Réveillon sem fogos de artifício não é Réveillon. Mas cuidados são necessários para evitar acidentes com os artefatos, que podem ocasionar perda de dedos e partes da mão, queimaduras, lesões oculares e auditivas.
Pais não podem deixar crianças manusearem fogos de artifício. Além disso, quem compra o produto deve seguir exatamente as orientações impressas na embalagem.
Os acidentes com fogos de artifício são uma das ocorrências comuns em hospitais e pronto-socorros na virada do ano. As pessoas que mais correm risco manipulando os artefatos são homens, entre 14 e 45 anos, segundo o médico pediatra José Eduardo Vianna, do setor de Queimados do Hospital Evangélico, em Curitiba.
Caso o acidente ocorra, os primeiros socorros devem ser colocar a área atingida em água fria corrente e limpa. Depois, é necessário pegar um pano limpo, cobrir a região e procurar um hospital imediatamente. O Corpo de Bombeiros atende e orienta os casos por meio do telefone 193. Na virada do ano, o Hospital Evangélico estará de plantão 24 horas.
Com a chegada do fim de ano, nas celebrações muitas pessoas acabam associando o consumo de bebidas alcóolicas à manipulação inadequada dos fogos de artifício. O resultado, é claro, só poderia ser explosivo. A Associação Brasileira de Cirurgia de Mão (ABCM) alerta que durante o Rèveillon e as festas juninas os acidentes com fogos de artíficios crescem e o resultado são sequelas para toda a vida. De acordo com estatísticas da ABCM, uma em cada dez pessoas que sofrem acidentes com fogos de artifício tem membros amputados, principalmente os dedos.
Os dados da ABCM apontam que o uso de fogos de artifício pode provocar queimaduras em 70% dos casos; lesões com cortes e lacerações em 20% e amputações em 10%.
Confira algumas dicas para soltar fogos de artifício com segurança:
- Não compre fogos de artifícios clandestinos, na maioria das vezes não são testados. Esses fogos são vendidos de forma avulsa e não trazem as orientações do fabricante na embalagem.
- Sigas as dicas do fabricante e peça orientações de como proceder no momento da compra do artefato.
- Compre artefatos que venham com a base para encaixar no suporte dos fogos de artifício, para que seja possível colocar no chão. Dessa forma, não é preciso segurá-los com as mãos.
- Nunca deixe crianças soltar fogos.
- A distância para explodir os fogos com segurança é de 30 a 50 metros de pessoas, edificações e carros.
- Se os fogos não estourarem, não tente reaproveitá-los. Molhe-os para apagar o pavil e evitar acidentes e leve na loja em que comprou para trocá-los.
- Se for guardar fogos de artifício em casa, deixe-os em um local seco e longe de fogões, isqueiros e do acesso a fumantes.
Como evitar acidentes
Comprar fogos somente em locais autorizados.
Verificar o estado da bombinha ou rojão.
Jamais carregar as bombinhas no bolso.
Nunca acender próximo ao rosto.
Nunca guardar fogos em casa.
Não segurar os fogos de artifício com as mãos. Prenda o rojão em uma armação, cerca ou muro e não fique próximo na hora de acender.
Não tente acender fogos que falharem.
Dispare os fogos somente ao ar livre, um de cada vez.
Veja se não há substâncias inflamáveis ou redes elétricas nas proximidades.
Tenha um balde de água perto para colocar foguetes usados ou aqueles que falharam, para não haver riscos de novas explosões.
Confira sempre o certificado de garantia do foguete.
Nunca associe bebida alcoólica ao uso de fogos, pois os reflexos ficam reduzidos.
Não tente fazer foguetes ou bombinhas caseiras.
Jamais dê qualquer tipo de fogos de artifícios para menores de 18 anos.
Evite que as crianças estejam expostas aos riscos das explosões. Não existe forma segura de utilizar os fogos de artifício, mas no caso do uso, as pessoas devem seguir as normas de segurança e instrução dos fabricantes para não transformar a sua festa de final de ano em uma tragédia. Jamais deve se dar qualquer tipo de fogos de artifícios para menores de 18 anos e evite que as crianças estejam expostas aos riscos das explosões.
CLASSIFICAÇÃO DOS FOGOS (De acordo com a legislação em vigor)
Classe-A: São permitidos para quaisquer idades.
Classe-B: São permitidos para quaisquer idades, mas aconselháveis para maiores de 14 anos.
Classe-C: São permitidos somente para maiores de 18 anos.
Classe-D: Somente restrito para uso profissional.
BEBIDA ALCOÓLICA E DIREÇÃO
Nestas datas onde acontecem muitas festas, quase sempre acompanhadas de muita bebida alcoólica, exageros que aliados à direção acabam causando acidentes graves. Aqueles teimosos que até hoje não perceberam, ou melhor, não querem perceber o grande risco que correm, não é só risco para suas próprias vidas, mas também para as de pessoas inocentes que muitas vezes estão trabalhando ou se divertindo de maneira equilibrada e sadia.
Você sabia que depois dos assassinatos, os acidentes de trânsito são o principal motivo de morte entre os jovens brasileiros com faixa etária entre 15 a 24 anos?
Os Acidentes de Trânsito acontecem com muita freqüência principalmente nas estradas onde a velocidade é maior do que nas ruas das cidades. No Brasil o número de acidentes com vítimas fatais chega a aproximadamente 40.000 pessoas anualmente e esses são dados da estatística que pode não estar exata e por isso esse número pode ser bem maior. Esses acidentes de transito acontecem em proporções muito elevadas nas rodovias paulistas e federais e as mortes são muitas e na maioria das vezes jovens que fazem a união de direção e bebidas.
VERDADES E MENTIRAS SOBRE A BEBIDA
Vou tomar café forte." - Apesar de estimulante, o café de nada altera o estado de embriaguez.
"Vou tomar banho frio." - Água fria apenas dá a sensação de "acordar" no instante da ducha. Os efeitos do álcool, porém, permanecem inalterados.
"Vou tomar vento." - Os efeitos do álcool não se dissipam com um "ventinho". Só o passar do tempo elimina o álcool do organismo.
"Vou comer antes de beber." - Os efeitos do álcool variam de pessoa para pessoa, mas uma coisa é certa: o álcool sempre produzirá alterações em sua percepção, ainda que você esteja muito bem alimentado.
"Vou tomar um remédio." - A ciência não conseguiu produzir qualquer droga que elimine os efeitos do álcool. Nenhum comprimido, nenhuma receita milagrosa.
"Vou beber porque conheço o meu limite" - Ninguém está tão acostumado a beber a ponto de ficar livre dos efeitos do álcool. É difícil saber exatamente a hora de parar. Até porque a primeira função a ser comprometida pela bebida é a capacidade crítica.
"Vou beber esse tipo de bebida porque é mais fraca." - Não existem bebidas fracas. O que determina o estado de alcoolemia é a quantidade de álcool ingerido. Ingerir 340ml de uísque ou cachaça não faz muita diferença. O certo é que, quem bebe, diminui os reflexos e não pode de maneira alguma, dirigir.
LEI SECA :
A nova Lei 11.705, que altera o Código de Trânsito Brasileiro, proíbe o consumo de praticamente qualquer quantidade de bebida alcoólica por condutores de veículos. A partir de agora, motoristas flagrados excedendo o limite de 0,2 grama de álcool por litro de sangue pagarão multa de 957 reais, perderão a carteira de motorista por um ano e ainda terão o carro apreendido. Para alcançar o valor-limite, basta beber uma única lata de cerveja ou uma taça de vinho. Quem for apanhado pelos já famosos "bafômetros" com mais de 0,6 grama de álcool por litro de sangue (equivalente três latas de cerveja) poderá ser preso. Entenda melhor a nova "Lei seca" brasileira.
1. O que diz a lei que restringe o consumo de bebidas alcoólicas por motoristas?
A lei considera crime conduzir veículos com praticamente qualquer teor alcoólico no organismo. Quem for pego sofrerá punições que variam da multa até a cadeia. O homicídio praticado por um motorista alcoolizado será considerado doloso (com intenção de matar). A lei prevê também a proibição da venda de bebidas alcoólicas nas das rodovias federais em zonas rurais.
2. Qual é o objetivo da lei?
Diminuir os acidentes de trânsito causados por motoristas embriagados. O consumo de bebidas alcoólicas é uma das principais causas de acidentes automobilísticos no país, segundo estatística da Polícia Rodoviária Federal.
3. Por que a lei foi endurecida?
Antes, acreditava-se que havia um "nível seguro" de álcool no organismo – até esse limite, não haveria alterações severas de consciência que impedissem uma pessoa de dirigir. Porém, estudos comprovaram que as pessoas são diferentes entre si e que o tal "nível seguro" não existe em matéria de álcool. "É muito mais seguro seguir a orientação de não ingerir nenhuma substância psicoativa – que muda o comportamento e desempenho do ser humano", avalia o médico Alberto Sabbag, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet).
4. Outras nações adotam a "lei seca"?
Sim. Em uma lista de 92 países pesquisados pelo International Center For Alcohol Policies (Icap), instituição sediada em Washington (EUA), o Brasil agora se enquadra entre os 20 que possuem a legislação mais rígida sobre o tema. A lei aqui é mais restritiva do que as de outras 63 nações pesquisadas, mas ainda é superada pelas regras de outros 13 países. Cinco nações têm o mesmo nível de rigor do Brasil: Estônia, Polônia, Noruega, Mongólia e Suécia. Na América do Sul, o Brasil ficou em segundo lugar, atrás apenas da Colômbia, onde o limite é zero. Vizinhos como Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Venezuela estipulam limites de 0,5 g/l, 0,8 g/l, 0,8 g/l, 0,7 g/l e 0,5 g/l, respectivamente. Estados Unidos (0,8 g/l), Canadá (0,8 g/l) e alguns países europeus – Reino Unido (0,8 g/l), Alemanha (0,5 g/l), França (0,5 g/l), Itália (0,5 g/l) e Espanha (0,5 g/l) – também são mais tolerantes no assunto.
5. Quais as punições aos infratores?
Quem for flagrado com uma dosagem superior a 0,2 gramas de álcool por litro de sangue (equivalente à ingestão de uma lata de cerveja ou um cálice de vinho) pagará multa de 957 reais, receberá sete pontos na carteira de motorista e terá suspenso o direito de dirigir por um ano. Aqueles cuja dosagem de álcool no sangue superar 0,6 g/l (duas latas de cerveja) deverão ser presos em flagrante. As penas poderão variar de seis meses a três anos de cadeia, sendo afiançáveis por valores entre 300 e 1.200 reais. Os infratores também perderão o direito de dirigir por um ano.
6. Como foram estabelecidos os limites?
Na verdade, o limite de 0,2 g/l se refere à margem de erro do próprio bafômetro, explica o relator da lei, deputado Hugo Leal (PSC-RJ). "Para que não haja conflito, estabeleceu-se uma pequena margem de erro na questão da aferição do aparelho". Esse limite, porém, poderá ser revisto pelo governo, a partir de estudos que analisam a dosagem de álcool em itens como anti-sépticos e até doces com licor.
7. Quanto é permitido beber antes de dirigir?
A partir de agora, praticamente nada – limite de 0,2 grama de álcool por litro de sangue. Antes, somente motoristas cuja dosagem de álcool no sangue superava 0,6 grama de álcool por litro de sangue (duas latas de cerveja) eram punidos.
8. Após beber, quanto tempo é preciso esperar antes de dirigir?
O tempo de permanência do álcool no organismo varia de uma pessoa para outra. Fatores como estar com o estômago vazio ou cheio, ser homem ou mulher, branco ou negro e até estar mais ou menos acostumado à bebida influenciam. "Para uma pessoa, por exemplo, que passou a noite em claro, o efeito de uma lata de cerveja é triplicado", explica o médico Alberto Sabbag, diretor da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet). De maneira geral, um copo de cerveja ou um cálice de vinho demora cerca de seis horas para ser eliminado pelo organismo – já uma dose de uísque leva mais tempo. Por isso, independentemente do volume ou tipo de bebida ingerida, é mais prudente que o motorista só reassuma o volante 24 horas depois de beber. Assim mesmo, passado esse intervalo, se persistirem sintomas do álcool, o melhor a fazer é não dirigir. A alternativa é tomar um táxi, transporte coletivo ou então entregar a direção a quem não bebeu.
9. Comer um chocolate com licor, por exemplo, pode provocar um resultado positivo no teste do bafômetro?
Sim. Dois bombons com recheio de licor, por exemplo, são suficientes para o resultado positivo.
10. Fazer bochecho com anti-séptico bucal que contenha álcool dá um resultado positivo?
Sim. O bafômetro é um aparelho sensível, dizem os especialistas. Caso aconteça isso, o motorista pode pedir para repetir o teste após um intervalo de cerca de 20 minutos – o resultado não acusará mais a presença de álcool.
11. Como o índice de álcool no organismo será verificado e por quem?
Há três maneiras de realizar o teste: com o bafômetro, por meio de exame de sangue ou ainda exame clínico – que serve para indicar sinais de embriaguez. Esses testes só poderão ser realizados por fiscais de trânsito, policiais militares e agentes das polícias rodoviárias. A autoridade de trânsito também poderá levar o motorista suspeito para um exame clínico, caso não tenha um bafômetro no local.
12. É obrigatório fazer o teste do bafômetro?
Não. O motorista pode se recusar a fazer qualquer teste, já que, no Brasil, ninguém é obrigado a produzir uma prova contra si. Nesse caso, porém, o condutor sofrerá a mesma punição destinada a pessoas comprovadamente alcoolizadas – ou seja, multa de 957 reais e suspensão do direito de dirigir por um ano. Esse, aliás, é um ponto polêmico da lei: a Ordem dos Advogados do Brasil-SP deve fazer uma representação ao presidente da OAB federal para que seja providenciada uma ação direta de inconstitucionalidade, segundo o presidente da Comissão de Trânsito da OAB, Cyro Vidal. Por ora, caso o motorista use a artimanha de se negar a fazer o exame, entrando posteriormente com um recurso na Justiça, a lei prevê que o testemunho do agente de trânsito ou policial rodoviário tem força de prova diante do juiz.
13. O que diz a lei sobre a venda de bebidas nas rodovias?
A lei permite a venda de bebidas alcoólicas nos perímetros urbanos das rodovias federais, mas prevê multa de 1.500 reais para quem comercializá-las nas áreas rurais das estradas. Em casos de reincidência, o valor da multa será dobrado.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
ENTENDA PARA QUE SERVEM AS PRINCIPAIS ANÁLISES SANGUÍNEAS E O BENEFÍCIO DO CHECK-UP
Todo mundo já fez um check-up pelo menos uma vez na vida. Algumas pessoas exageram e procuram seu médico de 6 em 6 meses para realizar seus exames.
Quem é que nunca recebeu suas análises de sangue cheia de números, termos técnicos e palavras desconhecidas ? E quando surge um resultado fora do valor de referência? Aquele número em negrito logo se transforma em uma ameaça de doença oculta. Já perdi a conta de quantos amigos e familiares já não me ligaram por causa desse temido valor fora da referência. A pergunta é sempre a mesma - Isso é algo grave?
Bom, antes de explicar o básico dos exames de sangue e check-ups é preciso esclarecer alguns pontos.
1.) Os exames são chamados de "exames complementares" porque complementam a avaliação médica. Nunca a substitui. Um resultado de exame de sangue sem uma história clínica e uma exame físico do paciente pode causar mais confusão do que elucidações. Às vezes recebo e-mails ou comentários de pessoas que eu nunca vi na vida, trazendo o resultado isolado de alguma análise e uma solicitação de diagnóstico. Não é assim que as coisas funcionam.
2.) Qualquer exame complementar, seja de sangue, urina, imagem etc... é passível de erros. Estes erros podem ser tanto de interpretação, como erros nas máquinas que os produzem. É preciso um médico para saber interpretar os resultados. O quadro clínico do doente é sempre soberano. Deve-se diagnosticar e tratar o paciente, nunca o exame.
3.) Não se pede exames sem motivo. O conceito do check-up completo é errado. Como os exames podem apresentar erros, não faz sentido solicitá-los se não há uma hipótese diagnóstica a ser investigada.
4.) É preciso saber diferenciar exames de rastreamento (screening) do check-up. Os exames de rastreamento são aqueles realizados para se identificar doenças prevalentes em um determinado grupo ou faixa etária. São exames que se mostraram benéficos quando solicitados periodicamente. Um exemplo é a mamografia para o câncer de mama ou um exame ginecológico de rastreamento de câncer de colo de útero. Não faz sentido, por exemplo, solicitar ressonâncias magnéticas de crânio em todo mundo para tentar descobrir tumores cerebrais.
5.) O que muitas empresas fazem, solicitando vários exames a novos empregados e encaminhando-os a especialistas quando aparece alguma alteração, é uma aberração. Primeiro, é gasto desnecessário de recursos da saúde, segundo, vários desses exames poderiam ser descartados com uma simples consulta, e terceiro, resultados errados levam a ansiedade desnecessária por parte do paciente, que às vezes, é rotulado como doente, quando na verdade não o é.
6.) Alguns pacientes confundem o que é um exame de sangue. Não existe uma solicitação única, que engloba todos as análises existentes. Existem centenas de dosagens diferente em uma análise de sangue. O médico precisa especificar no pedido quais análises ele gostaria de receber. Se o médico não solicitar uma dosagem de colesterol, este não virá nos resultados. Não é porque foi colhido uma amostra de sangue, que sempre será feito hemograma, colesterol, glicose ou qualquer outra dosagem. O laboratório só fornece o que foi pedido, e o médico só pede o que acha ser relevante para aquele momento.
Bom, vamos então imaginar que seu médico após uma criteriosa avaliação do seu estado de saúde, dos seus antecedentes patológicos, do histórico familiar e de seus hábitos de vida, resolveu solicitar alguns exames para complementar sua avaliação.
Eis os exames de sangue mais frequentes na prática clínica.
A) HEMOGRAMA
O hemograma é o exame para avaliar as três principais linhagens de células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). É o mais complexo e o que merece maiores explicações. Concentre-se apenas naqueles que explicarei.
1- Hemácias (glóbulos vermelhos)
Serve para o diagnóstico de anemia (leia: O QUE É ANEMIA ? ) que é a redução do número de células vermelhas.
São levados em conta principalmente os valores do hematócrito e da hemoglobina. Valores um pouco fora da faixa de referência podem não ter significado clínico. Mulheres podem ter hematócrito/hemoglobina um pouco mais baixo devido a perdas de sangue na menstruação. Fumantes costumam tê-los um pouco elevado devido a pior oxigenação do sangue pelos seus pulmões. Repito: esses valores devem sempre ser interpretados
2- Leucócitos (glóbulos brancos)
São as nossas células de defesa. É o exército ou a polícia do organismo. Chamamos de leucocitose quando estão aumentados. Normalmente indicam uma resposta do organismo a um processo infeccioso em curso. Doentes com pneumonia (leia: QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA PNEUMONIA ? ) ou um abscesso (leia: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma inflamação? )costumam ter seu número de leucócitos aumentados. A ausência de leucocitose de modo algum descarta uma infecção. Mais uma vez, o quadro clínico é sempre soberano.
Grandes elevações podem indicar leucemia (leia: LEUCEMIA - Sintomas e Tratamento). Leucopenia é o nome que se dá a baixa contagem dos leucócitos. Significa uma supressão da imunidade e maior susceptibilidade a infecções.
Os leucócitos são divididos em 5 grupos de células com funções diferentes na defesa do organismo:
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Linfócitos
Monócitos
Essas dosagens servem para se identificar qual linhagem é a responsável pela leucocitose ou leucopenia
3- Plaquetas
São as células responsáveis pelo processo de coagulação do sangue. Elevações são chamadas de trombocitose e a diminuição de trombocitopenia. Pacientes com plaquetas muito baixas são mais propensos a sangramentos. Plaquetas muito elevadas podem favorecer a formação de trombos.
A dosagem das plaquetas são necessárias antes de cirurgias ou procedimentos susceptíveis a sangramentos. Também são importantes na distinção da forma hemorrágica e clássica da dengue (leia: TUDO SOBRE DENGUE E SEUS SINTOMAS )
Para saber informações mais detalhadas sobre o hemograma, leia: HEMOGRAMA - Entenda os seus resultados
B) Tempo de tromboplastina ativada (PTT ou TTP) e tempo de protrombina (TAP ou TP)
Medem o tempo que o sangue demora para coagular. Obviamente, tempos maiores indicam maior propensão a sangramentos. A cascata da coagulação inicia-se com a ativação das plaquetas e é completada pela ação dos fatores da coagulação. O TAP e o PTT medem a funcionamento desses fatores. A avaliação completa do estado da coagulação, feita com o TAP, PTT e plaquetas, é muitas vezes chamado de coagulograma.
A dosagem do INR é uma outra maneira de avaliar o TAP. Atualmente é a mais usada por ser mais confiável.
C) COLESTEROL
O colesterol total é composto da soma das frações HDL+LDL+VLDL.
HDL - colesterol bom. Protege os vasos da aterosclerose (Placas de gordura). Quanto mais elevado melhor.
LDL e VLDL - Colesterol ruim, formador da aterosclerose que obstrui os vasos sanguíneos e leva a doenças como infarto. Quanto mais baixo melhor.
Triglicerídeos - Estão relacionados ao VLDL. Normalmente equivale a 5x o seu valor. Um paciente com 150 mg/dl de triglicerídeos apresenta 30 mg/dl de VLDL.
Há algum tempo se sabe que o colesterol total não é tão importante quanto os valores de suas frações. Pois vejamos 2 pacientes distintos:
1- HDL = 70, LDL= 100, VLDL= 30. Colesterol total = 200 mg/dl
2- HDL = 20, LDL = 160, VLDL = 20. Colesterol toal = 200 mg/dl
Sem dúvida o primeiro paciente tem muito menos risco de desenvolver ateroesclerose que o segundo, apesar de terem o colesterol total igual. Não basta ver a quantidade, é necessário saber a qualidade. Para saber mais sobre o colesterol, leia: COLESTEROL BOM (HDL) E COLESTEROL RUIM (LDL).
D) UREIA e CREATININA
São as análise que avaliam a função dos rins.
Seus valores são usados para cálculos do volume de sangue filtrado pelos rins a cada minuto. Os melhores laboratórios já fazem esse cálculo automaticamente para o médico e normalmente vem com o nome de "clearance de creatinina" ou "taxa de filtração glomerular".
Valores aumentados de ureia e creatinina indicam diminuição da filtração pelo rim.
Valores menores que 60 ml/minuto de clearance de creatinina indicam insuficiência renal.
Este é um dos exames que mais requerem interpretação do médico, pois o mesmo valor de creatinina pode ser normal para uma pessoa, e significar insuficiência renal para outra.
Para saber mais leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ?
E) GLICOSE
A dosagem de glicose é importante para o diagnóstico ou controle do tratamento do diabetes mellitus. Só tem valor se realizada com um jejum mínimo de 8 horas.
• Valores menores que 100 mg/dl são normais
• Valores entre 100 e 125 mg/dl são considerados pré-diabetes.
• Valores acima de 126 mg/dl são compatíveis com diabetes (deve ser sempre repetido para confirmação do diagnóstico)
Para saber mais sobre os valores da glicose e diabetes, leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES e OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA
Para saber mais sobre outros exames do diabetes como a hemoglobina glicosilada e a frutosamina, leia: GLICEMIA
HEMOGLOBINA GLICOSILADA
Diagnóstico do diabetes
F) TGO (AST) TGP (ALP)
São exames para se avaliar o fígado. Valores elevados indicam lesão das células hepáticas. Normalmente traduzem algum tipo de hepatite, seja viral, medicamentosa ou isquêmica.
Leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES e O QUE SIGNIFICA AST (TGO) E ALT (TGP)?
G) Sódio (Na+), Potássio (K+), Cálcio (Ca++) e Fósforo(P-)
São chamados de eletrólitos. Valores elevados ou diminuídos devem ser tratados e investigados, pois podem trazer risco de morte se estiverem muito alterados.
H) TSH e T4 livre
São análises para se avaliar a função da tireóide, um pequeno órgão que se encontra na região anterior do nosso pescoço e controla nosso metabolismo. São com eles que diagnosticamos e controlamos o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.
Leia: HIPOTIREOIDISMO ( TIREOIDITE DE HASHIMOTO ), HIPERTIREOIDISMO E DOENÇA DE GRAVES e DOENÇAS E SINTOMAS DA TIREÓIDE
I) ÁCIDO ÚRICO
O ácido úrico é o metabólito resultante da metabolização de algumas proteínas pelo organismo. Níveis elevados são fatores de risco para gota (leia: SINTOMAS DA GOTA E ÁCIDO ÚRICO), cálculo renal (leia: CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS) - Por que ele surge? ) e estão associados a hipertensão e doenças cardiovasculares (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA) e SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA )
J) PCR
É uma proteína que se eleva em estados inflamatórios. Ela é inespecífica. Normalmente indica processo infeccioso em andamento, mas também pode estar alta nas neoplasias e doenças inflamatórias. Uma PCR elevada associado a leucocitose é forte indicador de infecção em curso.
Para saber mais sobre PCR leia: EXAMES DE SANGUE
VHS, PCR, Ferritina e CK
K) PSA
Proteína que se eleva em caso de câncer de próstata. Aumentos do tamanho da próstata com a idade, chamada de hiperplasia prostática benigna, também podem levar a elevações, mas não nos níveis da neoplasia. Leia: SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA
L) ALBUMINA
A albumina é a proteína mais abundante no sangue. É uma marcador de nutrição. Como é sintetizada pelo fígado também serve para avaliação da função hepática em doentes cirróticos.
M) VHS ou VS
É mais um teste não específico de inflamação. É menos sensível que o PCR. Costuma estar muito elevado nas doenças auto-imunes. Leia: DOENÇA AUTO-IMUNE
Para saber m,ais sobre o VHS, leia: EXAMES DE SANGUE
VHS, PCR, Ferritina e CK
N) EAS ou Urina Tipo I (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA )
É o exame básico de urina. Permite a detecção de doenças renais ocultas e pode sugerir a presença de infecções urinarias.
Com ele podemos avaliar a presença na urina de pus, sangue, glicose, proteínas etc... substâncias que em geral não deveriam estar presentes.
Leia: PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA
O) UROCULTURA (leia: EXAME UROCULTURA
Indicações e como colher)
É o exame de escolha para diagnosticar infecção urinária. Com ele conseguimos identificar a bactéria responsável e ainda testar quais são os antibióticos efetivos e resistentes
Leia também: INFECÇÃO URINÁRIA ( CISTITE ) e PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS )
P) EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
É o exame solicitado para investigar a presença de parasitas, conhecido vulgarmente por vermes
Leia: VERMES E EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
Existem inúmeras outras análises que são pedidas no sangue, fezes e urina. Estas são as mais comuns.
Pergunte sempre ao seu médico o porquê de cada exame solicitado. Não existe pedir exame apenas por pedir. A boa prática médica pede que todo exame solicitado tenha um motivo.
Aos 30 anos
Exame: Gordura no sangue – Glicose
Frequência: uma vez por ano
A glicose em excesso pode provocar a diabetes. Estima-se que, hoje em dia, esta doença seja uma das mais ameaçadoras. Existem muitos homens com este problema e muitas vezes só o detectam tarde demais. Pode-se evitar que a doença chegue a um estado avançado fazendo apenas um simples teste à glicose no sangue. Saiba que esta doença pode ser prevenida com mudanças no estilo de vida. Se fizer exercício físico pelo menos 30 minutos por dia e perder 5% do peso através de uma dieta rica em fibras, legumes e frutas, reduz o risco de desenvolver esta doença em 60%.
Exame: HIV
Frequência: de 2 em 2 anos
Mais de 35 milhões de pessoas vivem com o vírus VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana). Todas as pessoas, mesmo as de grupos considerados baixo-risco, devem fazer este teste. Deve sempre fazer o teste 2 vezes: uma para saber e outra para confirmar, pois outras condições como o Lúpus, sífilis, doença de Lyme podem produzir um resultado positivo falso.
Exame: Exame aos testículos
Frequência: mensal
O cancro dos testículos é um dos mais comuns em homens dos 15 aos 34 anos. Também é um tipo de cancro com uma das taxas de sobrevivência maior, mais de 90%, devendo para tal, ser detectado na sua fase inicial, e na fase em que a dor é um sintoma muito ocasional. É importante que faça um auto-exame frequentemente. Procure um inchaço anormal, e use os seus dedos polegares e indicadores para sentir inchaços ou protuberâncias, que são usualmente do tamanho de uma ervilha. Ajuda fazer este exame depois de um banho quente, altura em que o escroto está mais relaxado.
Exame: Colesterol e Triglicerídeos - HDL, LDL e VLDL
Frequência: anualmente
Este teste fornece um quadro geral da saúde circulatória e permite ao seu médico a oportunidade de ver outro tipo de problemas. O HDL (colesterol bom), o LDL (colesterol mau) e o VHDL (muito rico em triglicerídeos) são os tipos de colesterol aos quais deve estar atento. O nível elevado de colesterol é o maior responsável por ataques cardíacos e pelas tromboses cerebrais (AVC), que causam uma morte a cada 33 segundos. Se tem um historial familiar de colesterol elevado, ou tem uma má alimentação, deve fazer este tipo de exame. Se o seu nível de colesterol é superior a 190, significa que tem um risco maior de desenvolver uma doença cardíaca. Deve realizar um exame de sangue para avaliar os valores do colesterol e dos triglicerídeos. Os triglicéridos são um outro tipo de gorduras também presentes no sangue, que em nível muito elevado pode torná-lo num sério candidato a doença coronária prematura.
Aos 40 anos
Exame: Índice de massa corporal (IMC)
Frequência: cada 2 anos, ou sempre que ganhar peso
A obesidade é um problema actual e bastante real. Muitos de nós tendem a desvalorizar e a descuidar o problema, deixando-o tomar conta da vida por completo. A obesidade está associada a diversas doenças como: pressão sanguínea elevada, diabetes, doenças do coração, e mesmo o cancro. Use o índice de massa corporal, que estima a gordura corporal baseando-se na altura e no peso para controlar a sua saúde. Um resultado entre 18.5 e 24.9 é um resultado normal. Este tipo de teste não inclui o perímetro abdominal, nem a massa muscular, por isso deve sempre mencionar isto ao seu médico.
Exame: Pressão arterial
Frequência: 1 vez por ano
Uma leitura abaixo de 120/80 mmHg é uma leitura desejada; acima de 140/90 mmHg é uma causa de preocupações. Se está entre estes dois valores (entre 120/80 e 139/89 mmHg) tome nota: sofre de “pré-hipertensão,” o que significa que é provável que desenvolva hipertensão arterial, e se não tomar medidas preventivas imediatamente poderá desenvolver arteriosclerose, AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência renal ou enfarte do miocárdio.
Exame: Exame dental
Frequência: 2 vezes por ano
Existe uma ligação muito grande entre a doença periodontal e os problemas de coração. Quando as bactérias orais andam na corrente sanguínea, pode fazer com que o fígado liberte a proteína CRP também conhecida por proteína C-reativa e responsável pela inflamação. A inflamação daí resultante pode ser um factor causador de arteriosclerose. Felizmente, a doença relacionada com a inflamação das gengivas é reversível se for detectada em estágios iniciais.
Exame: Ultra-som às carótidas
Frequência: uma vez aos 40, depois, dependendo dos resultados mais ou menos vezes.
Este exame avalia o fluxo sanguíneo e é utilizado para detectar endurecimento, coágulos e oclusões nas artérias. Os derrames são uma das grandes causas de morte, e um teste ultra-som às carótidas pode demonstrar se está em maior ou menor risco de sofrer um. Este exame não invasivo providencia a visão das artérias que se localizam no pescoço, podendo revelar a obstrução das mesmas e o efeito dessa obstrução no fornecimento do sangue ao cérebro. 80% dos derrames cerebrais são devidos a coágulos sanguíneos, que só são detectados no próprio momento em que ocorre o derrame, não espere pelo sintoma.
Aos 50 anos
Exame: Análise à PSA (Antígeno Prostático Específico)
Frequência: 1 vez por ano
O cancro da próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. O exame à PSA é um exame sanguíneo. O PSA é uma proteína segregada pela próstata. Se um exame sanguíneo indicar valores acima de 75, significa que o risco de vir a sofrer de cancro na próstata é muito elevado. A idade ideal para ser iniciada a vigilância através deste exame é a partir dos 40 anos de idade, para que se vá tendo uma noção dos valores e da sua variação ao longo do tempo; no entanto, aos 50 anos de idade é essencial fazê-lo. O aumento da taxa de PSA no sangue, excluídas as causas benignas desse aumento, pode indicar a presença de cancro na próstata. É importante que o seu médico tenha em atenção o tamanho da sua próstata, pois quanto maior for, maior será a segregação desta proteína.
Exame: Exame dermatológico
Frequência: exame anual em auto exame, e por um dermatologista a cada 5 anos
Se é alguém que passa muito tempo ao sol, ou passou, este exame é essencial. No entanto, se não passa muito tempo ao sol não exclua este exame, pois não significa que esteja isento do surgimento de melanomas. Examinar a sua pele: todos os sinais, manchas, sinais de nascença, é essencial pois o cancro da pele é um dos cancros com maior sucesso de cura quando detectado precocemente. Deve procurar alterações assimétricas, mudanças no tamanho, mudança de cor, e diâmetro superior a 6 milímetros.
Exame: Angiotomografia coronária
Frequência: uma vez aos 40, e a cada 5 anos, dependendo dos resultados
Este exame é um exame não invasivo que lhe permite ter uma imagem nítida da sua anatomia coronária especialmente das artérias coronárias, substituindo, em certos casos, o cateterismo que é um exame invasivo. A angiotomografia coronária é capaz de detectar imagens do coração, especialmente do batimento cardíaco e revelá-las através de imagens realísticas a 3D. É fundamental para detectar rigidez ou flacidez nas artérias e dá-lhe uma ideia do risco de um ataque de coração futuro.
Exame: Pressão ocular
Frequência: uma vez a cada 2 anos
Serve para avaliar o risco de desenvolvimento de uma forma de Glaucoma. A pressão intra-ocular elevada pode levar a danos do nervo óptico causando uma perda da visão, geralmente em ambos os olhos. Esta perda começa frequentemente com uma diminuição subtil (na visão periférica do campo visual), e se o glaucoma não for diagnosticado e devidamente tratado, pode levar à perda de visão progressiva e à cegueira. Um simples exame aos olhos – que procura sintomas tais como a elevada pressão ocular e a deterioração da visão em geral – é tudo o que é necessário para apanhar a doença num estado inicial.
Exame: Colonoscopia
Frequência: uma vez cada 5 ou 10 ano, ou o necessário dependendo dos resultados
O cancro do cólon é a terceira forma mais frequente de cancro no homem, e a segunda de morte devido ao cancro. Existe uma boa razão para detectar o cancro numa fase inicial: a taxa de sobrevivência é de 94% se o cancro for detectado antes de se espalhar pelas paredes do cólon. Este teste é o mais eficaz para detectar o cancro do cólon. Se tem um historial familiar de cancro colorrectal este teste deve de ser feito 10 anos mais cedo do que a idade em que o cancro foi detectado no seu familiar.
Exame: Audição
Frequência: cada 3 anos
Com a idade a capacidade auditiva tende a diminuir. Mas na altura dos 60 é um acontecimento bastante provável, por isso visite o seu oftalmologista.
PERIGO AO ALCANCE DA MÃO
Tal como supermercado, quase toda farmácia tem atualmente gôndolas de remédios de venda livre, sem prescrição médica. Oferecem desde anti-sépticos bucais, desinfetantes de lentes, antiácidos, vitaminas, produtos fitoterápicos até colírios, descongestionantes nasais e analgésicos. São os chamados medicamentos OTC – sigla de over-the-counter. Para observar o consumo desses produtos, ‘NO’ fez plantão nas gôndolas de OTC de três farmácias em áreas movimentadas de São Paulo: rua Augusta (área nobre dos Jardins), Praça da Sé (centro) e avenida Penha de França (Zona Leste, operária).
Após 45 minutos em cada, a coincidência esperada: os analgésicos foram o principal alvo dos consumidores. Afinal, é a classe de remédios mais vendida no Brasil. Trinta e quatro pessoas levaram, pelo menos, uma cartela dos seguintes: ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina e Bufferin), dipirona (Anador e Novalgina), ibuprofeno (Advil), paracetamol ou acetaminofeno (Dôrico e Tylenol) e associações de drogas (Cibalena, Dorflex e Doril). Em tese, esses e os demais remédios de venda livre devem ser eficazes, de fácil utilização, com informações claras e objetivas na embalagem ou no cartucho e, claro, seguros. Na cabeça de muita gente, inofensivos, já que estão ao alcance da mão, inclusive de supermecados.
"Não há remédio 100% seguro e os analgésicos podem provocar, sim, intoxicações e problemas graves, apesar da fama de grande margem de segurança e poucos efeitos adversos", alerta o médico Anthony Wong, chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O Ceatox é o centro de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a segurança de medicamentos no Brasil. A base são estudos recentes chamando atenção para o risco dos analgésicos, mesmo em doses muito próximas às recomendadas.
Três agravantes: uso abusivo, combinação de analgésicos e associação com outros remédios, como a que freqüentemente se faz com antiinflamatórios sem esteróides (que não contêm cortisona). Por sinal, dos 34 clientes observados por ‘NO’ comprando analgésicos, três tinham nas mãos caixas de Cataflam, Nisulide e Tandrilax, apanhados com vendedores no balcão. Anthony Wong reprova: "O uso concomitante de antiinflamatórios não-esteroidais e analgésicos à base de paracetamol, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico pode causar hemorragias gastrintestinais e, eventualmente, nefrite (inflamação nos rins) analgésica, capaz de levar em meses à insuficiência renal".
Por isso, aliás, a Agência Nacional de Vigilância de Medicamentos (Anvisa) estuda proibir, como já acontece em países como Canadá, Finlândia e Austrália, remédios que associam no mesmo produto analgésicos e antiinflamatórios não-esteroidais. Na mira restritiva do Ministério da Saúde, estão também as combinações de vitaminas com antiinflamatórios e de vitaminas com analgésicos. "São formulações absurdas do ponto de vista médico e farmacêutico", afirma Wong. "No caso da associação antiinflamatórios não-esteroidais e analgésicos, o risco é maior do que o benefício."
Riscos de cada analgésico
O ácido acetilsalicílico, mais conhecido por aspirina, tem propriedades analgésicas, antitérmicas e antiinflamatórias. O ibuprofeno, de acordo com a dose, pode ser analgésico ou antiinflamatório. Já a dipirona (também denominada metamizol) possui ação analgésica e antitérmica. O paracetamol idem. Cada um tem riscos próprios:
Ácido acetilsalicílico – Em crianças e adolescentes com certas doenças virais, como gripe e catapora, eventualmente precipita a síndrome de Reye: hepatite fulminante rara, fatal em 75% a 80% dos casos. O abuso ocasiona sangramento gastrintestinal, freqüentemente grave. Mesmo risco corre quem usa com bebidas alcoólicas. Em pessoas com problemas de coagulação, aumenta o sangramento.
Dipirona – Pode provocar queda de pressão arterial. Já foi relacionada à redução drástica de granulócitos, uma das células brancas do sangue, que servem à defesa do organismo. Estudos recentes mostraram incidência de agranulocitose (queda brusca na produção de células brancas) por dipirona igual ou até inferior à que ocorre espontaneamente na população.
Ibuprofeno – Nefrite (inflamação renal) analgésica, alterações visuais reversíveis e queda acentuada de temperatura já foram relatadas.
Paracetamol – Nos EUA e na Grã-Bretanha, é a principal causa de hepatite tóxica fulminante, em geral por consumo excessivo. Nos últimos quatro anos, foi o medicamento mais mencionado em óbitos relatados aos centros americanos de intoxicação. Tanto que, para evitar a superdosagem, o número de comprimidos vendidos é controlado em diversos países da Europa. Porém, mesmo em doses usuais, o paracetamol pode aumentar o risco de lesão do fígado se estiver associado a estes fatores: febre elevada, hepatite viral, diarréia intensa, jejum prolongado, vômitos abundantes, ingestão de bebida alcoólica (inclusive vinho) e uso simultâneo de certos medicamentos – barbitúricos, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, além dos antiinflamatórios. Outro problema: o paracetamol está presente em remédios para gripe, reumatismo, cólicas e enxaqueca. Em conseqüência, muitas pessoas tomam vários remédios com a droga, superando os limites seguros.
Erva-de-são-joão e colírios
Nas gôndolas de remédios OTC, há outros riscos potenciais à saúde. Um deles é a erva-de-são-joão, consagrada pelo uso popular como antidepressivo natural. O alerta é da OMS: o hipérico interfere na ação de outros remédios, diminuindo em até 40% a eficácia de anti-retrovirais para Aids, ciclosporina (para evitar rejeição de transplante), pílulas anticoncepcionais, tranquilizantes e remédios cardíacos. Ou seja, perdem parte do efeito terapêutico, o que é particularmente grave em Aids e transplantes de órgãos.
"Algumas rejeições decorrem de a pessoa usar a erva-de-são-joão sem informar o médico, achando que, por ser natural, não faz mal", observa Anthony Wong. "Muitos médicos também desconhecem esse risco."
Entre eles, o próprio presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, José Osmar Medina Pestana. "Como faltam estudos sobre interação medicamentosa, orientamos os pacientes transplantados a não utilizar plantas medicinais, mas do risco da erva-de-são-joão eu não sabia", admite Medina Pestana, também coordenador da equipe de transplantes renais do Hospital do Rim/Unifesp. "Vou passar já esse alerta aos médicos dos nossos ambulatórios."
Como ele, freqüentemente muitos médicos não têm idéia de que remédios à base de cânfora e mentol algumas vezes são perigosos, desencadeando convulsões e problemas cardíacos em pessoas sensíveis. Outro risco: os descongestionantes nasais e colírios à base de substâncias como nafazolina e oximetazolina. Se por engano o produto de adulto for usado em criança, é desastroso. Em bebês com menos de um ano de idade, podem provocam queda de pressão e parada cardiorrespiratória.
Isso sem falar dos riscos dos remédios de tarja vermelha, a rigor de "venda sob prescrição médica", como está na embalagem. Na prática, o alerta é uma bobagem. Em toda Europa, nos Estados Unidos e no Canadá, não há remédios de tarja vermelha ou preta. Nesses países, o remédio é ou não é de prescrição médica. E a determinação funciona. Aqui, qualquer balconista de qualquer farmácia receita e vende qualquer medicamento. Entram aí antibióticos, diuréticos, anti-hipertensivos, antiinflamatórios esteroidais e não-esteroidais, broncodilatadores, vasodilatadores cardíacos e muito mais. As conseqüências são a autoprescrição, o abuso e – o que poucos se dão conta – a perigosa interação entre vários medicamentos.
"Use o mínimo de remédios possível", recomenda Anthony Wong. O risco de efeitos adversos e até de intoxicação aumenta exponencialmente de acordo com a quantidade usada. Até três remédios diferentes por dia, a chance de a interação causar problema grave é inferior a 1%. De quatro a sete, 7%. De 8 a 15 medicamentos diários, salta para 27%. De 16 a 19, atinge 30%. Já de 20 a 24 diferentes remédios diariamente, o risco de danos à saúde alcança 47%.
Portanto, com remédios livres ou não, cautela é a melhor receita. Devido a características próprias, há pessoas mais sensíveis do que outras aos efeitos adversos, mesmo tomando o remédio em doses usuais. Caso algum não funcione ou faça mal, comunique ao seu médico. Ele tem a obrigação de informar à vigilância sanitária. No primeiro caso, pode ser falsificação ou erro na fabricação. No segundo, pode-se estar diante de efeito adverso não mostrado em pesquisas com poucas pessoas e só detectado no uso em larga escala.
Foi assim que o Lipobay (para reduzir colesterol) saiu recentemente do mercado, livrando a saúde de consumidores de uma associação perigosa. A substância cerivastatina produzia lesão da fibra muscular, levando à insuficiência renal, principalmente se usada junto com genfibrozila, medicamento para diminuir os triglicérides (gorduras) no sangue.
DEZ DICAS PARA SUA SAUDE BUCAL.
1. Escovar sempre os dentes ao acordar, depois de cada refeição e antes de dormir;
2. Manter uma alimentação sempre saudável, rica em fibras e com baixo teor de açúcares e carboidratos;
3. O grande risco dos açúcares para os dentes é a freqüência em que eles são ingeridos e não a quantidade;
4. Após as refeições, sempre passar o fio dental e realizar escovações com pasta fluoretada;
5. As escovas devem ser individuais e trocadas com freqüência;
6. O fio dental é indispensável, pois os dentes possuem cinco faces e algumas delas não são alcançadas pelas escovas;
7. Não esquecer de escovar sempre a língua ou utilizar limpadores de língua para remover a “saburra“restos de alimentos e células que deixam a língua com aspecto esbranquiçado/amarelado);
8. Evitar alimentos e bebidas com corantes que possam manchar os dentes e as restaurações de resina;
9. Evitar ingerir refrigerantes e bebidas ácidas, assim como chupar frutas cítricas com muita freqüência. Elas podem causar erosões dentárias e sensibilidade excessiva;
10. Previna problemas odontológicos visitando seu dentista a cada seis meses.
SEUS DIREITOS OU DIREITOS DO PACIENTE.
1) O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, pôr parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento.
2) O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.
3) O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar.
4) O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo.
5) O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30) minutos
6) O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção.
7) O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório.
8) O paciente tem direito a informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
9) O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia.
10) O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis.
11) O paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado.
12) O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer instante, pôr decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais.
13) O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas.
14) O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional, de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível.
15) O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde.
16) O paciente tem o direito de receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade.
17) O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento ( Lei do Genérico), e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional.
18. O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade.
19) O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade.
20) O paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados.
21) O paciente tem direito a sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
22) O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. (Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94).
23) O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou doenças infecto- contagiosas.
24) O paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exames laboratoriais e radiológicos.
25) O paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e higiênicas, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento.
26) O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não comprometam as atividades médico / sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai.
27) O paciente tem direito de exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente necessários, mantenha a presença de um neonatologista, por ocasião do parto.
28) O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria nos recém- nascidos.
29) O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais de saúde.
30) O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais.
31) O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.
32) O paciente tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida.
33) O paciente tem direito à dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito.
34) O paciente tem o direito de não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação.
35) O paciente tem direito a órgão jurídico de direito específico da saúde, sem ônus e de fácil acesso.
Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93 - art.8º e nº74 de 04/05/94)
ATESTADO MÉDICO: CID PARA DOENÇAS E ACIDENTES DE TRABALHO
Por Lei, o trabalhador não é obrigado a informar, em um atestado médico, o CID da sua doença. O médico deveria escrever o código apenas se solicitado pelo paciente, e não porque a empresa exige. Mas, na prática, os empregadores exigem, sim, que o motivo do afastamento esteja declarado no atestado.
