerância com a "malandragem carioca"

O "jeitinho brasileiro", a aceitação nacional à quebra de regras, se une, no Rio, ao culto da malandragem que, ao contrário do que parece, não é inocente. Reforça a ilegalidade.

No início do ano, a prefeitura demoliu um prédio com 22 cubículos, construído ilegalmente, na Rocinha. Havia uma proprietária "de fachada", moradora da favela, que conseguiu decisões liminares impedindo a demolição. Descobriu-se depois que o verdadeiro dono do prédio era um morador de classe média da zona Sul.

4 - O estímulo populista à favelização

Os políticos se beneficiam da existência das favelas, convertidas em currais eleitorais. Elas abrigam 20% dos eleitores da cidade.

A invasão eleitoreira se dá por meio de instituições batizadas de centros sociais, mantidos por deputados e vereadores. Em troca de votos, esses centros fornecem serviços que deveriam ser disponibilizados pelo poder público, de creches a tratamento dentário. Transformar a pobreza num mercado de votos mostrou-se um negócio lucrativo. Quase metade dos deputados estaduais fluminenses e 30% dos vereadores cariocas mantêm centros sociais.

5 - O medo de remover favelas

Os aglomerados de barracos, com suas vielas, são o terreno ideal para o esconderijo de bandidos. É hipocrisia tratar a remoção como desrespeito aos direitos dos moradores.

As favelas não param de crescer. Um estudo feito pelo Instituto Pereira Passos (IPP) mostrou que, entre 1999 e 2008, o aumento de áreas faveladas na cidade foi de 3,4 milhões de metros quadrados, território equivalente ao do bairro de Ipanema. O número de favelas no Rio passou de 750, em 2004, para 1.020 neste ano. A maior parte das novas favelas tem menos de 50 barracos.

6 - Fingir que os bandidos não mandam

Eles mandam. Indicam quem vai trabalhar no PAC e circulam livremente com seus fuzis próximo aos canteiros de obras do principal programa do governo federal. Decidem sobre a vida e a morte de milhares de inocentes.

Tortura e assassinato fazem parte da rotina. Um dos métodos de execução é o "microondas", um improvisado forno crematório no qual a vítima é queimada viva, depois de ser torturada. A barbárie foi mostrada para o país inteiro em 2002, quando o jornalista Tim Lopes, da TV Globo, foi capturado e morto em um "microondas" por traficantes da Vila Cruzeiro.

7 - Combater crime com mais crime

O governo incentivou a criação de grupos formados por policiais, bombeiros e civis para se contrapor ao poder do tráfico. Deu o óbvio. Onde esses grupos venceram, viraram milícias e instalaram a lei do próprio terror.

Atualmente, mais de 170 favelas são dominadas por milícias no Rio de Janeiro. Esses bandos exploram clandestinamente serviços como venda de gás, transporte e até TV a cabo. Com os traficantes desalojados por eles, matam e torturam inocentes nas áreas dominadas.

8 - Marginais são cabos eleitorais de bandidos

Muitas associações de moradores funcionam como fachada para que criminosos apareçam como "líderes comunitários" e possam fazer abertamente campanha por seus candidatos. Na Câmara dos Vereadores e na Assembléia Legislativa existe uma "bancada da milícia".

O caso mais emblemático é o de Nadinho, que acumulou as funções de líder da milícia e de presidente da Associação de Moradores da favela Rio das Pedras. Quando ele ocupava esse posto, só fazia campanha por ali o político que "fechasse" com Nadinho, que foi um importante cabo eleitoral do PFL e elegeu-se vereador pelo partido, o mesmo do ex-prefeito César Maia. Acabou assassinado este ano. Na Rocinha, a atuação como líder comunitário garantiu a Claudinho da Academia uma vaga de vereador. No caso, com o apoio do tráfico de drogas.

9 - A corrupção torna a polícia mais inepta

A taxa de resolução de homicídios no Rio é de 4%. Em São Paulo, é de 60%.

Isso acontece porque policiais agem como marginais. Um exemplo chocante da atuação de bandidos fardados deu-se na semana passada, quando Evandro Silva, integrante do grupo AfroReggae, foi baleado e morto em um assalto no Centro da cidade. Minutos depois, dois PMs chegaram ao local do crime. Silva ainda agonizava. Eles nem olharam para a vítima. Os policiais correram a achacar os criminosos, que foram abordados e soltos depois de entregar aos PMs o fruto do latrocínio - uma jaqueta e um par de tênis.

10 - As "comunidades" servem de escudos humanos

Os bandidos usam a população civil sob seu domínio para dificultar a ação da polícia. Quando um morador morre e noticia-se que foi vítima do confronto, o bandido vence a guerra da propaganda. Se não houvesse criminosos, não haveria confronto.

Os moradores são massa de manobra dos traficantes. No início do ano, quando o traficante Pitbull, da Mangueira, foi morto durante uma operação policial, bandidos usaram moradores para promover tumultos nos arredores da favela. Quatro ônibus foram incendiados. Cerca de 70 pessoas foram ao enterro do traficante.