Muitos leitores do blog entram em contato por esse motivo. O médico não escreve o CID no atestado e a empresa não o aceita. Muitos trabalhadores, então, acrescentam por conta própria o código, procurando na Internet por listas com o CID das doenças mais comuns e acidentes relacionados ao trabalho.
O ideal seria que as empresas não exigissem o CID. A princípio, deveria haver confiança na relação empresa-funcionário. Como isso não tem acontecido, e para evitar que haja desconto no salário, o correto é que se entre em contato com o médico que o atendeu, solicitando que ele acrescente a informação no atestado médico.
Conforme a resolução 1.819/2007 do CFM (Conselho Federal de Medicina), publicada em 22 de maio de 2007, que proibe a colocação do diagnóstico codificado (CID) na papelada que sai do consultório (atestados, solicitação de exames etc.), cabo ao médico “Vedar ao médico o preenchimento, nas guias de consulta e solicitação de exames das operadoras de planos de saúde, dos campos referentes à Classificação Internacional de Doenças (CID) e tempo de doença concomitantemente com qualquer outro tipo de identificação do paciente ou qualquer outra informação sobre diagnóstico, haja vista que o sigilo na relação médico-paciente é um direito inalienável do paciente, cabendo ao médico a sua proteção e guarda.” (Art. 1º)
O Capítulo IX do Código de Ética Médica, em seu artigo 105, diz que:
É vedado ao médico:
Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive
por exigência dos dirigentes de empresas ou instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos
empregados ou da comunidade.
Ou seja, o médico não pode colocar essa informação, a não ser que o paciente solicite. Mas, ainda assim, os empregadores exigem…
Além disso, o Código Penal, no artigo 154, diz que existe o direito à privacidade sobre o estado de saúde.
PACIENTE TEM DIREITO DE ESCOLHA NO SEU TRATAMENTO, DESDE QUE HAJA EMBASAMENTO CIENTÍFICO.
Depois de dois anos de discussão entrou essa semana em vigor as mudanças no Código de Ética Médica, que envolveu 400 delegados de conselhos que definiram 118 normas estabelecedoras de como o médico deve atuar em clínicas, hospitais, consultórios e outros serviços de saúde. Normas que causam polêmica como o direito da escolha do paciente, a conduta quanto aos pacientes terminais, sexagem, entre outros que foram tratados em uma coletiva dada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Bilo, gravada pelo Midiamax, onde ele explicita as novidades e mudanças no código.
Novidades
O código não é novo, é um código revisto, atualizado e ampliado, nós temos uma série de destaques. Eu vejo que estão dando enfoque em algumas coisas que já existiam no código anterior. Não é um novo código, é um código revisto, atualizado e ampliado depois de aproximadamente dois anos de trabalho junto ao conselho federal, entidades médicas, associação médica, sindicato dos médicos, trabalhos que tivemos com juristas e filósofos, chamando toda sociedade para participar com sugestões.
Abandono do paciente
O médico não pode abandonar o paciente que está sob seus cuidados. Ele pode encaminhar para um outro médico, informando o paciente e tendo o aceite do outro médico. Ele tem que dar sequencia ao atendimento do paciente dele, a não ser que seja um caso passado para outro médico, e isso tem que ser documentado, não se pode passar verbalmente, até para defesa do médico ele tem que escrever. O médico tem que fazer todas as anotações pertinentes a todos pacientes e casos que atende.
Emergência e urgência
O médico nunca pode se negar a atender emergência e urgência. Elas são prioridades, claro que se está passando do horário dele de plantão, outro médico está assumindo, é natural que ele passe o caso para o outro, mas tudo isso tem que ser documentado e o paciente sempre deve ser informado.
Anúncios profissionais
É obrigatório incluir o número do registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) nos anúncios. Esses anúncios envolvem tudo, anúncios em placas, jornais, blocos de receituários, num cartão de visita. Sempre tem que constar o número de registro dele no CRM.
Propaganda
Ele pode noticiar, trazer ao conhecimento da população o que é uma patologia ou novos tratamentos, mas isso não é e nem deve caracterizar uma propaganda pessoal. È uma informação de conhecimento médico.
Direito de escolha
O médico deve aceitar as escolhas do paciente, o médico é obrigado a informar sobre os procedimentos que deverá realizar em determinado caso e, se o paciente tiver opção, desde que cientificamente embasado e que seja melhor para o paciente, o médico tem que respeitar a escolha do paciente.
Tratamentos alternativos e religião
O médico pode e deve aceitar aquilo que for comprovado cientificamente, naquilo que não for deverá valer a autonomia do médico, mesmo porque ele está buscando o bem-estar do paciente. No risco de morte, sempre o médico tem autonomia, independente da religião, claro que ele sabendo que poderá pagar um preço por um por isso, até mesmo ser processo. Por isso, a necessidade de documentação, o médico precisa escrever e escrever de forma clara e concisa para que qualquer um que tiver acesso ao prontuário possa entender. Ele está zelando pela vida do paciente que é o mais importante. Sobre os desdobramentos é que não se tem controle e ele poderá ter uma queixa contra ele nesse sentido na qual vai apresentar sua defesa, porque ele zelou pela vida do paciente. Ele é obrigado a não deixar o paciente morrer.
Pacientes terminais
Pacientes terminais em que realmente não há mais recurso, a medicina não consegue mais trazer ele de volta, isso claro conversado com a família, a família sempre orientada, não é que ele vai fazer com que o paciente morra, ele vai se preocupar com os cuidados paliativos para que essa pessoa seja assistida no seu momento de morte. Ele não vai abreviar a morte. Não é eutanásia, ele não está fazendo morrer, é a distanasia onde se você não tem mais recursos, aí tem que dar assistência, dar cuidado paliativo, para que essa pessoa nos seus finais de vida tenha conforto, se é que se pode falar em conforto, ou pelo menos minorar a dor dele, mas sempre informando a família. Se o paciente está impossibilitado, o responsável por ele é quem decide. Até o menor de idade tem que ser informado e pode decidir, independente da vontade dos pais, se ele quer ser se submetido a um procedimento. Não se falou em idade mínima, tem que se avaliar a questão do bom senso no momento para ver se a criança tem compreensão do que ele está vivendo. O médico tem que avaliar muito bem, para ver se essa criança tem discernimento para tomar essa decisão.
Plantão
O médico não pode faltar ao plantão, não pode abandonar o plantão, a não ser que tenha substituto, se não houver substituto, a responsabilidade cai sobre o diretor-técnico que cada instituição é orientada a ter e deve ter. O conselho fiscaliza permanentemente para levar essa obrigatoriedade. É normal que nos atendimentos aos postos de saúde a gente tenha dificuldade, todo médico que concorda ser diretor-clínico sabe que tem sobre ele uma responsabilidade muito grande. Nessa questão do plantão, o código está claro: a responsabilidade do substituto é do diretor-técnico.
Atestado médico
Atestado médico é para ser um documento de fé pública, ele é muito mal utilizado porque as pessoas não entendem da maneira como deve ser. O médico que dá um atestado indevido está cometendo um erro grave porque, quando ele atesta, ele está afirmando que a pessoa não pode comparecer ao trabalho porque estava sob cuidados médicos. Isso acontece muito na esfera pública; na privada, ele acaba sendo demitido. Acontece que nós recebemos várias denúncias de empresários que estão recebendo vários atestados que estão comprometendo o estabelecimento dele. O médico não pode dar um atestado que conste um período antes do atendimento. Tem que do atendimento em diante. Se a pessoa precisa de um atestado para o dia inteiro, isso é um problema trabalhista dele, nós não podemos chamar nossa responsabilidade para isso.
Sexagem
O médico não pode mexer no genoma, ele não pode determinar qual vai ser o sexo do bebê, antes não existia essa proibição. Agora, ele não pode alterar o genoma e definir o que vai ser uma pessoa.
Letra Legível
Isso já existe desde o código anterior, o médico é obrigado a escrever com letra legível, não havendo isso, o paciente poderia cobrar do médico e dizer “doutor, eu não estou entendendo o que está escrito aqui”.
CONHEÇA OS MITOS E AS VERDADES SOBRE A RESSACA.
Mulheres ficam bêbadas mais rápido? Misturar bebidas dá dor de cabeça? E comer massa, ajuda a curar a ressaca? O clínico geral Luis Fernando Barros Correia, chefe da emergência do hospital Samaritano tira as dúvidas sobre os mitos e dá algumas dicas para acabar com a ressaca nessa época de festas.
Mito: misturar bebidas dá ressaca. Beber muito álcool intoxica o organismo e dá a sensação de mal-estar da ressaca, mas segundo o médico é uma questão de adequação: - Muitas vezes a pessoa está acostumada com um tipo de bebida e sabe seu limite. Ao experimentar outra bebida, acaba perdendo a mão e fica bêbada.
Verdade: beber de estômago vazio faz a pessoa ficar bêbada rapidamente. - A comida retarda a absorção do álcool e a consequente intoxicação que causa a ressaca - explica Luis Fernando.
Mito: mulheres ficam bêbadas mais rápido que homens. Os homens têm uma área corporal maior e por isso processam uma maior quantidade de álcool, mas uma mulher grande também tem a mesma capacidade, segundo o médico.
Verdade: alternar álcool com água ou refrigerante evita a ressaca. Esse truque faz com que a pessoa beba mais devagar e o organismo vá absorvendo o álcool aos poucos. Outra medida é colocar uma pedra de gelo na bebida.
Mito: algumas bebidas favorecem a ressaca. Nada disso. A concentração de álcool é maior nos destilados, mas quem bebe uma quantidade grande de cerveja também tem ressaca.
Verdade: comer um doce corta o efeito do álcool. Sim! Com o açúcar o corpo funciona mais rápido, ajuda a quebrar o álcool e ainda anima. Dá sensação de bem-estar.
Mito: só o refrigerante comum alivia os sintomas da ressaca. Os refrigerantes diet têm menos açúcar, substância que contribui para a quebra do álcool, então perdem para os comuns nesse quesito. Mas os diet com cafeína fazem a circulação sanguínea aumentar e promovem a sensação de energia. Como o estômago fica irritado com o álcool, a bebida gasosa o dilata e ajuda a abrir a passagem entre estômago e intestino, dando alívio.
Verdade: comer massa ajuda a curar a ressaca. O ideal depois da bebedeira é ingerir bastante líquido e alimentos leves porque o estômago já está irritado pelo álcool. A massa tem processamento rápido e pode ser incluída nesse S.O.S, mas tem que ter cuidado com o molho. - Se for de tomate, ótimo. É o indicado para maratonistas depois de uma prova. Folhas, legumes e frutas também são indicados, principalmente frutas, porque têm frutose e água - diz o médico.
Mito: beber leite ou azeite antes do álcool previne a ressaca. A crença seria que azeite e leite fariam uma película gordurosa no estômago, impedindo a absorção do álcool. Segundo o médico não é bom negócio e pode irritar o estômago.
Quem é que nunca recebeu suas análises de sangue cheia de números, termos técnicos e palavras desconhecidas ? E quando surge um resultado fora do valor de referência? Aquele número em negrito logo se transforma em uma ameaça de doença oculta. Já perdi a conta de quantos amigos e familiares já não me ligaram por causa desse temido valor fora da referência. A pergunta é sempre a mesma - Isso é algo grave?
Bom, antes de explicar o básico dos exames de sangue e check-ups é preciso esclarecer alguns pontos.
1.) Os exames são chamados de "exames complementares" porque complementam a avaliação médica. Nunca a substitui. Um resultado de exame de sangue sem uma história clínica e uma exame físico do paciente pode causar mais confusão do que elucidações. Às vezes recebo e-mails ou comentários de pessoas que eu nunca vi na vida, trazendo o resultado isolado de alguma análise e uma solicitação de diagnóstico. Não é assim que as coisas funcionam.
2.) Qualquer exame complementar, seja de sangue, urina, imagem etc... é passível de erros. Estes erros podem ser tanto de interpretação, como erros nas máquinas que os produzem. É preciso um médico para saber interpretar os resultados. O quadro clínico do doente é sempre soberano. Deve-se diagnosticar e tratar o paciente, nunca o exame.
3.) Não se pede exames sem motivo. O conceito do check-up completo é errado. Como os exames podem apresentar erros, não faz sentido solicitá-los se não há uma hipótese diagnóstica a ser investigada.
4.) É preciso saber diferenciar exames de rastreamento (screening) do check-up. Os exames de rastreamento são aqueles realizados para se identificar doenças prevalentes em um determinado grupo ou faixa etária. São exames que se mostraram benéficos quando solicitados periodicamente. Um exemplo é a mamografia para o câncer de mama ou um exame ginecológico de rastreamento de câncer de colo de útero. Não faz sentido, por exemplo, solicitar ressonâncias magnéticas de crânio em todo mundo para tentar descobrir tumores cerebrais.
5.) O que muitas empresas fazem, solicitando vários exames a novos empregados e encaminhando-os a especialistas quando aparece alguma alteração, é uma aberração. Primeiro, é gasto desnecessário de recursos da saúde, segundo, vários desses exames poderiam ser descartados com uma simples consulta, e terceiro, resultados errados levam a ansiedade desnecessária por parte do paciente, que às vezes, é rotulado como doente, quando na verdade não o é.
6.) Alguns pacientes confundem o que é um exame de sangue. Não existe uma solicitação única, que engloba todos as análises existentes. Existem centenas de dosagens diferente em uma análise de sangue. O médico precisa especificar no pedido quais análises ele gostaria de receber. Se o médico não solicitar uma dosagem de colesterol, este não virá nos resultados. Não é porque foi colhido uma amostra de sangue, que sempre será feito hemograma, colesterol, glicose ou qualquer outra dosagem. O laboratório só fornece o que foi pedido, e o médico só pede o que acha ser relevante para aquele momento.
Bom, vamos então imaginar que seu médico após uma criteriosa avaliação do seu estado de saúde, dos seus antecedentes patológicos, do histórico familiar e de seus hábitos de vida, resolveu solicitar alguns exames para complementar sua avaliação.
Eis os exames de sangue mais frequentes na prática clínica.
A) HEMOGRAMA
O hemograma é o exame para avaliar as três principais linhagens de células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas). É o mais complexo e o que merece maiores explicações. Concentre-se apenas naqueles que explicarei.
1- Hemácias (glóbulos vermelhos)
Serve para o diagnóstico de anemia (leia: O QUE É ANEMIA ? ) que é a redução do número de células vermelhas.
São levados em conta principalmente os valores do hematócrito e da hemoglobina. Valores um pouco fora da faixa de referência podem não ter significado clínico. Mulheres podem ter hematócrito/hemoglobina um pouco mais baixo devido a perdas de sangue na menstruação. Fumantes costumam tê-los um pouco elevado devido a pior oxigenação do sangue pelos seus pulmões. Repito: esses valores devem sempre ser interpretados
2- Leucócitos (glóbulos brancos)
São as nossas células de defesa. É o exército ou a polícia do organismo. Chamamos de leucocitose quando estão aumentados. Normalmente indicam uma resposta do organismo a um processo infeccioso em curso. Doentes com pneumonia (leia: QUAIS SÃO OS SINTOMAS DA PNEUMONIA ? ) ou um abscesso (leia: O que é o pus ? O que é um abscesso? O que é uma inflamação? )costumam ter seu número de leucócitos aumentados. A ausência de leucocitose de modo algum descarta uma infecção. Mais uma vez, o quadro clínico é sempre soberano.
Grandes elevações podem indicar leucemia (leia: LEUCEMIA - Sintomas e Tratamento). Leucopenia é o nome que se dá a baixa contagem dos leucócitos. Significa uma supressão da imunidade e maior susceptibilidade a infecções.
Os leucócitos são divididos em 5 grupos de células com funções diferentes na defesa do organismo:
Neutrófilos
Eosinófilos
Basófilos
Linfócitos
Monócitos
Essas dosagens servem para se identificar qual linhagem é a responsável pela leucocitose ou leucopenia
3- Plaquetas
São as células responsáveis pelo processo de coagulação do sangue. Elevações são chamadas de trombocitose e a diminuição de trombocitopenia. Pacientes com plaquetas muito baixas são mais propensos a sangramentos. Plaquetas muito elevadas podem favorecer a formação de trombos.
A dosagem das plaquetas são necessárias antes de cirurgias ou procedimentos susceptíveis a sangramentos. Também são importantes na distinção da forma hemorrágica e clássica da dengue (leia: TUDO SOBRE DENGUE E SEUS SINTOMAS )
Para saber informações mais detalhadas sobre o hemograma, leia: HEMOGRAMA - Entenda os seus resultados
B) Tempo de tromboplastina ativada (PTT ou TTP) e tempo de protrombina (TAP ou TP)
Medem o tempo que o sangue demora para coagular. Obviamente, tempos maiores indicam maior propensão a sangramentos. A cascata da coagulação inicia-se com a ativação das plaquetas e é completada pela ação dos fatores da coagulação. O TAP e o PTT medem a funcionamento desses fatores. A avaliação completa do estado da coagulação, feita com o TAP, PTT e plaquetas, é muitas vezes chamado de coagulograma.
A dosagem do INR é uma outra maneira de avaliar o TAP. Atualmente é a mais usada por ser mais confiável.
C) COLESTEROL
O colesterol total é composto da soma das frações HDL+LDL+VLDL.
HDL - colesterol bom. Protege os vasos da aterosclerose (Placas de gordura). Quanto mais elevado melhor.
LDL e VLDL - Colesterol ruim, formador da aterosclerose que obstrui os vasos sanguíneos e leva a doenças como infarto. Quanto mais baixo melhor.
Triglicerídeos - Estão relacionados ao VLDL. Normalmente equivale a 5x o seu valor. Um paciente com 150 mg/dl de triglicerídeos apresenta 30 mg/dl de VLDL.
Há algum tempo se sabe que o colesterol total não é tão importante quanto os valores de suas frações. Pois vejamos 2 pacientes distintos:
1- HDL = 70, LDL= 100, VLDL= 30. Colesterol total = 200 mg/dl
2- HDL = 20, LDL = 160, VLDL = 20. Colesterol toal = 200 mg/dl
Sem dúvida o primeiro paciente tem muito menos risco de desenvolver ateroesclerose que o segundo, apesar de terem o colesterol total igual. Não basta ver a quantidade, é necessário saber a qualidade. Para saber mais sobre o colesterol, leia: COLESTEROL BOM (HDL) E COLESTEROL RUIM (LDL).
D) UREIA e CREATININA
São as análise que avaliam a função dos rins.
Seus valores são usados para cálculos do volume de sangue filtrado pelos rins a cada minuto. Os melhores laboratórios já fazem esse cálculo automaticamente para o médico e normalmente vem com o nome de "clearance de creatinina" ou "taxa de filtração glomerular".
Valores aumentados de ureia e creatinina indicam diminuição da filtração pelo rim.
Valores menores que 60 ml/minuto de clearance de creatinina indicam insuficiência renal.
Este é um dos exames que mais requerem interpretação do médico, pois o mesmo valor de creatinina pode ser normal para uma pessoa, e significar insuficiência renal para outra.
Para saber mais leia: VOCÊ SABE O QUE É CREATININA ?
E) GLICOSE
A dosagem de glicose é importante para o diagnóstico ou controle do tratamento do diabetes mellitus. Só tem valor se realizada com um jejum mínimo de 8 horas.
• Valores menores que 100 mg/dl são normais
• Valores entre 100 e 125 mg/dl são considerados pré-diabetes.
• Valores acima de 126 mg/dl são compatíveis com diabetes (deve ser sempre repetido para confirmação do diagnóstico)
Para saber mais sobre os valores da glicose e diabetes, leia: DIAGNÓSTICO E SINTOMAS DO DIABETES e OBESIDADE E SÍNDROME METABÓLICA
Para saber mais sobre outros exames do diabetes como a hemoglobina glicosilada e a frutosamina, leia: GLICEMIA
HEMOGLOBINA GLICOSILADA
Diagnóstico do diabetes
F) TGO (AST) TGP (ALP)
São exames para se avaliar o fígado. Valores elevados indicam lesão das células hepáticas. Normalmente traduzem algum tipo de hepatite, seja viral, medicamentosa ou isquêmica.
Leia: AS DIFERENÇAS ENTRE AS HEPATITES e O QUE SIGNIFICA AST (TGO) E ALT (TGP)?
G) Sódio (Na+), Potássio (K+), Cálcio (Ca++) e Fósforo(P-)
São chamados de eletrólitos. Valores elevados ou diminuídos devem ser tratados e investigados, pois podem trazer risco de morte se estiverem muito alterados.
H) TSH e T4 livre
São análises para se avaliar a função da tireóide, um pequeno órgão que se encontra na região anterior do nosso pescoço e controla nosso metabolismo. São com eles que diagnosticamos e controlamos o hipertireoidismo e o hipotireoidismo.
Leia: HIPOTIREOIDISMO ( TIREOIDITE DE HASHIMOTO ), HIPERTIREOIDISMO E DOENÇA DE GRAVES e DOENÇAS E SINTOMAS DA TIREÓIDE
I) ÁCIDO ÚRICO
O ácido úrico é o metabólito resultante da metabolização de algumas proteínas pelo organismo. Níveis elevados são fatores de risco para gota (leia: SINTOMAS DA GOTA E ÁCIDO ÚRICO), cálculo renal (leia: CÁLCULO RENAL (PEDRA NOS RINS) - Por que ele surge? ) e estão associados a hipertensão e doenças cardiovasculares (leia: SINTOMAS E TRATAMENTO DA HIPERTENSÃO (PRESSÃO ALTA) e SINTOMAS DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E ANGINA )
J) PCR
É uma proteína que se eleva em estados inflamatórios. Ela é inespecífica. Normalmente indica processo infeccioso em andamento, mas também pode estar alta nas neoplasias e doenças inflamatórias. Uma PCR elevada associado a leucocitose é forte indicador de infecção em curso.
Para saber mais sobre PCR leia: EXAMES DE SANGUE
VHS, PCR, Ferritina e CK
K) PSA
Proteína que se eleva em caso de câncer de próstata. Aumentos do tamanho da próstata com a idade, chamada de hiperplasia prostática benigna, também podem levar a elevações, mas não nos níveis da neoplasia. Leia: SINTOMAS DO CÂNCER DE PRÓSTATA
L) ALBUMINA
A albumina é a proteína mais abundante no sangue. É uma marcador de nutrição. Como é sintetizada pelo fígado também serve para avaliação da função hepática em doentes cirróticos.
M) VHS ou VS
É mais um teste não específico de inflamação. É menos sensível que o PCR. Costuma estar muito elevado nas doenças auto-imunes. Leia: DOENÇA AUTO-IMUNE
Para saber m,ais sobre o VHS, leia: EXAMES DE SANGUE
VHS, PCR, Ferritina e CK
N) EAS ou Urina Tipo I (leia: ENTENDA SEU EXAME DE URINA )
É o exame básico de urina. Permite a detecção de doenças renais ocultas e pode sugerir a presença de infecções urinarias.
Com ele podemos avaliar a presença na urina de pus, sangue, glicose, proteínas etc... substâncias que em geral não deveriam estar presentes.
Leia: PROTEINÚRIA, URINA ESPUMOSA E SÍNDROME NEFRÓTICA
O) UROCULTURA (leia: EXAME UROCULTURA
Indicações e como colher)
É o exame de escolha para diagnosticar infecção urinária. Com ele conseguimos identificar a bactéria responsável e ainda testar quais são os antibióticos efetivos e resistentes
Leia também: INFECÇÃO URINÁRIA ( CISTITE ) e PIELONEFRITE ( INFECÇÃO DOS RINS )
P) EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
É o exame solicitado para investigar a presença de parasitas, conhecido vulgarmente por vermes
Leia: VERMES E EXAME PARASITOLÓGICO DE FEZES
Existem inúmeras outras análises que são pedidas no sangue, fezes e urina. Estas são as mais comuns.
Pergunte sempre ao seu médico o porquê de cada exame solicitado. Não existe pedir exame apenas por pedir. A boa prática médica pede que todo exame solicitado tenha um motivo.
FICAM AQUI ALGUNS DOS OS EXAMES DE SAÚDE MAIS IMPORTANTES PARA O HOMEM E A MELHOR IDADE PARA O FAZER: AOS 30, AOS 40 OU AOS 50 ANOS DE IDADE. SAIBA QUE COM A SAÚDE NÃO SE BRINCA INDEPENDENTEMENTE DA IDADE.
Aos 30 anos
Exame: Gordura no sangue – Glicose
Frequência: uma vez por ano
A glicose em excesso pode provocar a diabetes. Estima-se que, hoje em dia, esta doença seja uma das mais ameaçadoras. Existem muitos homens com este problema e muitas vezes só o detectam tarde demais. Pode-se evitar que a doença chegue a um estado avançado fazendo apenas um simples teste à glicose no sangue. Saiba que esta doença pode ser prevenida com mudanças no estilo de vida. Se fizer exercício físico pelo menos 30 minutos por dia e perder 5% do peso através de uma dieta rica em fibras, legumes e frutas, reduz o risco de desenvolver esta doença em 60%.
Exame: HIV
Frequência: de 2 em 2 anos
Mais de 35 milhões de pessoas vivem com o vírus VIH (Vírus da Imunodeficiência Humana). Todas as pessoas, mesmo as de grupos considerados baixo-risco, devem fazer este teste. Deve sempre fazer o teste 2 vezes: uma para saber e outra para confirmar, pois outras condições como o Lúpus, sífilis, doença de Lyme podem produzir um resultado positivo falso.
Exame: Exame aos testículos
Frequência: mensal
O cancro dos testículos é um dos mais comuns em homens dos 15 aos 34 anos. Também é um tipo de cancro com uma das taxas de sobrevivência maior, mais de 90%, devendo para tal, ser detectado na sua fase inicial, e na fase em que a dor é um sintoma muito ocasional. É importante que faça um auto-exame frequentemente. Procure um inchaço anormal, e use os seus dedos polegares e indicadores para sentir inchaços ou protuberâncias, que são usualmente do tamanho de uma ervilha. Ajuda fazer este exame depois de um banho quente, altura em que o escroto está mais relaxado.
Exame: Colesterol e Triglicerídeos - HDL, LDL e VLDL
Frequência: anualmente
Este teste fornece um quadro geral da saúde circulatória e permite ao seu médico a oportunidade de ver outro tipo de problemas. O HDL (colesterol bom), o LDL (colesterol mau) e o VHDL (muito rico em triglicerídeos) são os tipos de colesterol aos quais deve estar atento. O nível elevado de colesterol é o maior responsável por ataques cardíacos e pelas tromboses cerebrais (AVC), que causam uma morte a cada 33 segundos. Se tem um historial familiar de colesterol elevado, ou tem uma má alimentação, deve fazer este tipo de exame. Se o seu nível de colesterol é superior a 190, significa que tem um risco maior de desenvolver uma doença cardíaca. Deve realizar um exame de sangue para avaliar os valores do colesterol e dos triglicerídeos. Os triglicéridos são um outro tipo de gorduras também presentes no sangue, que em nível muito elevado pode torná-lo num sério candidato a doença coronária prematura.
Aos 40 anos
Exame: Índice de massa corporal (IMC)
Frequência: cada 2 anos, ou sempre que ganhar peso
A obesidade é um problema actual e bastante real. Muitos de nós tendem a desvalorizar e a descuidar o problema, deixando-o tomar conta da vida por completo. A obesidade está associada a diversas doenças como: pressão sanguínea elevada, diabetes, doenças do coração, e mesmo o cancro. Use o índice de massa corporal, que estima a gordura corporal baseando-se na altura e no peso para controlar a sua saúde. Um resultado entre 18.5 e 24.9 é um resultado normal. Este tipo de teste não inclui o perímetro abdominal, nem a massa muscular, por isso deve sempre mencionar isto ao seu médico.
Exame: Pressão arterial
Frequência: 1 vez por ano
Uma leitura abaixo de 120/80 mmHg é uma leitura desejada; acima de 140/90 mmHg é uma causa de preocupações. Se está entre estes dois valores (entre 120/80 e 139/89 mmHg) tome nota: sofre de “pré-hipertensão,” o que significa que é provável que desenvolva hipertensão arterial, e se não tomar medidas preventivas imediatamente poderá desenvolver arteriosclerose, AVC (acidente vascular cerebral), insuficiência renal ou enfarte do miocárdio.
Exame: Exame dental
Frequência: 2 vezes por ano
Existe uma ligação muito grande entre a doença periodontal e os problemas de coração. Quando as bactérias orais andam na corrente sanguínea, pode fazer com que o fígado liberte a proteína CRP também conhecida por proteína C-reativa e responsável pela inflamação. A inflamação daí resultante pode ser um factor causador de arteriosclerose. Felizmente, a doença relacionada com a inflamação das gengivas é reversível se for detectada em estágios iniciais.
Exame: Ultra-som às carótidas
Frequência: uma vez aos 40, depois, dependendo dos resultados mais ou menos vezes.
Este exame avalia o fluxo sanguíneo e é utilizado para detectar endurecimento, coágulos e oclusões nas artérias. Os derrames são uma das grandes causas de morte, e um teste ultra-som às carótidas pode demonstrar se está em maior ou menor risco de sofrer um. Este exame não invasivo providencia a visão das artérias que se localizam no pescoço, podendo revelar a obstrução das mesmas e o efeito dessa obstrução no fornecimento do sangue ao cérebro. 80% dos derrames cerebrais são devidos a coágulos sanguíneos, que só são detectados no próprio momento em que ocorre o derrame, não espere pelo sintoma.
Aos 50 anos
Exame: Análise à PSA (Antígeno Prostático Específico)
Frequência: 1 vez por ano
O cancro da próstata é o tumor mais comum em homens com mais de 50 anos de idade. O exame à PSA é um exame sanguíneo. O PSA é uma proteína segregada pela próstata. Se um exame sanguíneo indicar valores acima de 75, significa que o risco de vir a sofrer de cancro na próstata é muito elevado. A idade ideal para ser iniciada a vigilância através deste exame é a partir dos 40 anos de idade, para que se vá tendo uma noção dos valores e da sua variação ao longo do tempo; no entanto, aos 50 anos de idade é essencial fazê-lo. O aumento da taxa de PSA no sangue, excluídas as causas benignas desse aumento, pode indicar a presença de cancro na próstata. É importante que o seu médico tenha em atenção o tamanho da sua próstata, pois quanto maior for, maior será a segregação desta proteína.
Exame: Exame dermatológico
Frequência: exame anual em auto exame, e por um dermatologista a cada 5 anos
Se é alguém que passa muito tempo ao sol, ou passou, este exame é essencial. No entanto, se não passa muito tempo ao sol não exclua este exame, pois não significa que esteja isento do surgimento de melanomas. Examinar a sua pele: todos os sinais, manchas, sinais de nascença, é essencial pois o cancro da pele é um dos cancros com maior sucesso de cura quando detectado precocemente. Deve procurar alterações assimétricas, mudanças no tamanho, mudança de cor, e diâmetro superior a 6 milímetros.
Exame: Angiotomografia coronária
Frequência: uma vez aos 40, e a cada 5 anos, dependendo dos resultados
Este exame é um exame não invasivo que lhe permite ter uma imagem nítida da sua anatomia coronária especialmente das artérias coronárias, substituindo, em certos casos, o cateterismo que é um exame invasivo. A angiotomografia coronária é capaz de detectar imagens do coração, especialmente do batimento cardíaco e revelá-las através de imagens realísticas a 3D. É fundamental para detectar rigidez ou flacidez nas artérias e dá-lhe uma ideia do risco de um ataque de coração futuro.
Exame: Pressão ocular
Frequência: uma vez a cada 2 anos
Serve para avaliar o risco de desenvolvimento de uma forma de Glaucoma. A pressão intra-ocular elevada pode levar a danos do nervo óptico causando uma perda da visão, geralmente em ambos os olhos. Esta perda começa frequentemente com uma diminuição subtil (na visão periférica do campo visual), e se o glaucoma não for diagnosticado e devidamente tratado, pode levar à perda de visão progressiva e à cegueira. Um simples exame aos olhos – que procura sintomas tais como a elevada pressão ocular e a deterioração da visão em geral – é tudo o que é necessário para apanhar a doença num estado inicial.
Exame: Colonoscopia
Frequência: uma vez cada 5 ou 10 ano, ou o necessário dependendo dos resultados
O cancro do cólon é a terceira forma mais frequente de cancro no homem, e a segunda de morte devido ao cancro. Existe uma boa razão para detectar o cancro numa fase inicial: a taxa de sobrevivência é de 94% se o cancro for detectado antes de se espalhar pelas paredes do cólon. Este teste é o mais eficaz para detectar o cancro do cólon. Se tem um historial familiar de cancro colorrectal este teste deve de ser feito 10 anos mais cedo do que a idade em que o cancro foi detectado no seu familiar.
Exame: Audição
Frequência: cada 3 anos
Com a idade a capacidade auditiva tende a diminuir. Mas na altura dos 60 é um acontecimento bastante provável, por isso visite o seu oftalmologista.
PERIGO AO ALCANCE DA MÃO
Tal como supermercado, quase toda farmácia tem atualmente gôndolas de remédios de venda livre, sem prescrição médica. Oferecem desde anti-sépticos bucais, desinfetantes de lentes, antiácidos, vitaminas, produtos fitoterápicos até colírios, descongestionantes nasais e analgésicos. São os chamados medicamentos OTC – sigla de over-the-counter. Para observar o consumo desses produtos, ‘NO’ fez plantão nas gôndolas de OTC de três farmácias em áreas movimentadas de São Paulo: rua Augusta (área nobre dos Jardins), Praça da Sé (centro) e avenida Penha de França (Zona Leste, operária).
Após 45 minutos em cada, a coincidência esperada: os analgésicos foram o principal alvo dos consumidores. Afinal, é a classe de remédios mais vendida no Brasil. Trinta e quatro pessoas levaram, pelo menos, uma cartela dos seguintes: ácido acetilsalicílico (AAS, Aspirina e Bufferin), dipirona (Anador e Novalgina), ibuprofeno (Advil), paracetamol ou acetaminofeno (Dôrico e Tylenol) e associações de drogas (Cibalena, Dorflex e Doril). Em tese, esses e os demais remédios de venda livre devem ser eficazes, de fácil utilização, com informações claras e objetivas na embalagem ou no cartucho e, claro, seguros. Na cabeça de muita gente, inofensivos, já que estão ao alcance da mão, inclusive de supermecados.
"Não há remédio 100% seguro e os analgésicos podem provocar, sim, intoxicações e problemas graves, apesar da fama de grande margem de segurança e poucos efeitos adversos", alerta o médico Anthony Wong, chefe do Centro de Assistência Toxicológica do Hospital das Clínicas, em São Paulo. O Ceatox é o centro de referência da Organização Mundial de Saúde (OMS) para a segurança de medicamentos no Brasil. A base são estudos recentes chamando atenção para o risco dos analgésicos, mesmo em doses muito próximas às recomendadas.
Três agravantes: uso abusivo, combinação de analgésicos e associação com outros remédios, como a que freqüentemente se faz com antiinflamatórios sem esteróides (que não contêm cortisona). Por sinal, dos 34 clientes observados por ‘NO’ comprando analgésicos, três tinham nas mãos caixas de Cataflam, Nisulide e Tandrilax, apanhados com vendedores no balcão. Anthony Wong reprova: "O uso concomitante de antiinflamatórios não-esteroidais e analgésicos à base de paracetamol, ibuprofeno e ácido acetilsalicílico pode causar hemorragias gastrintestinais e, eventualmente, nefrite (inflamação nos rins) analgésica, capaz de levar em meses à insuficiência renal".
Por isso, aliás, a Agência Nacional de Vigilância de Medicamentos (Anvisa) estuda proibir, como já acontece em países como Canadá, Finlândia e Austrália, remédios que associam no mesmo produto analgésicos e antiinflamatórios não-esteroidais. Na mira restritiva do Ministério da Saúde, estão também as combinações de vitaminas com antiinflamatórios e de vitaminas com analgésicos. "São formulações absurdas do ponto de vista médico e farmacêutico", afirma Wong. "No caso da associação antiinflamatórios não-esteroidais e analgésicos, o risco é maior do que o benefício."
Riscos de cada analgésico
O ácido acetilsalicílico, mais conhecido por aspirina, tem propriedades analgésicas, antitérmicas e antiinflamatórias. O ibuprofeno, de acordo com a dose, pode ser analgésico ou antiinflamatório. Já a dipirona (também denominada metamizol) possui ação analgésica e antitérmica. O paracetamol idem. Cada um tem riscos próprios:
Ácido acetilsalicílico – Em crianças e adolescentes com certas doenças virais, como gripe e catapora, eventualmente precipita a síndrome de Reye: hepatite fulminante rara, fatal em 75% a 80% dos casos. O abuso ocasiona sangramento gastrintestinal, freqüentemente grave. Mesmo risco corre quem usa com bebidas alcoólicas. Em pessoas com problemas de coagulação, aumenta o sangramento.
Dipirona – Pode provocar queda de pressão arterial. Já foi relacionada à redução drástica de granulócitos, uma das células brancas do sangue, que servem à defesa do organismo. Estudos recentes mostraram incidência de agranulocitose (queda brusca na produção de células brancas) por dipirona igual ou até inferior à que ocorre espontaneamente na população.
Ibuprofeno – Nefrite (inflamação renal) analgésica, alterações visuais reversíveis e queda acentuada de temperatura já foram relatadas.
Paracetamol – Nos EUA e na Grã-Bretanha, é a principal causa de hepatite tóxica fulminante, em geral por consumo excessivo. Nos últimos quatro anos, foi o medicamento mais mencionado em óbitos relatados aos centros americanos de intoxicação. Tanto que, para evitar a superdosagem, o número de comprimidos vendidos é controlado em diversos países da Europa. Porém, mesmo em doses usuais, o paracetamol pode aumentar o risco de lesão do fígado se estiver associado a estes fatores: febre elevada, hepatite viral, diarréia intensa, jejum prolongado, vômitos abundantes, ingestão de bebida alcoólica (inclusive vinho) e uso simultâneo de certos medicamentos – barbitúricos, rifampicina, fenitoína, carbamazepina, além dos antiinflamatórios. Outro problema: o paracetamol está presente em remédios para gripe, reumatismo, cólicas e enxaqueca. Em conseqüência, muitas pessoas tomam vários remédios com a droga, superando os limites seguros.
Erva-de-são-joão e colírios
Nas gôndolas de remédios OTC, há outros riscos potenciais à saúde. Um deles é a erva-de-são-joão, consagrada pelo uso popular como antidepressivo natural. O alerta é da OMS: o hipérico interfere na ação de outros remédios, diminuindo em até 40% a eficácia de anti-retrovirais para Aids, ciclosporina (para evitar rejeição de transplante), pílulas anticoncepcionais, tranquilizantes e remédios cardíacos. Ou seja, perdem parte do efeito terapêutico, o que é particularmente grave em Aids e transplantes de órgãos.
"Algumas rejeições decorrem de a pessoa usar a erva-de-são-joão sem informar o médico, achando que, por ser natural, não faz mal", observa Anthony Wong. "Muitos médicos também desconhecem esse risco."
Entre eles, o próprio presidente da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos, José Osmar Medina Pestana. "Como faltam estudos sobre interação medicamentosa, orientamos os pacientes transplantados a não utilizar plantas medicinais, mas do risco da erva-de-são-joão eu não sabia", admite Medina Pestana, também coordenador da equipe de transplantes renais do Hospital do Rim/Unifesp. "Vou passar já esse alerta aos médicos dos nossos ambulatórios."
Como ele, freqüentemente muitos médicos não têm idéia de que remédios à base de cânfora e mentol algumas vezes são perigosos, desencadeando convulsões e problemas cardíacos em pessoas sensíveis. Outro risco: os descongestionantes nasais e colírios à base de substâncias como nafazolina e oximetazolina. Se por engano o produto de adulto for usado em criança, é desastroso. Em bebês com menos de um ano de idade, podem provocam queda de pressão e parada cardiorrespiratória.
Isso sem falar dos riscos dos remédios de tarja vermelha, a rigor de "venda sob prescrição médica", como está na embalagem. Na prática, o alerta é uma bobagem. Em toda Europa, nos Estados Unidos e no Canadá, não há remédios de tarja vermelha ou preta. Nesses países, o remédio é ou não é de prescrição médica. E a determinação funciona. Aqui, qualquer balconista de qualquer farmácia receita e vende qualquer medicamento. Entram aí antibióticos, diuréticos, anti-hipertensivos, antiinflamatórios esteroidais e não-esteroidais, broncodilatadores, vasodilatadores cardíacos e muito mais. As conseqüências são a autoprescrição, o abuso e – o que poucos se dão conta – a perigosa interação entre vários medicamentos.
"Use o mínimo de remédios possível", recomenda Anthony Wong. O risco de efeitos adversos e até de intoxicação aumenta exponencialmente de acordo com a quantidade usada. Até três remédios diferentes por dia, a chance de a interação causar problema grave é inferior a 1%. De quatro a sete, 7%. De 8 a 15 medicamentos diários, salta para 27%. De 16 a 19, atinge 30%. Já de 20 a 24 diferentes remédios diariamente, o risco de danos à saúde alcança 47%.
Portanto, com remédios livres ou não, cautela é a melhor receita. Devido a características próprias, há pessoas mais sensíveis do que outras aos efeitos adversos, mesmo tomando o remédio em doses usuais. Caso algum não funcione ou faça mal, comunique ao seu médico. Ele tem a obrigação de informar à vigilância sanitária. No primeiro caso, pode ser falsificação ou erro na fabricação. No segundo, pode-se estar diante de efeito adverso não mostrado em pesquisas com poucas pessoas e só detectado no uso em larga escala.
Foi assim que o Lipobay (para reduzir colesterol) saiu recentemente do mercado, livrando a saúde de consumidores de uma associação perigosa. A substância cerivastatina produzia lesão da fibra muscular, levando à insuficiência renal, principalmente se usada junto com genfibrozila, medicamento para diminuir os triglicérides (gorduras) no sangue.
DEZ DICAS PARA SUA SAUDE BUCAL.
1. Escovar sempre os dentes ao acordar, depois de cada refeição e antes de dormir;
2. Manter uma alimentação sempre saudável, rica em fibras e com baixo teor de açúcares e carboidratos;
3. O grande risco dos açúcares para os dentes é a freqüência em que eles são ingeridos e não a quantidade;
4. Após as refeições, sempre passar o fio dental e realizar escovações com pasta fluoretada;
5. As escovas devem ser individuais e trocadas com freqüência;
6. O fio dental é indispensável, pois os dentes possuem cinco faces e algumas delas não são alcançadas pelas escovas;
7. Não esquecer de escovar sempre a língua ou utilizar limpadores de língua para remover a “saburra“restos de alimentos e células que deixam a língua com aspecto esbranquiçado/amarelado);
8. Evitar alimentos e bebidas com corantes que possam manchar os dentes e as restaurações de resina;
9. Evitar ingerir refrigerantes e bebidas ácidas, assim como chupar frutas cítricas com muita freqüência. Elas podem causar erosões dentárias e sensibilidade excessiva;
10. Previna problemas odontológicos visitando seu dentista a cada seis meses.
SEUS DIREITOS OU DIREITOS DO PACIENTE.
1) O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e respeitoso, pôr parte de todos os profissionais de saúde. Tem direito a um local digno e adequado para seu atendimento.
2) O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.
3) O paciente tem direito a receber do funcionário adequado, presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria de seu conforto e bem-estar.
4) O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá preenchido com o nome completo, função e cargo.
5) O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente, de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30) minutos
6) O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo normas de higiene e prevenção.
7) O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o material para exame de laboratório.
8) O paciente tem direito a informações claras, simples e compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do tratamento, a localização, a localização de sua patologia, se existe necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
9) O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e desenvolvimento da sua patologia.
10) O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito por seus familiares ou responsáveis.
11) O paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos, diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado.
12) O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer instante, pôr decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais.
13) O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente, princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas.
14) O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito, identificado com o nome do profissional, de saúde e seu registro no respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível.
15) O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também medicamentos e equipamentos de alto custo, que mantenham a vida e a saúde.
16) O paciente tem o direito de receber os medicamentos acompanhados de bula impressa de forma compreensível e clara e com data de fabricação e prazo de validade.
17) O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome genérico do medicamento ( Lei do Genérico), e não em código, datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o número do registro do respectivo Conselho Profissional.
18. O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão, se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando as sorologias efetuadas e sua validade.
19) O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de validade.
20) O paciente tem direito de saber com segurança e antecipadamente, através de testes ou exames, que não é diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas, soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados.
21) O paciente tem direito a sua segurança e integridade física nos estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
22) O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação, internação e outros procedimentos médicos. (Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94).
23) O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia, principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou doenças infecto- contagiosas.
24) O paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos, através da manutenção do sigilo profissional, desde que não acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e compreender através das informações obtidas no histórico do paciente, exames laboratoriais e radiológicos.
25) O paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e higiênicas, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde está internado ou aguardando atendimento.
26) O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis, desde que não comprometam as atividades médico / sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá solicitar a presença do pai.
27) O paciente tem direito de exigir que a maternidade, além dos profissionais comumente necessários, mantenha a presença de um neonatologista, por ocasião do parto.
28) O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria nos recém- nascidos.
29) O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais de saúde.
30) O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais.
31) O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral, psicológica, social e religiosa.
32) O paciente tem direito a uma morte digna e serena, podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a família ou responsável, por local ou acompanhamento e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos e extraordinários para prolongar a vida.
33) O paciente tem direito à dignidade e respeito, mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis devem ser avisados imediatamente após o óbito.
34) O paciente tem o direito de não ter nenhum órgão retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação.
35) O paciente tem direito a órgão jurídico de direito específico da saúde, sem ônus e de fácil acesso.
Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93 - art.8º e nº74 de 04/05/94)
ATESTADO MÉDICO: CID PARA DOENÇAS E ACIDENTES DE TRABALHO
Por Lei, o trabalhador não é obrigado a informar, em um atestado médico, o CID da sua doença. O médico deveria escrever o código apenas se solicitado pelo paciente, e não porque a empresa exige. Mas, na prática, os empregadores exigem, sim, que o motivo do afastamento esteja declarado no atestado.
Muitos leitores do blog entram em contato por esse motivo. O médico não escreve o CID no atestado e a empresa não o aceita. Muitos trabalhadores, então, acrescentam por conta própria o código, procurando na Internet por listas com o CID das doenças mais comuns e acidentes relacionados ao trabalho.
O ideal seria que as empresas não exigissem o CID. A princípio, deveria haver confiança na relação empresa-funcionário. Como isso não tem acontecido, e para evitar que haja desconto no salário, o correto é que se entre em contato com o médico que o atendeu, solicitando que ele acrescente a informação no atestado médico.
Conforme a resolução 1.819/2007 do CFM (Conselho Federal de Medicina), publicada em 22 de maio de 2007, que proibe a colocação do diagnóstico codificado (CID) na papelada que sai do consultório (atestados, solicitação de exames etc.), cabo ao médico “Vedar ao médico o preenchimento, nas guias de consulta e solicitação de exames das operadoras de planos de saúde, dos campos referentes à Classificação Internacional de Doenças (CID) e tempo de doença concomitantemente com qualquer outro tipo de identificação do paciente ou qualquer outra informação sobre diagnóstico, haja vista que o sigilo na relação médico-paciente é um direito inalienável do paciente, cabendo ao médico a sua proteção e guarda.” (Art. 1º)
O Capítulo IX do Código de Ética Médica, em seu artigo 105, diz que:
É vedado ao médico:
Revelar informações confidenciais obtidas quando do exame médico de trabalhadores, inclusive
por exigência dos dirigentes de empresas ou instituições, salvo se o silêncio puser em risco a saúde dos
empregados ou da comunidade.
Ou seja, o médico não pode colocar essa informação, a não ser que o paciente solicite. Mas, ainda assim, os empregadores exigem…
Além disso, o Código Penal, no artigo 154, diz que existe o direito à privacidade sobre o estado de saúde.
PACIENTE TEM DIREITO DE ESCOLHA NO SEU TRATAMENTO, DESDE QUE HAJA EMBASAMENTO CIENTÍFICO.
Depois de dois anos de discussão entrou essa semana em vigor as mudanças no Código de Ética Médica, que envolveu 400 delegados de conselhos que definiram 118 normas estabelecedoras de como o médico deve atuar em clínicas, hospitais, consultórios e outros serviços de saúde. Normas que causam polêmica como o direito da escolha do paciente, a conduta quanto aos pacientes terminais, sexagem, entre outros que foram tratados em uma coletiva dada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul, Antônio Carlos Bilo, gravada pelo Midiamax, onde ele explicita as novidades e mudanças no código.
Novidades
O código não é novo, é um código revisto, atualizado e ampliado, nós temos uma série de destaques. Eu vejo que estão dando enfoque em algumas coisas que já existiam no código anterior. Não é um novo código, é um código revisto, atualizado e ampliado depois de aproximadamente dois anos de trabalho junto ao conselho federal, entidades médicas, associação médica, sindicato dos médicos, trabalhos que tivemos com juristas e filósofos, chamando toda sociedade para participar com sugestões.
Abandono do paciente
O médico não pode abandonar o paciente que está sob seus cuidados. Ele pode encaminhar para um outro médico, informando o paciente e tendo o aceite do outro médico. Ele tem que dar sequencia ao atendimento do paciente dele, a não ser que seja um caso passado para outro médico, e isso tem que ser documentado, não se pode passar verbalmente, até para defesa do médico ele tem que escrever. O médico tem que fazer todas as anotações pertinentes a todos pacientes e casos que atende.
Emergência e urgência
O médico nunca pode se negar a atender emergência e urgência. Elas são prioridades, claro que se está passando do horário dele de plantão, outro médico está assumindo, é natural que ele passe o caso para o outro, mas tudo isso tem que ser documentado e o paciente sempre deve ser informado.
Anúncios profissionais
É obrigatório incluir o número do registro no CRM (Conselho Regional de Medicina) nos anúncios. Esses anúncios envolvem tudo, anúncios em placas, jornais, blocos de receituários, num cartão de visita. Sempre tem que constar o número de registro dele no CRM.
Propaganda
Ele pode noticiar, trazer ao conhecimento da população o que é uma patologia ou novos tratamentos, mas isso não é e nem deve caracterizar uma propaganda pessoal. È uma informação de conhecimento médico.
Direito de escolha
O médico deve aceitar as escolhas do paciente, o médico é obrigado a informar sobre os procedimentos que deverá realizar em determinado caso e, se o paciente tiver opção, desde que cientificamente embasado e que seja melhor para o paciente, o médico tem que respeitar a escolha do paciente.
Tratamentos alternativos e religião
O médico pode e deve aceitar aquilo que for comprovado cientificamente, naquilo que não for deverá valer a autonomia do médico, mesmo porque ele está buscando o bem-estar do paciente. No risco de morte, sempre o médico tem autonomia, independente da religião, claro que ele sabendo que poderá pagar um preço por um por isso, até mesmo ser processo. Por isso, a necessidade de documentação, o médico precisa escrever e escrever de forma clara e concisa para que qualquer um que tiver acesso ao prontuário possa entender. Ele está zelando pela vida do paciente que é o mais importante. Sobre os desdobramentos é que não se tem controle e ele poderá ter uma queixa contra ele nesse sentido na qual vai apresentar sua defesa, porque ele zelou pela vida do paciente. Ele é obrigado a não deixar o paciente morrer.
Pacientes terminais
Pacientes terminais em que realmente não há mais recurso, a medicina não consegue mais trazer ele de volta, isso claro conversado com a família, a família sempre orientada, não é que ele vai fazer com que o paciente morra, ele vai se preocupar com os cuidados paliativos para que essa pessoa seja assistida no seu momento de morte. Ele não vai abreviar a morte. Não é eutanásia, ele não está fazendo morrer, é a distanasia onde se você não tem mais recursos, aí tem que dar assistência, dar cuidado paliativo, para que essa pessoa nos seus finais de vida tenha conforto, se é que se pode falar em conforto, ou pelo menos minorar a dor dele, mas sempre informando a família. Se o paciente está impossibilitado, o responsável por ele é quem decide. Até o menor de idade tem que ser informado e pode decidir, independente da vontade dos pais, se ele quer ser se submetido a um procedimento. Não se falou em idade mínima, tem que se avaliar a questão do bom senso no momento para ver se a criança tem compreensão do que ele está vivendo. O médico tem que avaliar muito bem, para ver se essa criança tem discernimento para tomar essa decisão.
Plantão
O médico não pode faltar ao plantão, não pode abandonar o plantão, a não ser que tenha substituto, se não houver substituto, a responsabilidade cai sobre o diretor-técnico que cada instituição é orientada a ter e deve ter. O conselho fiscaliza permanentemente para levar essa obrigatoriedade. É normal que nos atendimentos aos postos de saúde a gente tenha dificuldade, todo médico que concorda ser diretor-clínico sabe que tem sobre ele uma responsabilidade muito grande. Nessa questão do plantão, o código está claro: a responsabilidade do substituto é do diretor-técnico.
Atestado médico
Atestado médico é para ser um documento de fé pública, ele é muito mal utilizado porque as pessoas não entendem da maneira como deve ser. O médico que dá um atestado indevido está cometendo um erro grave porque, quando ele atesta, ele está afirmando que a pessoa não pode comparecer ao trabalho porque estava sob cuidados médicos. Isso acontece muito na esfera pública; na privada, ele acaba sendo demitido. Acontece que nós recebemos várias denúncias de empresários que estão recebendo vários atestados que estão comprometendo o estabelecimento dele. O médico não pode dar um atestado que conste um período antes do atendimento. Tem que do atendimento em diante. Se a pessoa precisa de um atestado para o dia inteiro, isso é um problema trabalhista dele, nós não podemos chamar nossa responsabilidade para isso.
Sexagem
O médico não pode mexer no genoma, ele não pode determinar qual vai ser o sexo do bebê, antes não existia essa proibição. Agora, ele não pode alterar o genoma e definir o que vai ser uma pessoa.
Letra Legível
Isso já existe desde o código anterior, o médico é obrigado a escrever com letra legível, não havendo isso, o paciente poderia cobrar do médico e dizer “doutor, eu não estou entendendo o que está escrito aqui”.
CONHEÇA OS MITOS E AS VERDADES SOBRE A RESSACA.
Mulheres ficam bêbadas mais rápido? Misturar bebidas dá dor de cabeça? E comer massa, ajuda a curar a ressaca? O clínico geral Luis Fernando Barros Correia, chefe da emergência do hospital Samaritano tira as dúvidas sobre os mitos e dá algumas dicas para acabar com a ressaca nessa época de festas.
Mito: misturar bebidas dá ressaca. Beber muito álcool intoxica o organismo e dá a sensação de mal-estar da ressaca, mas segundo o médico é uma questão de adequação: - Muitas vezes a pessoa está acostumada com um tipo de bebida e sabe seu limite. Ao experimentar outra bebida, acaba perdendo a mão e fica bêbada.
Verdade: beber de estômago vazio faz a pessoa ficar bêbada rapidamente. - A comida retarda a absorção do álcool e a consequente intoxicação que causa a ressaca - explica Luis Fernando.
Mito: mulheres ficam bêbadas mais rápido que homens. Os homens têm uma área corporal maior e por isso processam uma maior quantidade de álcool, mas uma mulher grande também tem a mesma capacidade, segundo o médico.
Verdade: alternar álcool com água ou refrigerante evita a ressaca. Esse truque faz com que a pessoa beba mais devagar e o organismo vá absorvendo o álcool aos poucos. Outra medida é colocar uma pedra de gelo na bebida.
Mito: algumas bebidas favorecem a ressaca. Nada disso. A concentração de álcool é maior nos destilados, mas quem bebe uma quantidade grande de cerveja também tem ressaca.
Verdade: comer um doce corta o efeito do álcool. Sim! Com o açúcar o corpo funciona mais rápido, ajuda a quebrar o álcool e ainda anima. Dá sensação de bem-estar.
Mito: só o refrigerante comum alivia os sintomas da ressaca. Os refrigerantes diet têm menos açúcar, substância que contribui para a quebra do álcool, então perdem para os comuns nesse quesito. Mas os diet com cafeína fazem a circulação sanguínea aumentar e promovem a sensação de energia. Como o estômago fica irritado com o álcool, a bebida gasosa o dilata e ajuda a abrir a passagem entre estômago e intestino, dando alívio.
Verdade: comer massa ajuda a curar a ressaca. O ideal depois da bebedeira é ingerir bastante líquido e alimentos leves porque o estômago já está irritado pelo álcool. A massa tem processamento rápido e pode ser incluída nesse S.O.S, mas tem que ter cuidado com o molho. - Se for de tomate, ótimo. É o indicado para maratonistas depois de uma prova. Folhas, legumes e frutas também são indicados, principalmente frutas, porque têm frutose e água - diz o médico.
Mito: beber leite ou azeite antes do álcool previne a ressaca. A crença seria que azeite e leite fariam uma película gordurosa no estômago, impedindo a absorção do álcool. Segundo o médico não é bom negócio e pode irritar o estômago.
domingo, 5 de dezembro de 2010
WIKILEAKS LIBERA MAIOR VAZAMENTO DE DADOS CONFIDENCIAIS DA HISTÓRIA.
INFORMAÇÕES PODEM ENVIAR PARA marcelo.svoboda@gmail.com http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109052377
NOSSA COMUNIDADE NO ORKUT SIGA POR GENTILEZA
PELA LIBERDADE DE INFORMAÇÕES E CONTRA A CENSURA E MANIPULAÇÃO DE INFORMAÇÕES. SÓQEUREMOS A VERDEDA E A PAZ
AJUDA PARA DIVULGAÇÃO DO BLOG E DA COMUNIDADE.
Divulgue. A única maneira do site sobreviver é fazendo com que o maior número de pessoas saiba sobre ele.
O BLOG WIKILIKS BRASIL O MAIOR PORTAL DE INFORMAÇÕES SOBRE LIBERDADE DE IMPRESA. WIKILIAKS, ANOOPS, ANONYMOUS. http://anjocuritiba.blogspot.com/
A COMUNIDADE. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109052377
Baixe o Insurance (1,4gb). Arquivo de segurança que terá senha liberada caso aconteça algo com Julian Assange. São mais de 250mil documentos criptografados usando o AES256.
Aqui está o torrent com todos os documentos do Wikileaks. Está encriptado
Download através do The Pirate Bay: http://thepiratebay.org/torrent/5723136/WikiLeaks_insurance
http://hotfile.com/dl/89051998/8bde503/wikileaks_archive.7z.html
Assine o abaixo-assinado pela liberação de Julian Assange. http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4446
Qualquer informação é bem vinda. Não deixaremos esta guerra acabar. Qualquer informação enviar para marcelo.svoboda@gmail.com
Blog sobre o Wikileaks recruta Autores PARA QUE MANDEM MATERIAS. DENUNCIAS FOTOS.
O wikileaks foi protagonista de vários escândalos que levaram à prisão de várias pessoas.
Wikileaks é um site lançado em Dez/2006 que torna públicos e acessíveis documentos enviados por fontes anônimas.
Como qualquer pessoa pode entrar no site e submeter um documento, já apareceram no wikileaks provas de fraudes internacionais, assassinatos, corrupções em altos escalões de governos, extermínios por serviços secretos etc.
Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.
A liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado na Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e Garantias fundamentais e funciona como um verdadeiro termômetro no Estado Democrático. Quando a liberdade de expressão começa a ser cerceada em determinado Estado, a tendência é que este se torne autoritário. A liberdade de expressão serve como instrumento decisivo de controle de atividade governamental e do próprio exercício do poder. O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que representa a supressão do Estado democrático. A divergência de idéias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada.
Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas acções de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte.
E SE TIVÉSSEMOS UM WIKILEAKES NO BRASIL. UM SITE DE DENUNCIAS DE TODOS OS TIPOS E POR CATEGORIAS ?
Denuncias contra o presidente:
Denuncias contra os governadores:
Denuncias contra os senadores:
Denuncias contra os deputados:
Denuncias contra os prefeitos:
Denuncias contra os vereadores:
Denuncias contra o senado e a câmara dos vereadores ,
Denuncias contra prefeituras :
Denuncias contra o INSS, receita federal, estadual, gabinetes, e demais órgãos públicos.
Denuncias contra abuso de poder das policias federal,militar, civil :
Denuncias contra mal atendimentos, erros médicos. Etc..
Se os hackers invadissem todos os sistemas que pudessem e pegassem dados tipo extratos de contas bancarias dos políticos. ?
Distribuição de verbas e demais propinas na política?
Se os hacker invadissem bancos, financiadoras empresas etc. e mostrassem os lucros exorbitantes?
É por essa e outras que todo mundo se borra de medo , quando alguém resolve abrir a boca e contar tudo e falar a verdade .
Se quiser criar um wikileaks brasileiro tem que fazer o seguinte:
1. Não ser cidadão brasileiro ou pelo menos não estar no Brasil.
2. Arranjar uma equipe que manje muito de criptografia e segurança. É nessa parte que os hackers entram.
3. Inicialmente arranjar um servidor que aguente o tranco inicial, depois ou até mesmo desde o início começar um mass-mirror que nem o Wikileaks.
4. dinheiro.
5. leaks
6. Ter colhões.
7. E não centrar em ninguém, como o Assange fez, ser o mais anônimo e descentrado possível.
Levando em conta que boa parte dos documentos do Wikileaks, principalmente esses do Iraque, Afeganistão e Cables não vieram de super-hackers que invadiram os sistemas alheios, mas de pessoas que trabalhavam dentro dos próprios sistemas.
Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:
«PELA LIBERDADE DE JULIAN ASSANGE E PELA LIBEDADE DE IMPRENSSA DO WIKILEAKS.»
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4446
Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.
Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4446 e divulga-o por teus contatos.
Obrigado.
O ponto é que esses leaks nunca vão expor toda a verdade. Serão sempre fragmentários e descontínuos, não se pode depender deles para agir, esperar que toda a verdade seja revelada. Cada caso é um caso, uma oportunidade, que tem que ser agarrada e utilizada por toda sorte de grupos para além do próprio site de leaks e da mídia.
A identidade digital é a representação digital dos dados relacionados com uma pessoa, empresa, sistema, máquina, acessível através de meios técnicos. A identidade digital pode incluir dados como nome, morada, número da segurança social, números de conta, palavras-chave, etc. Ou seja, abrange um conjunto de informações actualizadas, organizadas e codificadas em meios informáticos, relativamente a pessoas físicas e jurídicas.
A identidade digital proporciona uma mais completa solução de segurança e diminui os custos e riscos de roubos de identificação.
Legalidade e Privacidade
A gestão da identidade digital levanta novos problemas legais às sociedades contemporâneas. É fácil, para individuos ou instituições, interferir com a identidade digitial de um cidadão. Os dados pessoais, apesar de salvaguardados, podem estar sujeitos a interferências criminosas - roubo de identidade, em que a persona virtual é utilizada por terceiros sem conhecimento do cidadão, roubo de dados tendo em vista a aquisição de dados que permitam acesso a contas bancárias.
O papel dos estados e instituições é por vezes pouco claro. Num mundo em que a identidade digital cada vez mais se sobrepõe à identidade física, torna-se cada vez mais fácil vigiar e controlar os cidadãos. A quantidade de dados disponíveis sobre um individuo abre espaço a aproveitamentos indevidos que podem colocar a liberdade e privacidade individual dos cidadãos. O cruzamento dos dados individuais permite níveis de intervenção dos estados na vida privada inimiagináveis até há poucos anos atrás. Este problema coloca-se com particular acutilância nos estados totalitários, com a identidade digital a ser utilizada como mais uma forma de controlo social. Nos regimes democráticos debate-se a fronteira entre liberdade individual e dever social.
A necessidade de legislação que salvaguarde direitos e liberdades num mundo em que todos os dados estão ao alcance das entidades impõe-se. A reflexão sobre este tipo de legislação procura um equilíbrio entre liberdade individual, privacidade, protecção dos dados pessoais e obrigações do indivíduo para com o estado.
OBS QUANDO SE TENTA ACESSAR O SITE DELES http://wikileaks.ch/mirrors.html
The link “cablegate.wikileaks.org” may be misspelled.
DNS error occurred. Server cannot be found. The link may be broken.
O site de divulgação de documentos secretos WikiLeaks, que foi "expulso" na quarta-feira do servidor americano Amazon, encontrou refúgio, ao menos em parte, no servidor francês OVH, confirmou uma fonte próxima à página.
Segundo se constatou esta quinta-feira por um rastreamento do endereço IP, este remonta ao OVH em pelo menos parte dos conteúdos do WikiLeaks. O restante continua hospedado na Suécia.
Uma fonte francesa próxima ao WikiLeaks confirmou a validade do rastreamento, embora tenha dito que o alojamento será apenas provisório.
"Há vários dias que, devido aos ataques informáticos sofridos, o WikiLeaks muda de país e de servidor regularmente, assim não há certeza de que amanhã não se hospede em outro país", explicou a fonte.
O OVH, com sede em Roubaix (norte), é apresentado pelos sites especializados como uma das maiores empresas de servidores da França.
Contatada pela AFP, a empresa se negou a comentar a informação.
O site WikiLeaks iniciou, no domingo, a divulgação de 250 mil documentos trocados por diplomatas americanos, provocando a indignação de Washington e manifestações de incômodo de vários governos.
WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia,[1] que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. O site foi construído com base em vários pacotes de software, incluindo MediaWiki, Freenet, Tor e PGP.[2] Apesar do seu nome, a Wikileaks não é uma wiki - leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o seu conteúdo.
Para a postagem, a WikiLeaks recomenda vivamente o uso do Tor, visando a preservar a privacidade dos seus usuários,[3] e garante que a informação colocada pelos usuários não é rastreável. O site, administrado por The Sunshine Press,[4] foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhões de documentos. [5] No site, a organização informa ter sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos dos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul.[6] [7] Seu diretor é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista.[8]
História
A WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist.[14] Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria New Media) da Anistia Internacional[15] pela publicação de Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances, em 2008, [16] tratando-se de um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia. Em maio de 2010, a WikiLeaks foi referida como o número 1 entre os "websites que poderiam mudar completamente o formato atual das notícias".[17]
Em abril de 2010, a WikiLeaks postou, no website Collateral Murder, um vídeo feito em 12 de julho de 2007, que mostrava civis iraquianos sendo mortos durante um ataque aéreo das forças militares dos Estados Unidos. Em julho do mesmo ano, a organização ganhou maior visibilidade mundial, ao divulgar o Afghan War Diary, uma compilação de mais de 76.900 documentos secretos do governo americano sobre a Guerra do Afeganistão.
No mês de outubro, em articulação com grandes organizações da mídia, a Wikileaks publicou um pacote com quase 400.000 documentos secretos, denominado Iraq War Logs, reportanto torturas de prisioneiros e ataques a civis pelos norte-americanos e seus aliados, na Guerra do Iraque.
Em 28 de novembro, publicou uma série de telegramas secretos de embaixadas e do governo estadunidense. Dois dias depois, em 30 de novembro, a pedido da justiça da Suécia, a Interpol distribuiu em 188 países uma notificação vermelha, ou seja, um chamado àqueles que souberem do paradeiro de Julian Assange para que entrem em contato com a polícia - o que equivale aproximadamente a uma ordem internacional de prisão. Isso porque, em agosto, duas mulheres suecas denunciaram Assange por violência sexual.
Em 1º de dezembro, a WikiLeaks anunciou que a Amazon o expulsara dos seus servidores, onde estava hospedado desde que começaram os ataques contra seu hospedeiro sueco, Bahnhof, em 28 de novembro, o que tornou o acesso instável. Quando, no dia 1º, os servidores da Amazon pararam de responder aos pedidos de acesso, a WikiLeaks ficou indisponível durante várias horas. O senador americano Joe Lieberman, que também é chefe do Comitê de Segurança Interna do Senado dos EUA, informou que a decisão da Amazon atendia a pedidos de membros do congresso americano.[18] Segundo o senador, "a decisão da companhia Amazon de cortar a WikiLeaks agora é a decisão correta e deveria estabelecer o padrão para as demais", referindo-se aos demais servidores onde a WikiLeaks tem documentos armazenados.
Após retirarem o domínio wikileaks.org do ar, eis o novo domínio: http://213.251.145.96/. A 3 de dezembro de 2010, a Wikileaks anunciou no Twitter o seu novo endereço de site na Suíça: http://wikileaks.ch [carece de fontes?].
Pessoal e fundos
De acordo com uma entrevista de janeiro de 2010, a equipe da WikiLeaks é constituída por menos de dez pessoas a trabalharem em regime de horário completo, mas especula-se que a Wikileaks conte com algo entre mil e dois mil voluntários, que trabalham ocasionalmente - a maioria sem qualquer contrapartida financeira. Entre os intelectuais, ativistas, jornalistas e programadores listados pela Wikileaks como membros de seu conselho, estão o australiano Phillip Adams (produtor do clássico documentário Corações e mentes), o brasileiro Chico Whitaker (proponente e articulador do Fórum Social Mundial), o chinês Wang Dan (um dos líderes dos protestos da Praça Tiananmen em 1989) e Ben Laurie (criador do Apache-SSL e um dos maiores especialistas mundiais em segurança de rede). [19]
A organização não possui sede oficial. As despesas por ano são de cerca de 200.000 dólares, principalmente empregues em servidores e burocracia, mas atingiria os 600.000 dólares se o trabalho doado pelos voluntários fosse remunerado. Para pagar suas despesas judiciais, a WikiLeaks conta com doações de centenas de milhares de dólares feitas por organizações de mídia, tais como a Associated Press, o Los Angeles Times e a National Newspaper Publishers Association. As suas únicas fontes de rendimentos são as doações, mas a Wikileaks planeia criar um modelo de leilão, no qual será vendido o acesso precoce a documentos confidenciais. Segundo a fundação Wau Holland [20], a WikiLeaks não recebe dinheiro para cobrir custos de pessoal, mas sim para hardware, viagens e largura de banda.
DOCUMENTOS SECRETOS DA INVASÃO DO AFEGANISTÃO
As atividades da Wikileaks tiveram enorme repercussão mundial após a divulgação de uma grande massa de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis no guerra do Afeganistão por militares norte-americanos. Julian Assange, o fundador da Wikileaks, vazou (daí o nome leak: vazar, em inglês, isto é, tornar pública uma informação reservada) parte dos quase 92 mil documentos [21] recebidos de um colaborador para The New York Times, The Guardian e Der Spiegel e depois publicou-os na Internet.[22] [23]Os relatórios abrangem o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009.[24][25][26]
Assange defendeu a confiabilidade do material vazado sobre o conflito e disse que os documentos contêm evidências de que crimes de guerra foram cometidos por tropas de diversas nacionalidades, em especial pelas forças estadunidenses, durante a ocupação militar do Afeganistão.[27]
O Pentágono suspeita que o responsável pela fuga das informações para a WikiLeaks tenha sido o soldado Bradley Manning, de 22 anos, que teria descarregado dezenas de milhares de documentos, utilizando-se de um sistema militar de correio eletrônico, denominado Secret Internet Protocol Router Network, ao qual apenas militares autorizados têm acesso. Inicialmente Manning ficou preso em uma base militar no Kuwait. Em 28 de julho, foi transferido para a base dos fuzileiros navais de Quantico, na Virginia, onde está mantido em confinamento solitário.
Em junho, Manning foi acusado de oito violações do Código Penal dos Estados Unidos. Ele também é suspeito de ter passado à WikiLeaks o vídeo do helicóptero que matou civis desarmados perto de Bagdá, divulgado anteriormente. Além de relatos de episódios de grande violência, envolvendo a morte de civis e possíveis crimes de guerra, os documentos indicam a existência de eventual colaboração entre o serviço secreto do Paquistão (país aliado dos EUA) e os talibãs, em ataques contra militares da coligação da OTAN no Afeganistão. Está em curso uma investigação para determinar se há outras pessoas envolvidas no caso.[28]
Em entrevista ao The Washington Post, um especialista em computação, da área de Boston, reportou que, em meados de junho - depois que Manning foi acusado de passar para a WikiLeaks o vídeo do ataque de helicóptero contra os civis iraquianos e antes do vazamento dos arquivos sobre a guerra do Afeganistão - investigadores do governo dos EUA lhe ofereceram dinheiro para que ele se "infiltrasse" na Wikileaks, mas ele não aceitou.[29]
Para o governo dos Estados Unidos, o vazamento coloca em risco as vidas dos soldados americanos e do pessoal afegão, abala a confiança dos aliados e ameaça a segurança nacional.[30] O diretor da WikiLeaks, porém, criticou a reação do governo norte-americano ao vazamento. Atacou especialmente o Secretário de Defesa, Robert Gates, acusando-o de estar por trás das mortes de milhares de crianças e adultos no Afeganistão e no Iraque. Segundo Assange, Gates poderia ter anunciado a abertura de investigações sobre as mortes denunciadas ou ter-se desculpado diante do povo afegão, mas não fez nada disso. "Decidiu tratar estes assuntos e os países afetados com desprezo", concluiu.[31]
Alguns analistas compararam este episódio a outro grande caso de vazamento, conhecido como Pentagon Papers, ocorrido em 1971, quando o Times iniciou a publicação seriada de um grande relatório do governo Lyndon Johnson sobre as ações políticas e militares dos EUA no Vietnã. Os documentos mostraram que o governo mentira acerca dos seus interesses e ações no conflito. Richard Nixon, então no poder, conseguiu sustar a publicação na Justiça, alegando que o vazamento colocava em risco a segurança nacional, mas depois a Suprema Corte do país julgou que “só uma imprensa livre pode efetivamente expor as fraudes de um governo”. Assim, o Times pôde prosseguir na publicação do relatório.[32]
Sobre sua segurança pessoal, Assange revelou que algumas pessoas, como o famoso repórter investigativo Seymour Hersh, fizeram chegar a ele recomendações para que se cuide. Também um ex-diplomata e jornalista australiano, especializado em segurança nacional, alertou-o de que o governo dos Estados Unidos tentou articular-se com os serviços de inteligência australianos para intensificar a vigilância e eventualmente efetuar a detenção do pessoal da Wikileaks. Segundo a mesma fonte, o governo australiano rejeitou a proposta.[33]
Há algumas semanas que o Wikileaks vinha prometendo liberar um novo vazamento de documentos confidenciais que segundo palavras do seu próprio diretor Julian Assange mostraria um mundo novo. Pois nesta madrugada de domingo para segunda foram liberados mais de 250 mil documentos secretos -o maior vazamento deste tipo da história—. Desta vez os documentos revelam segredos comprometedores -uns mais que outros- relacionados com a política exterior dos EUA e põe contra as cordas o próprio governo estadunidense bem como grandes dirigentes políticos de todo mundo.
Nem uma carta oficial dirigida desde o Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos, nem mesmo um ataque DDoS aos servidores bem no momento do novo vazamento, conseguiram evitar que Wikileaks o fizesse. Os documentos revelados têm como fonte principal a correspondência diplomática dos embaixadores do país norte-americano ao redor do mundo e supõem um escândalo maiúsculo que revela os segredos e a face oculta da diplomacia estadunidense.
Trata-se de relatórios realizados por servidores públicos e embaixadores onde mostram o resultado de operações de espionagem bem como das entrevistas e relatórios realizados sobre políticos e governantes de outros países.
Praticamente nenhum país livra-se do julgamento realizado em algum desses 251.287 documentos. Ali duvidam da saúde mental da presidenta argentina, destacam o caráter machista e as festas selvagens de Silvio Berlusconi e Vladimir Putin -que seguem considerando como líder maior da Rússia-, ambos sócios em negócios petrolíferos ou caracterizam Muamar Al Gadafi como um hipocondríaco obcecado por sua saúde e seu aspecto pessoal (injetaria Botox).
Nem sequer os países aliados dos Estados Unidos foram poupados destes relatórios e avaliações pejorativas. Os movimentos de sua diplomacia para isolar o Irã, Venezuela ou Coréia do Norte também estão refletidos, ainda que sejam bem conhecidos. Sobre a República Islâmica Persa destaca o fato de que seus próprios vizinhos árabes prefiram entabular com ela uma guerra convencional antes de que se converta em potencial nuclear.
As revelações são inúmeras e isto é só o começo do princípio. Wikileaks ofereceu estes documentos a uma seleção de jornais internacionais (El País em Espanha, o britânico The Guardian, The New York Times, o francês Le Monde e o semanário alemão Der Spiegel), que estão filtrando os relatórios recebidos e que irão publicando nos próximos dias novos conteúdos relacionados. Provavelmente somem-se a essas notícias outras que não se atrevem a publicar desde outras fontes anônimas, via Twitter.
Em ocasiões, as expressões usadas nestes documentos são de tal natureza que podem dinamitar as relações dos Estados Unidos com alguns de seus principais aliados; em outras, pode pôr em risco alguns projetos importantes de sua política exterior, como a aproximação com a Rússia ou o apoio de certos governos árabes.
A própria secretária de Estado, Hillary Clinton, telefonou nas últimas horas aos Governos dos países mais importante afetados por esta fuga de informação, entre outros os da China, Alemanha, França e Arábia Saudita, para alertar do acontecido e oferecer algumas justificativas
A administração estadunidense está tentando minimizar o efeito dos vazamentos advertindo a alguns dos países afetados pelas informações e se justificando quando possível. É difícil ponderar o efeito que estas revelações podem causar nas relações diplomáticas internacionais, mas sem dúvida veremos muitas e duras consequências em alguns aspectos (os referentes à espionagem) e nem tanto em outros (não acho que a Coréia do Norte ou Irã irão se surpreender).
Desde o ponto de vista das comunicações governamentais dos Estados Unidos, que até agora no âmbito da diplomacia e da relação entre os diferentes departamentos com concorrências em segurança era regido mediante o protegidíssimo protocolo SIPRNET (Secret Internet Protocol Router Network), provavelmente vejamos uma revolução tanto entre seus responsáveis como no próprio sistema que obviamente, não funciona. De forma que todas as informações mais secretas digitalizadas podem estar neste momento no computador de qualquer um esperando para serem publicadas.
E o que estará acontecendo com o procurado Assange? Devidos aos desdobramentos destes vazamentos e por estarem se sentindo literalmente de "bunda de fora", é bem possível que a Interpol não vai aborrecê-lo nos próximos dias. A imprensa nunca mais será a mesma.
Em 29 de julho, Jacob Appelbaum, especialista em segurança de computadores e um dos voluntários da Wikileaks, foi detido no aeroporto de Newark e interrogado durante três horas, por agentes da inteligência do exército americano e funcionários do controle de imigração (ICE), a respeito de suas relações com a Wikileaks e com Julian Assange e sobre suas opiniões sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. Appelbaum, de 27 anos, que trabalha para a Tor Projects, como desenvolvedor de softwares, retornava de uma viagem ao exterior. Seu laptop e seus três telefones celulares foram apreendidos.
O laptop foi devolvido, depois de ter o seu conteúdo presumivelmente copiado. Appelbaum contou à imprensa que os agentes do ICE não permitiram que ele fosse assistido por um advogado durante o interrogatório.[34] [35] Segundo Appelbaum, os agentes o ameaçaram com a possibilidade de detê-lo para um novo interrogatório a cada vez que voltasse aos Estados Unidos. "Questionaram minha capacidade de voltar a entrar nos Estados Unidos, apesar de eu ser um cidadão americano. É muito perturbador pensar que, a cada vez que eu cruzar a fronteira, serei tratado dessa maneira", declarou ele, informando que viaja para o exterior a negócios duas vezes por mês.[36]
DOCUMENTOS SECRETOS ACERCA DA GUERRA DO IRAQUE.
Iraq War Logs (Registros da Guerra do Iraque) é uma coleção de 391.832 relatórios do Exército dos Estados Unidos sobre a Guerra do Iraque, abrangendo o período de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, publicada no portal Wikileaks a 22 de outubro de 2010, em coordenação com vários meios de comunicação (The Guardian, The New York Times, Le Monde, Der Spiegel, Al Jazeera e o Bureau of Investigative Journalism), que dispunham previamente da documentação militar estadunidense e britânica.
Segundo os relatórios, houve 109.032 mortes na guerra do Iraque, incluindo 66.081 (mais de 60%) civis, 23.984 inimigos (os chamados "insurgentes"), 15.196 membros das forças do governo iraquiano e 3.771 membros das forças da coalizão.[37][38] Trata-se do maior vazamento na história militar dos Estados Unidos, superando o vazamento de documentos sobre a guerra do Afeganistão, publicados em julho de 2010. [39] [40][41] [42][43] A invasão do Iraque ocorreu entre 20 de março e 1º de maio de 2003. A guerra terminou em 18 de agosto de 2010, com a retirada das últimas tropas de combate dos EUA - embora 50.000 militares permaneçam no Iraque como "conselheiros", até o fim de 2011, para treinar as forças governamentais iraquianas e "proteger os interesses dos Estados Unidos".[44]
WikiLeaks: Brasil teme terrorismo na Olimpíada de 2016
Um documento da diplomacia norte-americana mostra que o Brasil admitiu a "possibilidade de ameaças terroristas" durante a realização da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. A afirmação consta de um documento enviado pela diplomacia norte-americana ao Departamento de Estado, vazado pelo site WikiLeaks.
O telegrama diplomático é firmado pela encarregada de negócios dos Estados Unidos no Brasil, Lisa Kubiske. No texto, ela afirma que o governo brasileiro mostrou grande abertura à colaboração em áreas como o "compartilhamento de informação e cooperação" com Washington, de olho na organização da Olimpíada do Rio.
Datado de 24 de dezembro de 2009, o documento diz que o governo brasileiro tenta capitalizar o fato de sediar os jogos para "solidificar a imagem do Brasil como o líder da América do Sul e como um ator global emergente". Cita ainda o fato de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva esperava que a "euforia" causada pela Olimpíada no Rio pudesse "se traduzir" em votos para a então pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
O documento cita uma declaração de Vera Alvarez, chefe da Coordenação Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty. Segundo o texto, a diplomata brasileira avaliou, em conversa com colegas norte-americanos, que o fato de o Brasil ter sido escolhido reflete a percepção de que o País teve sucesso para lidar com a crise financeira global, em comparação com outras nações.
Vera disse, segundo o documento, que a intenção do governo brasileiro é tornar essa Olimpíada os "jogos da América Latina", e que o governo planeja abrir suas fronteiras aos vizinhos, a fim de encorajá-los a comparecer. Segundo o texto, a diplomata do Brasil chegou a comparar a realização dos jogos com a chegada da família real portuguesa, em 1808, "quando o Rio foi de uma cidade costeira para a capital de um império".
O documento nota que o principal desafio para a realização da Olimpíada será a "situação de segurança". Segundo o despacho, Vera chegou a admitir que os terroristas poderiam ter o Brasil como alvo por causa dos jogos, "uma declaração bastante pouco usual, de um governo que oficialmente acredita que o terrorismo não existe no Brasil".
É citado ainda no texto o "Plano de Pacificação de Favelas", que buscaria a "pacificação" de cem comunidades até 2016. Comenta ainda uma "abordagem típica brasileira", de "deixar detalhes para o último minuto", o que poderia ser um problema nos Jogos Olímpicos. O documento nota ainda que o evento é uma oportunidade para que empresas e o governo dos EUA estreitem a cooperação com o Brasil em áreas como segurança e intercâmbio de informações.
O vazamento de cerca de 250.000 documentos confidenciais da diplomacia americana neste domingo traz à tona a atuação dos EUA em relação à América Latina. Segundo despachos obtidos pelo WikiLeaks, publicados em parte nos sites do jornal americano The New York Times, do francês Le Monde, e do inglês The Guardian, Washington concentrou esforços para que os países latino-americanos isolassem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Um dos documentos revela detalhes de um encontro ocorrido em setembro de 2009, em Paris, entre o assessor diplomático da Presidência da França, Jean-David Levitte, e o subsecretário de estado americano Philip H. Gordon. O líder francês, na ocasião, afirmou a Gordon que Chávez é "louco" e que nem o Brasil seria capaz de continuar a lhe dar apoio e, dessa forma, os Estados Unidos poderiam apoiar o isolamento do presidente venezuelano no continente.
Outra informação que aparece nos documentos secretos diz respeito ao Paraguai. As autoridades americanas admitem receios e a desconfiança de que o país vizinho do Brasil possa abrigar agentes iranianos e extremistas islâmicos ligados aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, principalmente nas proximidades da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Entenda o vazamento - Neste domingo, documentos da diplomacia americana obtidos pelo WikiLeaks foram publicados em sites de diversos jornais. Segundo artigo do jornal britânico, os dados trazem dezenas de informações que causam constrangimento à diplomacia americana, entre elas, os temores de Washington e Londres sobre a segurança do programa de armas nucleares do Paquistão, as ligações entre o governo da Rússia e o crime organizado e críticas às operações militares do Reino Unido no Afeganistão, além de outras polêmicas.
LISTA DE LIVROS CENSURADOS
Em vários momentos da história as sociedades baniram determinados livros. A lista parcial apresenta alguns livros que foram censurados por certas organizações, em algum lugar e por um período de tempo. Os livros não foram somente banidos, mas por vezes foram também queimados. Por exemplo, a Bíblia Sagrada, o Alcorão e o Torá foram obras vitimadas pela censura e proibidas em algumas cidades e países.
As obras que tratam de assuntos polêmicos ou sobre crimes, também sofreram censura. Outras tantas, editadas por pequenas editoras, tornaram-se célebres graças ao fato de haverem sido censuradas.
• Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley
• A Amante do Cardeal de Benito Mussolini
• As Aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain
• As Aventuras de Tom Sawyer de Mark Twain
• Aspectos da Crise Mundial de Benito Mussolini
• A Idade da Razão de Jean-Paul Sartre
• A série Alice de Phyllis Reynolds Naylor
• All I Need Is Love (Tudo que preciso é Amor) de Klaus Kinski
• Always Running (Sempre Correndo) de Luis Rodriguez
• The Anarchist Cookbook de William Powell
• Anastasia Krupnik de Lois Lowry
• Annie on My Mind (Annie em Minha Mente) de Nancy Garden
• As Mil e uma Noites
• Are You There, God? It's Me Margaret (Você está ai, Deus? Sou eu, Margaret) de Judy Blume
• Arizona Kid de Ron Koertge
• Asking About Sex and Growing Up de Joanna Cole
• Athletic Shorts de Chris Crutcher
• The Banditti of the Plains de A. S. Mercer
• Beleza Negra de Anna Sewell
• Bíblia Sagrada
• Bless Me, Ultima de Rudolfo A. Anaya
• Blood and Chocolate de Annette Curtis Klause
• Blubber de Judy Blume
• The Bluest Eye de Toni Morrison
• The Boy Who Lost His Face de Louis Sachar
• Boys and Sex de Wardell Pomeroy
• Bridge to Terabithia de Katherine Paterson
• Brimstone and Treacle de Dennis Potter (a versão da BBC banida pela BBC)
• Bumps in the Night de Harry Allard
C-D
• A Cabana do Pai Tomás de Harriet Beecher Stowe
• A Casa de Bernarda Alba de Federico Garcia Lorca
• Cartas Provinciais de Blaise Pascal
• A casa dos espíritos de Isabel Allende
• O Chamado da Floresta de Jack London
• Can Such Things Be? de Ambrose Bierce
• Cândido de Voltaire
• Carrie de Stephen King
• The Case for India de Will Durant
• The Catcher in the Rye de J.D. Salinger
• The Children of Sanchez de Oscar Lewis
• The Chocolate War de Robert Cormier
• Os Contos da Cantuária de Geoffrey Chaucer
• Desobediência Civil de Henry David Thoreau
• The Color Purple de Alice Walker
• Confissões de Jean-Jacques Rousseau
• Crazy Lady de Jane Conly
• Cross Your Fingers, Spit in Your Hat de Alvin Schwartz
• Cujo de Stephen King
• Curses, Hexes and Spells de Daniel Cohen
• Daddy's Roommate de Michael Willhoite
• A Day No Pigs Would Die de Robert Newton Peck
• The Dead Zone de Stephen King
• Decameron de Boccaccio
• Deenie de Judy Blume
• Did Six Million Really Die? de Ernst Zündel
• Down These Mean Streets de Piri Thomas
• The Drowning of Stephen Jones de Bette Greene
• Dublinenses de James Joyce
E-G
• Earth's Children (série) de Jean M. Auel
• Evangelho segundo Jesus Cristo de José Saramago
• E for Ecstasy de Nicholas Saunders
• The Face on the Milk Carton de Caroline Cooney
• Fade de Robert Cormier
• Fallen Angels de Walter Dean Myers
• The Family de Ed Sanders
• Family Limitation de Margaret Sanger
• Family Secrets de Norma Klein
• Fanny Hill de John Cleland
• Feliz Ano Novo de Rubem Fonseca
• Final Exit de Derek Humphry
• Flowers for Algernon de Daniel Keyes
• Folhas da Relva de Walt Whitman
• Forever de Judy Blume
• Frankenstein de Mary Shelley
• Franny and Zooey de J.D. Salinger
• G.B. Jones editado por Steve LaFreniere
• Girls and Sex de Wardell Pomeroy
• The Giver de Lois Lowry
• Go Ask Alice por anónimo
• The Goats de Brock Cole
• Gone with the Wind de Margaret Mitchell
• The Great Gilly Hopkins de Katherine Paterson
• A Greve do Sexo (Lisístrata) de Aristophanes
• Guess What? de Mem Fox
H-L
• Halloween ABC de Eve Merriam
• Hamlet de William Shakespeare
• The Handmaid's Tale de Margaret Atwood
• A série Harry Potter de J. K. Rowling
• The Headless Cupid de Zilpha Keatley Snyder
• Heather Has Two Mommies de Lesléa Newman
• Holocausto: Judeu ou Alemão? de Siegfried Ellwanger Castan (S.E. Castan)
• Howl de Allen Ginsberg
• How to Eat Fried Worms de Thomas Rockwell
• I Know Why the Caged Bird Sings de Maya Angelou
• In the Night Kitchen de Maurice Sendak
• The Iron Dream de Norman Spinrad
• It's Perfectly Normal de Robie Harris
• Jack de A.M. Homes
• James and the Giant Peach de Roald Dahl
• Jerusalem Delivered de Tasso
• Jenny lives with Eric and Martin de Susanne Bösche
• Julie of the Wolves de Jean Craighead George
• Jump Ship to Freedom de James Lincoln Collier e Christopher Collier
• Kaffir Boy de Mark Mathabane
• Kiki's Memoirs de Alice Prim (Kiki de Montparnasse
• To Kill a Mockingbird de Harper Lee
• Killing Mr. Griffin de Lois Duncan
• O Labirinto Espanhol de Gerald Brenan
• Lady Chatterley's Lover de D.H. Lawrence
• Last Exit to Brooklyn de Hubert Selby Jr.
• A Letra Escarlate de Nathaniel Hawthorne
• A Light in the Attic de Shel Silverstein
• Little Black Sambo de Helen Bannerman
• O Livro dos Espíritos de Allan Kardec por Index Librorum Prohibitorum
• Lolita de Vladimir Nabokov
• Love de Toni Morrison
M-R
• Macbeth de William Shakespeare
• Magnum Crimen de Viktor Novak
• A maldição de Deus sobre o homossexual de Náurio Martins França
• The Making of a Godol de Nathan Kamenetsky
• Il Mio Diario Di Guerra de Benito Mussolini
• O Mercador de Veneza de William Shakespeare
• Minha Luta de Adolf Hitler
• Moll Flanders de Daniel Defoe
• The Monk de Matthew Lewis
• Mommy Laid An Egg de Babette Cole
• Of Mice and Men de John Steinbeck
• Mountain Wreath de Petar II Petrović Njegoš
• My Brother Sam is Dead de James Lincoln Collier e Christopher Collier
• My Friend Flicka de Mary O'Hara
• My Secret Life de 'Walter'
• Na Toca dos Leões de Fernando Morais
• Naked Lunch de William S. Burroughs
• Native Son de Richard Wright
• The New Joy of Gay Sex de Charles Silverstein
• The Nigger of the Narcissus de Joseph Conrad
• Noite de Reis (Twelft Night, em inglês) de William Shakespeare
• On My Honor de Marion Dane Bauer
• Onde Está o Wally?