11 - O governo federal está se lixando

Como o crime no Rio não afeta a popularidade do presidente, a questão não é prioritária. Dos 96 milhões de reais previstos para modernizar a polícia em 2009, somente 11 milhões de reais chegaram aos cofres do estado.

Um dos projetos que não foram atendidos é o de identificação biométrica de armas, que permitiria o melhor controle do armamento utilizado pela polícia. Está orçado em 17 milhões de reais. Outro projeto, de 2,6 milhões de reais, é o da aquisição de um simulador de tiros, aparelho em que o policial treina combates virtuais.

12 - As favelas não produzem drogas nem armas

Nunca se fala ou se age decisivamente contra a estrutura profissional e internacional de fornecimento de cocaína e armas aos traficantes cariocas. Inexiste a fiscalização de estradas, portos e aeroportos.

A fiscalização nas fronteiras do Brasil é pífia. O país tem em média um policial federal para cada 20 quilômetros de fronteira. Com tão pouca gente, é impossível impedir a entrada de cocaína, principalmente considerando-se que os países que concentram a produção mundial da droga são nossos vizinhos — Bolívia, Peru e Colômbia.

13 - O Porto do Rio é uma peneira

Somente 1% dos contêineres que passam pelo Porto do Rio são escaneados para a fiscalização do contrabando de armas e drogas. É uma omissão criminosa, pois 60% do tráfico de drogas se dá por via marítima. Nos demais portos brasileiros é a mesma coisa.

O porto do Rio é o terceiro mais movimentado do país, atrás apenas de Santos e Paranaguá. No ano passado, passaram pelo terminal carioca 8,8 milhões de toneladas de cargas. Como é impossível fiscalizar todos os contêineres, a inspeção se dá por amostragem. Policiais que atuam no combate ao tráfico admitem que dependem de denúncia para flagrar carregamentos de drogas.

14 - Quem manda nas cadeias são os bandidos

As organizações criminosas comandam a operação na maioria dos presídios brasileiros. Elas cobram pedágios dos presos - pagos lá fora pelos familiares à organização -, planejam e coordenam ações criminosas.

Em 2002, Fernandinho Beira-Mar e outros chefões do tráfico lideraram uma rebelião que terminou com quatro detentos mortos em Bangu 1. Os líderes da rebelião foram transferidos, mas a situação não se alterou muito. Nos últimos nove anos, sete diretores de presídio foram assassinados no Rio.



15 - Os advogados são agentes do tráfico

Eles têm acesso constitucionalmente garantido aos presos que defendem nos tribunais. Muitos usam esse direito para esconder seu real papel nas quadrilhas: o de levar ordens de execução e planos de ataque.

Em 2007, a Polícia Federal descobriu que, mesmo trancafiado no presídio de segurança máxima de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, Fernandinho Beira-Mar continuava comandando seus negócios. Para isso, contava com a ajuda dos advogados e da mulher, também advogada, que o visitava constantemente na prisão. Ela acabou presa, com outras dez pessoas, numa operação da PF.





BOPE. BATALHÃO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - TROPA DE ELITE.


História

O BOPE possui veículos blindados, popularmente conhecidos como "Caveirões", utilizados, principalmente, em operações onde há conflitos com narco-traficantes. Os blindados têm capacidade para uma guarnição de 12 homens, e não possuem armamento próprio, sendo o seu poder de fogo constituído pelas armas da própria guarnição. O chassi utilizado nos veículos é o mesmo encontrado no caminhão Ford Cargo 815, considerado inadequado por especialistas, uma vez que o peso do veículo, com a guarnição completa, supera as 8 toneladas de peso bruto para a qual o chassi foi projetado.

A principal finalidade dos veículos blindados é proteger a vida dos elementos da guarnição e romper as barreiras físicas utilizadas pelo narco-tráfico. Os blindados são essenciais ainda no apoio ao resgate de unidades policiais encurraladas e na remoção de feridos dos cenários de confronto.

A blindagem do veículo "Caveirão" suporta fortes disparos, como os de fuzil 7.62, metralhadoras e submetralhadoras.



O BOPE foi criado em 19 de janeiro de 1978, pelo Boletim da Polícia Militar n° 014 da mesma data, como Núcleo da Companhia de Operações Especiais (NuCOE), através de um projeto elaborado e apresentado, pelo então Capitão Paulo César Amêndola de Souza ao Comandante-Geral da PMERJ, Coronel Mário José Sotero de Menezes. Funcionando nas instalações do CFAP-31 de voluntários e subordinado operacionalmente ao Chefe do Estado-Maior da PMERJ. Pelo Bol da PM n° 33, de 07 de abril de 1982, por resolução do Comandante Geral da PM, o núcleo da companhia de operações especiais passou a funcionar nas instalações do Batalhão de Polícia de Choque, fazendo parte da orgânica daquela unidade e recebendo a designação de Companhia de Operações Especiais – COE. Em 27 de junho de 1984, através da publicação em Bol da PM n° 120, a COE passou a ser denominada Núcleo de Companhia Independente de Operações Especiais – NuCIOE, funcionando nas instalações físicas do Regimento Marechal Caetano de Farias, ficando subordinado apenas administrativamente ao BPChq, retornando sua subordinação operacional ao chefe do EMG.