• One of the Guys de Robert Clark Young
• Ordinary People de Judith Guest
• Orixás, Caboclos & Guias - Deuses ou Demônios? de Edir Macedo
• Our Friend The King de Gilles Perrault
• The Outsiders de S.E. Hinton
• Pernkopf's Anatomy de Eduard Pernkopf
• The Pigman de Paul Zindel
• Pillars of the Earth de Ken Follett
• Private Parts de Howard Stern
• Os Protocolos dos Sábios de Sião de autor desconhecido ( eu ja me ferrei por causa deste livro)
• O Psicopata Americano de Bret Easton Ellis
• The Qu'ran: The Early Revelations de Michael Anthony Sells
• Rei Lear de William Shakespeare
• The Rights of Man de Thomas Paine
• Running Loose de Chris Crutcher
S-Z
• Scary Stories (série) de Alvin Schwartz
• O Senhor das Moscas de William Golding
• Sexo de Madonna
• Educação Sexual de Jenny Davis
• Sexual Revolution in South Africa: The Pink Agenda: The Ruin of the Family de Christine McCafferty e Peter Hammond
• Mostre Me! de Will McBride
• Silas Marner de George Eliot
• Sim, sim! Não, não! de Jonas Abib
• Slaughterhouse-Five de Kurt Vonnegut
• Sleeping Beauty Trilogy de A.N. Roquelaure
• Snow Falling on Cedars de David Guterson
• Song of Solomon de Toni Morrison
• Spycatcher de Peter Wright
• The Story of Little Black Sambo de Helen Bannerman
• The Stupids (série) de Harry Allard
• Summer of My German Soldier de Bette Green
• Sylvester and the Magic Pebble de William Steig
• Teleny, por vezes atribuído a Oscar Wilde
• The DeMonay de Thomas Rockwell
• O Terrorista de Caroline B. Cooney
• Olhos de Tigre de Judy Blume
• Trópico de Capricórnio de Henry Miller
• Trópico de Câncer de Henry Miller
• Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, pai
• Twelfth Night de William Shakespeare
• Ulisses de James Joyce
• A Última Tenatação de Cristo de Nikos Kazantzakis
• View from the Cherry Tree de Willo Davis Roberts
• Versos Satânicos de Salman Rushdie
• We All Fall Down de Robert Cormier
• O Que Está Acontecendo Com Meu Corpo? Livro para garotos: Um guia de amadurecimento para Pais e Filhos de Lynda Madaras
• What's Happening to My Body? Book for Girls: A Growing-Up Guide for Parents & Daughters de Lynda Madaras
• De Onde Venho? de Peter Mayle
• Where's Waldo? de Martin Hanford
• As Bruxas de Roald Dahl
• Women on Top: How Real Life Has Changed Women's Fantasies de Nancy Friday
• A Wrinkle in Time de Madeleine L'Engle
• Yerma de Federico Garcia Lorca
• You Don't Have to Be Gay de Jeff Konrad
Artistas censurados durante a ditadura militar (1964-1985)
• Caetano Veloso
• Chico Buarque
• Elis Regina
• Geraldo Vandré
• Gilberto Gil
• Kid Abelha
• Milton Nascimento
• Plínio Marcos
• Raul Seixas
• Taiguara
• Toquinho
• Odair José
• Torquato Neto
• Zé Keti
Canções-protesto
Alguns artistas usavam a própria música para protestar contra a censura. Algumas destas músicas ganharam um caráter histórico dentro do movimento da MPB. Por outro lado, algumas canções eram censuradas apenas por não condizer com os valores morais da época, como é o caso de "Como Eu Quero" de Paula Toller e Leoni, cuja personagem principal exige de seu namorado que "tire essa bermuda". Também é famoso o caso de censura à canção "Tortura de Amor" de Waldick Soriano, lançada no auge da repressão. Outro caso conhecido de censura por razões não políticas foi a imposta a Adoniran Barbosa, que compunha de acordo com o dialeto caipira, obrigado a corrigir as letras de suas canções de acordo com a Gramática, caso quisesse gravá-las. Adoniran preferiu esperar pelo fim da censura prévia para voltar a gravar.
• "Apesar de Você" – Chico Buarque
• "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores" – Geraldo Vandré
• "Cálice" – Chico Buarque e Gilberto Gil
• "É Proibido Proibir" – Caetano Veloso
• "Acorda, Amor" – Leonel Paiva e Julinho da Adelaide (Chico Buarque)
• "Que as Crianças Cantem Livres" – Taiguara
• "Animais Irracionais" – Dom e Ravel
• "Sociedade Alternativa" Raul Seixas
• "Opinião" Zé Keti
Requerimentos do governo ao Google
No dia 20 de abril de 2010[4], o Google lançou uma ferramenta que mostra o número de requerimentos feitos pelos governos de diversos países diretamente ao Google ou ao YouTube. Intitulada Government requests (requerimentos governamentais), a ferramenta mostra um mapa do mundo com o número de requerimentos realizados por alguns governos para remoção de conteúdo ou obtenção de material de acesso restrito. Os dados apresentados no dia do lançamento são de 1º de julho de 2009 à 31 de dezembro de 2009. O governo brasileiro aparece como o que mais enviou requerimentos, tanto para remoção de conteúdo como para obtenção de material restrito.
Um exemplo da atuação do governo brasileiro é a censura ao sítio euqueroserra.blogspot.com, hospedado pelo Google[5]. Em 16 de junho de 2010, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação contra o Google para que o blog fosse tirado do ar e os autores fossem identificados. A alegação foi de que o blog continha propaganda em favor do candidato José Serra. Ação semelhante foi movida contra o sítio amigosdopresientelula.blogspot.com. Nesse caso, o blog era em favor da candidata Dilma Rousseff [6].
OUTROS CASOS DE ROUBO DE DADOS. SECRETOS
Vazam na internet informações sigilosas de candidatos do Enem .
Informações que deveriam ser mantidas sob sigilo, como nome, RG, CPF, número da matrícula, notas de milhões de candidatos, acabaram ficando expostas no site do Inep, responsável pela organização do exame.
Houve uma falha grave, digital, na informática. Informações que deveriam ser mantidas sob sigilo, como nome, RG, CPF, número da matrícula, notas de milhões de candidatos, acabaram ficando expostas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela organização do exame.
Assim que foi constatado o erro, houve a correção. O Ministério da Educação vai apurar o que houve e já admite até a possibilidade de demissão dos responsáveis por esse acidente.
Mais um envolvendo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ainda segundo o ministério, essa falha não compromete o resultado das três últimas edições do exame.
Informações sigilosas vazam da Globo e vão parar na Record.
A Rede Globo demitiu um funcionário acusado de enviar informações sigilosas à Rede Record.
A Direção da Globo, afirma que seu funcionário estaria mandando para a concorrente, por meio de seu e-mail corporativo, informações comerciais e estratégicas sobre a empresa.
A Globo avisa que enviou uma notificação à Record informando que tomou conhecimento do assunto e que estuda as “medidas legais cabíveis”, já que o vazamento de informações comerciais “pode causar grandes prejuízos a qualquer empresa”.
Pentagon Papers (pt: Papéis do Pentágono) é o nome popular do documento ultra-secreto de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre a história do planejamento interno e da política nacional norte-americana sobre a Guerra do Vietnã. O nome foi dado pelo jornal The New York Times, a quem parte deste documento foi entregue em 1971, após ser retirado clandestinamente dos arquivos do governo norte-americano por um funcionário do Pentágono, Daniel Ellsberg. Em 30 de junho de 1971, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por 6 a 3, que os mandados concedidos para impedir as publicações eram inconstitucionais, garantindo aos dois jornais o direito de continuar a publicá-las. Enquanto alguns saudaram a decisão como uma vitória da Primeira Emenda da Constituição – que garante a liberdade de expressão nos Estados Unidos - outros, pela decisão não ser unânime, receberam-na como uma meia vitória legal, que dava apenas uma pequena proteção a órgãos de imprensa, contra argumentos de defesa da segurança nacional para impedir publicações deste gênero no país.
Hackers invadem sistema do Pentágono e roubam projeto de 300 bilhões de dólares.
Um grupo de hackers acessou os sistemas de computação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e copiou dados sobre a construção de um avião militar orçado em 300 bilhões de dólares (cerca de 670 bilhões de reais), segundo a edição desta terça-feira do jornal americano The Wall Street Journal.
Os criminosos virtuais roubaram informações sobre como combater o F-35 Lightning II, um avião de combate conhecido como Joint Strike Fighter. O projeto do caça seria o mais caro já conduzido pelo Pentágono.
Reprodução do caça F-35 Lightning II De acordo com o jornal, oficiais do governo acreditam que os ataques tenham partido da China. Ainda não foi possível calcular o risco de segurança causado pelo roubo das informações, nem os danos ao software, três vezes mais complexo do que o utilizado em outros aviões de combate.
Hackers invadem banco de dados de Berkeley e roubam quase 100 mil identidades.
Um número desconhecido de hackers invadiu o banco de dados da Universidade da Califórnia em Berkeley e conseguiu acesso a informações pessoais e médicas de mais de 160 mil estudantes e ex-estudantes. Eles ainda estão à solta.
O alvo do ataque aparentemente era a valiosa coleção de números de seguridade social (mais ou menos equivalente ao nosso CPF), sendo que aproximadamente 97 mil deles foram roubados. Estas identidades podem ser usadas para acessar contas bancárias, solicitar cartões de crédito e até mesmo imprimir outras vias de carteiras de motorista. A invasão original ocorreu há um mês, entre 6 e 9 de abril, e a universidade só conseguiu alertar seus estudantes (e os ex-estudantes; os arquivos acessados datam de até 1999) sobre a infiltração no dia 21 de abril.
O FBI e outras forças policiais foram notificadas e estão investigando o crime, mas não sabemos sobre nenhum indício por enquanto. A invasão só foi descoberta graças a uma espécie de "assinatura" deixada por um dos hackers, então talvez eles sejam espertos demais para terem deixado um rastro que pudesse ser seguido. Vamos só esperar que eles sejam mais burros do que aparentam. A universidade montou um site (aqui) para atualizar o público sobre outras informações conforme elas vão chegando.
Hacker invade servidores do Steam e rouba informações pessoais de consumidores.
Nenhum sistema é infalível, nem mesmo o até então bem sucedido Steam. Um hacker que se auto-intitula ''MaddoxX'' invadiu os servidores da Valve e roubou informações confidenciais da empresa e de seus consumidores. Imagens de páginas internas da Valve, parte do diretório ''Cafe'' (Plano de Licença da empresa para Cybercafés), Logs de erro, informações financeiras da empresa e, pasmem, números de cartões de crédito de consumidores foram acessados pelo meliante digital que agora está ameaçando a companhia.
''Se vocês querem que eu remova esses arquivos vocês podem me mandar um e-mail e eu gostaria que vocês viessem com algo realmente bom a não ser que vocês queiram que eu exponha a TODOS os consumidores suas informações'', escreveu MaddoxX em sua página.
A Valve está com problemas sérios em suas mãos e só esperamos que eles resolvam da melhor forma possível para não colocar em risco o seu sistema de download.
SOCIEDADES SECRETAS PELO MUNDO AONDE SÃO GUARDADOS DADOS E SEGREDOS AS 7 CHAVES( SE PRECISAR COM A PROPRIA VIDA).
1800-1900 d.C.
Conde Grabinka funda sociedade secreta em São Petersburgo baseada no martinismo e na doutrina rosa-cruz (1803). Republicanos franceses, liderados por Fabre d’Olivet, tramam o assassinato de Napoleão Bonaparte, colocando uma bomba sob a sua carruagem. Imperador Napoleão assume o controle da maçonaria francesa (1805). Ordem dos Templários, ressurgida na França, celebra o martfrio de Jacques de Molay com um réquiem público (1808). Fundação da Ordem dos Sublimes Perfeitos (1809). Eliphas Levi (1810-1875) revela o simbolismo secreto do ídolo templário Baphomet. Czar Alexandre 1 e imperador Francisco de Habshurgo se unem para derrotar a revolução italiana incitada pelas sociedades secretas. John Quincy Adams, iniciado da Sociedade do Dragão, é eleito presidente norte-americano (1820). Czar Alexandre proscreve a maçonaria na Rússia (1822). Sociedade secreta dezembrista tenta um golpe, após a morte - suposta - de Alexandre (1825). Partido Antimaçônico fundado nos EUA para combater as sociedades secretas na política norte-americana (1828). Wagner adere à Vaterlandsverein, uma sociedade secreta dedicada à formação de uma federação pan-européia de nações. Convenção maçônica em Strasburgo supostamente planeja uma segunda Revolução Francesa (1848). Napoleão III condena o Grão-Oriente por se meter com política radical (1850). Paschal Randoph funda a Fraternidade Hermética da Luz (1858). Abraham Lincoln é assassinado (1865). Fundação da Ku Klux Klan (1866). Fundação da Sociedade dos Rosa-cruzes de Anglia (1867). Fundação da Sociedade Teosófica, por Madame Blavatsky, instruída pela Grande Fraternidade Branca. Nascimento de Aleister Crowley (1875). Suicídio misterioso do arquiduque Rodolfo de Habsburgo em um alojamento de caça em Mayerling (1889). Fundação da Ordem Hermética da Alvorada Dourada (1888). Assassinato da imperatriz Elisabeth de Habsburgo pelos anarquistas (1898).
A partir de 1900
Fundação da Ordo Templi Orientis (1900).
Fundação da Ordem Internacional da Co-Franco-maçonaria (1902).
Publicação dos Protocolos dos Sábios de Sião, na Rússia (1905).
Fundação da Antiga e Mística Ordem Rosa-cruz (1909).
Fundação da Sociedade da Mão Negra (1911).
Aleister Crowley aceito como líder da seção britânica da OTO. Fundação da Ordem do Templo da Rosa-cruz (1912).
Assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e da arquiduquesa Sofia de Habsburgo. Tentativa de assassinato de Rasputin. Início da Primeira Guerra Mundial (1914).
Kaiser Guilherme abdica. Dinastia Habsburgo derrubada. Revolução Bolchevista Russa (1917-18).
Fundação do Partido dos Trabalhadores Alemães pela Sociedade de Thule (1919).
Hitler adere ao PTA e muda o seu nome para Partido Nacional-socialista (1920).
Crowley empregado pelo serviço secreto britânico. Cardeal Roncalli, futuro papa João XXIII, supostamente adere à Ordem Rosa-cruz. Hitler torna-se o primeiro chanceler do Terceiro Reich (1933).
Roosevelt introduz o símbolo iluminista do olho dentro do triângulo na nota de um dólar (1935).
Invasão nazista da Inglaterra impedida pelas bruxas de New Forest (1940).
Rudolf Hess atraído para uma missão de paz na Grã-Bretanha por dados astrológicos falsos (1914).
Ordem do Templo revivida na França (1952).
Primeiro encontro do Grupo Bilderberg (1954).
Fundação da loja P2 (1960).
Morte do papa Paulo VI, eleição e suposto assassinato do papa João Paulo 1, e eleição do papa João Paulo II (1978).
Revelação da conspiração da loja P2. Tentativa de assassinato de João Paulo II (1981).
Ordem Internacional Cavalheiresca da Tradição Solar fundada a mando da revivida Ordem do Templo, na França (1984).
SAIBA MAIS SOFRE INFORMAÇÕES E IMPRENSA MIDIA ETC. AQUI TAMBEM
http://anjocuritiba.blogspot.com/2010/04/saiba-as-estrategias-que-eles-usam-para.html
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http://anjocuritiba.blogspot.com/2010/10/tudo-sobre-politica-suja-e-historia-dos.html
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http://anjocuritiba.blogspot.com/2010/10/atencao-leia-isso-com-atencao-e-repasse.html
COMUNIDADE DO ORKUT QUE DENUNCIA MARACUTAIAS E GOLPES.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=93582565
"Um símbolo sozinho pode não representar nada, mas se todos se juntam, um símbolo pode significar muito, pode significar a mudança de um pais"
"Nosso dever é dar as notícias. Fabricá-las é trabalho do governo."
Tradução de comunicado do Wikileaks
"A primeira infoguerra séria começou. O campo de batalha é o Wikileaks. Vocês são os soldados", escreveu John Perry Barlow no Twitter.
A batalha entre a censura e a liberdade de expressão está escalando. Esta semana viu Amazon, Tableau, EveryDNS e Paypal abandonarem, em rápida sucessão, os serviços ao Wikileaks, ataques distribuídos de negação de serviço que fizeram com que o site saísse do ar múltiplas vezes e crescente pressão política dos governos dos Estados Unidos (2), da Austrália e da França.
O governo dos EUA chegou ao ponto de avisar a Suíça que ela não deveria conceder asilo político a Julian Assange, relata 20 Minuten. Numa carta aberta no Der Sonntag, o embaixador estadunidense na Suíça, Donald Beyer, escreveu que "a Suiça terá que considerar com cuidado se vai oferecer guarida a um fugitivo da justiça". No entanto, políticos suíços como Cédric Wermuth, presidente do Partido Socialista Jovem, Bastien Girod, presidente do Conselho Nacional dos Verdes e o Partido Pirata Suíço têm reiterado o seu apoio a Assange e a disposição de conceder-lhe asilo.
O massacre vai criando crescente resistência. "A pressão americana para dissuadir empresas nos EUA de apoiar o site do Wikileaks gerou uma reação na internet na qual indivíduos estão redirecionando partes de seus próprios sites para o provedor sueco do Wikileaks", escreve o Guardian. "Ao mesmo tempo, apareceram vários sites espelho do Wikileaks -- no horário do almoço de hoje, a lista já tinha 74 membros e continha sites que têm o mesmo conteúdo do Wikileaks e -- crucial -- linques para baixar os 250.000 telegramas diplomáticos dos EUA". A lista espelho conta agora com centenas de domínios.
Num pronunciamento divulgado pelo Partido Pirata Suíço, o provedor do Wikileaks na Suíça, a Switch, disse que não havia "nenhuma razão" pela qual o site deveria ser forçado a sair do ar, apesar das exigências da França e dos EUA. Em resposta ao governo da França, o provedor francês OVH declarou que cabia aos juízes, e "não aos políticos ou ao OVH solicitar ou decidir o fechamento do site".
John Karlung, executivo do provedor sueco do Wikileaks, a Bahnhof, disse ao Daily Beast que "o serviço é oferecido na Suécia -- onde se aplica a lei sueca. Não estamos submetidos à lei dos EUA, da China ou do Irã". Ele disse que os EUA não haviam entrado em contato com a empresa para pedir o cancelamento da hospedagem para o Wikileaks; quando perguntado sobre se a Bahnhof o acataria, no caso de que esse pedido fosse feito, ele respondeu: "claro que não".
Evgeny Morozov alertou, no Financial Times, que a reação dos EUA contra o Wikileaks e Julian Assange pode ter consequências inesperadas: "o Wikileaks poderia ser transformado, de meia-dúzia de voluntários, em um movimento global de geeks politizados clamando por vingança. O Wikileaks de hoje fala a linguagem da transparência, mas ele poderia rapidamente desenvolver um código de anti-americanismo explícito, anti-imperialismo e anti-globalização [...] Uma tentativa agressiva de perseguir o Wikileaks -- bloqueando o seu acesso à internet, por exemplo, ou atacando seus membros -- poderia instalar o Sr. Assange (ou quem o suceda) ao leme de um novo e poderoso movimento global, capaz de paralisar o trabalho de governos e corporações ao redor do mundo".
REPRESENTANTE DO BRASIL NA ONU PROPÕE A CRIAÇÃO DE REGRAS PARA A INTERNET EM RESPOSTA AO WIKILEAKS.
Finalmente estamos vendo o real objetivo por trás do wikileaks. A ONU agora está considerando a possibilidade de criar um grupo inter-governamentais para harmonizar os esforços globais de regulamentacao da internet. E para nossa vergonha, o Brasil está liderando os países que apoiam a regulamentação da internet.
Em uma reunião em Nova York na quarta-feira, representantes do Brasil apelaram para uma entidade internacional formada por representantes do governo que tenta criar padrões globais para o policiamento da internet, mais especificamente em reação a desafios como o Wikileaks.
O representante brasileiro destacou, no entanto, que isso não deve ser visto como uma chamada para uma “tomada” da internet.
No vídeo abaixo, Alex Jones fala sobre como wikileaks e os hacker-ativistas criariam uma situação na qual a regulamentação da internet seria aceitável. No segundo vídeo, Webster Tarpley, convidado frequente e Alex Jones,, fala sobre as origens obscuras do wikileaks, a ligação do wikileaks com George Soros e a CIA, além da estratégia de Cass Sunstein, o Czar de Informações de Obama, para desacreditar o que ele diz ser "Teorias da Conspiração", através de uma ação indireta, na qual o wikileaks poderia fazer parte. Recomendo assistir ambos os vídeos.
http://www.youtube.com/watch?v=-KNyJnLfKi0&
parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=UKWYlg7ubAQ&
parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=5c3SpaIibEY&
WIKILEAKS – INFORMAÇÃO OU INTOXICAÇÃO ?
As Forças Armadas estão atentas ao wikileaks
As Forças Armadas estão atentas ao wikileaks
Pode-se concluir isso observando a quantidade de notícias sobre o tema sendo noticiadas em seus blogs.
links:
- http://www.forte.jor.br/?s=wikileaks
- http://www.naval.com.br/blog/?s=wikileaks
- http://www.aereo.jor.br/?s=wikileaks
AS CONDIÇÕES DESUMANAS DA PRISÃO DE BRADLEY MANNIN
Desde o início Manning é mantido em isolamento intensivo. Em 23 das 24 horas do dia - por sete meses seguidos e contando - ele fica completamente sozinho na cela. Mesmo em sua cela, suas atividades são muito restritas: ele é proibido de se exercitar e está sob vigilância constante. Por razões que parecem simplesmente punitivas, direitos básicos em prisões civilizadas lhe são negados, como travesseiro ou lençóis (ele não é e nunca foi de tendência suicida). Na única hora diária em que é retirado deste isolamento, é proibido de ver notícias ou programas ao vivo. O tenente Villiard desmentiu que as condições se assemelhem às de “filmes de prisão, em que o preso é jogado num buraco", mas confirmou que ele está em confinamento solitário, exceto pela hora diária em que sai da cela.
Em suma, Manning vem sendo submetido por muitos meses, sem interrupção, a condições desumanas de eliminação da personalidade, de destruição da alma, de indução à insanidade, em condições de isolamento similares às que foram aperfeiçoadas na penitenciária Supermax em Florence, Colorado – e tudo isso sem nem sequer ter sido condenado. E, como no caso de muitos prisioneiros submetidos a tratamentos desvirtuados como esse, o pessoal médico da Marinha agora lhe administra doses regulares de antidepressivos para evitar que seu cérebro se despedace pelos efeitos do isolamento.
MILITAR QUE VAZOU BANCO DE DADOS ESTADO-UNIDENSE
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4858531-EI8141,00-Militar+que+ajudou+WikiLeaks+esta+em+condicoes+desumanas.html
As condições carcerárias de Bradley Manning, o soldado americano acusado de vazar ao site WikiLeaks milhares de documentos secretos do departamento de Estado, são "desumanas" e sua saúde física e mental estão se deteriorando, afirmou uma pessoa próxima ao soldado, nesta quinta-feira.
"Parece evidente que a saúde física e mental de Manning estão se deteriorando", escreveu David House no blog Firedoglake.
De acordo com House, um analista de sistemas que visita o acusado duas vezes por mês, as condições carcerárias de Manning em prisão de Marines em Quántico, no estado da Virgínia, são "rigorosas e desumanas", apesar do que o Pentágono afirma.
O departamento de Defesa afirma que o ex-analista, de 23 anos, está detido sob um regime de segurança máxima, mas não recebe um tratamento diferente dos demais presos. Este tipo de encarceramento permite ao recluso apenas sair de sua cela uma hora por dia para realizar exercícios físicos.
Manning dispõe de dois lençois e cobertores que não podem se romper para evitar que se suicide, uma medida tomada por "precaução", ainda que não receba uma vigilância especial por isso, segundo o Pentágono.
House garantiu que as declarações do departamento são "claramente contraditórias" com as que Manning lhe fez, depois de visitá-lo no sábado e domingo. De acordo com sua versão, Manning não pode sair ao pátio da prisão há quatro semanas e, por isso, não está realizando exercícios físicos.
"Quando mencionei o comunicado do Pentágono que garante que ele pode fazer exercícios, ele respondeu que é verdade, se caminhar com correntes for considerado uma forma de fazer exercícios físicos", afirmou House.
CREDITOS A ESTE GUERREIRO ENCARCERADO E TORTURADO!
O especialista Bradley Manning, 22 anos, analista de inteligência para as forças do exército norte-americano estacionadas no Iraque, procurou um ex-hacker a quem aparentemente via como uma alma irmã.
Em uma semana de intenso contato no final de maio, Manning e Adrian Lamo, o antigo hacker, trocaram múltiplas mensagens instantâneas sobre o que Lamo descreve como "os problemas pessoais de Manning com as forças armadas".
Mas ao longo das conversas, contou Lamo em entrevista por telefone na segunda-feira, Manning também assumiu o crédito pelo vazamento de um vídeo sigiloso e explosivo quanto a um ataque por um helicóptero norte-americano em Bagdá, que causou 12 mortes, entre as quais as de dois funcionários da agência de notícias Reuters. O vídeo foi veiculado pelo site de denúncias Wikileaks.org em abril.
E havia mais: Manning também alegava ter encaminhado ao Wikileaks 260 mil mensagens diplomáticas norte-americanas em telex, e um vídeo de um ataque aéreo norte-americano no Afeganistão que resultou na morte de 97 civis, no ano passado, segundo Lamo. "Ele estava apanhando toda informação que pudesse e tentando passá-la adiante de qualquer forma".
Por isso, o antigo renegado, que em 2004 se confessou culpado por violar o sistema interno de computadores do New York Times, fez algo que não esperava quando Manning primeiro o contatou: denunciou o soldado.
Na segunda-feira, o Departamento da Defesa norte-americano anunciou que Manning, de Potomac, Maryland, havia sido detido e estava sob investigação. Um comunicado curto informava que Manning, no momento em serviço com a 2ª Brigada da 10ª Divisão de Montanha, em Bagdá, estava no Kuwait, em confinamento pré-julgamento, "pelo suposto vazamento de informações sigilosas".
Vítima de Controle Mental da CIA pedem indenização
Vítima de Controle Mental da CIA pedem indenização
Informações da revista TIMES
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Desenvolvendo técnicas de cientistas nazistas , o médico Ewan Cameron se tornou um dos mais conceituados psiquiatras do mundo.
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Graduado na Universidade de Glasgow, foi recrutado pela CIA durante a Guerra Fria enquanto trabalhava na UniversidadeMcGill em Montreal, Canadá.
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Cameron fez experimentos de controle-mental usando drogas como LSD e práticas como eletrochoque em centenas de pacientes, mas apenas 77 das cobaias foram compensadas financeiramente.
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Agora a corte Federal de Montreal pretende indenizar 250 pacientes que tiveram seus pedidos de compensação negados anteriormente.
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Semana passada, Alan Stein, do escritório de advocacia Stein & Stein comfirmou que está no processo de contactar seus clientes para apelação:
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“Existem aproximadamente 200 pessoas que ainda não receberam compensações”, disse ele. “Este julgamente enviará fortes evidencias para o governo canadense. Aqueles que anteriormente foram negados tem fortes chances na apelação.”
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Controle mental se trata de variadas táticas psiquiátricas capazes de subverter controle individual dos seus próprios pensamentos, comportamentos, emoções, ou decisões. O conceito é parecido com a hipnose mas difere na aproximação prática.
LINK http://internacionalpress.wordpress.com/2010/11/07/cia-vitimas-de-controle-mental-querem-indenizacao/
TRADUÇÃO DO FRANCÊS PARA PORTUGUÊS - ESTA MENSAGEM É ENVIADA PARA A IGREJA DE CIENTOLOGIA.
Estamos Anónimo
Durante anos, nós estamos vendo no escuro. As campanhas de desinformação, a repressão de dissidentes e de sua natureza litigiosa, tudo o que chamou nossa atenção. Com o lançamento do seu mais recente vídeo de propaganda na internet, expandindo sua influência maligna sobre os que confiam em você, eles chamam-lhe que mesmo os líderes, ficou claro para nós. Anónimo decidiu, portanto, que sua organização deve ser reduzida a zero. Para o bem de seus seguidores, para o bem da humanidade e para nosso próprio divertimento, devemos expulsá-lo da internet e eliminar a Cientologia na sua forma actual.
Nós reconhecê-lo como um digno adversário, e estamos nos preparando para uma campanha longa, longa. Você não pode lutar sempre contra a consciência popular. Seus métodos, a hipocrisia, e muitas vezes fraudulenta, ao soar o dobre de finados da sua organização.
Você não pode esconder, porque estamos em todos os lugares, que representam todas as classes da sociedade de hoje: nós somos seus estressores, o açougueiro, seus gerentes, seus médicos, seus vizinhos, seus amigos. Anónimo não pode ser erradicada porque vamos apresentar em cada um, para cada Anónimo que cai, dez tomará seu lugar.
Anônimo é Legião pois são inúmeros, em cada cidade, cada país.
Não há dúvida de que você irá usar as ações de Anonymous como um exemplo da perseguição sofrida pelos seus membros. Cientologia classifica como "SP" as pessoas para perseguir e silenciar, nós aceitamos esse rótulo. Crentes vai acordar e você vai ver que a salvação não tem preço. Eles, então, compreender que o sentimento de frustração e de injustiça que sinto não vem de anônimos, mas a manipulação que foram submetidos durante anos.
Para defender a nossa causa, Anónimo pede a todos aqueles que defendem os ideais de bater as ruas em 10 de fevereiro, o aniversário de Lisa McPherson morreu nas mãos da Cientologia.
O conhecimento não está à venda
Estamos Anônimos.
Estamos Legião.
Nós não perdoamos.
Nós não esquecemos
postagem orignal
http://www.youtube.com/watch?v=tMKUZjwFq5c
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28.12.2010
AS TENTATIVAS DE CENSURAR O MATERIAL PUBLICADO ON-
The attempts to censor material posted online have been many and varied. There have been mere threats of legal action (usually claims of either copyright infringement or libel, in the cases that I can recall), but also lawyers’ letters and legal representatives contacting webhosts. Often, the material that is proving so inconvenient as to necessitate legal threats will reappear elsewhere on the internet (#leakspin).
But today we are seeing another type of censor. We are seeing the worst type. Governments, sorted by corporations, are doing more than pressure to shut the last open spaces on the Internet. We can not allow this. We will not allow this. Join us!
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Tradução do inglês para português.
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As tentativas de censurar o material publicado on-line têm sido muitos e variados. Houve ameaças de mera ação legal (normalmente reclama de qualquer violação de direitos autorais ou calúnia, nos casos que me lembro), mas também cartas de advogados e representantes legais contactando webhosts. Muitas vezes, o material que está se mostrando tão inconveniente que exija ameaças legais irá reaparecer em outro lugar na internet (# leakspin).
Mas hoje estamos vendo um outro tipo de censura. Estamos vendo o pior tipo. Governos, classificado por empresas, estão fazendo mais do que a pressão para fechar os últimos espaços abertos na internet. Não podemos permitir isso. Nós não vamos permitir isso. Junte-se a nós!
OPERATION BLING - JOIN US!
Operation Bling - Join Us!
Julian Assange and Wikileaks have only served as catalysts for a revolution that has been long overdue, a revolution in which the people of the world stand up and remind the governments of the world that their responsability is to the people, the people's responsability is not to them... LET'S SPREAD THE WORD!
Tradução do inglês para português
Operação Bling - Join Us!
Julian Assange e Wikileaks só serviram como catalisador para uma revolução que tem sido há muito esperada, uma revolução em que os povos do mundo se levantar e lembrar aos governos do mundo que sua responsabilidade é com o povo, responsabilidade do povo não é eles ... Vamos espalhar a palavra!
http://anonops.blogspot.com/2010/12/operation-bling-join-us.html
UMA NOVA FORMA DE OBTER INFORMAÇOES.
O IPHONE E SUSPEITA-SE TAMBEM DO NOVO NOKIA N8 CONTEM APLICATIVOS QUE PODE REPASSAR INFORMAÇOES SEM SUA AUTORIZAÇAO:
REPORTAQGEM NA INTEGRA NO LINK ABAIXO:
http://br.tecnologia.yahoo.com/article/28122010/5/noticias-tecnologia-usuarios-iphone-ipad-processam.html
TRECHOS
"Um grupo de usuários do iPhone e do iPad entrou com processo contra a Apple alegando que certos aplicativos repassavam informações pessoais a anunciantes sem consentimento prévio, de acordo com documentos judiciais."
"Em abril, a Apple alterou seu contrato padrão com criadores de aplicativos, proibindo o envio de informações a terceiros, com exceção daquelas consideradas diretamente necessárias à funcionalidade dos programas."
REDES SOCIAIS TAMBEM NAO ESCAPAM.
FACEBOOK,ORKUT,MY SPACE(COMPUTADOR DE TRABALHO DEVE SER UM E O PARA USO FAMILIAR-PESSOAL DEVE SER OUTRO).
"No mês passado, o Facebook anunciou que alguns de seus aplicativos violavam as normas do serviço de redes sociais quanto à transmissão de informações sobre os usuários, e prometeu resolver o problema.
Em 16 de dezembro, um grupo de trabalho de política de Internet, do Departamento de Comércio norte-americano, afirmou em relatório que criaria uma divisão de proteção da privacidade e desenvolveria um código de adesão voluntária para as empresas de dados e os anunciantes que rastreiam o comportamento de usuários da Internet."
Embarcando então no mesmo assunto e com lateralidade.
Informações. Vazamentos ou não todo mundo quer saber de tudo, pois quem tem informação tem o controle sai antes, sai na frente. Ou pode se precaver.
Então vejamos o seguinte.
O chip 666 falaram tanto em implantar. Mais e quem deixariam?
Pois bem o governo e certas empresas (conglomerados-grupos) têm mais acessos a sua vida do que vc imagina.
Vejamos por que eles sabem de nos e de nossa vida.
-Sabem por onde andamos. Pelo cartão de vale transporte eletrônico. -nosso percurso.
-Sabem o que compramos pois usamos cartões magnéticos =credito. Debito, vale refeição , vale alimentação, cartões de mercado, fidelidade de outras lojas ou companhias.
-Sabem para quem ligamos quando e a duração.
-Sabem o que acessamos quanto tempo.
-Sabem o que vestimos e calçamos por compras com cartões.
-Sabem o que assistimos e gostamos de ouvir TV paga ou musica pela internet.
- por redes sociais e perfil – comunidades sabem do que gostamos e fazemos Assim traçam um perfil nosso .
Isso eu sei como eles pode juntar dados. Pois já trabalhei em companhia telefônicas. Trabalho com informática. Já trabalhei em televisão. E conheço bastante o trabalho das policias militar civil e policia federal.
NOSSA COMUNIDADE NO ORKUT SIGA POR GENTILEZA
PELA LIBERDADE DE INFORMAÇÕES E CONTRA A CENSURA E MANIPULAÇÃO DE INFORMAÇÕES. SÓQEUREMOS A VERDEDA E A PAZ
AJUDA PARA DIVULGAÇÃO DO BLOG E DA COMUNIDADE.
Divulgue. A única maneira do site sobreviver é fazendo com que o maior número de pessoas saiba sobre ele.
O BLOG WIKILIKS BRASIL O MAIOR PORTAL DE INFORMAÇÕES SOBRE LIBERDADE DE IMPRESA. WIKILIAKS, ANOOPS, ANONYMOUS. http://anjocuritiba.blogspot.com/
A COMUNIDADE. http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=109052377
Baixe o Insurance (1,4gb). Arquivo de segurança que terá senha liberada caso aconteça algo com Julian Assange. São mais de 250mil documentos criptografados usando o AES256.
Aqui está o torrent com todos os documentos do Wikileaks. Está encriptado
Download através do The Pirate Bay: http://thepiratebay.org/torrent/5723136/WikiLeaks_insurance
http://hotfile.com/dl/89051998/8bde503/wikileaks_archive.7z.html
Assine o abaixo-assinado pela liberação de Julian Assange. http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4446
Qualquer informação é bem vinda. Não deixaremos esta guerra acabar. Qualquer informação enviar para marcelo.svoboda@gmail.com
Blog sobre o Wikileaks recruta Autores PARA QUE MANDEM MATERIAS. DENUNCIAS FOTOS.
O wikileaks foi protagonista de vários escândalos que levaram à prisão de várias pessoas.
Wikileaks é um site lançado em Dez/2006 que torna públicos e acessíveis documentos enviados por fontes anônimas.
Como qualquer pessoa pode entrar no site e submeter um documento, já apareceram no wikileaks provas de fraudes internacionais, assassinatos, corrupções em altos escalões de governos, extermínios por serviços secretos etc.
Liberdade de expressão é o direito de manifestar livremente opiniões, ideias e pensamentos. É um conceito basilar nas democracias modernas nas quais a censura não tem respaldo moral.
A liberdade de expressão é um direito fundamental consagrado na Constituição Federal de 1988, no capítulo que trata dos Direitos e Garantias fundamentais e funciona como um verdadeiro termômetro no Estado Democrático. Quando a liberdade de expressão começa a ser cerceada em determinado Estado, a tendência é que este se torne autoritário. A liberdade de expressão serve como instrumento decisivo de controle de atividade governamental e do próprio exercício do poder. O princípio democrático tem um elemento indissociável que é a liberdade de expressão, em contraposição a esse elemento, existe a censura que representa a supressão do Estado democrático. A divergência de idéias e o direito de expressar opiniões não podem ser restringidos para que a verdadeira democracia possa ser vivenciada.
Censura é o uso pelo estado ou grupo de poder, no sentido de controlar e impedir a liberdade de expressão. A censura criminaliza certas acções de comunicação, ou até a tentativa de exercer essa comunicação. No sentido moderno, a censura consiste em qualquer tentativa de suprimir informação, opiniões e até formas de expressão, como certas facetas da arte.
E SE TIVÉSSEMOS UM WIKILEAKES NO BRASIL. UM SITE DE DENUNCIAS DE TODOS OS TIPOS E POR CATEGORIAS ?
Denuncias contra o presidente:
Denuncias contra os governadores:
Denuncias contra os senadores:
Denuncias contra os deputados:
Denuncias contra os prefeitos:
Denuncias contra os vereadores:
Denuncias contra o senado e a câmara dos vereadores ,
Denuncias contra prefeituras :
Denuncias contra o INSS, receita federal, estadual, gabinetes, e demais órgãos públicos.
Denuncias contra abuso de poder das policias federal,militar, civil :
Denuncias contra mal atendimentos, erros médicos. Etc..
Se os hackers invadissem todos os sistemas que pudessem e pegassem dados tipo extratos de contas bancarias dos políticos. ?
Distribuição de verbas e demais propinas na política?
Se os hacker invadissem bancos, financiadoras empresas etc. e mostrassem os lucros exorbitantes?
É por essa e outras que todo mundo se borra de medo , quando alguém resolve abrir a boca e contar tudo e falar a verdade .
Se quiser criar um wikileaks brasileiro tem que fazer o seguinte:
1. Não ser cidadão brasileiro ou pelo menos não estar no Brasil.
2. Arranjar uma equipe que manje muito de criptografia e segurança. É nessa parte que os hackers entram.
3. Inicialmente arranjar um servidor que aguente o tranco inicial, depois ou até mesmo desde o início começar um mass-mirror que nem o Wikileaks.
4. dinheiro.
5. leaks
6. Ter colhões.
7. E não centrar em ninguém, como o Assange fez, ser o mais anônimo e descentrado possível.
Levando em conta que boa parte dos documentos do Wikileaks, principalmente esses do Iraque, Afeganistão e Cables não vieram de super-hackers que invadiram os sistemas alheios, mas de pessoas que trabalhavam dentro dos próprios sistemas.
Acabei de ler e assinar este abaixo-assinado online:
«PELA LIBERDADE DE JULIAN ASSANGE E PELA LIBEDADE DE IMPRENSSA DO WIKILEAKS.»
http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4446
Eu concordo com este abaixo-assinado e acho que também concordaras.
Assina o abaixo-assinado aqui http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2010N4446 e divulga-o por teus contatos.
Obrigado.
O ponto é que esses leaks nunca vão expor toda a verdade. Serão sempre fragmentários e descontínuos, não se pode depender deles para agir, esperar que toda a verdade seja revelada. Cada caso é um caso, uma oportunidade, que tem que ser agarrada e utilizada por toda sorte de grupos para além do próprio site de leaks e da mídia.
A identidade digital é a representação digital dos dados relacionados com uma pessoa, empresa, sistema, máquina, acessível através de meios técnicos. A identidade digital pode incluir dados como nome, morada, número da segurança social, números de conta, palavras-chave, etc. Ou seja, abrange um conjunto de informações actualizadas, organizadas e codificadas em meios informáticos, relativamente a pessoas físicas e jurídicas.
A identidade digital proporciona uma mais completa solução de segurança e diminui os custos e riscos de roubos de identificação.
Legalidade e Privacidade
A gestão da identidade digital levanta novos problemas legais às sociedades contemporâneas. É fácil, para individuos ou instituições, interferir com a identidade digitial de um cidadão. Os dados pessoais, apesar de salvaguardados, podem estar sujeitos a interferências criminosas - roubo de identidade, em que a persona virtual é utilizada por terceiros sem conhecimento do cidadão, roubo de dados tendo em vista a aquisição de dados que permitam acesso a contas bancárias.
O papel dos estados e instituições é por vezes pouco claro. Num mundo em que a identidade digital cada vez mais se sobrepõe à identidade física, torna-se cada vez mais fácil vigiar e controlar os cidadãos. A quantidade de dados disponíveis sobre um individuo abre espaço a aproveitamentos indevidos que podem colocar a liberdade e privacidade individual dos cidadãos. O cruzamento dos dados individuais permite níveis de intervenção dos estados na vida privada inimiagináveis até há poucos anos atrás. Este problema coloca-se com particular acutilância nos estados totalitários, com a identidade digital a ser utilizada como mais uma forma de controlo social. Nos regimes democráticos debate-se a fronteira entre liberdade individual e dever social.
A necessidade de legislação que salvaguarde direitos e liberdades num mundo em que todos os dados estão ao alcance das entidades impõe-se. A reflexão sobre este tipo de legislação procura um equilíbrio entre liberdade individual, privacidade, protecção dos dados pessoais e obrigações do indivíduo para com o estado.
OBS QUANDO SE TENTA ACESSAR O SITE DELES http://wikileaks.ch/mirrors.html
The link “cablegate.wikileaks.org” may be misspelled.
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O site de divulgação de documentos secretos WikiLeaks, que foi "expulso" na quarta-feira do servidor americano Amazon, encontrou refúgio, ao menos em parte, no servidor francês OVH, confirmou uma fonte próxima à página.
Segundo se constatou esta quinta-feira por um rastreamento do endereço IP, este remonta ao OVH em pelo menos parte dos conteúdos do WikiLeaks. O restante continua hospedado na Suécia.
Uma fonte francesa próxima ao WikiLeaks confirmou a validade do rastreamento, embora tenha dito que o alojamento será apenas provisório.
"Há vários dias que, devido aos ataques informáticos sofridos, o WikiLeaks muda de país e de servidor regularmente, assim não há certeza de que amanhã não se hospede em outro país", explicou a fonte.
O OVH, com sede em Roubaix (norte), é apresentado pelos sites especializados como uma das maiores empresas de servidores da França.
Contatada pela AFP, a empresa se negou a comentar a informação.
O site WikiLeaks iniciou, no domingo, a divulgação de 250 mil documentos trocados por diplomatas americanos, provocando a indignação de Washington e manifestações de incômodo de vários governos.
WikiLeaks é uma organização transnacional sem fins lucrativos, sediada na Suécia,[1] que publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis. O site foi construído com base em vários pacotes de software, incluindo MediaWiki, Freenet, Tor e PGP.[2] Apesar do seu nome, a Wikileaks não é uma wiki - leitores que não têm as permissões adequadas não podem editar o seu conteúdo.
Para a postagem, a WikiLeaks recomenda vivamente o uso do Tor, visando a preservar a privacidade dos seus usuários,[3] e garante que a informação colocada pelos usuários não é rastreável. O site, administrado por The Sunshine Press,[4] foi lançado em dezembro de 2006 e, em meados de novembro de 2007, já continha 1,2 milhões de documentos. [5] No site, a organização informa ter sido fundada por dissidentes chineses, jornalistas, matemáticos e tecnólogos dos Estados Unidos, Taiwan, Europa, Austrália e África do Sul.[6] [7] Seu diretor é o australiano Julian Assange, jornalista e ciberativista.[8]
História
A WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist.[14] Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria New Media) da Anistia Internacional[15] pela publicação de Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances, em 2008, [16] tratando-se de um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia. Em maio de 2010, a WikiLeaks foi referida como o número 1 entre os "websites que poderiam mudar completamente o formato atual das notícias".[17]
Em abril de 2010, a WikiLeaks postou, no website Collateral Murder, um vídeo feito em 12 de julho de 2007, que mostrava civis iraquianos sendo mortos durante um ataque aéreo das forças militares dos Estados Unidos. Em julho do mesmo ano, a organização ganhou maior visibilidade mundial, ao divulgar o Afghan War Diary, uma compilação de mais de 76.900 documentos secretos do governo americano sobre a Guerra do Afeganistão.
No mês de outubro, em articulação com grandes organizações da mídia, a Wikileaks publicou um pacote com quase 400.000 documentos secretos, denominado Iraq War Logs, reportanto torturas de prisioneiros e ataques a civis pelos norte-americanos e seus aliados, na Guerra do Iraque.
Em 28 de novembro, publicou uma série de telegramas secretos de embaixadas e do governo estadunidense. Dois dias depois, em 30 de novembro, a pedido da justiça da Suécia, a Interpol distribuiu em 188 países uma notificação vermelha, ou seja, um chamado àqueles que souberem do paradeiro de Julian Assange para que entrem em contato com a polícia - o que equivale aproximadamente a uma ordem internacional de prisão. Isso porque, em agosto, duas mulheres suecas denunciaram Assange por violência sexual.
Em 1º de dezembro, a WikiLeaks anunciou que a Amazon o expulsara dos seus servidores, onde estava hospedado desde que começaram os ataques contra seu hospedeiro sueco, Bahnhof, em 28 de novembro, o que tornou o acesso instável. Quando, no dia 1º, os servidores da Amazon pararam de responder aos pedidos de acesso, a WikiLeaks ficou indisponível durante várias horas. O senador americano Joe Lieberman, que também é chefe do Comitê de Segurança Interna do Senado dos EUA, informou que a decisão da Amazon atendia a pedidos de membros do congresso americano.[18] Segundo o senador, "a decisão da companhia Amazon de cortar a WikiLeaks agora é a decisão correta e deveria estabelecer o padrão para as demais", referindo-se aos demais servidores onde a WikiLeaks tem documentos armazenados.
Após retirarem o domínio wikileaks.org do ar, eis o novo domínio: http://213.251.145.96/. A 3 de dezembro de 2010, a Wikileaks anunciou no Twitter o seu novo endereço de site na Suíça: http://wikileaks.ch [carece de fontes?].
Pessoal e fundos
De acordo com uma entrevista de janeiro de 2010, a equipe da WikiLeaks é constituída por menos de dez pessoas a trabalharem em regime de horário completo, mas especula-se que a Wikileaks conte com algo entre mil e dois mil voluntários, que trabalham ocasionalmente - a maioria sem qualquer contrapartida financeira. Entre os intelectuais, ativistas, jornalistas e programadores listados pela Wikileaks como membros de seu conselho, estão o australiano Phillip Adams (produtor do clássico documentário Corações e mentes), o brasileiro Chico Whitaker (proponente e articulador do Fórum Social Mundial), o chinês Wang Dan (um dos líderes dos protestos da Praça Tiananmen em 1989) e Ben Laurie (criador do Apache-SSL e um dos maiores especialistas mundiais em segurança de rede). [19]
A organização não possui sede oficial. As despesas por ano são de cerca de 200.000 dólares, principalmente empregues em servidores e burocracia, mas atingiria os 600.000 dólares se o trabalho doado pelos voluntários fosse remunerado. Para pagar suas despesas judiciais, a WikiLeaks conta com doações de centenas de milhares de dólares feitas por organizações de mídia, tais como a Associated Press, o Los Angeles Times e a National Newspaper Publishers Association. As suas únicas fontes de rendimentos são as doações, mas a Wikileaks planeia criar um modelo de leilão, no qual será vendido o acesso precoce a documentos confidenciais. Segundo a fundação Wau Holland [20], a WikiLeaks não recebe dinheiro para cobrir custos de pessoal, mas sim para hardware, viagens e largura de banda.
DOCUMENTOS SECRETOS DA INVASÃO DO AFEGANISTÃO
As atividades da Wikileaks tiveram enorme repercussão mundial após a divulgação de uma grande massa de documentos secretos do exército dos Estados Unidos, reportando a morte de milhares de civis no guerra do Afeganistão por militares norte-americanos. Julian Assange, o fundador da Wikileaks, vazou (daí o nome leak: vazar, em inglês, isto é, tornar pública uma informação reservada) parte dos quase 92 mil documentos [21] recebidos de um colaborador para The New York Times, The Guardian e Der Spiegel e depois publicou-os na Internet.[22] [23]Os relatórios abrangem o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009.[24][25][26]
Assange defendeu a confiabilidade do material vazado sobre o conflito e disse que os documentos contêm evidências de que crimes de guerra foram cometidos por tropas de diversas nacionalidades, em especial pelas forças estadunidenses, durante a ocupação militar do Afeganistão.[27]
O Pentágono suspeita que o responsável pela fuga das informações para a WikiLeaks tenha sido o soldado Bradley Manning, de 22 anos, que teria descarregado dezenas de milhares de documentos, utilizando-se de um sistema militar de correio eletrônico, denominado Secret Internet Protocol Router Network, ao qual apenas militares autorizados têm acesso. Inicialmente Manning ficou preso em uma base militar no Kuwait. Em 28 de julho, foi transferido para a base dos fuzileiros navais de Quantico, na Virginia, onde está mantido em confinamento solitário.
Em junho, Manning foi acusado de oito violações do Código Penal dos Estados Unidos. Ele também é suspeito de ter passado à WikiLeaks o vídeo do helicóptero que matou civis desarmados perto de Bagdá, divulgado anteriormente. Além de relatos de episódios de grande violência, envolvendo a morte de civis e possíveis crimes de guerra, os documentos indicam a existência de eventual colaboração entre o serviço secreto do Paquistão (país aliado dos EUA) e os talibãs, em ataques contra militares da coligação da OTAN no Afeganistão. Está em curso uma investigação para determinar se há outras pessoas envolvidas no caso.[28]
Em entrevista ao The Washington Post, um especialista em computação, da área de Boston, reportou que, em meados de junho - depois que Manning foi acusado de passar para a WikiLeaks o vídeo do ataque de helicóptero contra os civis iraquianos e antes do vazamento dos arquivos sobre a guerra do Afeganistão - investigadores do governo dos EUA lhe ofereceram dinheiro para que ele se "infiltrasse" na Wikileaks, mas ele não aceitou.[29]
Para o governo dos Estados Unidos, o vazamento coloca em risco as vidas dos soldados americanos e do pessoal afegão, abala a confiança dos aliados e ameaça a segurança nacional.[30] O diretor da WikiLeaks, porém, criticou a reação do governo norte-americano ao vazamento. Atacou especialmente o Secretário de Defesa, Robert Gates, acusando-o de estar por trás das mortes de milhares de crianças e adultos no Afeganistão e no Iraque. Segundo Assange, Gates poderia ter anunciado a abertura de investigações sobre as mortes denunciadas ou ter-se desculpado diante do povo afegão, mas não fez nada disso. "Decidiu tratar estes assuntos e os países afetados com desprezo", concluiu.[31]
Alguns analistas compararam este episódio a outro grande caso de vazamento, conhecido como Pentagon Papers, ocorrido em 1971, quando o Times iniciou a publicação seriada de um grande relatório do governo Lyndon Johnson sobre as ações políticas e militares dos EUA no Vietnã. Os documentos mostraram que o governo mentira acerca dos seus interesses e ações no conflito. Richard Nixon, então no poder, conseguiu sustar a publicação na Justiça, alegando que o vazamento colocava em risco a segurança nacional, mas depois a Suprema Corte do país julgou que “só uma imprensa livre pode efetivamente expor as fraudes de um governo”. Assim, o Times pôde prosseguir na publicação do relatório.[32]
Sobre sua segurança pessoal, Assange revelou que algumas pessoas, como o famoso repórter investigativo Seymour Hersh, fizeram chegar a ele recomendações para que se cuide. Também um ex-diplomata e jornalista australiano, especializado em segurança nacional, alertou-o de que o governo dos Estados Unidos tentou articular-se com os serviços de inteligência australianos para intensificar a vigilância e eventualmente efetuar a detenção do pessoal da Wikileaks. Segundo a mesma fonte, o governo australiano rejeitou a proposta.[33]
Há algumas semanas que o Wikileaks vinha prometendo liberar um novo vazamento de documentos confidenciais que segundo palavras do seu próprio diretor Julian Assange mostraria um mundo novo. Pois nesta madrugada de domingo para segunda foram liberados mais de 250 mil documentos secretos -o maior vazamento deste tipo da história—. Desta vez os documentos revelam segredos comprometedores -uns mais que outros- relacionados com a política exterior dos EUA e põe contra as cordas o próprio governo estadunidense bem como grandes dirigentes políticos de todo mundo.
Nem uma carta oficial dirigida desde o Departamento de Estado do Governo dos Estados Unidos, nem mesmo um ataque DDoS aos servidores bem no momento do novo vazamento, conseguiram evitar que Wikileaks o fizesse. Os documentos revelados têm como fonte principal a correspondência diplomática dos embaixadores do país norte-americano ao redor do mundo e supõem um escândalo maiúsculo que revela os segredos e a face oculta da diplomacia estadunidense.
Trata-se de relatórios realizados por servidores públicos e embaixadores onde mostram o resultado de operações de espionagem bem como das entrevistas e relatórios realizados sobre políticos e governantes de outros países.
Praticamente nenhum país livra-se do julgamento realizado em algum desses 251.287 documentos. Ali duvidam da saúde mental da presidenta argentina, destacam o caráter machista e as festas selvagens de Silvio Berlusconi e Vladimir Putin -que seguem considerando como líder maior da Rússia-, ambos sócios em negócios petrolíferos ou caracterizam Muamar Al Gadafi como um hipocondríaco obcecado por sua saúde e seu aspecto pessoal (injetaria Botox).
Nem sequer os países aliados dos Estados Unidos foram poupados destes relatórios e avaliações pejorativas. Os movimentos de sua diplomacia para isolar o Irã, Venezuela ou Coréia do Norte também estão refletidos, ainda que sejam bem conhecidos. Sobre a República Islâmica Persa destaca o fato de que seus próprios vizinhos árabes prefiram entabular com ela uma guerra convencional antes de que se converta em potencial nuclear.
As revelações são inúmeras e isto é só o começo do princípio. Wikileaks ofereceu estes documentos a uma seleção de jornais internacionais (El País em Espanha, o britânico The Guardian, The New York Times, o francês Le Monde e o semanário alemão Der Spiegel), que estão filtrando os relatórios recebidos e que irão publicando nos próximos dias novos conteúdos relacionados. Provavelmente somem-se a essas notícias outras que não se atrevem a publicar desde outras fontes anônimas, via Twitter.
Em ocasiões, as expressões usadas nestes documentos são de tal natureza que podem dinamitar as relações dos Estados Unidos com alguns de seus principais aliados; em outras, pode pôr em risco alguns projetos importantes de sua política exterior, como a aproximação com a Rússia ou o apoio de certos governos árabes.
A própria secretária de Estado, Hillary Clinton, telefonou nas últimas horas aos Governos dos países mais importante afetados por esta fuga de informação, entre outros os da China, Alemanha, França e Arábia Saudita, para alertar do acontecido e oferecer algumas justificativas
A administração estadunidense está tentando minimizar o efeito dos vazamentos advertindo a alguns dos países afetados pelas informações e se justificando quando possível. É difícil ponderar o efeito que estas revelações podem causar nas relações diplomáticas internacionais, mas sem dúvida veremos muitas e duras consequências em alguns aspectos (os referentes à espionagem) e nem tanto em outros (não acho que a Coréia do Norte ou Irã irão se surpreender).
Desde o ponto de vista das comunicações governamentais dos Estados Unidos, que até agora no âmbito da diplomacia e da relação entre os diferentes departamentos com concorrências em segurança era regido mediante o protegidíssimo protocolo SIPRNET (Secret Internet Protocol Router Network), provavelmente vejamos uma revolução tanto entre seus responsáveis como no próprio sistema que obviamente, não funciona. De forma que todas as informações mais secretas digitalizadas podem estar neste momento no computador de qualquer um esperando para serem publicadas.
E o que estará acontecendo com o procurado Assange? Devidos aos desdobramentos destes vazamentos e por estarem se sentindo literalmente de "bunda de fora", é bem possível que a Interpol não vai aborrecê-lo nos próximos dias. A imprensa nunca mais será a mesma.
Em 29 de julho, Jacob Appelbaum, especialista em segurança de computadores e um dos voluntários da Wikileaks, foi detido no aeroporto de Newark e interrogado durante três horas, por agentes da inteligência do exército americano e funcionários do controle de imigração (ICE), a respeito de suas relações com a Wikileaks e com Julian Assange e sobre suas opiniões sobre as guerras no Iraque e no Afeganistão. Appelbaum, de 27 anos, que trabalha para a Tor Projects, como desenvolvedor de softwares, retornava de uma viagem ao exterior. Seu laptop e seus três telefones celulares foram apreendidos.
O laptop foi devolvido, depois de ter o seu conteúdo presumivelmente copiado. Appelbaum contou à imprensa que os agentes do ICE não permitiram que ele fosse assistido por um advogado durante o interrogatório.[34] [35] Segundo Appelbaum, os agentes o ameaçaram com a possibilidade de detê-lo para um novo interrogatório a cada vez que voltasse aos Estados Unidos. "Questionaram minha capacidade de voltar a entrar nos Estados Unidos, apesar de eu ser um cidadão americano. É muito perturbador pensar que, a cada vez que eu cruzar a fronteira, serei tratado dessa maneira", declarou ele, informando que viaja para o exterior a negócios duas vezes por mês.[36]
DOCUMENTOS SECRETOS ACERCA DA GUERRA DO IRAQUE.
Iraq War Logs (Registros da Guerra do Iraque) é uma coleção de 391.832 relatórios do Exército dos Estados Unidos sobre a Guerra do Iraque, abrangendo o período de 1º de janeiro de 2004 a 31 de dezembro de 2009, publicada no portal Wikileaks a 22 de outubro de 2010, em coordenação com vários meios de comunicação (The Guardian, The New York Times, Le Monde, Der Spiegel, Al Jazeera e o Bureau of Investigative Journalism), que dispunham previamente da documentação militar estadunidense e britânica.
Segundo os relatórios, houve 109.032 mortes na guerra do Iraque, incluindo 66.081 (mais de 60%) civis, 23.984 inimigos (os chamados "insurgentes"), 15.196 membros das forças do governo iraquiano e 3.771 membros das forças da coalizão.[37][38] Trata-se do maior vazamento na história militar dos Estados Unidos, superando o vazamento de documentos sobre a guerra do Afeganistão, publicados em julho de 2010. [39] [40][41] [42][43] A invasão do Iraque ocorreu entre 20 de março e 1º de maio de 2003. A guerra terminou em 18 de agosto de 2010, com a retirada das últimas tropas de combate dos EUA - embora 50.000 militares permaneçam no Iraque como "conselheiros", até o fim de 2011, para treinar as forças governamentais iraquianas e "proteger os interesses dos Estados Unidos".[44]
WikiLeaks: Brasil teme terrorismo na Olimpíada de 2016
Um documento da diplomacia norte-americana mostra que o Brasil admitiu a "possibilidade de ameaças terroristas" durante a realização da Olimpíada de 2016 no Rio de Janeiro. A afirmação consta de um documento enviado pela diplomacia norte-americana ao Departamento de Estado, vazado pelo site WikiLeaks.
O telegrama diplomático é firmado pela encarregada de negócios dos Estados Unidos no Brasil, Lisa Kubiske. No texto, ela afirma que o governo brasileiro mostrou grande abertura à colaboração em áreas como o "compartilhamento de informação e cooperação" com Washington, de olho na organização da Olimpíada do Rio.
Datado de 24 de dezembro de 2009, o documento diz que o governo brasileiro tenta capitalizar o fato de sediar os jogos para "solidificar a imagem do Brasil como o líder da América do Sul e como um ator global emergente". Cita ainda o fato de que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva esperava que a "euforia" causada pela Olimpíada no Rio pudesse "se traduzir" em votos para a então pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff.
O documento cita uma declaração de Vera Alvarez, chefe da Coordenação Geral de Intercâmbio e Cooperação Esportiva do Itamaraty. Segundo o texto, a diplomata brasileira avaliou, em conversa com colegas norte-americanos, que o fato de o Brasil ter sido escolhido reflete a percepção de que o País teve sucesso para lidar com a crise financeira global, em comparação com outras nações.
Vera disse, segundo o documento, que a intenção do governo brasileiro é tornar essa Olimpíada os "jogos da América Latina", e que o governo planeja abrir suas fronteiras aos vizinhos, a fim de encorajá-los a comparecer. Segundo o texto, a diplomata do Brasil chegou a comparar a realização dos jogos com a chegada da família real portuguesa, em 1808, "quando o Rio foi de uma cidade costeira para a capital de um império".
O documento nota que o principal desafio para a realização da Olimpíada será a "situação de segurança". Segundo o despacho, Vera chegou a admitir que os terroristas poderiam ter o Brasil como alvo por causa dos jogos, "uma declaração bastante pouco usual, de um governo que oficialmente acredita que o terrorismo não existe no Brasil".
É citado ainda no texto o "Plano de Pacificação de Favelas", que buscaria a "pacificação" de cem comunidades até 2016. Comenta ainda uma "abordagem típica brasileira", de "deixar detalhes para o último minuto", o que poderia ser um problema nos Jogos Olímpicos. O documento nota ainda que o evento é uma oportunidade para que empresas e o governo dos EUA estreitem a cooperação com o Brasil em áreas como segurança e intercâmbio de informações.
O vazamento de cerca de 250.000 documentos confidenciais da diplomacia americana neste domingo traz à tona a atuação dos EUA em relação à América Latina. Segundo despachos obtidos pelo WikiLeaks, publicados em parte nos sites do jornal americano The New York Times, do francês Le Monde, e do inglês The Guardian, Washington concentrou esforços para que os países latino-americanos isolassem o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Um dos documentos revela detalhes de um encontro ocorrido em setembro de 2009, em Paris, entre o assessor diplomático da Presidência da França, Jean-David Levitte, e o subsecretário de estado americano Philip H. Gordon. O líder francês, na ocasião, afirmou a Gordon que Chávez é "louco" e que nem o Brasil seria capaz de continuar a lhe dar apoio e, dessa forma, os Estados Unidos poderiam apoiar o isolamento do presidente venezuelano no continente.
Outra informação que aparece nos documentos secretos diz respeito ao Paraguai. As autoridades americanas admitem receios e a desconfiança de que o país vizinho do Brasil possa abrigar agentes iranianos e extremistas islâmicos ligados aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, principalmente nas proximidades da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai.
Entenda o vazamento - Neste domingo, documentos da diplomacia americana obtidos pelo WikiLeaks foram publicados em sites de diversos jornais. Segundo artigo do jornal britânico, os dados trazem dezenas de informações que causam constrangimento à diplomacia americana, entre elas, os temores de Washington e Londres sobre a segurança do programa de armas nucleares do Paquistão, as ligações entre o governo da Rússia e o crime organizado e críticas às operações militares do Reino Unido no Afeganistão, além de outras polêmicas.
LISTA DE LIVROS CENSURADOS
Em vários momentos da história as sociedades baniram determinados livros. A lista parcial apresenta alguns livros que foram censurados por certas organizações, em algum lugar e por um período de tempo. Os livros não foram somente banidos, mas por vezes foram também queimados. Por exemplo, a Bíblia Sagrada, o Alcorão e o Torá foram obras vitimadas pela censura e proibidas em algumas cidades e países.
As obras que tratam de assuntos polêmicos ou sobre crimes, também sofreram censura. Outras tantas, editadas por pequenas editoras, tornaram-se célebres graças ao fato de haverem sido censuradas.
• Admirável Mundo Novo de Aldous Huxley
• A Amante do Cardeal de Benito Mussolini
• As Aventuras de Huckleberry Finn de Mark Twain
• As Aventuras de Tom Sawyer de Mark Twain
• Aspectos da Crise Mundial de Benito Mussolini
• A Idade da Razão de Jean-Paul Sartre
• A série Alice de Phyllis Reynolds Naylor
• All I Need Is Love (Tudo que preciso é Amor) de Klaus Kinski
• Always Running (Sempre Correndo) de Luis Rodriguez
• The Anarchist Cookbook de William Powell
• Anastasia Krupnik de Lois Lowry
• Annie on My Mind (Annie em Minha Mente) de Nancy Garden
• As Mil e uma Noites
• Are You There, God? It's Me Margaret (Você está ai, Deus? Sou eu, Margaret) de Judy Blume
• Arizona Kid de Ron Koertge
• Asking About Sex and Growing Up de Joanna Cole
• Athletic Shorts de Chris Crutcher
• The Banditti of the Plains de A. S. Mercer
• Beleza Negra de Anna Sewell
• Bíblia Sagrada
• Bless Me, Ultima de Rudolfo A. Anaya
• Blood and Chocolate de Annette Curtis Klause
• Blubber de Judy Blume
• The Bluest Eye de Toni Morrison
• The Boy Who Lost His Face de Louis Sachar
• Boys and Sex de Wardell Pomeroy
• Bridge to Terabithia de Katherine Paterson
• Brimstone and Treacle de Dennis Potter (a versão da BBC banida pela BBC)
• Bumps in the Night de Harry Allard
C-D
• A Cabana do Pai Tomás de Harriet Beecher Stowe
• A Casa de Bernarda Alba de Federico Garcia Lorca
• Cartas Provinciais de Blaise Pascal
• A casa dos espíritos de Isabel Allende
• O Chamado da Floresta de Jack London
• Can Such Things Be? de Ambrose Bierce
• Cândido de Voltaire
• Carrie de Stephen King
• The Case for India de Will Durant
• The Catcher in the Rye de J.D. Salinger
• The Children of Sanchez de Oscar Lewis
• The Chocolate War de Robert Cormier
• Os Contos da Cantuária de Geoffrey Chaucer
• Desobediência Civil de Henry David Thoreau
• The Color Purple de Alice Walker
• Confissões de Jean-Jacques Rousseau
• Crazy Lady de Jane Conly
• Cross Your Fingers, Spit in Your Hat de Alvin Schwartz
• Cujo de Stephen King
• Curses, Hexes and Spells de Daniel Cohen
• Daddy's Roommate de Michael Willhoite
• A Day No Pigs Would Die de Robert Newton Peck
• The Dead Zone de Stephen King
• Decameron de Boccaccio
• Deenie de Judy Blume
• Did Six Million Really Die? de Ernst Zündel
• Down These Mean Streets de Piri Thomas
• The Drowning of Stephen Jones de Bette Greene
• Dublinenses de James Joyce
E-G
• Earth's Children (série) de Jean M. Auel
• Evangelho segundo Jesus Cristo de José Saramago
• E for Ecstasy de Nicholas Saunders
• The Face on the Milk Carton de Caroline Cooney
• Fade de Robert Cormier
• Fallen Angels de Walter Dean Myers
• The Family de Ed Sanders
• Family Limitation de Margaret Sanger
• Family Secrets de Norma Klein
• Fanny Hill de John Cleland
• Feliz Ano Novo de Rubem Fonseca
• Final Exit de Derek Humphry
• Flowers for Algernon de Daniel Keyes
• Folhas da Relva de Walt Whitman
• Forever de Judy Blume
• Frankenstein de Mary Shelley
• Franny and Zooey de J.D. Salinger
• G.B. Jones editado por Steve LaFreniere
• Girls and Sex de Wardell Pomeroy
• The Giver de Lois Lowry
• Go Ask Alice por anónimo
• The Goats de Brock Cole
• Gone with the Wind de Margaret Mitchell
• The Great Gilly Hopkins de Katherine Paterson
• A Greve do Sexo (Lisístrata) de Aristophanes
• Guess What? de Mem Fox
H-L
• Halloween ABC de Eve Merriam
• Hamlet de William Shakespeare
• The Handmaid's Tale de Margaret Atwood
• A série Harry Potter de J. K. Rowling
• The Headless Cupid de Zilpha Keatley Snyder
• Heather Has Two Mommies de Lesléa Newman
• Holocausto: Judeu ou Alemão? de Siegfried Ellwanger Castan (S.E. Castan)
• Howl de Allen Ginsberg
• How to Eat Fried Worms de Thomas Rockwell
• I Know Why the Caged Bird Sings de Maya Angelou
• In the Night Kitchen de Maurice Sendak
• The Iron Dream de Norman Spinrad
• It's Perfectly Normal de Robie Harris
• Jack de A.M. Homes
• James and the Giant Peach de Roald Dahl
• Jerusalem Delivered de Tasso
• Jenny lives with Eric and Martin de Susanne Bösche
• Julie of the Wolves de Jean Craighead George
• Jump Ship to Freedom de James Lincoln Collier e Christopher Collier
• Kaffir Boy de Mark Mathabane
• Kiki's Memoirs de Alice Prim (Kiki de Montparnasse
• To Kill a Mockingbird de Harper Lee
• Killing Mr. Griffin de Lois Duncan
• O Labirinto Espanhol de Gerald Brenan
• Lady Chatterley's Lover de D.H. Lawrence
• Last Exit to Brooklyn de Hubert Selby Jr.
• A Letra Escarlate de Nathaniel Hawthorne
• A Light in the Attic de Shel Silverstein
• Little Black Sambo de Helen Bannerman
• O Livro dos Espíritos de Allan Kardec por Index Librorum Prohibitorum
• Lolita de Vladimir Nabokov
• Love de Toni Morrison
M-R
• Macbeth de William Shakespeare
• Magnum Crimen de Viktor Novak
• A maldição de Deus sobre o homossexual de Náurio Martins França
• The Making of a Godol de Nathan Kamenetsky
• Il Mio Diario Di Guerra de Benito Mussolini
• O Mercador de Veneza de William Shakespeare
• Minha Luta de Adolf Hitler
• Moll Flanders de Daniel Defoe
• The Monk de Matthew Lewis
• Mommy Laid An Egg de Babette Cole
• Of Mice and Men de John Steinbeck
• Mountain Wreath de Petar II Petrović Njegoš
• My Brother Sam is Dead de James Lincoln Collier e Christopher Collier
• My Friend Flicka de Mary O'Hara
• My Secret Life de 'Walter'
• Na Toca dos Leões de Fernando Morais
• Naked Lunch de William S. Burroughs
• Native Son de Richard Wright
• The New Joy of Gay Sex de Charles Silverstein
• The Nigger of the Narcissus de Joseph Conrad
• Noite de Reis (Twelft Night, em inglês) de William Shakespeare
• On My Honor de Marion Dane Bauer
• Onde Está o Wally?
• One of the Guys de Robert Clark Young
• Ordinary People de Judith Guest
• Orixás, Caboclos & Guias - Deuses ou Demônios? de Edir Macedo
• Our Friend The King de Gilles Perrault
• The Outsiders de S.E. Hinton
• Pernkopf's Anatomy de Eduard Pernkopf
• The Pigman de Paul Zindel
• Pillars of the Earth de Ken Follett
• Private Parts de Howard Stern
• Os Protocolos dos Sábios de Sião de autor desconhecido ( eu ja me ferrei por causa deste livro)
• O Psicopata Americano de Bret Easton Ellis
• The Qu'ran: The Early Revelations de Michael Anthony Sells
• Rei Lear de William Shakespeare
• The Rights of Man de Thomas Paine
• Running Loose de Chris Crutcher
S-Z
• Scary Stories (série) de Alvin Schwartz
• O Senhor das Moscas de William Golding
• Sexo de Madonna
• Educação Sexual de Jenny Davis
• Sexual Revolution in South Africa: The Pink Agenda: The Ruin of the Family de Christine McCafferty e Peter Hammond
• Mostre Me! de Will McBride
• Silas Marner de George Eliot
• Sim, sim! Não, não! de Jonas Abib
• Slaughterhouse-Five de Kurt Vonnegut
• Sleeping Beauty Trilogy de A.N. Roquelaure
• Snow Falling on Cedars de David Guterson
• Song of Solomon de Toni Morrison
• Spycatcher de Peter Wright
• The Story of Little Black Sambo de Helen Bannerman
• The Stupids (série) de Harry Allard
• Summer of My German Soldier de Bette Green
• Sylvester and the Magic Pebble de William Steig
• Teleny, por vezes atribuído a Oscar Wilde
• The DeMonay de Thomas Rockwell
• O Terrorista de Caroline B. Cooney
• Olhos de Tigre de Judy Blume
• Trópico de Capricórnio de Henry Miller
• Trópico de Câncer de Henry Miller
• Os Três Mosqueteiros de Alexandre Dumas, pai
• Twelfth Night de William Shakespeare
• Ulisses de James Joyce
• A Última Tenatação de Cristo de Nikos Kazantzakis
• View from the Cherry Tree de Willo Davis Roberts
• Versos Satânicos de Salman Rushdie
• We All Fall Down de Robert Cormier
• O Que Está Acontecendo Com Meu Corpo? Livro para garotos: Um guia de amadurecimento para Pais e Filhos de Lynda Madaras
• What's Happening to My Body? Book for Girls: A Growing-Up Guide for Parents & Daughters de Lynda Madaras
• De Onde Venho? de Peter Mayle
• Where's Waldo? de Martin Hanford
• As Bruxas de Roald Dahl
• Women on Top: How Real Life Has Changed Women's Fantasies de Nancy Friday
• A Wrinkle in Time de Madeleine L'Engle
• Yerma de Federico Garcia Lorca
• You Don't Have to Be Gay de Jeff Konrad
Artistas censurados durante a ditadura militar (1964-1985)
• Caetano Veloso
• Chico Buarque
• Elis Regina
• Geraldo Vandré
• Gilberto Gil
• Kid Abelha
• Milton Nascimento
• Plínio Marcos
• Raul Seixas
• Taiguara
• Toquinho
• Odair José
• Torquato Neto
• Zé Keti
Canções-protesto
Alguns artistas usavam a própria música para protestar contra a censura. Algumas destas músicas ganharam um caráter histórico dentro do movimento da MPB. Por outro lado, algumas canções eram censuradas apenas por não condizer com os valores morais da época, como é o caso de "Como Eu Quero" de Paula Toller e Leoni, cuja personagem principal exige de seu namorado que "tire essa bermuda". Também é famoso o caso de censura à canção "Tortura de Amor" de Waldick Soriano, lançada no auge da repressão. Outro caso conhecido de censura por razões não políticas foi a imposta a Adoniran Barbosa, que compunha de acordo com o dialeto caipira, obrigado a corrigir as letras de suas canções de acordo com a Gramática, caso quisesse gravá-las. Adoniran preferiu esperar pelo fim da censura prévia para voltar a gravar.
• "Apesar de Você" – Chico Buarque
• "Pra Não Dizer que Não Falei das Flores" – Geraldo Vandré
• "Cálice" – Chico Buarque e Gilberto Gil
• "É Proibido Proibir" – Caetano Veloso
• "Acorda, Amor" – Leonel Paiva e Julinho da Adelaide (Chico Buarque)
• "Que as Crianças Cantem Livres" – Taiguara
• "Animais Irracionais" – Dom e Ravel
• "Sociedade Alternativa" Raul Seixas
• "Opinião" Zé Keti
Requerimentos do governo ao Google
No dia 20 de abril de 2010[4], o Google lançou uma ferramenta que mostra o número de requerimentos feitos pelos governos de diversos países diretamente ao Google ou ao YouTube. Intitulada Government requests (requerimentos governamentais), a ferramenta mostra um mapa do mundo com o número de requerimentos realizados por alguns governos para remoção de conteúdo ou obtenção de material de acesso restrito. Os dados apresentados no dia do lançamento são de 1º de julho de 2009 à 31 de dezembro de 2009. O governo brasileiro aparece como o que mais enviou requerimentos, tanto para remoção de conteúdo como para obtenção de material restrito.
Um exemplo da atuação do governo brasileiro é a censura ao sítio euqueroserra.blogspot.com, hospedado pelo Google[5]. Em 16 de junho de 2010, o Ministério Público Eleitoral (MPE) entrou com uma ação contra o Google para que o blog fosse tirado do ar e os autores fossem identificados. A alegação foi de que o blog continha propaganda em favor do candidato José Serra. Ação semelhante foi movida contra o sítio amigosdopresientelula.blogspot.com. Nesse caso, o blog era em favor da candidata Dilma Rousseff [6].
OUTROS CASOS DE ROUBO DE DADOS. SECRETOS
Vazam na internet informações sigilosas de candidatos do Enem .
Informações que deveriam ser mantidas sob sigilo, como nome, RG, CPF, número da matrícula, notas de milhões de candidatos, acabaram ficando expostas no site do Inep, responsável pela organização do exame.
Houve uma falha grave, digital, na informática. Informações que deveriam ser mantidas sob sigilo, como nome, RG, CPF, número da matrícula, notas de milhões de candidatos, acabaram ficando expostas no site do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), responsável pela organização do exame.
Assim que foi constatado o erro, houve a correção. O Ministério da Educação vai apurar o que houve e já admite até a possibilidade de demissão dos responsáveis por esse acidente.
Mais um envolvendo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ainda segundo o ministério, essa falha não compromete o resultado das três últimas edições do exame.
Informações sigilosas vazam da Globo e vão parar na Record.
A Rede Globo demitiu um funcionário acusado de enviar informações sigilosas à Rede Record.
A Direção da Globo, afirma que seu funcionário estaria mandando para a concorrente, por meio de seu e-mail corporativo, informações comerciais e estratégicas sobre a empresa.
A Globo avisa que enviou uma notificação à Record informando que tomou conhecimento do assunto e que estuda as “medidas legais cabíveis”, já que o vazamento de informações comerciais “pode causar grandes prejuízos a qualquer empresa”.
Pentagon Papers (pt: Papéis do Pentágono) é o nome popular do documento ultra-secreto de 14 mil páginas do governo dos Estados Unidos sobre a história do planejamento interno e da política nacional norte-americana sobre a Guerra do Vietnã. O nome foi dado pelo jornal The New York Times, a quem parte deste documento foi entregue em 1971, após ser retirado clandestinamente dos arquivos do governo norte-americano por um funcionário do Pentágono, Daniel Ellsberg. Em 30 de junho de 1971, a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, por 6 a 3, que os mandados concedidos para impedir as publicações eram inconstitucionais, garantindo aos dois jornais o direito de continuar a publicá-las. Enquanto alguns saudaram a decisão como uma vitória da Primeira Emenda da Constituição – que garante a liberdade de expressão nos Estados Unidos - outros, pela decisão não ser unânime, receberam-na como uma meia vitória legal, que dava apenas uma pequena proteção a órgãos de imprensa, contra argumentos de defesa da segurança nacional para impedir publicações deste gênero no país.
Hackers invadem sistema do Pentágono e roubam projeto de 300 bilhões de dólares.
Um grupo de hackers acessou os sistemas de computação do Departamento de Defesa dos Estados Unidos e copiou dados sobre a construção de um avião militar orçado em 300 bilhões de dólares (cerca de 670 bilhões de reais), segundo a edição desta terça-feira do jornal americano The Wall Street Journal.
Os criminosos virtuais roubaram informações sobre como combater o F-35 Lightning II, um avião de combate conhecido como Joint Strike Fighter. O projeto do caça seria o mais caro já conduzido pelo Pentágono.
Reprodução do caça F-35 Lightning II De acordo com o jornal, oficiais do governo acreditam que os ataques tenham partido da China. Ainda não foi possível calcular o risco de segurança causado pelo roubo das informações, nem os danos ao software, três vezes mais complexo do que o utilizado em outros aviões de combate.
Hackers invadem banco de dados de Berkeley e roubam quase 100 mil identidades.
Um número desconhecido de hackers invadiu o banco de dados da Universidade da Califórnia em Berkeley e conseguiu acesso a informações pessoais e médicas de mais de 160 mil estudantes e ex-estudantes. Eles ainda estão à solta.
O alvo do ataque aparentemente era a valiosa coleção de números de seguridade social (mais ou menos equivalente ao nosso CPF), sendo que aproximadamente 97 mil deles foram roubados. Estas identidades podem ser usadas para acessar contas bancárias, solicitar cartões de crédito e até mesmo imprimir outras vias de carteiras de motorista. A invasão original ocorreu há um mês, entre 6 e 9 de abril, e a universidade só conseguiu alertar seus estudantes (e os ex-estudantes; os arquivos acessados datam de até 1999) sobre a infiltração no dia 21 de abril.
O FBI e outras forças policiais foram notificadas e estão investigando o crime, mas não sabemos sobre nenhum indício por enquanto. A invasão só foi descoberta graças a uma espécie de "assinatura" deixada por um dos hackers, então talvez eles sejam espertos demais para terem deixado um rastro que pudesse ser seguido. Vamos só esperar que eles sejam mais burros do que aparentam. A universidade montou um site (aqui) para atualizar o público sobre outras informações conforme elas vão chegando.
Hacker invade servidores do Steam e rouba informações pessoais de consumidores.
Nenhum sistema é infalível, nem mesmo o até então bem sucedido Steam. Um hacker que se auto-intitula ''MaddoxX'' invadiu os servidores da Valve e roubou informações confidenciais da empresa e de seus consumidores. Imagens de páginas internas da Valve, parte do diretório ''Cafe'' (Plano de Licença da empresa para Cybercafés), Logs de erro, informações financeiras da empresa e, pasmem, números de cartões de crédito de consumidores foram acessados pelo meliante digital que agora está ameaçando a companhia.
''Se vocês querem que eu remova esses arquivos vocês podem me mandar um e-mail e eu gostaria que vocês viessem com algo realmente bom a não ser que vocês queiram que eu exponha a TODOS os consumidores suas informações'', escreveu MaddoxX em sua página.
A Valve está com problemas sérios em suas mãos e só esperamos que eles resolvam da melhor forma possível para não colocar em risco o seu sistema de download.
SOCIEDADES SECRETAS PELO MUNDO AONDE SÃO GUARDADOS DADOS E SEGREDOS AS 7 CHAVES( SE PRECISAR COM A PROPRIA VIDA).
1800-1900 d.C.
Conde Grabinka funda sociedade secreta em São Petersburgo baseada no martinismo e na doutrina rosa-cruz (1803). Republicanos franceses, liderados por Fabre d’Olivet, tramam o assassinato de Napoleão Bonaparte, colocando uma bomba sob a sua carruagem. Imperador Napoleão assume o controle da maçonaria francesa (1805). Ordem dos Templários, ressurgida na França, celebra o martfrio de Jacques de Molay com um réquiem público (1808). Fundação da Ordem dos Sublimes Perfeitos (1809). Eliphas Levi (1810-1875) revela o simbolismo secreto do ídolo templário Baphomet. Czar Alexandre 1 e imperador Francisco de Habshurgo se unem para derrotar a revolução italiana incitada pelas sociedades secretas. John Quincy Adams, iniciado da Sociedade do Dragão, é eleito presidente norte-americano (1820). Czar Alexandre proscreve a maçonaria na Rússia (1822). Sociedade secreta dezembrista tenta um golpe, após a morte - suposta - de Alexandre (1825). Partido Antimaçônico fundado nos EUA para combater as sociedades secretas na política norte-americana (1828). Wagner adere à Vaterlandsverein, uma sociedade secreta dedicada à formação de uma federação pan-européia de nações. Convenção maçônica em Strasburgo supostamente planeja uma segunda Revolução Francesa (1848). Napoleão III condena o Grão-Oriente por se meter com política radical (1850). Paschal Randoph funda a Fraternidade Hermética da Luz (1858). Abraham Lincoln é assassinado (1865). Fundação da Ku Klux Klan (1866). Fundação da Sociedade dos Rosa-cruzes de Anglia (1867). Fundação da Sociedade Teosófica, por Madame Blavatsky, instruída pela Grande Fraternidade Branca. Nascimento de Aleister Crowley (1875). Suicídio misterioso do arquiduque Rodolfo de Habsburgo em um alojamento de caça em Mayerling (1889). Fundação da Ordem Hermética da Alvorada Dourada (1888). Assassinato da imperatriz Elisabeth de Habsburgo pelos anarquistas (1898).
A partir de 1900
Fundação da Ordo Templi Orientis (1900).
Fundação da Ordem Internacional da Co-Franco-maçonaria (1902).
Publicação dos Protocolos dos Sábios de Sião, na Rússia (1905).
Fundação da Antiga e Mística Ordem Rosa-cruz (1909).
Fundação da Sociedade da Mão Negra (1911).
Aleister Crowley aceito como líder da seção britânica da OTO. Fundação da Ordem do Templo da Rosa-cruz (1912).
Assassinato do arquiduque Francisco Ferdinando e da arquiduquesa Sofia de Habsburgo. Tentativa de assassinato de Rasputin. Início da Primeira Guerra Mundial (1914).
Kaiser Guilherme abdica. Dinastia Habsburgo derrubada. Revolução Bolchevista Russa (1917-18).
Fundação do Partido dos Trabalhadores Alemães pela Sociedade de Thule (1919).
Hitler adere ao PTA e muda o seu nome para Partido Nacional-socialista (1920).
Crowley empregado pelo serviço secreto britânico. Cardeal Roncalli, futuro papa João XXIII, supostamente adere à Ordem Rosa-cruz. Hitler torna-se o primeiro chanceler do Terceiro Reich (1933).
Roosevelt introduz o símbolo iluminista do olho dentro do triângulo na nota de um dólar (1935).
Invasão nazista da Inglaterra impedida pelas bruxas de New Forest (1940).
Rudolf Hess atraído para uma missão de paz na Grã-Bretanha por dados astrológicos falsos (1914).
Ordem do Templo revivida na França (1952).
Primeiro encontro do Grupo Bilderberg (1954).
Fundação da loja P2 (1960).
Morte do papa Paulo VI, eleição e suposto assassinato do papa João Paulo 1, e eleição do papa João Paulo II (1978).
Revelação da conspiração da loja P2. Tentativa de assassinato de João Paulo II (1981).
Ordem Internacional Cavalheiresca da Tradição Solar fundada a mando da revivida Ordem do Templo, na França (1984).
SAIBA MAIS SOFRE INFORMAÇÕES E IMPRENSA MIDIA ETC. AQUI TAMBEM
http://anjocuritiba.blogspot.com/2010/04/saiba-as-estrategias-que-eles-usam-para.html
+
http://anjocuritiba.blogspot.com/2010/10/tudo-sobre-politica-suja-e-historia-dos.html
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http://anjocuritiba.blogspot.com/2010/10/atencao-leia-isso-com-atencao-e-repasse.html
COMUNIDADE DO ORKUT QUE DENUNCIA MARACUTAIAS E GOLPES.
http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=93582565
SERÁ QUE ESTÁ CHEGANDO A VEZ DE JUSTICEIROS. PESSOAS QUE OLHAM PELOS POVOS E QUEREM AS COISAS CERTAS ?
"Igualdade, justiça e liberdade. "Pelo poder da verdade, eu, ainda vivo. "O que importa são as ações."
"Um símbolo sozinho pode não representar nada, mas se todos se juntam, um símbolo pode significar muito, pode significar a mudança de um pais"
"Nosso dever é dar as notícias. Fabricá-las é trabalho do governo."
Tradução de comunicado do Wikileaks
"A primeira infoguerra séria começou. O campo de batalha é o Wikileaks. Vocês são os soldados", escreveu John Perry Barlow no Twitter.
A batalha entre a censura e a liberdade de expressão está escalando. Esta semana viu Amazon, Tableau, EveryDNS e Paypal abandonarem, em rápida sucessão, os serviços ao Wikileaks, ataques distribuídos de negação de serviço que fizeram com que o site saísse do ar múltiplas vezes e crescente pressão política dos governos dos Estados Unidos (2), da Austrália e da França.
O governo dos EUA chegou ao ponto de avisar a Suíça que ela não deveria conceder asilo político a Julian Assange, relata 20 Minuten. Numa carta aberta no Der Sonntag, o embaixador estadunidense na Suíça, Donald Beyer, escreveu que "a Suiça terá que considerar com cuidado se vai oferecer guarida a um fugitivo da justiça". No entanto, políticos suíços como Cédric Wermuth, presidente do Partido Socialista Jovem, Bastien Girod, presidente do Conselho Nacional dos Verdes e o Partido Pirata Suíço têm reiterado o seu apoio a Assange e a disposição de conceder-lhe asilo.
O massacre vai criando crescente resistência. "A pressão americana para dissuadir empresas nos EUA de apoiar o site do Wikileaks gerou uma reação na internet na qual indivíduos estão redirecionando partes de seus próprios sites para o provedor sueco do Wikileaks", escreve o Guardian. "Ao mesmo tempo, apareceram vários sites espelho do Wikileaks -- no horário do almoço de hoje, a lista já tinha 74 membros e continha sites que têm o mesmo conteúdo do Wikileaks e -- crucial -- linques para baixar os 250.000 telegramas diplomáticos dos EUA". A lista espelho conta agora com centenas de domínios.
Num pronunciamento divulgado pelo Partido Pirata Suíço, o provedor do Wikileaks na Suíça, a Switch, disse que não havia "nenhuma razão" pela qual o site deveria ser forçado a sair do ar, apesar das exigências da França e dos EUA. Em resposta ao governo da França, o provedor francês OVH declarou que cabia aos juízes, e "não aos políticos ou ao OVH solicitar ou decidir o fechamento do site".
John Karlung, executivo do provedor sueco do Wikileaks, a Bahnhof, disse ao Daily Beast que "o serviço é oferecido na Suécia -- onde se aplica a lei sueca. Não estamos submetidos à lei dos EUA, da China ou do Irã". Ele disse que os EUA não haviam entrado em contato com a empresa para pedir o cancelamento da hospedagem para o Wikileaks; quando perguntado sobre se a Bahnhof o acataria, no caso de que esse pedido fosse feito, ele respondeu: "claro que não".
Evgeny Morozov alertou, no Financial Times, que a reação dos EUA contra o Wikileaks e Julian Assange pode ter consequências inesperadas: "o Wikileaks poderia ser transformado, de meia-dúzia de voluntários, em um movimento global de geeks politizados clamando por vingança. O Wikileaks de hoje fala a linguagem da transparência, mas ele poderia rapidamente desenvolver um código de anti-americanismo explícito, anti-imperialismo e anti-globalização [...] Uma tentativa agressiva de perseguir o Wikileaks -- bloqueando o seu acesso à internet, por exemplo, ou atacando seus membros -- poderia instalar o Sr. Assange (ou quem o suceda) ao leme de um novo e poderoso movimento global, capaz de paralisar o trabalho de governos e corporações ao redor do mundo".
Estudantes são advertidos sobre WikiLeaks
O Departamento de Estado dos Estados Unidos advertiu estudantes da Universidade Columbia sobre discussões em redes sociais relacionadas aos documentos revelados pela WikiLeaks.
O aviso, afirmando que as discussões sobre a WikiLeaks em redes sociais podem prejudicar perspectivas de trabalho, foi enviado por e-mail aos alunos do curso de Relações Públicas e Internacionais da universidade.
O e-mail afirma que “entrar nessas discussões pode colocar em dúvida a habilidade em lidar com informações confidenciais, que faz parte da maioria das vagas no governo federal”.
O aviso coincide com a divulgação de diversos documentos confidenciais do governo norte-americano publicados pela WikiLeaks em 28 de novembro. Desde então o site vem sofrendo ataques constantes e instabilidades.
Centenas de fotografias mostrando abusos de prisioneiros cometidos por soldados americanos no Iraque e no Afeganistão durante a administração de George W. Bush, disse ontem o departamento de Defesa do país.
OBS. QUANTAS ATROCIDADES ACONTECEM PELO MUNDO POR PARTE DOS EXERCICITOS. POLICIA. GOVERNO. E O POVO NEM FICA SABENDO.
QUANTOS DE NÓS SOMOS INVESTIGADOS S NEM SABEMOS?
QUANTOS DE NOS SERES HUMANOS DESAPARECEMOS E NINGUEM NUNCA MAIS HOUVE FALAR.
QUANTAS EXPERIENCIAS. SÃO FEITAS. AQUI NESTE PLANETA QUE NÃO SABEMOS.
FUNDADOR DO WIKILEAKS DEVE FICAR PRESO EM LONDRES MAIS UMA SEMANA JULIAN ASSANGE É ACUSADO DE CRIMES SEXUAIS COMETIDOS NA SUÉCIA. SEU SITE PROVOCA POLÊMICA AO DIVULGAR DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS DOS EUA
O tribunal de primeira instância de Westminster, em Londres, decidou nesta terça-feira (6) que Julian Assange, o fundador do site WikiLeaks, deve ficar mais uma semana preso na cidade até ser ouvido em novo depoimento.
Assange foi preso na manhã desta terça-feira, por conta de uma ordem emitida na Suécia e válida na Europa. O australiano Assange, de 39 anos, é acusado de crimes de abuso sexual, ocorridos em agosto naquele país. Ele nega as acusações.
Assange é o centro de uma polêmica mundial depois que seu site, especializado em vazar documentos secretos, começou a vazar mais de 250 mil correspondências diplomáticas norte-americanas, o que gerou críticas de governos de todo o mundo, liderados pelo norte-americano.
A Polícia Metropolitana de Londres informou em comunicado que Assange entregou-se e foi preso por volta das 9h30 locais (7h30 do horário brasileiro de verão), em uma delegacia de Londres. Seu paradeiro anterior à prisão não foi informado.
O WIKILEAKS DISSE QUE VAI MANTER SUAS OPERAÇÕES APESAR DA PRISÃO DE ASSANGE.
O WikiLeaks está operacional. Continuamos no mesmo caminho planejado", disse Kristinn Hrafnsson, porta-voz da organização. "Qualquer desenvolvimento relacionando com Julian Assange não vão mudar os planos que temos em relação às publicações hoje e nos próximos dias."
Ele disse que o site está sendo mantido por um grupo de pessoas localizado em Londres e em outros locais.
Voluntárias suecas
Assange tem passado grande parte de seu tempo na Suécia. No começo do ano ele foi acusado de má conduta sexual com duas voluntárias suecas do WikiLeaks.