Posteriormente, pelo Decreto-Lei n° 11.094 de 23 de Março de 88, foi criada a Companhia Independente de Operações Especiais – CIOE, com suas missões próprias em todo o Estado do Rio de Janeiro, que seriam determinadas pelo Comandante Geral. Finalmente pelo Decreto n°16.374 de 01 de Mar 91 deu-se a criação do Batalhão de Operações Policiais Especiais – BOPE, ficando extinto a CIOE. Em 2000 ganhou instalações próprias, localizadas no Morro do Pereirão, no bairro de Laranjeiras, na zona sul da capital fluminense. Atualmente o emprego do BOPE em situações criticas ou missões especiais está regulado pela nota de instrução n°004/02 – EMG, estando a unidade subordinada administrativamente e operacionalmente ao Estado-Maior Geral da Corporação (Bol da PM n° 090 de 18 de maio de 2007).



NOSSOS BRAVOS GUERREIROS TANTO DO BOPE QUANTO DAS POLICIAS MILITAR, CIVIL. FEDERAL E EXERCITO SERVEM A NOSSA PATRIA COMBATENDO O MAL SEJA ELE QUAL FOR. SÃO PESSOAS NORMAIS COMO EU E VOCE SÃO FILHOS, PAIS DE FAMILIA. IRMÃOS. E DEVEM NOSSO RESPEITO E ADMIRAÇÃO. PARABENS BRAVOS GUERREIROS.






RESUMINDO :

Acompanhamos pela televisão o que está acontecendo no conjunto de favelas da Penha e do Alemão, entretanto, só percebemos que tudo isso está acontecendo aqui quando saímos à rua. Sabíamos que havia muitos traficantes, mas não imaginávamos ver, via satélite, centenas deles juntos, correndo armados. Apesar da apreensão e da falta de segurança, a única certeza que temos é que isto precisa acabar. Acho que chegou a hora de todos definirmos de que lado estamos. Infelizmente, vemos que a frase do secretário de Segurança do Rio, José Mariano Beltrame, é real: “Não há como fazer uma omelete sem quebrar os ovos”.



MAIS ISSO JA VEM SENDO DENUNCIADO A MAIS DE DOIS ANO PARA AS POLICIAS FEDERAL E CIVIL. MAIS ALGUEM TOMA PROVIDENCIA E INVESTIGA ?


PROVAS NAS FOTOS ABAIXO. DE UM PERFIL DO ORKUT QEU FAZ DENUNCIAS.


http://www.orkut.com.br/Main#AlbumZoom?uid=11263558529296377520&pid=1224153375273&aid=1222892641$pid=1224153375273





COVARDES APROVEITADORES.




ATIRADORES DE ELITE

Para muitos de nós, a palavra "atirador de elite" evoca uma imagem perturbadora: um atirador solitário, escondido, à espreita. Embora eles sejam, na verdade, soldados com boa pontaria que se escondem, ajustam um alvo na sua mira e puxam o gatilho.



Quando um atirador de elite dispara uma arma, existem incontáveis variáveis a se considerar antes de apertar o gatilho: velocidade e direção do vento, alcance, movimento do alvo, miragem, fonte de luz, temperatura, pressão barométrica e isso é só o começo. O trabalho que dá para se conseguir uma boa posição de tiro é imenso. Eis porque atiradores de elite sempre trabalham em dupla.

Na realidade, verdadeiros atiradores de elite trabalham para as forças armadas e agências de polícia e têm muito mais a ver com as vidas que salvam do que com aquelas que tiram. Por causa da natureza dissimulada e furtiva da função, poucas pessoas sabem o que realmente implica em ser um atirador de elite, então fomos direto à fonte: Entrevistamos um ex-comando atirador de elite do exército dos Estados Unidos para colher as melhores informações. Nas próximas seções vamos ver ferramentas, truques e treinamento desses misteriosos e mortais guerreiros.


A POLICIA DE TODO O BRASIL DEVERIA USAR MAIS ATIRADORES DE ELITE.




REFERENTE AS ARMAS ENCONTRADAS E DROGAS NOS MORROS. A POLICIA QUE NÃO VENHA DIZER QUE NÃO SABIA OU QUE ESTA ESPANTADA COM AS QUANTIDADES. QUE ISSO QUE ELES PEGARAM NÃO É NEM 1/10 DO QUE SE TEM NOS MORROS , FORAM DENUNCIADOS PARA AS POLICIAS CIVIL E FEDERAL VÁRIOS PERFIS COM NOMES END. DE MSN EMAIL. TELEFONES. ETC.. E O QUE A POLICIA CIVIL, MILITAR E FEDERAL FEZ ?


NADAAAAAA



DENUNCIAR E REPASSAR- APOLOGIA AO CRIME.

http://www.orkut.com.br/Main#Album?uid=9187471822856314144&aid=1280084411

V

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=9187471822856314144

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http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3148695220820258131

V

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=2161464249789592708

V

http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=3127800172615202852

Um comentário:

Salto no Escuro disse...

Ja estou te seguindo tá

http://paulstepola.blogspot.com/