Promotores suecos abriram, suspenderam, e depois reabriram a investigação sobre as alegações. O crime de que ele está sendo acusado é o menos grave de três categorias de estupro. A pena máxima prevista é de quatro anos na prisão.
Se um juiz aprovar, sua extradição será autorizada e não irá violar seus direitos. Então, o juiz ordenará a extradição do fundador do WikiLeaks, apesar de ele ainda poder recorrer contra a decisão em instâncias mais elevadas.
O advogado sueco de Assange disse que seu cliente lutaria contra a extradição e que acredita que as potências estrangeiras estão influenciando a Suécia.
Hackers em defesa de Wikileaks
Acabei de ler em um blog italiano que hackers estão ameaçando em atacar qualquer um que tentar censurar WikiLeaks
E que ontem os hackers atacaram PayPal e PostFinance pelo motivo que eles apagara as contas de Assange assim impedindo doações
assim cancelaram a conta do banco suiço dele (PostFinance)
Os hackers fizeram um ataque de Ddos, e no site do PayPal tbm
bom agora td mundo ta entrando nessa ''guerra''
se alguem conseguir mais informações sobre esse assunto, escreva aqui
vamos discutir sobre essa decisão dos hackers ajudarem wikileaks .
JANELA INDISCRETA CONTRA SUA EMPRESA
Depois de divulgar 250 mil documentos secretos do governo americano, Julian Assange, fundador do site Wikileaks, tem um novo alvo: o mundo corporativo.
Terrorista ou anarquista? Inimigo público número 1 dos Estados Unidos ou profeta da liberdade? Inovador digital ou apenas um hacker? Não importa o juízo que se faça a respeito do australiano Julian Assange, criador do site WikiLeaks e responsável pelo maior vazamento de dados da história: nada menos que 250 mil documentos secretos do governo americano.
O fato é que esse franzino espião, hoje um fugitivo procurado pela Interpol, é apenas a face visível de uma revolução que já não pode mais ser contida: a da exposição pública de informações restritas, que poderá atingir toda e qualquer empresa, em qualquer canto do mundo, levantando uma nova discussão.
Como definir o que faz o WikiLeaks? Transparência ou invasão? Assange não responde. Mas ele, que obteve dados daquela que era tida como a mais inexpugnável das fortalezas, o Departamento de Estado norte-americano, não esconde seu próximo alvo.
É o mundo empresarial. Assange pretende começar pelo Bank of America (Bofa), o maior banco dos Estados Unidos. Nas raras entrevistas que concedeu por intermédio do Skype, o australiano prometeu desnudar um dos maiores “ecossistemas da corrupção corporativa no mundo” - o que foi suficiente para derrubar as ações do banco americano.
Scott Silvestri, porta-voz do Bofa para assuntos globais, afirma não temer qualquer escândalo. “Há mais de um ano, o WikiLeaks alega ter obtido dados do disco rígido do PC de um executivo do banco.
Afora as alegações, não temos evidências que deem suporte a isso. E não temos ciência de que as novas declarações do WikiLeaks digam respeito ao Bank of America”, disse ele à DINHEIRO.
Julian Assange conta, na prática, com uma rede internacional de informantes. E um deles pode ser seu funcionário. Pior: pode ser seu contador, seu banqueiro, seu advogado ou sua secretária. “O inimigo hoje está dentro de casa”, afirma Vander Giordano, diretor-responsável pelo escritório da Kroll no Brasil.
O modelo de atuação do WikiLeaks é muito semelhante ao da enciclopédia virtual Wikipedia. A palavra “wiki” significa, no jargão da internet, “colaborativo”, o que permite a qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, submeter informações ao site.
“Leaks”, por sua vez, pode ser traduzido como “vazamentos”. Dessa forma, a empresa criada por Assange funciona como um grande disque-denúncia internacional, que pode ser usado tanto para disponibilizar informações dos governos como do setor privado.
A diferença é que conta com um sofisticado sistema que garante o sigilo da fonte. E o maior paradoxo do site – fundado no princípio do anonimato – é ter transformado seu criador numa celebridade internacional, capaz de gerar atritos diplomáticos em várias partes do mundo.
As informações do Departamento de Estado foram divulgadas em grande estilo pelo WikiLeaks, em parceria com veículos da mídia tradicional, como o inglês The Guardian, o norte-americano The New York Times, o espanhol El Pais e a revista alemã Der Spiegel.
Agora, Julian Assange pretende começar a filtrar as informações que possui referentes ao setor privado – e que, segundo ele, são muito mais abundantes. Há, no WikiLeaks, até casos que atingem empresas brasileiras. Um dossiê submetido ao site diz respeito ao grupo Schahin, que atua nos setores financeiro, de petróleo e de construção pesada, com receitas anuais próximas a R$ 500 milhões.
Entre os documentos enviados ao site constam contratos das empresas Sea Biscuit, Soratu Drilling e Black Gold Drilling, constituídas nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal do Caribe. Essas companhias receberiam em Cayman os valores referentes aos serviços prestados no Brasil na área de petróleo, executados pela Schahin. Procurada pela DINHEIRO, a empresa não se manifestou sobre o caso.
Este episódio revela uma faceta perigosa do WikiLeaks: a de que o site se desvie do objetivo inicial – o de apenas garantir o livre fluxo de informações – e seja usado como instrumento de chantagem em guerras empresariais.
Há mais de um ano, o consultor Lúcio Funaro, acusado de envolvimento no escândalo do Mensalão, mantém uma guerra com o grupo Schahin. Ambos foram sócios numa pequena central hidrelétrica na Amazônia, que se rompeu, causando prejuízos de mais de R$ 200 milhões a vários fundos de pensão.
Documentos referentes ao caso chegaram a ser postados no site YouTube, antes de serem enviados ao site de Julian Assange. “O fenômeno WikiLeaks deve ser analisado de três formas: pode ser um serviço gerido de boa-fé para garantir o livre fluxo das informações, pode ser usado em casos de chantagem; inda que as informações sejam corretas; e pode ser administrado por organizações criminosas interessadas em usar o poder da informação para obter vantagens”, disse à DINHEIRO o italiano Fabio Ghioni, um dos hackers mais conhecidos da Europa.
Autor do livro Hacker Republic, Ghioni conhece bem o Brasil. Em 2004, ele integrava a equipe de segurança da Telecom Italia, que, numa ação de contraespionagem, conseguiu invadir os computadores da poderosa Kroll, dando início a duas das maiores operações da Polícia Federal: Chacal e Satiagraha.
“Se o WikiLeaks existisse em 2004, os documentos da Kroll poderiam ter sido descarregados lá mesmo”, diz ele. À época, os documentos foram entregues pelos italianos diretamente à Polícia Federal.
Três anos depois, mais de 20 integrantes da equipe de Ghioni, conhecida como “tiger team”, foram presos na Itália, acusados de espionagem. Ghioni ainda responde a alguns processos judiciais, mas também se transformou num ciberativista – ele também criou o site Hacker Republic, que, no futuro, pode vir a ser um concorrente ao WikiLeaks.
Até hoje, o vazamento corporativo mais importante ocorrido no WikiLeaks envolveu um dos maiores bancos suíços: o Julius Baer. Contas secretas de milhares de correntistas foram divulgadas no site em 2007 pelo ex-chefe da agência do banco nas Ilhas Cayman Rudolf Elmer.
Havia até contas atribuídas a políticos brasileiros – como a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o senador não reeleito Tasso Jereissati – cuja autenticidade não foi comprovada. Ouvido pela DINHEIRO, Elmer diz ter incluído os dados por “motivações éticas”.
Autor de uma novela sobre o caso, chamada Bankenterror, o suíço hoje se diz desapontado com os rumos do WikiLeaks. “Ele se desviou do objetivo inicial, em função da personalidade de Julian Assange”, diz.
Segundo Elmer, Assange tenta se converter numa espécie de senhor do universo, interferindo no processo político e em guerras empresariais. “O papel do site deveria ser o de divulgar informações de interesse público, e não o de projetar seu criador”, diz ele.
De cabelos claros, quase brancos, e pele pálida como um aço polido, o rosto de Assange é atualmente um dos mais conhecidos do mundo, desde que a Interpol o colocou na lista de procurados internacionais.
Viver foragido não é exatamente uma novidade para esse australiano de 39 anos, filho de pais que tinham uma companhia de teatro. Desde que criou o WikiLeaks, ele não tem o que pode ser chamado de um lar.
Assange viaja de país a país, fica em casas de pessoas que apoiam sua causa e com amigos dos amigos. “Tenho vivido nos aeroportos estes dias”, disse ele, em entrevista para a revista americana New Yorker, realizada na Islândia, em meados de 2010.
Sua organização não tem endereço fixo e os funcionários, milhares de voluntários, não são pagos. Pelo menos cinco deles se dedicam ao site em tempo integral. Mas os membros principais do WikiLeaks são conhecidos apenas pelas iniciais de seus nomes e se comunicam por meio de serviços online criptografados para garantir o sigilo das conversas. Dessa forma, evitam o não vazamento de informações confidenciais – exatamente o contrário do que fazem com governos e empresas.
Desde cedo, Assange mostrou habilidade com o mundo dos computadores. Ganhou sua primeira máquina com 13 anos. Aos 16 anos, já invadia redes de empresas ao redor do mundo. A primeira delas foi a canadense de equipamentos de redes Nortel.
Em seu país natal, foi considerado culpado em 31 invasões. Mas pagou uma pequena multa em dinheiro para se ver livre das acusações. Estudante de matemática e física na Universidade de Melbourne, Assange tem grande habilidade de falar sobre diversos temas.
Dorme pouco e às vezes esquece de se alimentar, o que explica seu rosto pálido e o corpo esguio, quase esquelético. Passa horas a fio na frente do computador, em busca dos mais secretos documentos. Agora, ele ameaça as empresas. Será possível se proteger das habilidades e dos informantes de Assange?
Especialistas em segurança consultados por DINHEIRO dizem que sim. E acredite: o maior problema não é o uso intensivo de tecnologia. A parte mais frágil de qualquer política para impedir vazamentos e garantir o sigilo dos dados são os funcionários das próprias corporações.
“As empresas precisam aprender a classificar suas informações”, diz Denny Roger, diretor da empresa EPSEC e membro de um comitê internacional de combate a fraudes. “Só assim poderão protegê-las.”
Infelizmente, isso não parece ser a prática usual das companhias brasileiras. Avalie o que diz Hugo Romeu Marcial, presidente da Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva (Abraic) e um dos maiores especialistas em espionagem industrial do País. “O Brasil é o melhor lugar do mundo para conseguir informação”, afirma. “As empresas são frágeis na proteção de seus dados estratégicos.”
A era da exposição total, da qual o fundador do WikiLeaks surge como um dos líderes, parece fazer com que as corporações pensem na proteção de seus dados. “Abra seu próprio quimono. Você vai ficar nu. Então, olhe para a sua operação e tenha certeza de que a integridade é parte de seus ossos”, afirma Don Tapscott, coautor do livro The Naked Corporation (A Corporação Nua). Afinal, você pode amar ou odiar Assange, mas ele é o profeta de um novo tempo. E o seu alvo agora são as empresas. A sua companhia está preparada?
JUSTIÇA BRITÂNICA NEGA FIANÇA A FUNDADOR DO WIKILEAKS
ARGUMENTO DE JUIZ LONDRINO É DE QUE ASSANGE PODERIA FUGIR, CASO A FIANÇA LHE FOSSE CONCEDIDA.
Londres - A Justiça britânica negou nesta terça-feira pedido de fiança do fundador do website WikiLeaks, Julian Assange, após a prisão do australiano por supostos crimes sexuais cometidos na Suécia.
Assange, cujo site WikiLeaks está no centro de uma controvérsia mundial após ter divulgado documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos, foi detido com base em um mandado de prisão europeu após ter se entregado à polícia londrina.
O australiano, que nega as acusações, teve seu pedido de fiança negado e deve ser ouvido novamente pelas autoridades britânicas no dia 14 de dezembro.
Assange, de 39 anos, vinha passando grande parte de seu tempo na Suécia. No começo do ano ele foi acusado de má conduta sexual com duas voluntárias suecas do WikiLeaks. Um procurador sueco deseja interrogá-lo sobre as acusações.
Em audiência em Londres, o juiz Howard Riddle disse: "Há provas suficientes para acreditar que ele poderia fugir se concedida a fiança".
O magistrado afirmou ainda que as acusações são de natureza séria e que Assange tem laços comparativamente fracos na Grã-Bretanha.
O WikiLeaks, que despertou a fúria de Washington com suas publicações, prometeu continuar com a divulgação dos 250 mil documentos secretos obtidos.
"A ação de hoje contra o nosso editor-chefe Julian Assange não afetará as nossas operações: vamos divulgar normalmente mais documentos esta noite", disse o WikiLeaks em sua página no Twitter.
A polícia disse que Assange foi preso às 9h30 desta terça-feira (7h30 no horário de Brasília) por policiais do departamento de extradição, depois que ele compareceu a uma delegacia de polícia em Londres, por agendamento.
"Ele é acusado pelas autoridades suecas de um delito de coerção ilegal, dois delitos de assédio sexual e um de estupro, que teriam sido cometidos em agosto de 2010", informou a polícia londrina em um comunicado.
Promotores suecos abriram, suspenderam, e depois reabriram a investigação sobre as alegações. O crime de que ele está sendo acusado é o menos grave de três categorias de estupro. A pena máxima prevista é de quatro anos na prisão.
HACKERS ATACAM SITES DO PAYPAL E DE BANCO SUÍÇO EM DEFESA DO WIKILEAKS.
São Paulo – Um grupo anônimo está realizando uma série de ataques a sites na internet em defesa de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, cuja prisão foi anunciada na manhã desta terça-feira (7). Segundo o PandaLabs, laboratório anti-malware da Panda Security, que está monitorando o caso, o grupo é o mesmo que no mês passado promoveu ataques contra entidades de direitos autorais de todo o mundo.
Embora não tenha nenhuma ligação com o WikiLeaks ou com Assange, os ciberativistas teriam dito que o apoiam porque defendem os mesmos princípios que a organização: a transparência e a anti-censura.
Até esta terça-feira, o PandaLabs havia identificado três ataques. Os dois primeiros foram contra o serviço de pagamentos online PayPal e contra o blog da empresa, e teriam resultado em mais de oito horas de paralisação total do sistema. A empreitada foi motivada pela suspensão da conta do WikiLeaks no serviço, anunciada no fim de semana.
O terceiro ataque afetou o banco suíço PostFinance, que fechou a conta de Assange na segunda-feira (6). As táticas virtuais teriam provocado 11 horas de inatividade do site da instituição financeira. Usuários do banco estão tentando convencer os ciberativistas, por meio do Twitter, a interromper as ações por pelo menos 10 minutos para que possam utilizar os serviços online.
Assange foi preso depois de o Reino Unido ter recebido um pedido da Promotoria da Suécia, que quer interrogá-lo por acusação de agressão sexual. Ele é o fundador e principal responsável pelo WikiLeaks, que desde a semana passada vem revelando milhares de documentos confidenciais da diplomacia dos Estados Unidos.
VISA E MASTERCARD SE UNEM AO BOICOTE CONTRA WIKILEAKS. EMPRESAS VÃO BLOQUEAR OS PAGAMENTOS ENQUANTO AS INVESTIGAÇÕES SOBRE A ATUAÇÃO DO SITE NÃO FOR CONCLUÍDA.
Washington - As empresas financeiras Visa e MasterCard anunciaram nesta terça-feira que bloquearão os pagamentos que forem feitos ao site WikiLeaks, o que representa um novo golpe às finanças do grupo fundado pelo australiano Julian Assange.
Tal como informa nesta terça-feira a emissora "CBS", a empresa de cartões de crédito Visa informou que suspenderá todos os pagamentos realizados ao site WikiLeaks, enquanto se resolvem as investigações em andamento sobre as atividades da organização.
A MasterCard também tomou decisão similar, confirmou nesta terça-feira o site especializado em tecnologia CNET.
"A MasterCard tomou medidas para assegurar que o WikiLeaks já não pode aceitar ativos com a bandeira MasterCard", indica ao CNET um porta-voz da MasterCard Worldwide.
O argumento dessa empresa é que o WikiLeaks, que realizou uma divulgação em massa de correspondências diplomáticas dos Estados Unidos, está cometendo uma "atividade ilegal".
A decisão das duas empresas de pagamento se une a outras empresas que prestavam serviços financeiros ao WikiLeaks, uma organização que, como reconheceu seu fundador, se financia basicamente com doações privadas.
Já no sábado passado, o site de pagamentos pela internet PayPal disse que havia decidido cancelar a conta que o WikiLeaks tinha aberto para recolher doações.
As autoridades suíças também decidiram nesta segunda-feira fechar a conta bancária que Assange usava, o que dificultaria ainda mais o acesso aos fundos.
O WikiLeaks respondeu a esses ataques fazendo os pedidos pela internet para obter contribuições particulares.
Enquanto isso, em Londres, Julian Assange foi detido depois de se entregar voluntariamente à Justiça, para responder pelas acusações de estupro e agressão sexual que pesam contra ele na Suécia.
INTERNAUTAS FAZEM CAMPANHA POR LIBERTAÇÃO DE FUNDADOR DO WIKILEAKS
São Paulo – Centenas de internautas de diversos países protestam contra a prisão do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, realizada nesta terça-feira (7) em Londres. Sites como o FreeAssange.org e o FreeAssange.com já contavam com cerca de 800 adesões em suas páginas no Facebook até as 10h30.
No endereço JusticeForAssange.com, uma mensagem convocava internautas a participarem de um protesto no tribunal de Westminster, no centro de Londres, onde Assange deve comparecer. O endereço chegou a ser divulgado no perfil oficial do WikiLeaks no Twitter. “A ação de hoje contra nosso editor-chefe Julian Assange não afetará nossas operações: iremos divulgar mais telegramas nesta noite normalmente”, escreveram os responsáveis pela conta.
Assange foi preso depois de o Reino Unido ter recebido um pedido da Promotoria da Suécia, que quer interrogá-lo por acusação de agressão sexual. Ele é o fundador e principal responsável pelo WikiLeaks, que desde a semana passada vem revelando milhares de documentos confidenciais da diplomacia dos Estados Unidos.
Vote em quem deve ser atacado
Site com votação para os Hackers atacarem o próximo site......
http://www.micropoll.com/a/mpview/1049005-358062
PERFIL NO TWITTER COM MAIS DE 15 MIL SEGUIDORES COMANDA ATAQUES NA REDE.
O perfil do Twitter Operation Payback está comandando ataques contra sites de "entidades antipirataria e antiliberdade" em tempo real. São mais de 15 mil seguidores.
Na quarta-feira (8), foram colocados como alvos os sites www.visa.com e www.mastercard.com. O perfil avisa com alguns minutos de antecedência qual será o alvo e divulga um link com as "armas" a serem usadas no ataque.
O site www.visa.com saiu do ar cerca de cinco minutos após o perfil ter dado a largada para o ataque. O www.mastercard.com ficou fora do ar por horas na quarta-feira.
O Twitter é uma iniciativa do grupo Anonymous, que nasceu no popular fórum 4chan em 2003, segundo o "Guardian". Atualmente, eles estão trabalhando contra as entidades que de alguma maneira afetarem o funcionamento do WikiLeaks, segundo o julgamento do grupo.
Ainda de acordo com a reportagem do jornal, não existe uma estrutura de comando no Anonymous, formado tanto por adolescentes tentando fazer um impacto no que ocorre, quanto por pais de família, profissionais da tecnologia da informação e pessoas que têm tempo e dinheiro para investir nas ações.
"Nós somos contra empresas e governos interferindo na internet. Acreditamos que ela deve ser aberta e para todos. Governos não deveriam tentar censurar", disse um membro do grupo ao "Guardian".
HACKERS ASSUMEM BANDEIRA DO WIKILEAKS PARA INICIAR 1ª 'GUERRA DA INFORMAÇÃO'
Um Exército de hackers voluntários está agindo em defesa do site WikiLeaks e entrou na disputa cibernética protagonizada por ataques e contra-ataques envolvendo a polêmica homepage, que divulga importantes documentos secretos pelo mundo, dando início assim à primeira ''Guerra da Informação''.
A "Operation Avenge Assange" (Operação Vingar Assange), organizada por hackers após o cerco internacional contra o WikiLeaks e seu criador, Julian Assange, conseguiu nesta quarta-feira derrubar parte dos sistemas informáticos da rede de cartões de crédito MasterCard, prova do poder da mobilização espontânea através da internet.
O protocolo IRC (Internet Relay Chat) é o ponto de partida do ataque contra a rede MasterCard, ao qual a Agência Efe teve acesso. Nele, o moderador estabeleceu como título "Operação Payback. Alvo: ''www.mastercard.com''. Existem coisas que o WikiLeaks não pode fazer. Para todas as outras existe a Operação Payback".
Por meio de sua conta no Twitter, os responsáveis do grupo "Anonymous" anunciaram por volta das 19h (horário de Brasília) que o novo alvo a atacar era a também rede de cartões de crédito Visa.
Após horas de ataques continuados contra a Mastercard, os ativistas virtuais decidiram apontar suas armas informáticas contra o "Visa.com". "Alvo: ''www.visa.com''. Disparar, disparar, disparar", diziam.
No meio do dia desta quarta-feira, os operadores do IRC informavam que mais de 1.800 bots estavam inundando com Ataques de Negação de Serviços (DDoS) contra o endereço "www.mastercard.com". A empresa reconheceu dificuldades em alguns de seus serviços.
Enquanto isso, outros usuários do protocolo informavam sobre o progresso do ataque com mensagens sobre o estado das operações da Mastercard em países tão distantes como Suécia, Sri Lanka e México, ou sobre a evolução das ações da companhia de cartões de crédito na Bolsa de Nova York.
"A primeira guerra da informação começou. Envie por Twitter e poste isso em qualquer site", proclamava um dos hackers.
Outros solicitavam que o grupo dirigisse seus ataques contra os serviços de PayPal, Visa e inclusive contra a conservadora emissora de televisão "Fox News". No entanto, o grupo de hackers denominado "Anonymous" mantém o ataque contra a Mastercard.
"Por favor, deixem de sugerir novos sites. Os líderes de ''Anon'' decidiram que ''mastercard.com'' deve permanecer apagado. Dessa forma, afetaremos o preço de suas ações. Obrigado", explicava outro usuário.
Segundo o blog da empresa de segurança virtual Panda, o grupo havia atacado o sistema de pagamentos online PayPal pouco depois de o serviço anunciar o bloqueio financeiro ao WikiLeaks, embora o ataque tenha se limitado a um blog da empresa.
O Panda assinalou que o ataque DDoS contra o "ThePayPalblog.com" durante oito horas fez com que o blog sofresse 75 interrupções de serviço.
O "Anonymous" também conseguiu afetar gravemente o funcionamento do PostFinance, banco suíço que também bloqueou sua conta ao WikiLeaks, e ao escritório de advocacia sueco que representa as duas mulheres que acusaram Assange de estupro e abuso sexual.
Pelas acusações, a Justiça sueca e as autoridades policiais internacionais expediram um mandado de prisão contra o ativista australiano, que não viu alternativa senão se entregar às autoridades do Reino Unido, onde estava vivendo e onde está detido, aguardando a definição sobre se será extraditado à Suécia.
O grupo que organizou o ataque é um coletivo de hackers denominado "Anonymous" e que se reúne habitualmente pelo site "4chan.org", uma simples homepage que é utilizada para divulgar mensagens, fotografias ou simplesmente discutir sobre política.
Este não é o primeiro ataque lançado pelo "Anonymous". Considera-se que o grupo facilitou a identificação e detenção de vários pedófilos, mas talvez uma de suas ações mais conhecidas foi o chamado "Projeto Chanology", iniciado em 2008, para protestar contra a Igreja da Cientologia.
Por causa desse protesto, que incluiu ataques DDoS como os que atingem agora a Mastercard, o grupo adotou a estética da história em quadrinhos "V de Vingança", no qual milhares de pessoas usam uma máscara idêntica ao do enredo para evitar sua identificação pelas autoridades.
No ano passado, o "Anonymous" também se uniu aos protestos contra as eleições iranianas, vencidas pelo líder Mahmoud Ahmadinejad e consideradas fraudulentas pela oposição.
Em seus protestos, o "Anonymous" qualificou seus ataques como "Operation Payback" (Operação Troco, em tradução livre), mas, desde que o WikiLeaks começou a publicar as correspondências secretas da diplomacia americana e o site começou a sofrer assédio de empresas e Governos, o "Anonymous" decidiu lançar a "Operação Vingar Assange".
"O WikiLeaks está apagado por Ataques de Negação de Serviços (DDoS). Há razões para crer que os Estados Unidos estão por trás, devido à natureza do vazamento (de documentos) do domingo 28 de novembro", assinalou o grupo em seu site.
"Embora não estejamos filiados ao WikiLeaks, lutamos pelas mesmas razões. Queremos transparência e combatemos censura", acrescentou o grupo. "Não podemos permitir que isso aconteça".
"Por isso, vamos utilizar nossos recursos para aumentar a conscientização, atacar aqueles contrários e apoiar aqueles que estão ajudando a levar nosso mundo à liberdade e democracia", finalizou a mensagem.
HACKERS DE 'ANONYMOUS' DEFENDEM WIKILEAKS
WASHINGTON, 8 dez 2010 (AFP) -Os organizadores de "Anonymous", o grupo de "hacktivistas" que estão por trás dos ciberataques contra a Mastercard.com e outros sites, prometeram nesta quarta-feira estender sua campanha a qualquer um que tenha "uma agenda anti-WikiLeaks".
Em um chat com a AFP, os organizadores do "Anonymous" disseram que milhares de voluntários participam da defesa do WikiLeaks e de seu fundador, Julian Assange, a quem descreveram como um "mártir da liberdade de expressão".
"Começamos como uns poucos usuários (menos de 50)", disseram. "Agora somos cerca de 4 mil".
Os hackers de "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS (por Distributed Denial of Service, em inglês) no sábado, derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Desde então, atacaram sites de outras companhias que romperam seu vínculo com o WikiLeaks, como Mastercard e Postfinance, a filial de serviços financeiros dos Correios suíços, anunciando suas medidas no Twitter (@Anon_Operation) ou através de seu site, Anonops.net, que, por sua vez, foi alvo de ciberataques.
Os organizadores do "Anonymous" não quiseram identificar futuros objetivos, mas disseram que a Mastercard era alvo de ataques nesta quarta-feira por cortar os meios de financiamento do WikiLeaks e que "qualquer um que tenha uma agenda anti-WikiLeaks está na meta dos ataques".
"Recrutamos através da internet, isso significa, em todas as partes: fóruns, Facebook, Twitter...", disseram os organizadores do Anonymous, acrescentando que os membros chegam "de todo o mundo".
Piratas da informática intensificaram nesta quarta-feira sua campanha contra as tentativas de silenciar Julian Assange e seu portal WikiLeaks, que, alheio aos ataques, continuou publicando as comprometedoras correspondências diplomáticas americanas.
O australiano, de 39 anos, passou seu primeiro dia na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança.
Outros ataques
Outros supostos ataques de hackers bloquearam o site da promotoria sueca e o do advogado responsável pelas alegações de crimes sexuais cometidos por ele, disseram autoridades nesta quarta-feira.
A promotora, cujo mandado de prisão resultou na decisão de um tribunal britânico, na terça-feira, de manter Assange detido, disse que havia informado a polícia sobre o ataque.
"É claro, é fácil pensar que há uma ligação com o WikiLeaks, mas não podemos confirmar isso", disse Fredrik Berg, editor do site da promotoria, falando à Reuters Television.
O site ficou fora do ar durante a maior parte da noite de terça-feira e parte da manhã e tarde desta quarta-feira. Segundo um comunicado, o órgão apresentou uma queixa à polícia depois do incidente.
A promotoria não disse de onde surgiu o ataque, mas uma informação do site Operation Payback, colocada 16 horas antes no Twitter, dizia que a promotoria seria um de seus alvos.
O site Operation: Payback, que diz lutar pela liberdade na Internet, também declarou ter como alvo o site da MasterCard, em aparente retaliação por ter bloqueado doações para o WikiLeaks.
FACEBOOK E TWITTER SUSPENDEM PERFIS DE GRUPO QUE ATACAVA SITES ANTIWIKILEAKS.
Os sites Facebook e Twitter suspenderam na noite desta quarta-feira os perfis da Operation Payback (Operação Vingança, em tradução livre), uma série de ataques contra sites de empresas que cancelaram os serviços prestados ao WikiLeaks. A operação foi lançada por um grupo de hackers autointitulado Anônimo.
No Twitter, o perfil Anon_Operation tinha mais de 15 mil seguidores. Pouco depois das 20h (horário de Brasília), o grupo postou no Twitter: "Failbook banned our page", em uma referência ao perfil da operação ter sido suspenso na rede social Facebook.
APÓS ANÚNCIO NO TWITTER, GRUPO DE HACKERS DERRUBA ACESSO AO SITE DA VISA.
O grupo de hackers autointitulado Anônimo derrubou na noite desta quarta-feira o acesso ao site internacional da Visa, visa.com, que suspendeu o recebimento de doações ao site de vazamentos WikiLeaks. A empresa ainda não se pronunciou sobre o ataque.
O ataque foi anunciado às 18h na conta do grupo no microblog Twitter. Às 19h, o grupo lançou o aviso "fogo, fogo, fogo" e, em cinco minutos, a reportagem da Folha não conseguia mais acessar o site da empresa operadora de cartões de crédito. Às 19h20, contudo, o acesso já estava normalizado.
O grupo anunciou nos últimos dias a Operation PayBack (Operação Vingança, em tradução livre), uma série de ataques contra sites de empresas que cancelaram os serviços prestados ao WikiLeaks desde o início do vazamento de 250 mil documentos diplomáticos americanos.
Reunindo um grupo de cerca de 1.500 ativistas que ganhou notoriedade com ataques à Igreja da Cientologia e ao músico Gene Simmons, o grupo reivindica ainda ataques aos sites da Mastercard e do PayPal, que também suspenderam contas de doações ao site, além do banco suíço PostFinance, que fechou a conta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
As ações dos ativistas envolvem um "ataque distribuído de negação de serviço" --um método praticado por hackers para reduzir a velocidade de um site ou mesmo tirá-lo do ar. Conhecido como DDoS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), o ataque é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis através de sobrecarga.
Um computador mestre tem sob seu comando até milhares de outras máquinas, preparadas para acessar um site em uma mesma hora de uma mesma data. Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente, o grande e repentino número de requisições de acesso esgota o atendimento.
A Visa anunciou a suspensão de todos os pagamentos e doações ao site WkiLeaks feitos na Europa nesta terça-feira. "A Visa Europa tomou medidas para suspender a aceitação de pagamentos na página de internet do WikiLeaks enquanto aguarda mais investigações sobre a natureza de seus negócios e se as atividades infringem as regras de funcionamento da Visa", expressou a empresa em comunicado.
A principal concorrente da Visa, a MasterCard International, já tinha anunciado a mesma medida pouco antes. Os cancelamentos chegaram dias depois de o site de pagamentos PayPal ter cancelado a conta do WikiLeaks, impossibilitando o envio de doações à organização, e o banco suíço PostFinance ter encerrado a conta do site, alegando não ter conseguido verificar o endereço fornecido pelo fundador Julian Assange.
CONTRA CENSURA
O grupo Anônimo, que refere a si próprio como "movimento anônimo, descentralizado que luta contra a censura", argumenta que as medidas de cerco contra o WikiLeaks "são grandes passos rumo a um mundo onde nós não podemos dizer o que pensamos e somos incapazes de expressar nossas opiniões e ideias".
"Embora não tenhamos muito em afiliação com o WikiLeaks, nós lutamos pelas mesmas razões", disse o grupo, em comunicado. "Nós queremos transparência e nós encontramos censura. Isto é o motivo de querermos utilizar nossos recursos para levantar alerta, atacar aqueles contra e apoiar aqueles que ajudam a levar nosso mundo para liberdade e democracia".
"Não podemos deixar isto acontecer. É por isso que nossa intenção é descobrir quem é responsável por esta tentativa de censura", disse o grupo, que ameaça ainda o Twitter, que acusam de estar censurando a página do WikiLeaks.
"Nós atiraremos em qualquer coisa ou qualquer um que tentar censurar o WikiLeaks, incluindo companhias multibilionárias como a PayPal", diz um comunicado que circula na internet, atribuído à operação. "Twitter, você é o próximo por censurar a discussão #WikiLeaks. A grande chuva de merda começou".
Twitter emitiu um comunicado negando a censura ao site e dizendo que toda a confusão se deve a lista de Trending Topics mundiais, que ontem e hoje não trazia WikiLeaks nem na última posição.
PRISIONEIRO POLÍTICO
Um dos hackers ligados ao grupo, Gregg Housh, disse em entrevista à agência Associated Press que 1.500 ativistas estão em fóruns e salas de bate-papo para se reunir e planejar os ataques DDos.
O exército hacker alega que as ações contra o WikiLeaks são motivadas politicamente e visam a silenciar aqueles que desafiam as autoridades. "Para todos nós, não há distinção. Ele é um prisioneiro político e as duas coisas são completamente entrelaçadas".
Em um chat on-line Anonops.net, os membros do grupo anunciam ser de todo o mundo --"Olá a partir de Serra Leoa", "oi da Áustria". Eles falam abertamente sobre os atentados e dizem que precisariam de 5.000 pessoas para paralisar de vez o popular site de pagamentos on-line PayPal.
Housh disse que houve conversas entre os hackers de uma campanha contra as duas suecas que acusam Assange de crimes sexuais, mas que permaneceu "um assunto delicado, por isso muitas pessoas não querem se envolver".
Ele, que já trabalhou em campanhas anteriores com o Anônimo, mas nega qualquer atividade ilegal, disse que foi a primeira vez que o grupo tinha poder de fogo suficiente para derrubar uma companhia segura, como a Mastercard. "Nenhuma tática mudou neste momento", disse ele, "mas há tanto apoio e há tanta gente fazendo que sites como este [Mastercard] estão indo abaixo".
TRADUÇÃO DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DOCUMENTOS DO WIKILEAKS.
Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos EUA vieram à tona neste domingo, divulgados pelo site WikiLeaks. Os chamados "cables" revelam detalhes secretos --alguns bastante curiosos-- da política externa americana entre dezembro de 1966 e fevereiro deste ano, em um caso que começa a ficar conhecido como "Cablegate".
São 251.288 documentos enviados por 274 embaixadas. Destes, 145.451 tratam de política externa, 122.896, de assuntos internos dos governos, 55.211, de direitos humanos, 49.044, de condições econômicas, 28.801, de terrorismo e 6.532, do Conselho de Segurança da ONU.
A maioria dos documentos (15.365) fala sobre o Iraque. Os telegramas foram divulgados por meio de um grupo de publicações internacionais: "The New York Times" (EUA), "Guardian" (Reino Unido), "El País" (Espanha), "Le Monde" (França) e "Der Spiegel" (Alemanha).
O WikiLeaks divulga documentos secretos há anos, mas ganhou destaque internacional este ano, com três vazamentos. No primeiro, publicou um vídeo confidencial, feito por um helicóptero americano, que parece mostrar um ataque contra dois funcionários da agência de notícias Reuters e outros civis. O segundo tornou públicos 77 mil arquivos de quem está por trás dos vazamentos é o analista de inteligência Bradley Manning, 22.
Veja abaixo algumas inteligência dos EUA sobre a guerra do Afeganistão. O terceiro divulgou mais 400 mil arquivos expondo ataques, detenções e interrogatórios no Iraque.
O Pentágono suspeita que das principais revelações presentes nos cerca de 250 mil documentos divulgados pelo WikiLeaks.
O Politburo, segundo organismo mais importante do governo da China, comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem a computadores, realizada por funcionários do governo, especialistas particulares e criminosos da internet contratados pelo governo chinês. Eles também invadiram computadores do governo americano e de aliados ocidentais, do Dalai Lama e de empresas americanas desde 2002.
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O rei Abdullah, da Arábia Saudita, repetidamente pediu aos EUA para atacar o Irã e destruir seu programa nuclear, além de, segundo registros, ter aconselhado Washington a 'cortar a cabeça da cobra' enquanto ainda havia tempo.
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Doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda; e o pequeno Estado do Qatar, generoso anfitrião do Exército americano no golfo Pérsico por anos, era 'o pior da região' em esforços de combate ao terrorismo, segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado.
Doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda; e o pequeno Estado do Qatar, generoso anfitrião do Exército americano no golfo Pérsico por anos, era 'o pior da região' em esforços de combate ao terrorismo, segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado.
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Representantes dos EUA e da Coreia do Sul discutiram a possibilidade de uma Coreia unificada se os problemas econômicos da Coreia do Norte e a transição político no país levassem o Estado a implodir. Os sul-coreanos chegaram a considerar incentivos econômicos à China para 'ajudar a aliviar' as preocupações de Pequim sobre o convívio com uma Coreia reunificada em 'aliança benigna' com Washington, segundo o embaixador americano em Seul.
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Desde 2007, os EUA montaram um esforço secreto e, até agora, mal sucedido para remover urânio altamente enriquecido do reator de pesquisa do Paquistão, com medo de que pudesse ser desviado para uso em um reator nuclear ilícito.
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O Irã obteve mísseis sofisticados da Coreia do Norte, capazes de atingir o leste europeu, e os EUA estavam preocupados de que o Irã estaria usando esses foguetes como 'peças de montagem' para construir mísseis de mais longo alcance. Os mísseis avançados são muito mais poderosos do que qualquer equipamento que os EUA publicamente reconheceram existir no arsenal iraniano.
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Quando o vice-presidente afegão, Ahmed Zia Massou, visitou os Emirados Árabes Unidos no ano passado, autoridades locais trabalhando para a Agência de Controle às Drogas descobriram que ele carregava US$ 52 milhões em dinheiro vivo. Segundo o telegrama da embaixada americana em Cabul, ele pode manter o dinheiro sem revelar a origem ou destino do montante.
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Diplomatas americanos barganharam com outros países para ajudar a esvaziar a prisão da baía de Guantánamo, realocando detentos. Por exemplo, foi pedido que a Eslovénia aceitasse um prisioneiro se quisesse agendar um encontro com o presidente Barack Obama. A República de Kiribati recebeu oferta de incentivos valendo milhões de dólares para aceitar detentos muçulmanos chineses. Em outro caso, aceitar mais presos foi descrito como 'uma forma de baixo custo para a Bélgica alcançar proeminência na Europa'.
* Os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano, que acumulou um grande arsenal desde a guerra de 2006 com Israel. Uma semana após o presidente sírio, Bashar al Assad, prometer a um alto representante americano que não mandaria 'novas' armas ao Hizbollah, os EUA reclamaram que tinham informações de que a Síria estava dando ao grupo armas cada vez mais sofisticadas.
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Os americanos estariam preocupados com o uso da informática e ataques pela internet na China. Diplomatas dos EUA dizem que os chineses, após 2002, estão recrutando técnicos que acessam redes no mundo inteiro, principalmente do governo, empresas e aliados americanos.
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Chefes de governos são citados em várias passagens. O presidente francês Nicolas Sarkozy, por exemplo, foi descrito como "delicado" e "autoritário", de acordo com o jornal 'Le Monde', um dos cinco periódicos que tiveram acesso à publicação antecipadamente. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estaria 'louco' e transformando o seu país em 'outro Zimbábue', segundo um diplomata francês.
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Os Estados Unidos pediram em março de 2008, um mês antes da última eleição presidencial paraguaia, informações detalhadas sobre os candidatos que incluíam "dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA".
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Uma mensagem da secretaria de Estado dos EUA à embaixada americana em Assunção relata a preocupação do governo americano com a suposta presença de grupos como Al Qaeda, Hizbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.
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O departamento de Estado americano pediu no ano passado aos funcionários de 38 embaixadas e missões diplomáticas uma relação detalhada de dados pessoais e de outra natureza sobre as Nações Unidas, inclusive sobre o secretário-geral, Ban Ki-moon, e especialmente sobre os funcionários e representantes ligados ao Sudão, Afeganistão, Somália, Irã e Coreia do Norte, segundo o jornal 'El País'.
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Diplomatas americanos em Roma comunicaram em 2009 o que suas fontes italianas descrevem como uma estreita ligação entre o premiê russo Vladmir V. Putin, e o premiê italiano, Sílvio Berlusconi, incluindo generosos presentes e lucrativos contratos de energia por uma intermediação sombria.
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Pairam dúvidas americanas sobre a confiança nas forças da Turquia, aliada da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), retratada como fraca e permeada por islâmicos.
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Uma tributo pago em viagens áreas que entrou em vigor no último mês deixou os americanos irritados. A revolta de Washington com uma nova tarifa alfandegária para passageiros, acordos britânicos de extradição com os EUA e inspeções mais frouxas com paquistaneses aparecem em memorandos publicados.
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Autoridades americanas advertiram a Alemanha em 2007 para não prenderem agentes da CIA envolvidos em uma fracassada operação em que um alemão inocente com o mesmo nome de um suspeito foi erroneamente sequestrado por meses no Afeganistão. Um alto diplomata americano disse que "a intenção é que o governo alemão pese cuidadosamente cada passo com as implicações no relacionamento com os EUA".
OBAMA SE CALA SOBRE DOCUMENTOS VAZADOS PELO WIKILEAKS.
WASHINGTON - As recentes revelações de documentos secretos da diplomacia americana pelo site WikiLeaks abalaram as estruturas do Departamento de Estado, mas - pelo menos na aparência - não macularam os muros da Casa Branca. A secretária de Estado, Hillary Clinton, e seu colega da Defesa, Robert Gates, já manifestaram sua preocupação e condenação à indiscrição "delinquente" do "anarquista" Julian Assange, o fundador do site.
A questão tem sido certamente evocada entre as paredes elípticas do Salão Oval, mas o presidente dos EUA, Barack Obama, até aqui evitou tratar publicamente do maior vazamento de informações confidenciais de um governo na História do país.
E não foi por falta de oportunidade. Obama tem feito discursos e promovido encontros com a imprensa, mas os assuntos abordados priorizaram a pauta doméstica em um delicado momento de transição da maioria democrata na Câmara de Representantes para a oposição republicana.
Na entrevista coletiva em que anunciou o acordo parlamentar para a polêmica prorrogação dos cortes de impostos decretados no governo George W. Bush, o WikiLeaks não foi citado em algum momento. O silêncio, neste caso, tem duas faces: o presidente não mencionou espontaneamente o tema, mas também não foi questionado pelos jornalistas sobre o vazamento.
MUTISMO PRESIDENCIAL EVIDENCIA ESTRATÉGIA POLÍTICA
Para o analista político Michael Barone, o mutismo presidencial evidencia uma estratégia política.
- Talvez ele esteja tentando indicar que não considera o tema do nível de importância de uma preocupação para o presidente. O que é uma atitude sensata diante das circunstâncias - opinou.
Mark Langevin, cientista político da Universidade de Maryland, diz entender a perspectiva de Obama e admite que, se estivesse em seu lugar, também não abordaria o tema.
- É uma questão da diplomacia, e o natural é deixar a Hillary Clinton na linha de frente. Ao que parece, ele não quer se associar pessoalmente ao caso. A secretária de Estado vem tratando o ocorrido como uma questão diplomática. A ideia é, com o tempo, abafar as consequências.
PRESSÃO SOBRE O SITE CRESCE FORA DA CASA BRANCA
A quietude do presidente se contrapõe à loquacidade expressa além dos cercados da Casa Branca. Por outros canais oficiais, governo e parlamentares mantêm a pressão sobre o WikiLeaks e Julian Assange. Para Amy Davidson, editora da revista "New Yorker", a questão jurídica em relação ao cerco estabelecido ainda é uma incógnita, e o governo está "afirmando a ilegalidade do site para que se torne ilegal".
"Se é permissível usar todas essas medidas contra o site, por que não usá-las contra qualquer outro veículo de imprensa que publicou informação sigilosa? Por que WikiLeaks e não 'New York Times', 'Guardian' ou 'Der Spiegel' (ou 'New Yorker'). É porque eles são mais respeitáveis - e o que isso realmente significa? Qualquer conversa sobre usos criativos do Ato de Espionagem, de 1917, deveria nos deixar desconfiados", escreveu.
CASO REDUZIRÁ TROCA DE INFORMAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Para Richard Hass, presidente do Council on Foreign Relations, o vazamento terá um alto custo, e provocará uma redução na troca de informações francas entre os diplomatas americanos.
"Foi precisamente essa reticência em partilhar inteligência entre departamentos que ajudou os EUA a se tornarem vulneráveis em 11 de setembro. (...) Deveríamos assimilar as lições certas desse vazamento de documentos, e não nos prejudicarmos mais tarde por termos aprendido as más", escreveu Hass num artigo na revista "Newsweek".
G1 ENCONTRA BRASILEIROS EM 'FRONT' DA GUERRA EM DEFESA DO WIKILEAKS.
ATIVISTA DIZ QUE SE JUNTOU ÀS FORÇAS DO 'ANONYMOUS' POR 'CURIOSIDADE'. NA QUARTA-FEIRA, ATAQUES DERRUBARAM SITES DA VISA E DA MASTERCARD.
Se for possível chamar de guerra o conflito entre as iniciativas pró e anti-Wikileaks, que resultam em vários ataques de negação de serviço e, portanto, na queda de websites, o servidor de bate-papo IRC do grupo “Anonymous” pode ser considerado um quartel. Os “soldados” participantes agrupam-se para organizar os ataques em realização e definir a estratégia seguinte – seja a definição de um canal de comunicação, a relação com a imprensa ou o próximo alvo.
É nesse espaço de meras salas de bate-papo que o grupo orquestrou seus ataques à MasterCard, à Visa, ao Paypal e à Amazon. Atacar o Authorize.net, que processa pagamentos da Visa, foi considerado, mas descartado em favor do Paypal. Há uma sala geral para a operação, cuja participação gira em torno de 3 mil membros.
“Nós somos muito mais do que 3 mil”, esclarece um dos Anonymous. “Os clientes [programa dos usuários para acessar a sala] não aguentam ficar lá e desconectam”, diz outro. O volume de mensagens e de entradas e saídas da sala é tal que não é humanamente possível acompanhar e, segundo eles, nem algumas máquinas conseguem.
Mas há outros espaços mais tranquilos. Há uma sala para discutir questões relacionadas ao Wikileaks. Outra sala fornece auxílio para configuração das ferramentas usadas por quem quer se juntar aos ataques – quase um “helpdesk”. E há uma sala para organizar a captação de “recrutas” destinados à operação – muitos deles vindos do fórum 4chan, conhecido pelo seu conteúdo polêmico, piadas recorrentes (chamados de memes) e pela sua popularidade absurda, porém focada em seus próprios usuários.
Ninguém sabe ao certo o que deu origem ao Anonymous. O grupo ganhou notoriedade com seus protestos contra a Igreja da Cientologia e com os ataques à indústria fonográfica em defesa do site The Pirate Bay. Eles negam ter qualquer visão política. Acreditam apenas na liberdade de expressão e de informação e, por isso, simpatizam com o Wikileaks.
As ferramentas usadas pelos anônimos recebem ordens dos canais de bate-papo. Aqueles que controlam os canais podem, em teoria, redirecionar os ataques desses “zumbis voluntários” para os alvos que desejarem. Na prática, não podem abusar desse poder, sob o risco de serem expulsos. Eles dizem que discutem os alvos com todos antes colocar a “colmeia” para o ataque – o modo zumbi da ferramenta de ataque é chamada de “mentalidade de colmeia”.
'Curiosidade'
Em um canal, um usuário confirma que um site atacado está fora do ar no Brasil, trazendo as notícias da batalha. Ele confirma: é brasileiro e está participando nos ataques. “Eu acredito na liberdade de expressão, acho o Wikileaks fantástico, e deve crescer muito mais, há coisas para serem reveladas. Ele divulga informações anônimas concretas, tem o poder de mudar a geopolítica mundial”, justifica-se. “Me uni aos ataques por curiosidade, e vi que funcionam. Não custa nada deixar o PC fazendo o trabalho”.
Um exército sem comando
Todos os movimentos nos canais são caóticos. Não há ordem. Quem ascendeu na hierarquia de “comando” diz que as pessoas chegam lá porque querem estar lá e discutir as coisas de forma mais aprofundada. Uma mensagem global da rede dizia: “Quem deve estar no canal de comando, entre no comando”. O canal exigia convites para permitir a entrada, como, aliás, a área reservada para a imprensa.
Mas no canal da imprensa é possível ver que todos respondem as questões sem combinar, e mesmo assim concordam com o que é dito; quando há discordância, eles discutem entre si ali mesmo e entram em acordo. Em um caso, um repórter foi respondido com um texto escrito por todos os membros, criado num serviço estilo wiki que eles preferiram chamar de “editor de texto multiautor”.
A rede de TV norte-americana Fox News chegou a sugerir que o Wikileaks deveria ser eliminado“cortando-se a cabeça”, ou Julian Assange, no caso. Se o Anonymous é um sinal de como o Wikileaks poderia funcionar, cortar a cabeça não teria nenhum efeito – isso se uma cabeça pudesse ser identificada. De fato muitos membros do Anonymous estão nessa operação porque apoiam o Wikileaks. “Muitos de nós concordam com o que Wikileaks tem feito e estamos lutando por eles”, disse um anônimo.
A operação, que se justifica como retaliação ao ataque contra o Wikileaks iniciado no dia 28 de novembro, horas antes de os primeiros telegramas serem publicados. A Visa, a Mastercard, o PostFinance e o Paypal tornaram alvos por cancelar as operações financeiras do Wikileaks. Já a Amazon, hospedou o site por um curto período de tempo, e por isso virou alvo.
Embora muitos usuários estejam lá só para se divertir com os sites caindo e com a movimentação massiva dos usuários, alguns tem ideais e acreditam no que fazem.
“Nem todos os anônimos têm um coração frio”.
TWITTER E FACEBOOK TIRAM PÁGINAS DE GRUPO HACKER PRÓ-WIKILEAKS DO AR
As contas no Facebook e no Twitter utilizadas para coordenar os ataques do grupo hacker "Anonymous" foram canceladas pelas duas redes sociais na noite desta quarta-feira (8).
Os ativistas utilizavam os dois serviços para convocar participantes para ações como as que tiraram do ar nesta quarta-feira as redes de computadores das empresas de cartões de crédito MasterCard e Visa. Os ataques do grupo seriam uma retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks.
O perfil do grupo no Twitter já era seguido por mais de 20 mil internautas. A página no Facebook teria cerca de 10 mil fãs quando foi cancelada pela maior rede social do mundo.
Além de Facebook e Twitter, os ataques vinham sendo discutidos em sitescomo o 4chan - um dos epicentros da cultura digital contemporânea e local onde foi formado o Anonymous - e redes de chat via protocolo IRC.
Ataques
Os sites das redes de cartão de crédito estavam entre os vários atacados pelo "Anonymous", que ameaçou punir as empresas que deixaram de prestar serviços ao site WikiLeaks – centro de polêmica após divulgar documentos da diplomacia dos EUA.
Os pagamentos feitos por usuários da empresa de cartões de crédito foram prejudicados. A Mastercard afirmou que os ataques não afetaram o sistema de pagamentos, mas segundo a rede britânica BBC, clientes de pelo menos uma companhia disseram ter enfrentado uma queda completa do sistema.
CARTA DE ANONYMOUS:
NOSSA MENSAGEM INTENÇÕES DE ALVOS EM POTENCIAL.
Olá Mundo. Nós somos Anonymous.
O que você sabe ou não sobre nós é irrelevante. Nós decidimos escrever a você, à mídia e a todos os cidadãos do mundo livre para informá-los de nossas intenções, alvos em potencial e nossa corrente e ativa campanha pela liberdade de troca de informações, liberdade de expressão e uso livre da Internet.
Nossa mensagem é clara.
Apoiamos o fluxo livre de informações. Anonymous está ativamente em campanha por este objetivo em todos os lugares e em todas as formas. Para isso é necessária a liberdade de ex´ressão para a Internet, para o jornalismo e os jornalistas e para os cidadãos do mundo. Embora reconheçamos que você possa discordar, acreditamos que Anonymous está em campanha por você, de forma que sua voz jamais seja silenciada.
As notícias recentes sobre nossas campanhas têm sido, na melhor das hipóteses, mal-informadas. Não somos uma organização terrosrista como governos, demagogos e a mídia possam tê-lo levado a acreditar. Em vez disso, Anonymous é o coletivo espontâneo de pessoas que partilham do objetivo comum de proteger o livre fluxo de informações na Internet. Nossos quadros são preenchidos por pessoas que representam muitas partes do mundo e todas as orientações políticas. Podemos ser qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer hora. Se você estiver em um local público, olhe por cima de seu ombro: todos os que você vê possuem os requerimentos para ser um Anon. Mas não tema, pois você també, possui tais requerimentos para se postar ao lado daqueles que lutam por livre expressão e responsabilização (accountability).
Conseqüentemente, Anonymous não é sempre o mesmo grupo de pessoas. Anonymous é uma idéia viva, que pode ser editada, atualizada, recolhida e mudada com um pensamento. Neste momento, Anonymous é uma consciência concentrada em militar ativamente pelo livre fluxo de informações e responsabilização pelas nossas instituições públicas. Pedimos ao mundo que nos apóie, não pelo nosso bem, mas pelo seu próprio. Quando governos e corporações controlam a informação, eles controlam você. Quando a governos são concedidos poderes de censura, eles são capazes de cometer enormes atrocidades e agir de maneira corrupta, livres do escrutínio daqueles de quem seu poder deriva. Quando corporações podem usar seu enorme poderio econômico para manipular ou influenciar o livre fluxo de informações, elas controlam você. Estamos tomando uma posição contra isso. Nos recusamos a sermos enganados!
A Internet é um dos últimos bastiões do livre fluxo de informações em nossa sociedade informática em desenvolvimento, e é aquela que é capaz de conectar a nós todos. Pela Internet, todas as pessoas do mundo têm acesso a informação. Quando nós todos temos acesso a informação, somos fortes. Quando somos fortes, temos o poder de fazer o impossível - de fazer a diferença, de melhorar o mundo. É por isto que o governo está indo para cima do WikiLeaks. Isto é o que eles temem. Eles temem nosso poder, quando unidos. Por favor, não se esqueça disso.
A intenção de Anonymous é proteger o livre fluxo de informações de todos os tipos do controle de qualquer indivíduo, coprporação ou entidade governamental. Faremos isso até nosso proverbial último suspiro. fazemos isso não só por nós mesmos, mas para os cidadãos do mundo. Somos pessoas em campanha, neste exato momento, pela nossa liberdade de troca de informações, pela liberdade de expressão e uso livre da Internet. Por favor lembre-se disso ao assistir as notícias, ler posts no Twitter, comentar no YouTube ou Facebook, ou mandar um e-mail para um amigo ou um ente amado: Anonymous está fazendo todos os esforços para defender livre expressão e livre informação na Internet.
Pedimos a atenção do mundo pois os eventos que estão a se desenrolar estãso influenciando fundamentalmente o curso da História. A camapnha de Anonymous vai se opor a qualquer indivíduo, corporação e/ou entidade governamental que tente restrinfir o livre fluxo de informações na Internet e além. Nossos métodos parecerão penalizar injustamente nossos alvos, mas argumentamos que, neste momento em que a liberdade de expressão está sob ataque pelas mesmas instituições que deveriam protegê-la, medidas drásticas devem ser tomadas.
Durante o Movimento pelos Direitos Civis, nos anos 60, foi bloqueado o acesso a muitos estabelecimentos como protesto pacífico contra a segregação. Hoje, muitos negócios são conduzidos pela Internet. Estamos usando LOIC para levar a cabo ataques de DDS contra negócios que ajudaram na censura de qualquer pessoa. Nossos ataques não causam dano a nenhum hardware. Nós meramente seqüestramos banda e rescursos de sistema, como os assentos do restaurante Woolworth's.
Por favor, não nos despreze, pois não somos o Anonymous com o qual talvez você seja familiar. O passado de Anonymous não é nosso presente. Permita-nos lembra-lhes que Anonymous é uma entidade dinâmica. Além disso, nada atribuído, creditado ou marcado como Anonymous nem sempre é baseado em consenso de nós como um todo. Mesmo o documento que você lê agora foi escrito por pelo menos dez pessoas simultaneamente. A campanha de Anonymous não tem a inteção de atingir websites de cidadãos individuais, organizações ou governos que apóiem o livre fluxo de informação.
Estamos aqui por todos vocês, em campanha por todos vocês. Onde outros fizeram promessas e falharam, nós fazemos essa promessa e intendemos em mantê-la para todos. Anonymous deseja defender o livre fluxo de informação na Internet e além. Gostaríamos de pedir a você, cidadão, organização, órgão de mídia e de governo, que faça o mesmo. Qualquer cidadão, organização, órgão de mídia e de governo que apóie a liberdade de expressão e a Internet livre são aliados de Anonymous.
Nosso método de escolha de alvos é simples.
Somos contra qualquer um que apóie censura, tais como aqueles responsáveis por silenciar o WikiLeaks.
Somos contra qualquer entidade que trabalhe em prol da corrupção da liberdade de expressão e/ou o livre fluxo de informações.
Nossa demanda é simples.
Pedimos a você que reconsidere o valor de nossas liberdade individuais.
Pedimos a você que reconsidere o valor da liberdade de informação para você e para as futuras gerações.
Pedimos que você considere as implicações da censura à informação, seja pela Internet ou um pronunciamento normal.
Pedimos que considerem o futuro de seus próprios direitos humanos, pois aqueles que desejam tirar de você esses direitos não vão parar por aqui.
Assinado,
Anonymous.
Oba..Apoio DA ONU
ONU, Rússia e Brasil criticam pressão política sobre WikiLeaks
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=458039
'Anonymous' promete escalada na guerra em prol do Wikileaks
Grupo responsável por ciberataques anuncia que está em guerra e que trabalha para "manter a internet aberta e livre para todo mundo"
Londres - Os "hacktivistas" do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira, falando a uma rádio britânica, uma escalada da guerra informática contra as companhias que cortaram os meios de financiamento do site WikiLeaks depois da divulgação de mensagens diplomáticas americanas.
"A campanha não terminou. Vai bem e cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou pelo menos sobrecarregar um portal na internet.
"É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberto e livre para todo mundo, como sempre foi a internet", acrescentou "Coldblood".
Quanto à estrutura do grupo, o porta-voz disse que o "Anonymous não segue nenhum meio convencional, é apenas um grupo de pessoas que, quando acha que uma ideia que circula é suficientemente boa, então entra em ação".
WIKILEAKS NEGA RELAÇÃO COM ATAQUES CIBERNÉTICOS A SEUS 'INIMIGOS'
SITE DE VAZAMENTOS AFIRMA QUE NÃO APOIA NEM CONDENA AÇÃO DE HACKERS. ENTIDADE GERA POLÊMICA AO DIVULGAR DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS DOS EUA.
O WikiLeaks disse nesta sexta-feira (10) que não tem ligação com os ciberataques a empresas globais consideradas "inimigas" do site. O site de vazamentos também disse que não apoia nem condena a campanha.
Em comunicado publicado no site, o porta-voz Kristinn Hrafnsson, diz que os ataques "são um reflexo da opinião do público sobre as atitudes dos alvos".
A Operação Payback (troco), que parece ser descentralizada, já derrubou temporariamente os sites das empresas de cartão de crédito Visa e MasterCard, do governo e da Justiça da Suécia -considerados pelos ativistas "culpados" pela prisão de Julian Assange, fundador do site.
WikiLeaks lembrou que os ataques são similares aos que o próprio site sofreu desde que começou a publicar, aos poucos, mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos, em 28 de novembro. O vazamento foi duramente criticado pelas autoridades americanas, que afirmaram estar buscando medidas legais contra o site.
"Estes ataques de negação de serviço parecem ter se originado de um encontro de Internet chamado de Anonymous. Este grupo não é ligado ao WikiLeaks. Não houve nenhum contato entre nenhum funcionário do WikiLeaks e de ninguém do Anonymous", diz o documento.
Os hackers argumentam que promovem os ataques em defesa da liberdade de expressão e em protesto à prisão do fundador do WikiLeaks, preso desde terça-feira em Londres, acusado de crimes sexuais supostamente cometidos na Suécia -o que ele nega.
Os ativistas afirmam que a prisão, na verdade, estaria ligada aos vazamentos de documentos -o que as autoridades suecas e o Departamento de Estado dos EUA negam.
WIKILEAKS: EUA RELATAM QUE DILMA ROUSSEFF ROUBOU BANCOS E COFRE DE ADHEMAR DE BARROS NA DITADURA.
RIO - "Junto a vários grupos clandestinos, Dilma Rousseff organizou três assaltos a banco e cofundou a Vanguarda Armada Revolucionária de Palmares. Em 1969, ela planejou o lendário roubo conhecido como 'Roubo do Cofre do Adhemar'." É assim que o ex-embaixador John Danilovich descreve, ao Departamento de Estado americano, a atuação da recém-empossada ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff durante a ditadura militar.
Desde então, a presidente eleita passa a ser acompanhada de perto pelo governo americano, conforme revelam os documentos divulgados ao GLOBO pelo grupo WikiLeaks. No ano passado, o câncer linfático de Dilma preocupou os Estados Unidos, que chegaram a elaborar possíveis cenários eleitorais sem a candidata. A falta de carisma de Dilma e de relações com líderes religiosos na campanha também não passaram despercebidas por Washington.
Em telegrama aos EUA, de 22 de junho de 2005, Danilovitch coloca na ficha de Dilma essas quatro ações (três assaltos a banco e roubo do cofre do ex-governador Adhemar de Barros, de onde teriam sido levados US$ 2,5 milhões), o que a presidente eleita sempre negou ter feito. No processo do Superior Tribunal Militar (STM), de 1970, Dilma é acusada de "assessorar" assaltos, mas não de participar ou planejar as ações.
"Desempenho impressionante em sabatina hostil"
O diplomata escreve também que Dilma foi torturada por 22 dias, ficando presa três anos, e lembra que o promotor militar a chamou de "Joana D'Arc da subversão". "Rousseff separou-se de seu primeiro marido, Claudio Linhares, que em janeiro de 1970 sequestrou um avião para Cuba e lá permaneceu. No mesmo mês, ela foi presa pelo regime."
A resposta da ministra ao senador Agripino Maia (DEM-RN) sobre ter orgulho de ter mentido durante a tortura foi registrada como "um desempenho impressionante em uma sabatina hostil" por parte do ministro conselheiro dos EUA, Phillip Chicola, em maio de 2008.
Agripino tentou comparar o depoimento sob tortura com eventuais mentiras durante o testemunho aos senadores no caso do vazamento do dossiê dos cartões de crédito do governo Fernando Henrique Cardoso. Para Chicola, Dilma deu uma resposta dramática, que "a deixou no controle completo da maior parte do restante da audiência de oito horas".
Já em junho de 2009, meses depois de Dilma anunciar que estava com câncer, o embaixador que sucedeu Danilovich, Clifford Sobel, escreve um longo relatório respondendo à pergunta: "Quão doente está Dilma Rousseff?" Ele elenca possíveis substitutos para Dilma. Os principais seriam o ex-ministro Antonio Palocci e o chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
O governador tucano Aécio Neves aparece como opção de Lula fora do círculo petista. Para Sobel, a doença de Dilma expõe uma fragilidade do PT: "A doença de Dilma expõe uma vulnerabilidade que o PT não tinha até poucos anos atrás, quando poderia apontar para várias estrelas do governo e do Congresso. Essas estrelas, por uma ou outra razão, apagaram-se, e o partido adotou Dilma, a escolha de Lula, seu líder maior, no melhor, no pior, na doença e na saúde."
Três cenários diante da doença de Dilma
Sobel relata ao Departamento de Estado que ainda há quem pense que o presidente Lula possa tentar alterar a Constituição para viabilizar um terceiro mandato, mas dá pouca credibilidade à hipótese. Para ele, Dilma "parece bem" e, caso possa manter a imagem de "uma lutadora e vencedora, isso poderá ajudá-la a vencer as eleições".
O embaixador pondera que observadores avaliavam que a condução da doença tentava "ser o mais transparente possível". Mas a embaixada trabalhou com três cenários:
"Em um cenário, ela e o círculo íntimo do PT já devem saber que está muito mais doente do que revelado e doente demais para ser candidata. Em outro, pode estar bem o suficiente para se tornar candidata, mas depois ficar enfraquecida pela doença e não fazer a campanha de forma eficaz.
Outro cenário, em harmonia com as declarações públicas do governo e dos médicos de Dilma, é que vai responder bem à quimioterapia e seu câncer pode ser considerado curado, ou pelo menos em remissão." Para o embaixador, o último era "mais provável".
Os telegramas traçam um retrato de uma política "não ideológica" e marcada pela imprevisibilidade. Descrevem como "uma colcha de retalhos" a possibilidade de alianças partidárias regionais serem diferentes das alianças em nível nacional. A perspectiva de um êxodo de figuras do governo para se candidatarem preocupou a ministra conselheira da embaixada Lisa Kubiske, mencionando que mais de 50% dos ministros poderiam deixar suas pastas: "Tal fato reduziria dramaticamente a capacidade de governo durante a temporada de campanha", escreveu em outubro do ano passado.
E mesmo um ano antes das eleições, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), já era citado como o mais cotado para ser o vice de Dilma. As conversas com políticos ajudam a montar os perfis para Washington. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse a Kubiske que a falta de carisma fazia de Dilma "a adversária perfeita para Serra" porque "a torna incapaz de tirar vantagem da própria falta de magnetismo pessoal dele".
Com a campanha de Dilma ainda "sem decolar" em fevereiro, Thomas Shannon, que sucedeu Sobel, destaca que o PT lançaria mão de uma estratégia para atrair o eleitorado católico e evangélico.
O acordo de Lula com o Vaticano incluindo educação religiosa nas escolas públicas é visto como estratégico, assim como a inclusão de anúncios do governo nas revistas da Igreja Universal do Reino de Deus, ressaltada no telegrama como dona da segunda maior rede de TV do país. Meses mais tarde, a questão religiosa monopolizaria o segundo turno das eleições presidenciais.
2005-05-06
S E C R E T
SUBJECT: BRAZIL: Ambassador's Lunch with General Jorge Armando Felix, Minister for Institutional Security
Classified by Ambassador John J. Danilovich
Ambassador hosted General Jorge Armando Felix, Minister for Institutional Security, for lunch at the residence on 4 May 2005. While General Felix has much less influence than his predecessor from the previous government, he is still the country's most senior intelligence official and the rough equivalent of national security advisor to the president.
Veja um destes telegramas traduzido
SECRETO BRASILIA 001207
SIPDIS
E.O. 12958: DECL: 05/05/2015
TAGS: PINR PREL BR Relações bilaterais com os EUA
TEMA: BRASIL: Almoço do embaixador com o general Jorge Armando Felix, ministro da Segurança Institucional
Classificado pelo embaixador John J. Danilovich por motivos 1.4 (B),(C) e (D).
1.(S) Embaixador recebeu o general Jorge Armando Felix, ministro da Segurança Institucional, em um almoço na residência em 4 de maio de 2005. Embora o general Felix tenha muito menos influência que seu predecessor do governo anterior, ainda é o mais alto funcionário de inteligência do país, e seu cargo equivale aproximadamente ao de assessor de segurança nacional do presidente. Além de sua equipe própria no Ministério de Segurança Institucional (GSI), que conta com representantes das diversas agências de segurança e de relações exteriores do governo brasileiro, o general Felix também é responsável por comandar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
2. (S) A região da Tríplice Fronteira: O embaixador pediu ao general Felix uma avaliação da situação da criminalidade transnacional na região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. O general Felix admitiu que há problemas sérios na região e que a movimentação ilegal de armas, dinheiro, drogas e afins pela região é motivo de preocupação para o governo brasileiro. Feliz disse que tanto a Abin quanto a Polícia Federal brasileira (PF) estão dedicando pessoal e recursos adicionais ao problema e observou que a Abin tem até mesmo alguns programas conjuntos com o RMAS (Regional Movement Alert System, um sistema que detecta passaportes inválidos, perdidos ou falsificados) voltados a essas questões.
3. (S) Contraterrorismo: Isso levou a uma discussão das questões/operações de terrorismo na região da tríplice fronteira e em todo o Brasil. O general Felix disse que a Abin cooperou estreitamente com o RMAS para fazer a investigação conjunta de indivíduos que despertam o interesse, e o embaixador expressou sua apreciação por essa assistência. O general Felix disse que, além das operações conjuntas nas quais estamos trabalhando juntos, o governo brasileiro também está lançando apelos a árabes moderados de segunda geração, muitos dos quais são empresários bem-sucedidos no Brasil, para que acompanhem de perto o que fazem outros árabes que podem ser influenciados por extremistas e/ou grupos terroristas árabes. O general Felix disse que é do interesse desses árabes moderados manter potenciais incendiários sob controle e manter a atenção longe da comunidade árabe no Brasil. O general Felix disse que o recém-assassinado ex-primeiro-ministro do Líbano transmitira a mesma mensagem à comunidade árabe brasileira durante visita ao país alguns anos atrás. O general Felix disse que é importante que as operações de contraterrorismo sejam apropriadamente apresentadas, de modo a não refletir negativamente sobre a orgulhosa e bem-sucedida comunidade árabe do Brasil.
4. (S) Venezuela: Após a discussão sobre CT [contraterrorismo], o embaixador levantou a questão da Venezuela e seu presidente, Hugo Chávez, e observou que Chávez está atrapalhando os esforços do Brasil para exercer um papel de liderança política e econômica na América do Sul. O general Felix fez um gesto de concordância e pareceu estar medindo sua resposta com muito cuidado. Disse, então, que tem suas opiniões pessoais sobre Chávez (que não compartilhou), que diferem da posição do governo brasileiro. Isto dito, o general Felix falou que prefere seguir a posição oficial (embora tampouco tenha dado maiores explicações a esse respeito). Felix observou que, quer sejamos pró ou anti-Chávez, este já se tornou uma parte integral da realidade 'latino-americana'.
5. (S) Assistência adicional: O embaixador perguntou ao general Felix se existem áreas em que o USG [US government, governo dos EUA] possa prestar ajuda melhor ao GSI e/ou à Abin. Felix disse que está muito satisfeito com a assistência que está sendo dada atualmente pelo USG. Uma área na qual ele afirmou que o governo brasileiro está deixando a desejar é a proteção de seus próprios sistemas computadorizados classificados e não classificados. Felix disse que saudaria qualquer assistência (cursos, visitas, etc.) nessa área. Feliz também disse que está tentando reforçar as capacidades de SIGINT do GSI e da Abin e que sempre poderia fazer bom uso de alguma assistência nesse sentido.
6. (S) Comentário da Embaixada: O general Felix é um indivíduo simpático e discreto. Ele não parece ser excessivamente ambicioso e admitiu que prefere viajar por prazer que a trabalho. Ele não é alguém que vá ganhar grande destaque, e esse fato provavelmente contribuiu para que ele pisasse com cuidado na discussão sobre a Venezuela. Isto dito, o general Felix sempre foi um interlocutor franco, e seu período à frente do GSI tem se destacado por operações de CT conjuntas e muito cooperativas entre o RMAS e a Abin. Levando tudo em conta, sua presença contínua no GSI pode ser vista como positiva para os interesses dos EUA. DANILOVICH 2005-05-06
ANONYMOUS: "NÃO SOMOS HACKERS, MAS CIDADÃOS DA INTERNET"
Os ativistas do grupo que coletivamente se chama de Anonymous, divulgaram nota afirmando que não são hackers, mas sim "cidadãos comuns da internet", de acordo com a agência Reuters. "Não queremos roubar suas informações pessoais ou números de cartões de crédito. Também não queremos atacar infraestrutura crítica de companhias como Mastercard, Visa, PayPal e Amazon", diz a nota.
"O ponto da Operation Payback nunca foi atacar infraestrutura crítica de qualquer das companhias ou organizações afetadas. Em vez disso, nos concentramos em seus sites corporativos, o que é equivalente à 'imagem online' delas. É uma ação simbólica."
Segundo a agência Efe, o grupo Anonymous declarou que, embora as empresas tenham justificado sua ações pelo fato de o WikiLeaks estar envolvido em atividades ilegais, "os tribunais que devem decidir o que é ilegal e o que não é".
O grupo também disse que a "MasterCard aceita pagamentos que vão para o Ku Klux Klan (KKK, grupo racista americano) e não os bloqueia apesar de "em 1870, um júri federal ter determinado que o KKK é uma organização terrorista".
O documento acrescentou ainda que o "WikiLeaks não é uma organização criminosa, mas serve apenas às pessoas do mundo livre e aos usuários da internet".
Estes ativistas que estão atacando companhias consideradas inimigas do WikiLeaks tentaram bloquear o funcionamento do site da empresa de pagamento online Moneybookers nesta sexta-feira, mas negaram que estejam promovendo campanha para prejudicar a atividade econômica. Alguns membros desses grupos que se comunicam por canais da internet também defenderam ataques contra sites do governo da Holanda após a prisão em Haia, na quinta-feira, de um jovem de 16 anos suspeito de envolvimento nos ataques.
Os ativistas afirmaram que a Moneybookers se tornou um alvo porque informou ao WikiLeaks em agosto que iria fechar a conta do site no serviço para atender a investigações de vários governos sobre possível esquema de lavagem de dinheiro e outros assuntos.
Uma série de instituições norte-americanas parou de fornecer serviços ao WikiLeaks depois que o site publicou milhares de relatórios diplomáticos secretos dos Estados Unidos que causaram tensão entre Washington e vários aliados.
O ataque contra a Moneybookers parece ter bloqueado o site por alguns minutos antes da página voltar ao ar nesta sexta-feira. Os ativistas prometeram continuar o ataque e citaram o site da Interpol como possível alvo.
"Se não entrarmos em pânico e crescermos, ninguém poderá nos parar", disse um participante de um canal de internet usado para o que os ativistas chamam de "Operação Payback".
Em comunicado, a Moneybookers confirmou que seu site ficou indisponível por alguns minutos, mas que o serviço voltou a funcionar. "À luz dos recentes eventos, reforçamos a segurança e aplicamos vigilância adicional. Apesar dos ataques, continuamos a fornecer nossos serviços 24 horas por dia, 7 dias por semana", afirmou a empresa.
HACKERS LANÇAM NOVA FERRAMENTA NOS ATAQUES PRÓ-WIKILEAKS
A ferramenta usada pelo grupo "Anonymous" nos ataques a favor do WikiLeaks agora tem uma versão que roda direto do navegador. O JS LOIC é baseado em JavaScript e por isto não precisa ser instalado, bastando acessar uma página da web para colaborar com os ataques.
Além da facilidade de usar, o JS LOIC traz a vantagem de rodar em qualquer navegador moderno, incluindo os navegadores do iPhone e Android. Segundo Sean-Paul Correll, da Panda Security, o JS LOIC não é tão eficiente quanto a versão original, instalada na máquina, mas, por outro lado, abre a possibilidade de um número absurdamente maior de pessoas colaborarem com os ataques. Para os ativistas digitais, o conceito é até romântico: usar pequenos aparelhos celulares para atacar grandes sites.
O LOIC (Low Orbit Ion Cannon) é a ferramenta escolhida pelo grupo anônimo para derrubar sites usando a técnica de DDoS, e pode ser instalada em qualquer computador com Windows. Também há versões da "arma" em Java (e, portanto, multiplataforma) e específicas para Linux e Mac. Qualquer um pode baixar a versão em JavaScript e colocá-la em sua página da web.
EX-COLABORADORES DO WIKILEAKS LANÇAM SITE RIVAL NA SEGUNDA.
Concorrente do WikiLeaks deverá se chamar Openleaks
Daniel Domscheit-Berg, dissidente do WikiLeaks, anunciou que seu novo site de denúncia e vazamentos deve ir ao ar já nesta segunda feira. Ele se chamará OpenLeaks, e promete ser mais aberto e descentralizado que o atual formato do WikiLeaks, que funciona de maneira muito similar à uma agência de notícias tradicional.
Domscheit-Berg faz parte de um grupo de ex-colaboradores do WikiLeaks. O projeto seria um protesto contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, informou a mídia sueca.
Ao contrário do WikiLeaks, o novo serviço não deve fazer ele mesmo a publicação e a verificação dos documentos confidenciais. Em vez disso, o OpenLeaks promete fornecer um meio seguro para o vazamento dos dados: "Queremos garantir que cada veículo de imprensa, ONG e jornalistas independentes tenha uma caixa de correio para o qual o informante possa enviar informações e documentos confidenciais sem risco de ser descoberto", disse Domscheit-Berg ao jornal alemão Der Freitag.
O respeitado diário Dagens Nyheter não deu detalhes sobre os planos de lançamento do novo site, que será chamado de Openleaks. "Nossa meta de longo prazo é criar uma plataforma de suporte para os informantes, tanto em termos de tecnologia como política, e ao mesmo tempo encorajar outros a iniciarem projetos semelhantes", disse uma pessoa ligada ao novo site na quinta-feira, segundo o jornal sueco.
Também conhecido como Daniel Schmitt, Daniel Domscheit-Berg era um dos mais importantes membros do WikiLeaks até setembro, quando saiu por conta de um desentendimento com o editor-chefe Julian Assange. Além do lançamento do OpenLeaks (openleaks.org) nesta segunda-feira, Domscheit-Berg deve publicar um livro sobre WikiLeaks no começo do ano que vem.
Assange tem sido a face pública do WikiLeaks. Ele está detido na Grã-Bretanha em cumprimento a um mandado de prisão emitido na Suécia, onde é acusado de delitos sexuais.
Com informações da Geek e agência Reuters.
WIKIPEDIA DELETA LISTA DE "MIRRORS" DO WIKILEAKS.
Nesta quinta-feira, o Wikipedia, a maior enciclopédia livre do mundo, deletou a página de "mirrors" que levavam para o WikiLeaks.
Desde de que a polêmica com o WikiLeaks se iniciou, uma das maneiras pelas quais os dados "sobreviviam" na rede era por meio dos sites "mirror", uma espécie de espelho que reproduz os dados do WikiLeaks em outros servidores.
O site Read Write Web conversou com o porta-voz da organização Wikimedia, Moka Pantages. Para ele, o que Wikipedia fez ao deletar os links "mirror" foi uma simples "questão de negócios".
PETIÇÃO A FAVOR DO WIKILEAKS TEM 300 MIL ASSINATURAS EM 24H
O site da ONG Avaaz.org está com uma petição online contra a retaliação ao vazamento de dados do WikiLeaks. Para eles, se a equipe do WikiLeaks infringiu alguma lei, eles devem ser levados à justiça comum, e não a um julgamento extra-judicial.
Segundo o site, a campanha contra o WikiLeaks é errada, perigosa e compromete o Estado de Direito. "Nós pedimos o fim da perseguição ao WikiLeaks e seus parceiros imediatamente. Pedimos respeito pelos princípios democráticos e leis de liberdade de expressão e de imprensa", diz o site.
A ferramenta está online há pouco mais de 24 horas. O objeto do Avaaz.org é conseguir um milhão de assinaturas em uma semana. Até a publicação deste texto, a organização já havia conseguido 315 mil assinaturas.
E site de petição nacional tem 57 pessoas já assinaram.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2010N4446
SERVIDORES DO WIKILEAKS ESTÃO "SEGUROS" EM BUNKER NUCLEAR
Talvez não haja melhor local para os servidores do WikiLeaks estarem hospedados: dentro de um bunker nuclear em Estocolmo, na Suécia. Discreto, do lado de fora só é possível ver uma pequena porta em uma montanha coberta por muita neve - uma paisagem comum para o país escandinavo. Dentro, porém, funciona a instalação Banhof, que lembra bastante um cenário de filme de ficção científica, como o de Jornada nas Estrelas.
A normalidade da Banhof acaba quando se entra no bunker. A porta da rua é quase um brinquedo. Ao ultrapassá-la, é necessária a permissão de entrada de portas de cristal altamente seguras a partir de senha ultrasecretas. Dentro da caverna, existem oito mil servidores. Deles, dois pertencem ao WikiLeaks. "Tudo o que vai para o mundo é criado por essas duas pequenas caixas", explicou o dono e fundador da Banhof, Jon Karlung, mostrando as instalações feitas na rocha.
Banhof foi construída em meados dos anos 1940 em um bairo elegante da capital sueca como abrigo nuclear durante a Guerra Fria. Na época, ele foi batizado informalmente de "pionen" (peônia). Em 2007, quando Karlung tomou posse do local, mais de 4 mil metros cúbicos de rocha precisaram ser dinamitados para que a caverna suportasse o número de servidores existentes hoje.
De acordo com Karlung, o WikiLeaks é tratado como qualquer outro cliente. "Eles devem pagar suas contas e o conteúdo deve ser legal na Suécia", explicou. Ainda sobre a legalidade dos serviços prestados, Karlung contou ao repórter da BBC que não teme a possível ira norte-americana por manter uma instalação que guarda este tipo de informação. "Nosso papel é manter o serviço ativo. Estamos na Suécia, este serviço é legal na Suécia e temos que servir o nosso cliente", declarou. "Devemos fazer tudo o que está em nossas mãos para manter o serviço funcionando. Acredito na liberdade de expressão", acrescentou.
Sobre a onda de ataques que simpatizantes do WikiLeaks têm promovido a diversas companhias no mundo, Karlung afirmou que, pelo menos até o momento, Banhof não foi alvo de retaliação. "Não recebemos nenhum ataque direto. Nós observamos efeitos ligados a outros ataques, mas nenhum visando nossa instalação ou os serviços relacionados", explicou, lembrando que o WikiLeaks não confiou todos os seus arquivos em um único bunker de servidores - mesmo que ele pareça fazer parte de outro mundo.
Com informações das agências AFP e BBC.
FUNDADOR DE SITE DE DOWNLOADS SUECO AJUDA A FINANCIAR WIKILEAKS.
A empresa sueca Flattr, criada por um dos fundadores do site de downloads The Pirate Bay, vêm permitindo o envio de doações para o WikiLeaks, informou nesta sexta-feira a mídia digital do país. O grupo WikiLeaks, fundado pelo australiano Julian Assange, se encontra sob pressão por conta da revelação de documentos confidenciais da diplomacia americana, o que acarretou em problemas financeiros depois que Visa, MasterCard e PayPal decidiram bloquear os pagamentos de seus sites enquanto as atividades do portal são averiguadas.
"Nossa posição é que se alguém quer apoiar o WikiLeaks com dinheiro, nós oferecemos a solução. Não vamos brincar de Polícia nem criar nossas próprias leis", afirmou nesta quinta-feira Linus Olsson, um dos proprietários do Flattr. Olsson e Peter Sunde, co-fundador do The Pirate Bay - site de troca de arquivos P2P -, criaram há alguns meses o Flattr, uma empresa com sede em Malmo (Suécia) que canaliza pagamentos pela Internet a organizações de todo o mundo e que já conta com cerca de 50 mil clientes.
Os problemas pessoais de Assange, que se encontra em prisão preventiva no Reino Unido depois que a Suécia pediu sua extradição por supostos crimes sexuais, "afetam somente a ele como pessoa, mas não o WikiLeaks", destacou Olsson. As doações através do Flattr não vão diretamente para o WikiLeaks, que não tem status de organização formal, mas para uma fundação na Holanda que o apoia juridicamente, explicou o co-proprietário da companhia.
Peter Sunde foi condenado em segunda instância há algumas semanas pela Corte de Apelação de Svea em Estocolmo a 8 meses de prisão e ao pagamento de uma indenização conjunta de um máximo de 46 milhões de coroas suecas (R$ 11,3 milhões) como um dos responsáveis pelo The Pirate Bay.
ESCÂNDALOS MARCAM TRAJETÓRIA DO FUNDADOR DO WIKILEAKS; VEJA PERFIL COMPLETO JEITO DE AGIR E PENSAR DE JULIAN ASSANGE.
Para seus fãs, o fundador do site de vazamento de informações WikiLeaks, Julian Assange, é um valente defensor da verdade.
Seus críticos, no entanto, dizem que ele é um homem com sede por atenção, que está colocando vidas em perigo ao disponibilizar informações confidenciais para o grande público.
Os que trabalham com Assange o descrevem como intenso, determinado e muito inteligente, com um talento excepcional para desvendar códigos de computador.
Ele costuma trabalhar em constante movimento, administrando o WikiLeaks de acomodações temporárias em diferentes pontos do mundo.
Consegue ficar longos períodos sem dormir, concentrado no trabalho e dormindo pouquíssimas horas --segundo Raffi Khatchadourian, um jornalista da revista New Yorker que passou várias semanas viajando com Assange.
"Ele cria essa atmosfera em torno dele, em que as pessoas que estão próximas querem cuidar dele para ajudá-lo a seguir em frente", diz Khatchadourian. "Eu diria que, provavelmente, isso tem a ver com seu carisma."
Julian Assange evita falar sobre seu passado, mas algumas informações circulam pela imprensa. Ele nasceu em Townsville (Queensland), no norte da Austrália, em 1971, e teve uma infância nômade enquanto os pais dirigiam uma companhia de teatro itinerante.
Aos 18 anos, Assange teve um filho. Depois do nascimento, houve batalhas pela custódia da criança.
FLAGRANTE
O surgimento da internet deu a Assange a oportunidade de colocar em prática seu talento matemático, embora isso também tenha gerado problemas. Em 1995, ele foi acusado, ao lado de um amigo, de várias atividades envolvendo a violação de dados em computadores.
Embora o grupo de hackers fosse esperto o suficiente para identificar os rastros deixados pelos detetives que estavam no seu encalço, Assange acabou sendo pego e se declarou culpado.
Ele recebeu uma multa de milhares de dólares australianos --evitando uma sentença de prisão, sob a condição de que não voltaria a cometer o crime.
Assange passou três anos trabalhando com uma acadêmica, Suelette Dreyfus, que estava pesquisando o lado subversivo que emergia na internet. Juntos, os dois escreveram o livro Underground, que se tornou um best-seller entre internautas.
Dreyfus descreveu Assange como um "pesquisador muito talentoso", com "grande interesse no conceito de ética, conceitos de justiça, o que governos deveriam e não deveriam fazer".
Depois disso, seguiu-se um curso em física e matemática na Universidade de Melbourne, onde Assange se tornou um importante membro da comunidade de matemáticos, inventando um elaborado quebra-cabeças matemático --algo que, segundo contemporâneos, ele fazia muito bem.
ESFORÇO
Em 2006, aliado a um grupo de pessoas da comunidade de internautas, Assange fundou o WikiLeaks, criando uma espécie de "caixa postal" para delatores.
"Para proteger a segurança de nossas fontes, tivemos de espalhar nossos ativos, criptografar tudo e transferir telecomunicações e pessoal para outras partes do mundo para ativar leis de proteção em diferentes jurisdições nacionais", disse Assange à BBC em fevereiro.
"Ficamos bons nisso e nunca perdemos um caso, ou fonte, mas não podemos esperar que todos façam o esforço extraordinário que fazemos", acrescentou.
Daniel Schmitt, cofundador do site, descreve Assange como "uma das poucas pessoas que realmente querem fazer uma reforma positiva no mundo", alguém "que está disposto a fazer algo radical, a correr o risco de cometer erros, simplesmente pelo prazer de trabalhar no que acredita".
O WikiLeaks publicou material sobre vários países, mas chegou às manchetes em abril, quando divulgou um vídeo feito por um helicóptero americano no Iraque em 2007.
As imagens mostravam um helicóptero Apache americano matando pelo menos 12 pessoas --incluindo dois jornalistas da agência de notícias Reuters-- durante um ataque em Bagdá. O vídeo foi reproduzido pela imprensa internacional e provocou reações no mundo todo.
Assange emergiu sob os holofotes da mídia para promover e defender o vídeo, assim como a divulgação em massa, em julho e em outubro, de documentos militares americanos relativos às guerras no Afeganistão e no Iraque.
MISTÉRIO
Segundo jornalistas, no entanto, a figura de Assange e detalhes sobre o funcionamento do seu site seguem envoltos em mistério.
Em mais uma reviravolta em sua polêmica trajetória, Julian Assange se tornou o alvo de um mandado de prisão internacional emitido pela Justiça sueca por supostas alegações de estupro.
As denúncias surgiram após ele ter visitado a Suécia, em agosto, e se referem a dois encontros sexuais que ele teria tido com duas mulheres. Segundo o advogado de Assange, os encontros teriam sido consensuais.
Assange diz que as acusações são parte de uma campanha de calúnias contra ele e seu site. Uma investigação inicial, conduzida em agosto, foi abandonada após apenas um dia, mas o caso foi reaberto em setembro.
No dia 24 de novembro, um tribunal sueco rejeitou o recurso de Assange contra a ordem de prisão. Atualmente, o caso está sob consideração da Suprema Corte do país.
Após a divulgação de milhares de e-mails confidenciais de diplomatas americanos pelo WikiLeaks, o vice-ministro das Relações Exteriores do Equador, um fervoroso oponente da política americana, disse que ofereceria residência a Assange "sem quaisquer condições".
Entretanto, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que a oferta "não havia sido aprovada pelo ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patino, nem pelo presidente".
DILMA DIZ ESTAR ‘TRANQUILA’ SOBRE WIKILEAKS, INFORMA ASSESSORIA
CORRESPONDÊNCIA DE EMBAIXADOR AMERICANO RELATA AÇÕES DE DILMA NA DITADURA. ENTRE AS AÇÕES, ESTARIAM TRÊS ASSALTOS A BANCOS E O ROUBO DE UM COFRE.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, tomou conhecimento nesta sexta-feira (10) do teor da troca de correspondências entre um embaixador dos Estados Unidos e o governo norte-americano sobre a atuação dela durante a ditadura militar. Segundo a assessoria do gabinete de transição, Dilma “demonstrou tranqüilidade” ao se informar do telegrama confidencial divulgado pelo site WikiLeaks.
“Ela leu o noticiário e está tranquila. Não fez comentários”, informou a assessoria.
Em telegrama redigido em 2005, o então embaixador americano no Brasil John Danilovich afirma que Dilma Rousseff organizou três assaltos a bancos e planejou o assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. O roubo do cofre, creditado à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura, teria rendido US$ 2,5 milhões. Dilma nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda nos anos 60.
O telegrama faz parte de um lote de nove documentos obtidos pelo site WikiLeaks aos quais os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Globo" tiveram acesso. Nos telegramas, não há nenhuma menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente eleita durante a ditadura.
Nesta sexta, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, informou, em entrevista por e-mail ao G1, que o governo norte-americano não tem provas sobre a suposta participação de Dilma Rousseff nas ações relatadas no telegrama.
“O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência", afirma Shannon.
VATICANO SE RECUSOU A COOPERAR COM INVESTIGAÇÃO SOBRE PEDOFILIA, REVELA WIKILEAKS.
O Vaticano não permitiu que seus funcionários testemunhassem e se negou a cooperar com uma comissão criada na Irlanda para investigar as denúncias de abusos sexuais contra crianças por sacerdotes de Dublin --no que se transformou em um dos maiores escândalos da Igreja Católica nos últimos anos.
Segundo documento diplomático dos Estados Unidos, revelado pelo site WikiLeaks, o Vaticano argumentou que o requerimento para os depoimentos não foi feito pelos canais oficiais.
Quando a Comissão Murphy solicitou informações, em 2009, "o Vaticano se ofendeu muito [...] porque viu isso como uma afronta à soberania pontifícia", afirma um documento da Embaixada dos Estados Unidos em Roma, de 26 de fevereiro deste ano.
As descobertas da comissão Murphy, publicadas em novembro de 2009, causaram comoção na Irlanda e na comunidade católica mundial, ao detalhar como as autoridades da Igreja de Dublin acobertaram sacerdotes pedófilos por três décadas.
Elaborado pela juíza Yvonne Murphy, o documento, que possui mais de 700 páginas, contém provas da existência de um esquema por meio do qual sacerdotes e autoridades policiais encobriram agressões cometidas por padres e freiras de instituições católicas irlandesas entre 1975 e 2004. Ao todo, 46 padres estão sendo investigados por denúncias de 320 vítimas.
O escândalo forçou o papa Bento 16 a convocar, em abril deste ano, os bispos da Irlanda para discutir maneiras de voltar a inspirar a confiança dos fieis.
O telegrama intitulado "Escândalos de abuso sexual afetam relações Irlanda-Vaticano, atinge a igreja irlandesa e impõe desafios para a Santa Sé" registra as observações da diplomata americana em Roma, Julieta Noyes. Ele foi publicado pelo jornal britânico "Guardian", uma das cinco publicações que obtiveram acesso antecipado aos mais de 250 mil documentos americanos vazados pelo WikiLeaks.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, escreveu à Embaixada da Irlanda e exigiu que qualquer requerimento relacionado à investigação passasse pelos canais diplomáticos.
No telegrama, Noel Fahey, embaixador irlandês no Vaticano, disse a Noyes que o escândalo de pedofilia na igreja foi a crise mais difícil com a qual lidou. O governo irlandês queria "ser visto como cooperativo com a investigação" porque seu próprio Departamento de Educação estava implicado, mas os políticos estavam relutantes em pressionar funcionários do Vaticano para participarem dos interrogatórios.
Segundo a vice de Fahey, Helena Keleher, o governo acabou cedendo à pressão do Vaticano e deu aos seus membros imunidade do testemunho --o que ela considera ter deixado as coisas piores.
OFENSA
Quando a Comissão Murphy solicitou informações, em 2009, "o Vaticano se ofendeu muito [...] porque viu isso como uma afronta à soberania pontifícia", afirma um documento da Embaixada dos Estados Unidos em Roma, de 26 de fevereiro deste ano.
As descobertas da comissão Murphy, publicadas em novembro de 2009, causaram comoção na Irlanda e na comunidade católica mundial, ao detalhar como as autoridades da Igreja de Dublin acobertaram sacerdotes pedófilos por três décadas.
Elaborado pela juíza Yvonne Murphy, o documento, que possui mais de 700 páginas, contém provas da existência de um esquema por meio do qual sacerdotes e autoridades policiais encobriram agressões cometidas por padres e freiras de instituições católicas irlandesas entre 1975 e 2004. Ao todo, 46 padres estão sendo investigados por denúncias de 320 vítimas.
O escândalo forçou o papa Bento 16 a convocar, em abril deste ano, os bispos da Irlanda para discutir maneiras de voltar a inspirar a confiança dos fieis.
O telegrama intitulado "Escândalos de abuso sexual afetam relações Irlanda-Vaticano, atinge a igreja irlandesa e impõe desafios para a Santa Sé" registra as observações da diplomata americana em Roma, Julieta Noyes.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, escreveu à Embaixada da Irlanda e exigiu que qualquer requerimento relacionado à investigação passasse pelos canais diplomáticos.
No telegrama, Noel Fahey, embaixador irlandês no Vaticano, disse a Noyes que o escândalo de pedofilia na igreja foi a crise mais difícil com a qual lidou. O governo irlandês queria "ser visto como cooperativo com a investigação" porque seu próprio Departamento de Educação estava implicado, mas os políticos estavam relutantes em pressionar funcionários do Vaticano para participarem dos interrogatórios.
Segundo a vice de Fahey, Helena Keleher, o governo acabou cedendo à pressão do Vaticano e deu aos seus membros imunidade do testemunho --o que ela considera ter deixado as coisas piores.
ADVOGADOS DIVERGEM SOBRE LEGALIDADE DOS CLONES DO WIKILEAKS.
Vítima de inúmeros ataques desde que começou a vazar documentos sigilosos da diplomacia americana, o WikiLeaks fez um apelo a internautas de todo o mundo para que o conteúdo do site fosse clonado, dificultando a retirada do material da web por pressões políticas. Até esta sexta-feira, cerca de 1,6 mil páginas reproduziram o conteúdo do WikiLeaks. Entre esses "mirrors" (espelhos), como são chamados os sites, pelo menos sete estão hospedados no Brasil, e este número pode crescer na medida que aumenta também o apoio ao site de Julian Assange.
Pressionado em todo o mundo pela divulgação de informações sigilosas, será que reproduzir o conteúdo do WikiLeaks no Brasil pode resultar em alguma sanção legal aos donos dos sites? Especialistas ouvidos pelo Terra não chegaram a um consenso, um indício de que a legislação da internet no País ainda engatinha.
Para o advogado Renato Ópice Blum, seriam possíveis ações contra pessoas que clonam o WikiLeaks no País. Uma lei que alterou o código penal quando aconteceu a violação do painel do Senado, em 2000, prevê pena de um a quatro anos de prisão e multa a quem "divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública".
A lei, no entanto, é bastante subjetiva, e dependeria da interpretação do juiz sobre se a divulgação das informações teve ou não justa causa. "O juiz tem que avaliar se o vazamento das informações traz mais benefícios ou problemas para a sociedade. Se tiver um benefício social a pessoa não seria punida, o contrário aconteceria se fossem divulgados documentos com o simples objetivo de saciar a curiosidade", afirma Ópice.
Já o especialista em direito digital Victor Haikal afirma que deve ser analisado caso a caso. "Alguma medida poderia ser tomada por dano a terceiro ou por divulgação de segredo", afirma. Para o advogado, a questão também teria que passar pela definição de segredo. "Às vezes um documento é tão divulgado que chega a um ponto em que não é mais segredo, e isso tem que ser definido pelo juiz".
Porém, o especialista acha difícil que alguma medida seja tomada contra quem hospeda e divulga os dados vazados no Brasil. "Se fosse um documento do Exército brasileiro seria mais fácil enquadrar. Como são documentos de outros países, fica mais complicado", afirma.
Outro especialista consultado pelo Terra tem opinião semelhante. Omar Kaminski, advogado especializado em Direito Digital e responsável pelo site InternetLegal, acredita que seria absolutamente inviável uma ação desse tipo no Brasil, por se tratarem de documentos dos Estados Unidos. "Quem poderia tomar providências seriam os Estados Unidos. Devido ao trâmite diplomático e burocrático, seria muito difícil. Como o material é de fora, a legislação que deveria ser aplicada seria a deles", diz Kaminski.
Outro motivo que inviabiliza uma ação contra os "mirrors" é não haver um tratado diplomático sobre a questão da internet, nem uma legislação integrada mundialmente. "Quem tem legitimidade para questionar essa divulgação é quem emitiu o documento, que acabou aprendendo com esse caso que terá que ter mais cuidado com eles no futuro", afirma.
ADVOGADA DE ASSANGE DIZ ESPERAR ACUSAÇÃO POR ESPIONAGEM NOS EUA .
A advogada de Julian Assange, fundador do site de vazamentos WikiLeaks, disse nesta sexta-feira esperar em breve que promotores dos Estados Unidos acusem seu cliente por espionagem.
Jennifer Robinson disse ao canal ABC News, em Londres, no Reino Unido, que o indiciamento contra Assange nos EUA é iminente e que as acusações devem ser apresentadas em breve. Robinson não explicou a fonte de suas desconfianças.
O Departamento de Justiça anunciou recentemente que investigava o vazamento de mais de 250 mil documentos diplomáticos americanos pelo site WikiLeaks e analisava qual melhor acusação para encaixar o site --incluindo o Ato de Espionagem de 1917.
Uma porta-voz do Departamento se recusou a comentar as previsões de Robinson. O secretário de Justiça, Eric Holder, disse no começo desta semana que os promotores avaliam além das leis de espionagens por possíveis acusações.
"Isto é certamente algo que pode desenvolver um papel, mas há outros estatutos, outras ferramentas a nossa disposição", disse Holder a repórteres na última segunda-feira (6). "Eu autorizei na semana passada um número de coisas a serem feitas para que possamos chegar ao fundo disto e responsabilizar as pessoas".
A revisão de outras leis para o uso possível no caso pode exigir um trabalho adicional para os promotores e significar que as acusações não serão apresentadas imediatamente.
Robinson disse à ABC News que Assange é protegido pelo direito à liberdade de expressão em primeiro lugar, a quinta emenda da Constituição dos EUA, no papel de editor do WikiLeaks.
Assange está em uma prisão em Londres após ter sido preso, na última terça-feira (7), em conexão com uma investigação de crimes sexuais contra duas mulheres na Suécia.
Ato em defesa de Julian Assange e da Wikileaks
Neste sábado, dia 11, a partir das 11 horas - Local: Consulado Britânico de SP, R. Ferreira de Araújo n741, Pinheiros
COLLATERAL MURDER http://www.collateralmurder.com/
TRADUÇÃO DO SITE :
TRADUÇÃO DO INGLÊS PARA PORTUGUÊS.
Assassinato Colateral
Overview
Update: Em 6 de julho de 2010, Private Bradley Manning, 22 anos de idade com o analista de inteligência do Exército dos EUA em Bagdá, foi acusado de divulgar este vídeo (depois de supostamente falando com um jornalista infiel). O denunciante trás os Papéis do Pentágono, Daniel Ellsberg, chamou o Sr. Manning um "herói". Ele está preso no Kuwait. A equipe do Apache e os responsáveis pelas encobrir retratado no vídeo ainda não foram cobrados. Para ajudar Manning privados, consulte bradleymanning.org.
05 de abril de 2010 10:44 EST WikiLeaks lançou um vídeo que EUA classificadas militar retratando o assassinato indiscriminado de mais de uma dezena de pessoas no bairro de Nova Bagdá, Iraque - incluindo dois funcionários de notícias Reuters.
Reuters vem tentando obter o vídeo através do Freedom of Information Act, sem sucesso, desde o tempo do ataque. O vídeo, filmado de um helicóptero Apache mira, mostra claramente o assassinato não provocada de um funcionário da Reuters feridos e as equipes de resgate. Duas crianças envolvidas no resgate também foram gravemente feridos.
Os militares não revelar como o pessoal da Reuters foram mortos, e afirmaram que não sabiam como as crianças ficaram feridas.
Depois de demandas pela Reuters, o incidente foi investigado e os militares dos EUA concluiu que as ações dos soldados estavam em conformidade com a lei dos conflitos armados e as suas próprias "Rules of Engagement".
Por conseguinte, WikiLeaks lançou o Regulamento de classificados de noivado para 2006, 2007 e 2008, revelando essas regras antes, durante e após os assassinatos.
WikiLeaks lançou o original 38 minutos de vídeo e uma versão mais curta com uma análise inicial. Legendas foram adicionados a ambas as versões a partir de transmissões de rádio.
WikiLeaks obtido este vídeo, bem como documentos comprovativos de uma série de informantes militares. WikiLeaks vai para grandes comprimentos para verificar a autenticidade da informação que recebe. Foram analisadas as informações sobre o incidente entre uma variedade de material de origem. Temos falado com testemunhas e jornalistas diretamente envolvidos no incidente.
WikiLeaks quer garantir que todas as informações vazaram recebe recebe a atenção que merece. Neste caso particular, alguns dos mortos eram jornalistas que estavam apenas fazendo seu trabalho: colocar suas vidas em risco, a fim de informar sobre a guerra. O Iraque é um lugar muito perigoso para os jornalistas: a partir de 2003 - 2009, 139 jornalistas foram mortos enquanto realizavam seu trabalho.
http://anonops.blogspot.com/
Os protestos serão realizados em todo o mundo de hoje contra a detenção de Julian Assange o fundador do Wikileaks.
Estão previstas manifestações nas capitais de Espanha, os Países Baixos, Reino Unido, Colômbia, Argentina, EE.UU. México e Peru para exigir a liberação Assange, o restabelecimento do nome de domínio WikiLeaks ea restauração dos serviços de crédito Visa e Mastercard para permitir que os apoiantes de doar o dinheiro para o site de denúncia.
PROTESTO! Sábado 11 dezembro de 2010 em Londres! A demonstração foi ORGANIZADO DE APOIO Assange JULIAN & GMT Wikileaks 11:00 Encontro no Portão de Cumberland, Marble Arch, Hyde Park.
PROTESTO! Segunda-feira 13 de dezembro de 2010 em Londres! Embaixada da Suécia, 11 Montagu Place, W1H LONDRES 2AL 14:00 GMT JULIAN LIVRE: JUSTIÇA PARA Assange! EXTRADIÇÃO NO!
PROTESTO! Terça-feira 14 de dezembro de 2010 em Londres! Tribunal de Magistrados Westminster, 70 RD Horseferry, SW1P LONDRES 2AX 13:00 GMT JULIAN LIVRE: JUSTIÇA PARA Assange! EXTRADIÇÃO NO! Julian Assange vai aparecer no tribunal para uma audiência de fiança por favor, venha e faça sua voz ser ouvida!
HOLANDA PRENDE NOVO SUSPEITO DE ATAQUES HACKERS PRÓ-WIKILEAKS
HOMEM DE 19 ANOS TERIA UTILIZADO SOFTWARE PARA DERRUBAR SITE DE PROMOTORIA.
ATIVISTAS COORDENAM ATAQUES CONTRA EMPRESAS QUE PREJUDICARAM PORTAL
A polícia da Holanda prendeu neste sábado (11) um homem de 19 anos suspeito de ser um dos responsáveis pelo ataque cibernético ao site da promotoria pública do país, um dos alvos da operação promovida por defensores do site Wikileaks.
O ataque que derrubou o site do órgão judiciário holandês ocorreu após a prisão de um jovem de 16 anos, apontado como partipante das ações contra redes de computadores das operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard e do site de pagamentos eletrônicos PayPal.
Ativistas digitais, liderados pelo grupo conhecido como "Anonymous", apontaram as instituições financeiras como inimigas da liberdade de expressão na rede por terem suspendido a tranferência de doações para o Wikileaks, responsável pela publicação de centenas de documentos secretos da diplomacia americana. O G1 apurou que houve a participação de internautas brasileiros nos ataques.
Segundo a polícia holandesa, o novo suspeito foi preso na cidade de Hoogezand-Sappemeer, no norte do país, por supostamente ter utilizado um programa de computador para congestionar o site da promotoria. O ataque deixou a página fora do ar por algumas horas nesta sexta-feira. O suspeito, que utilizava o nome de Awinee nos sites utilizados para coordenar a operação
Em todo o mundo, diversos ativistas se organizaram para atacar páginas de empresas consideradas adversárias do Wikileaks. O principal porta-voz do site, Julian Assange, foi preso em Londres na terça-feira após pedido da Suécia por acusações de crimes sexuais.
MANIFESTAÇÕES DE APOIO A WIKILEAKS E ASSANGE SÃO CONVOCADAS
Simpatizantes do australiano Julian Assange protestam em frente ao Consulado Britânico, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
A página digital em espanhol Free WikiLeaks convocou mobilizações para este sábado em várias cidades do mundo em apoio ao fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que se encontra detido em Londres à espera de sua extradição para a Suécia.
Free WikiLeaks convocou manifestações às 18h local (15h de Brasília) em oito cidades espanholas, entre elas Madri e Barcelona, e também em Amsterdã, Buenos Aires, Cidade do México, São Paulo, Bogotá e Lima em outros horários, segundo seu site.
Em um manifesto intitulado Pela liberdade, diga não ao terrorismo de Estado, Free WikiLeaks pede "a libertação de Julian Assange no território do Reino Unido" e "a recuperação do domínio do WikiLeaks".
Também pede que, "já que ninguém demonstrou a culpa de Assange pelos crimes de que é acusado, nem a organização WikiLeaks está envolvida em nenhum deles, que seja restituído o serviço nas redes de Visa e Mastercard para que a circulação de dinheiro seja feita livremente".
O site Wikileaks publica há 13 dias milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana e seu fundador foi preso na última terça-feira em Londres, onde aguarda seu processo de extradição para a Suécia por um suposto caso de crimes sexuais.
EM SÃO PAULO
Simpatizantes do australiano Julian Assange fizeram um ato na manhã deste sábado (11) em frente ao Consulado Britânico, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em solidariedade ao criador do site WikiLeaks, preso em Londres acusado de crimes sexuais. Com bandeiras, cartazes e megafone, o grupo, porém, acredita na versão de que a prisão de Assange foi uma retaliação à divulgação de documentos secretos da diplomacia americana.
"Embora o governo americano negue, não teria outro motivo para mantê-lo preso. A acusação contra ele já estava arquivada na Suécia e só agora retiraram da gaveta. Não dá para dissociar a prisão da retaliação", disse o jornalista Rafael Dantas, 26 anos, que também é militante do Partido da Causa Operária (PCO).
O ato bloqueou uma faixa da rua em frente ao consultado e foi convocado pela Internet, por meio das redes sociais Facebook e Twitter, além de blogs criados em protesto à prisão de Assange. Os manifestantes também distribuíram panfletos, adesivos e colocaram à venda, por R$ 4, exemplares de jornal com uma "edição especial" sobre o caso.
A falta de liberdade de imprensa também foi alvo de críticas. "Para mim, a prisão dele é política porque ele está defendendo o direito à informação. Somos um punhado de 'gatos pingados', mas de punhado em punhado, vamos chegar à grande mídia", afirmou a geóloga Miryám Hess, 47 anos.
A manifestação marcada para às 11h começou com uma hora de atraso; policiais militares monitoraram o grupo de longe. Os manifestantes colocaram um cartaz na grade do consulado com os dizeres em tinta vermelha "a informação quer ser livre". O Consulado Britânico, que não funciona aos sábados, permaneceu fechado durante o ato, que teve até "bate bola" no meio da rua.
A FILOSOFIA ANON E WIKI - QUEM É ANONYMOUS?
TOMEI A LIBERDADE DE TRADUZIR UM TEXTO DISPONÍVEL HTTP://ANONOPS.BLOGSPOT.COM/ QUE EXPLICA ALGUMAS COISAS INTERESSANTES SOBRE QUEM É O ANONYMOUS. SEGUE AÍ:
CASO ALGUÉM DESEJE MAIS INFORMAÇÃO A RESPEITO, PODEM ME CONTATAR QUE TEREI O MAIOR PRAZER DE CONTINUAR TRADUZINDO O POST DELES.
Quem é Anonymous?
Em sua última declaração pública, Wikileaks é o único grupo de pessoas a identificar Anonymous corretamente. Anonymous não é um grupo, mas sim um grupamento de pessoas da Internet. Ambos, Anonymous e a mídia que faz sua cobertura, estão conscientes da falta de uniformidade entre os indivíduos deste agrupamento. Isso, no entanto, não quer dizer que a estrutura de comando de Anonymous está falhando por uma razão simples: Anonymous tem uma estrutura de comando informal e descentralizada que opera sobre idéias muito mais que sobre diretivas. Não acreditamos que um movimento similar a esse exista no mundo hoje, e como tal, temos que aprender na base da tentativa e erro. Estamos agora no processo de melhorar a comunicação de alguns valores fundamentais aos átomos individuais que constituem Anonymous – nós também queremos aproveitar esta oportunidade para comunicar uma mensagem à mídia, de tal forma que o cidadão da internet médio possa saber quem nós somos e o que representamos.
Anonymous não é um grupo de hackers. Nós somos todos cidadãos médios da internet, nós mesmos, e nossa motivação é um senso coletivo de estar sendo alimentados com todas as pequenas e grandes injustiças que nós testemunhas todos os dias.
Nós não queremos roubar sua informação pessoal, ou seus números de cartão de crédito. Também não queremos atacar a infraestrutura crítica de companhias como Mastercard, Visa, PayPal ou Amazon. Nossa meta atual é aumentar a conscientização sobre Wikileaks e os métodos abusivos empregados pelas companhias acima para impedir a habilidade de Wikileaks de funcionar
EUA PEDEM DESCULPAS À ARGENTINA APÓS VAZAMENTOS DO WIKILEAKS.
O subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, expressou neste sábado ao chanceler argentino, Héctor Timerman, as "desculpas" do governo de Barack Obama após os vazamentos do Wikileaks, informaram fontes oficiais.
Burns, que chegou à Argentina como parte de sua viagem pela América do Sul, que já o levou ao Chile e que em breve o conduzirá ao Brasil, esteve com Timerman em uma reunião da qual também participou a embaixadora dos Estados Unidos em Buenos Aires, Vilma Socorro Martínez.
Segundo fontes oficiais, Burns entregou a Timerman uma carta manuscrita dirigida à presidente argentina, Cristina Kirchner, e assinada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, onde a agradece por ter evitado fazer comentários públicos sobre os documentos diplomáticos vazados pelo Wikileaks.
Em declarações divulgadas pela agência oficial Télam, Timerman assinalou que durante a "muito amável" reunião com Burns o funcionário "expressou as desculpas de seu país pela situação do Wikileaks "Confirmaram que estudam mudar a forma de como recorrem a suas fontes de informação", acrescentou o chanceler argentino.
Os primeiros documentos revelaram que o Departamento de Estado dos EUA pediu informação a sua embaixada em Buenos Aires sobre o estado mental da presidente Cristina Kirchner. Os telegramas enviados pelos diplomatas americanos em Buenos Aires também revelaram supostos vínculos de um alto funcionário com a corrupção e o narcotráfico, e que a presidente argentina aceitou "cooperar com o governo dos Estados Unidos na Bolívia" para melhorar a relação entre os países.
Após o vazamento, no último dia 2, Hillary telefonou para Cristina para dar explicações sobre os documentos que fazem referência à Argentina.
CAMPANHA EM PROL DO WIKILEAKS GANHA FORÇA COM APOIOS DE LULA E PUTIN
O GRUPO "ANONYMOUS" ATACOU VÁRIOS SITES, INCLUSIVE A PÁGINA OFICIAL DO GOVERNO SUECO
A campanha a favor do WikiLeaks ganhou mais reforços nesta quinta-feira, com as declarações de apoio a Julian Assange do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro russo Vladimir Putin, além de mais ataques virtuais contra sites de empresas que tentam silenciar o portal que revelou os bastidores da diplomacia americana.
Lula foi o primeiro chefe de Estado a defender Assange publicamente desde que este foi detido na terça-feira em Londres, em cumprimento a uma ordem internacional de prisão emitida pela Interpol. O fundador do Wikileaks é processado por estupro e abuso sexual na Suécia.
O presidente brasileiro expressou sua "solidariedade" ao Wikileaks e seu "protesto pela liberdade de imprensa". Assange "desnuda uma diplomacia que parecia intocável, a mais correta do mundo (...). O rapaz do WikiLeaks foi preso e não estou vendo nenhum protesto pela liberdade de expressão", destacou.
Duas horas mais tarde, foi a vez de Putin, que também questionou a prisão de Assange. "Se falamos de democracia, é necessário que seja total. Por que Assange foi preso? Isso é democracia?", indagou o primeiro-ministro russo. "É preciso começar olhando para nossos próprios pés. A bola está no campo de nossos colegas americanos agora", ironizou.
Pouco depois, a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, demonstrou preocupação com as pressões exercidas sobre as empresas que trabalham com o WikiLeaks após a divulgação dos 250.000 documentos confidenciais.
Enquanto isso, os "hacktivistas" do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira, em entrevista a uma rádio britânica, uma escalada da guerra informática contra as companhias que cortaram os meios de financiamento do WikiLeaks.
O "Anonymous", grupo que se organizou através de um fórum na internet, reivindicou os ciberataques de quarta-feira contra as companhias americanas de cartão de crédito MasterCard e Visa e de outros grupos que bloquearam as contas do WikiLeaks ou de seu fundador.
"A campanha não terminou. Vai bem e cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou pelo menos sobrecarregar um portal na internet. "É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberto e livre para todo mundo, como sempre foi a internet", acrescentou "Coldblood".
Ameaças
Nesta quinta, o grupo anunciou que planejava atacar o site da livraria Amazon. "Objetivo: WWW.AMAZON.COM", escreveu o "Anonymous" no perfil do Twitter c". O site da Amazon, no entanto, continuava funcionando meia hora depois da hora programada para o ataque.
Em relação à estrutura do grupo, o porta-voz disse que o "Anonymous não segue nenhum meio convencional, é apenas um grupo de pessoas que, quando acha que uma ideia que circula é suficientemente boa, então entra em ação".
Os hackers do "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS no sábado, derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Apesar de anunciar suas ações no Twitter (@Anon_Operation) ou através de seu site, Anonops.net, que, por sua vez, foi alvo de ciberataques, os organizadores do "Anonymous" não quiseram identificar futuros objetivos, mas garantiram que continuarão com a campanha contra as tentativas de silenciar Julian Assange e seu portal.
O australiano, de 39 anos, se encontra detido na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança.
O site criado por Assange divulga há vários dias, por meio de grandes jornais de todo o mundo, milhares de telegramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos.
PayPal reativa conta
A sociedade americana de pagamentos pela internet PayPal reativou a conta do site WikiLeaks, desbloqueando seus fundos, mas impôs certas restrições que o impedem de receber novos donativos até segunda ordem. "Restringimos a utilização da conta (do WikiLeaks) com base na nossa política de utilização aceitável", disse John Muller,diretor jurídico da PayPal, em artigo publicado esta quarta-feira no blog da sociedade, filial do grupo de comércio online eBay.
"Acabamos de tomar esta difícil decisão baseados em (que...) o WikiLeaks estimula as fontes a difundir documentos confidenciais, o que é uma violação da lei por parte destas fontes", acrescentou. "O respeito à lei é algo que levamos muito a sério. A política de práticas aceitáveis de utilização da PayPal destaca que não autorizamos que uma organização utilize nosso serviço se ela estimula, promete, facilita ou ajuda outros a cometerem atividades ilegais", argumentou Muller.
"Enquanto a conta ficar sujeita a restrições, a PayPal vai desbloquear todos os fundos restantes na conta da fundação", que permitem ao WikiLeaks se financiar, acrescentou. Muller afirmou que a decisão não foi influenciada por pressões políticas de quem ofende o WikiLeaks.
"Entendemos que a decisão da PayPal se tornou em parte um assunto maior que envolve debates políticos, legais e de liberdade de expressão em torno das atividades do WikiLeaks", destacou Muller.
Histórico
Os "hacktivistas" do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira (9), falando a uma rádio britânica, uma escalada da guerra informática contra as companhias que cortaram os meios de financiamento do site WikiLeaks depois da divulgação de mensagens diplomáticas americanas.
"Anonymous", um grupo que se organizou através de um fórum na internet, reivindicou os ciberataques de quarta-feira contra as companhias americanas de cartão de crédito MasterCard e Visa, e de outros grupos que bloquearam as contas do WikiLeaks ou de seu fundador, o australiano Julian Assange.
"A campanha não terminou. Vai bem e cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou pelo menos sobrecarregar um portal na internet. "É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberta e livre para todo mundo, como sempre foi", acrescentou "Coldblood".
Quanto à estrutura do grupo, o porta-voz disse que o "Anonymous não segue nenhum meio convencional, é apenas um grupo de pessoas que, quando acha que uma ideia que circula é suficientemente boa, entra em ação". Além do Visa, MasterCard e do site da filial bancária do serviço de correios suíços, o Postfinance, que na segunda-feira anunciou o fechamento da conta de Assange, os hackers também atacaram outros sites da Suécia, país que busca a extradição de Assange para interrogá-lo por um suposto caso de delito sexual.
Além disso, também foram atacadas as páginas do senador americano conservador Joe Liebenrman. Na véspera, num chat com a AFP, os organizadores do "Anonymous" prometeram estender sua campanha a qualquer um que tenha "uma agenda anti-WikiLeaks" e descreveram Assange como um "mártir da liberdade de expressão".
"Começamos como uns poucos usuários (menos de 50)", disseram. "Agora somos cerca de 4.000". Os hackers do "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS no sábado, derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Apesar de anunciar suas ações no Twitter (@Anon_Operation) ou através de seu site, Anonops.net, que, por sua vez, foi alvo de ciberataques, os organizadores do "Anonymous" não quiseram identificar futuros objetivos, mas garantiram que continuarão com a campanha contra as tentativas de silenciar Julian Assange e seu portal.
O australiano, de 39 anos, se encontra detido na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança. O site criado por Assange divulga há vários dias, por meio de grandes jornais de todo o mundo, milhares de telegramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos.
Governo sueco
Hackers provocaram o fechamento durante várias horas do site do governo da Suécia, em uma ação de apoio ao WikiLeaks e a seu fundador, Julian Assange, detido em Londres a pedido das autoridades suecas.
Segundo o jornal Aftonbladet, o portal oficial (http://www.regeringen.se) ficou off-line durante várias horas da noite de quarta-feira à madrugada de quinta-feira. Pela manhã, o portal funcionava normalmente. O porta-voz do governo, Mariu Ternbo, declarou que Estocolmo não comenta questões de segurança e se negou a confirmar o ciberataque.
Ativistas que estão atacando companhias consideradas inimigas do WikiLeaks tentaram bloquear o funcionamento do site da empresa de pagamento online Moneybookers nesta sexta-feira.
Alguns membros desses grupos que se comunicam por canais da internet também defenderam ataques contra sites do governo da Holanda após a prisão em Haia, na quinta-feira, de um jovem de 16 anos suspeito de envolvimento nos ataques.
Uma série de instituições norte-americanas parou de fornecer serviços ao WikiLeaks depois que o site publicou milhares de relatórios diplomáticos secretos dos Estados Unidos que causaram tensão entre Washington e vários aliados.
O ataque contra a Moneybookers parece ter bloqueado o site por alguns minutos antes da página voltar ao ar nesta sexta-feira. Os ativistas prometeram continuar o ataque e citaram o site da Interpol como possível alvo.
"Se não entrarmos em pânico e crescermos, ninguém poderá nos parar", disse um participante de um canal de Internet usado para o que os ativistas chamam de "Operação Payback".
Em comunicado, a Moneybookers confirmou que seu site ficou indisponível por alguns minutos, mas que o serviço voltou a funcionar.
Os ativistas afirmaram que a Moneybookers se tornou um alvo porque informou ao WikiLeaks em agosto que iria fechar a conta do site no serviço para atender a investigações de vários governos sobre possível esquema de lavagem de dinheiro e outros assuntos.
PARA EUA, BRASÍLIA É VULNERÁVEL A ATAQUES, DIZ JORNAL CITANDO WIKILEAKS REPORTAGEM DA 'FOLHA DE S.PAULO' REPRODUZ TRECHO DE TELEGRAMA DIPLOMÁTICO.
CASO CITA ROUBO DE AVIÃO PERTO DE BRASÍLIA EM 2009; DEFESA NÃO COMENTOU.
Um suposto telegrama da embaixada dos Estados Unidos divulgado pelo site WikiLeaks diz que o espaço aéreo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas, segundo reportagem deste domingo (12) do jornal “Folha de S.Paulo”. Procurado pelo G1, o Ministério da Defesa não comentou o caso.
O telegrama teria sido produzido em março do ano passado, depois que um pequeno avião de passageiros foi roubado em Luziânia (GO), a cerca de 50 km de Brasília. O avião, um monomotor, caiu em um shopping center de Goiânia, matando o piloto e a filha dele, de 5 anos.
De acordo com a reportagem, o episódio teria motivado a correspondência diplomática entre a embaixada e o governo dos EUA sobre a eficácia da Lei do Abate brasileira, aprovada em 1998, mas só regulamentada em 2004.
Ele disse que não houve temor de que o avião fosse arremessado contra o solo. “Não houve, porque o que estava se tentando ver, o que se enxergava e o que o piloto do Tucano informava era que havia sobrevoo, com uma certa imperícia, mas que havia sobrevoo. A queda naquele local [no shopping] estaria ligada ao não saber monitorar a distribuição de combustível de uma asa para outra”, disse Jobim.
Logo após o roubo do avião, o Ministério da Defesa chegou a considerar a possibilidade de um atentando terrorista. O comando da Aeronáutica determinou a decolagem de um Mirage 2000, que saiu de Anápolis (GO) em direção a Brasília (DF), já que a principal missão desse tipo de caça é proteger a capital do país.
Já em voo, o radar do Mirage localizou o monomotor roubado e a direção que ele seguia. Mesmo depois de a hipótese de atentado terrorista ter sido descartada, o Mirage continuou sobrevoando Brasília para garantir a segurança da capital.
A Aeronáutica enviou uma segunda aeronave – oTucano, que tem velocidade semelhante à do monomotor –, para acompanhar seu trajeto. O Tucano escoltou o monomotor até a queda.
COMPRA DE MÍSSEIS PELA VENEZUELA PREOCUPA EUA, REVELA WIKILEAKS
Os Estados Unidos tentaram impedir a entrega de mísseis antiaéreos russos à Venezuela em 2009, devido a preocupações de que Caracas poderia repassá-los às guerrilhas marxistas na Colômbia ou a traficantes de drogas mexicanos, afirma neste domingo o "The Washington Post", citando documentos diplomáticos americanos vazados pelo site WikiLeaks.
A Venezuela --onde o presidente Hugo Chávez lidera um governo com forte sentimento contra os EUA-- recebeu pelo menos 1.800 de mísseis SA-24 da Rússia, disse o jornal, citando dados da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre controle de armas.
As comunicações secretas norte-americanas diziam que o país estava preocupado com a aquisição de armamento russo por Caracas, incluindo helicópteros, caças Sukhoi e 100 mil fuzis Kalashnikov, segundo o jornal.
O veículo citou uma informação do Departamento de Estado dos EUA de 10 de agosto de 2009 direcionada à Europa e à América do Sul dizendo que as vendas de armas russas à Venezuela somaram 'mais de 5 bilhões de dólares no ano passado e que elas estão crescendo'.
A preocupação com os planos espanhóis para vender aviões e barcos de patrulha para a Venezuela também foi citada na mensagem.
A Rússia reportou ao Registro de Armas Convencionais da ONU no início deste ano que as compras totalizaram 1.800 mísseis, disse o "The Washington Post". O general da Força Aérea dos EUA Douglas Fraser disse publicamente neste ano que a Venezuela poderia comprar até 2.400 mísseis, segundo o jornal.
O especialista em mísseis Matt Schroeder, da federação de cientistas norte-americanos, em Washington, afirmou ao jornal que os mísseis russos estão entre os mais sofisticados do mundo e que podem derrubar aviões a quase 6.000 metros.
"É a maior transferência registrada no banco de dados de armas da ONU em cinco anos, pelo menos", afirmou Schroeder, segundo o jornal.
HACKERS AMEAÇAM ATACAR JUDICIÁRIO BRITÂNICO SE ASSANGE FOR EXTRADITADO . O ANONYMOUS TAMBÉM PODERIA ATACAR O SISTEMA DA PRISÃO DE WANDSWORTH EM LONDRES, ONDE O AUSTRALIANO ESTÁ PRESO.
Um grupo de hackers ativistas autodenominado Anonymous - que recentemente promoveu ataques a sites de empresas como MasterCard, Visa e PayPal - ameaça sabotar o sistema judiciário britânico caso o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, seja extraditado da Grã-Bretanha para a Suécia. A informação foi publicada neste domingo pelo diário da Grã-Bretanha The Sunday Times.
Os ativistas lançariam um ataque contra o sistema do Serviço Público de Processamentos (CPS, na sigla em inglês) e outros departamentos governamentais. Eles também poderiam atacar o sistema da prisão de Wandsworth, em Londres, onde o ativista australiano está preso
A extradiação de Assange é solicitada pelas autoridades suecas, que acusam o australiano de tentativa de estupro. Ele espera uma nova audiência na Justiça britânica, a ser realizada na próxima terça-feira. Seus advogados devem voltar a pedir sua liberdade condicional, negada na primeira audiência.
O The Sunday Times afirma ainda que cerca de 35.000 pessoas - das quais 3.000 britânicos - já fizeram o download da ferramenta que permite participar dos ataques coordenados pelo Anonymous na chamada Operação Payback.
HACKER DIZ QUE TÉCNICOS DO MIT AJUDARAM A VAZAR DOCUMENTOS SOBRE AFEGANISTÃO. ELES TERIAM DADO UM SOFTWARE DE CRIPTOGRAFIA AO SUSPEITO DE REVELAR DOCUMENTOS.
O hacker Adrian Lamo, que ajudou as autoridades americanas a identificar o soldado Bradley Manning como suspeito de vazar documentos sobre a guerra do Afeganistão ao site WikiLeaks, afirmou que dois funcionários do Massachusetts Institute of Technology (MIT) teriam ajudado o militar a ter acesso ao material. As informações são da rede de notícias CNN.
Um dos funcionários do MIT teria contado a Lamo que além de dar o software de criptografia a Manning, ele e o colega teriam ensinado o militar a usar o programa. O hacker se recusou a identificar os funcionários porque teria sido ameaçado.
De acordo com a CNN, os dois técnicos trabalham para Julian Assange, criador WikiLeaks. O site informou que "por medidas de segurança, a identidade das fontes não é discutida". Tanto Lamo como Manning teriam ligações com os funcionários do instituto pela rede social Facebook.
A porta-voz do MIT, Patti Richards, disse que o instituto "está monitorando a situação de perto, mas não comentará o caso". O advogado de Manning não foi encontrado para esclarecer as declarações feitas por Lamo.
Bradley Manning - O analista de inteligência do Exército, de 22 anos, é acusado de ser o responsável pelo vazamento de documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão. Na última sexta-feira, os EUA informaram que ele ficará preso durante as investigações sobre o caso. Manning foi transferido do Kuwait para uma brigada do Corpo de Fuzileiros Navais, no estado da Virgínia (EUA).
Ele foi preso em junho depois de ser acusado de divulgar, também por meio do WikiLeaks, o vídeo de um ataque aéreo das tropas americanas contra civis iraquianos, em 2007.
Vazamento - Cerca de 92.000 documentos foram divulgados pelo Wikileaks com detalhes inéditos da guerra no Afeganistão, retirados dos arquivos do Pentágono e de outros relatórios sobre operações no período entre 2004 a dezembro de 2009. Os arquivos secretos constrageram os Estados Unidos ao mostrar as dificuldades que as tropas deste país enfrentam no conflito.
O LOIC não realiza nenhum tipo de falsificação de origem dos dados. Os próprios manuais de instrução dos Anonymous dizem que não é possível usar ferramentas para esconder seu endereço, método conhecido como "proxy".
Os pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, alertam que, sem o uso de uma rede capaz de tornar o tráfego anônimo, usuários do LOIC podem ser facilmente identificados.
Membros do Anonymous disseram que estavam cientes dos riscos. “Se alguém for preso não será a primeira vez”, observou um deles. A “defesa” dos participantes seria o seu grande número e a improbabilidade de todos eles serem perseguidos pela polícia.
SITE OPENLEAKS VAI SER LANÇADO SEGUNDA-FEIRA
Mais um site em busca de documentos sensíveis. Um dos fundadores do WikiLeaks vai lançar, na segunda-feira, uma página rival chamado Openleaks.
Um site rival do WikiLeaks vai ser lançado na próxima segunda-feira. De acordo com informações da agência Associated Press, a página Openleaks foi criada por um parceiro de Julian Assange.
A agência cita declarações de Domscheit-Berg a uma televisão sueca: o Openleaks é um projecto tecnológico que pretende ajudar fontes anónimas a divulgar documentos sensíveis.
Este site rival do Wikileaks vai ter uma base na Alemanha e vai estar integrado numa fundação.
Entretanto, por causa da agitação provocada pelo WikiLeaks a força aérea norte-americana decidiu proibir cd's virgens, pen's drives, assim como outros dispositivos de armazenamento digital dentro das instalações.
A informação sobre esta cautela extra é avançada pela revista Wired. Mas há mais, quem violar a nova directiva pode enfrentar um tribunal militar.
O co-fundador do projecto Wikileaks, Daniel Domscheit-Berg será o responsável pelo Openleaks, outro site que irá revelar informação sensível proveniente de fontes anónimas.
De acordo com Domscheit-Berg, o Openleaks será um site que aceitará fontes anónimas e fornecerá essa informação a terceiros, afirmou o ex-porta-voz do Wikileaks em entrevista ao canal de televisão Sueco STV.
Parece que este novo fenómeno “Wikileaks” faz lembrar o velho provérbio, ligeiramente adaptado para a situação: “Os sites tipo Wikileaks são como as cerejas, atrás de uns vêm outros”. Se esta moda pegar, vamos ter sites como o Wikileaks a surgir todos os dias, como cogumelos. Será que um dia teremos um “Ticnoleaks”?
CONHEÇA A NOVA FACE PÚBLICA DA WIKILEAKS, KRISTINN HRAFNSSON
Julian Assange muitas vezes se descreveu como o pára-raios da WikiLeaks: o indivíduo que tanto representava as causas do grupo como absorvia a raiva dos críticos. Na terça-feira, o relâmpago atingiu-o; Julian Assange foi detido por crimes sexuais em Londres e foi-lhe negada a fiança, deixando a WikiLeaks sem a sua personalidade pessoal.
Mas há um segundo porta-voz para a WikiLeaks que tem aparecido sob os projectores nos últimos meses: o jornalista de investigação islandês e funcionário da WikiLeaks Kristinn Hrafnsson. Hrafnsson tem trabalhado com o grupo denunciante desde Abril e conforme Assange se tornou mais reservado e viu as suas viagens restringidas por ameaças legais, Hrafnsson tornou-se um porta-voz com cada vez maior visibilidade.
É possível ver Hrafnsson à direita neste vídeo do painel de discussão do Frontline Club sobre a divulgação de um quarto de milhão de telegramas diplomáticos secretos, na última semana.
Não foi possível chegar até Hrafnsson e não há indicação de que vá formalmente liderar a organização na ausência de Assange. Mas Hrafnsson é a única face pública da organização e a estrutura formal da WikiLeaks pode estar a mover-se parcialmente para a Islândia: em Novembro, Hrafnsson disse à comunicação social que a WikiLeaks tinha registado uma companhia limitada no apartamento do funcionário.
Como muitos islandeses, Hrafnsson, então um jornalista na emissora islandesa RUV, soube da WikiLeaks quando o livro de créditos do agora-defunto Kaupthing Bank foi divulgado no site em Agosto do ano passado, dez meses depois do banco colapsar. O livro de créditos detalhava milhares de milhões de dólares que o banco emprestara aos seus próprios funcionários e às companhias que possuíam.
No meio do escândalo subsequente, Hrafnsson tornou-se ele mesmo um conselheiro externo para a Iniciativa Islandesa dos Media Modernos (IMMI), o movimento legal que deu à Islândia a liberdade de expressão mais forte do Mundo e leis de protecção de fontes.
Quando conheci Hrafnsson em Reiquiavique em Novembro, ele descreveu as revelações do Kaupthing como "uma revelação tremendamente importante, talvez a mais importante depois da crise bancária" e o que despoletou o seu interesse tanto pela WikiLeaks como pela IMMI. "O choque para a nossa sociedade foi incrível, e a urgência e necessidade de informação estava a criar pressão nos jornalistas. Hávia montes de gente batendo com as nossas cabeças na parede de aço da lei do sigilo bancário e apenas conseguindo pedacinhos de informação", ele diz. "Mostra quão importante é ter um meio como a WikiLeaks, um canal anónimo para o público".
Em Abril, Hrafnsson viajou para Bagdade para gravar uma entrevista com os filhos de víticas civis do ataque de um Apache que a WikiLeaks expôs e transmitiu sob o título "Collateral Murder" [Homicídio Colateral; N. T.]. Três meses depois, é despedido da RUV, embora não se saiba se a sua ligação à WikIleaks foi um factor na decisão. Uma fonte na RUV que pediu anonimato diz que o despedimento partiu de um desentendimento pessoal com um superior sobre uma peça noticiosa.
Hrafnsson é uma personagem bem mais sombria que Assange e não parece apreciar as luzes da ribalta. Ele sublinhou na entrevista em Novembro que a WikiLeaks quer "gradualmente pôr mais ênfase nas divulgações que na WikiLeaks, e mais ênfase na organização que no seu fundador".
Sobre o impacto da possível detenção de Assange? "Esta não é uma organização de uma só pessoa", afirmou. "Vamos continuar o nosso trabalho"..
JULIAN ASSANGE TRANSFERIDO PARA ISOLAMENTO, ADVOGADOS TENTAM FIANÇA
O editor-chefe da WikiLeaks foi tranferido para a unidade de isolamento da prisão de Wandsworth, onde as autoridades pensam dar-lhe acesso limitado à internet, foi hoje sabido.
Assange, o recluso mais famoso da cadeia vitoriana, reuniu-se com a equipa de advogados depois de ter sido ali enviado depois de lhe ter sido recusado o pagamento de fiança, na terça-feira. A Suécia procura a sua extradição por alegadas agressões sexuais. Acredita-se que Assange tenha pedido para ser afastado dos outros prisioneiros, que mostraram grande interesse nele desde que chegou. Uma fonte disse que os outros reclusos têm apoiado Assange, a quem os Estados Unidos acusam de pôr em perigo a segurança nacional pela divulgação de documentos diplomáticos confidenciais.
A equipa de advogados vai tentar negociar com os juízes de Westminster o pagamento de uma caução na próxima terça-feira. O seu procurador, Mark Stephens, diz que Assange estava "bastante falador - parece que ele se está a aguentar". Assange vestia um fato de treino da prisão cinzento, porque não tinha nenhuma das suas roupas. A decisão do juís de o manter em prisão preventiva apanhou o fundador da WikiLeaks e os advogados de surpresa, e ele foi para a cadeia com a roupa que trazia no corpo.
Assange queixou-se sobre o tempo dado para ver televisão, afirmou Stephens, acrescentando que "ele não tem acesso a um computador, mesmo sem ligação à Internet, ou a material de escrita. Ele tem alguns ficheiros mas não tem papel onde escrever".
Na consequência dos ataques a corporações por hackers pró-WikiLeaks, Stephens disse que Assange estava preocupado "porque as pessoas iam pensar injustamente que a WikiLeaks estava a inspirar ciberataques".
Assange, de 39 anos, foi visto por um médico quando chegou a Wandsworth - todos os prisioneiros são avaliados para ver se há risco de suicídio. Ele foi mantido durante a noite no centro Onslow da prisão, onde estão os agressores sexuais e outros avaliados como vulneráveis.
Como parte de um esquema chamado "acesso à justiça", as autoridades prisionais estão a tentar arranjar a Assange um computador para que ele possa trabalhar no seu caso. O computador terá acesso limitado à Internet.
Assange pediu a um dos membros da sua equipa legal que lhe levasse um portátil, mas foi-lhe recusado - aos reclusos não lhes é permitido levar os seus próprios computadores. Assange, que nasceu na Austrália, foi visitado também por oficiais do Alto Comissariado australiano. Ele tem a sua própria cela e devido às visitas consulares e legais não fez exercício, que normalmente terá durante uma hora por dia. por estar na unidade de isolamento, a sua interacção com os outros prisioneiros será reduzida.
O Ministério Público sueco quer interrogar assange sobre as alegações de agressão sexual sobre duas mulheres. Os seus advogados temem que os EUA tentem extraditá-lo para aí ser julgado pela divulgação de centenas de milhar de telegramas secretos, apesar de Washington até agora não ter lançado nenhuma acção legal contra ele.
Numa carta ao Guardian publicada amanhã [10 de Dezembro de 2010 - N.T.], apoiantes proeminentes como John Pilger, Terry Jones, Mirian Margolyes ou Al Kennedy pedem a libertação imediata de Assange. "Protestamos contra os ataques à WikiLeaks e, particularmente, a Julian Assange", escreveram, acrescentando que as divulgações "apoiam a democracia através da revelação das visões reais dos nossos governos numa série de assuntos".
ENTREVISTA - DO COMPORTAMENTO INJUSTO E OBEDIÊNCIA CIVIL
Time falou via Skype com o fundador da WikiLeaks, Julian Assange. Excertos:
Qual é o efeito até agora da última divulgação, e qual o efeito que espera ter com essas publicações?
O escrutínio dos meios de comunicação e a reacção dos governos são tão tremendas que basicamente eclipsam a nossa capacidade de as entender. Mas olhando para aquilo que nos é possível, posso ver que houve uma enorme mudança na maneira de olhar os diferentes países.
Há algum momento da diplomacia em que considera que o secretismo é necessário?
Sim, claro. Mantemos secreta a identidade das nossas fontes, por exemplo - o que traz grande sofrimento. O secretismo é importante por muitas razões, mas não deveria ser usado para esconder abusos.
Uma das consequências indesejadas é o efeito oposto, que é o que temos visto aqui nos Estados Unidos: tentar fazer os segredos mais impenetráveis.
Bem, acho que isso é muito positivo. Desde 2006 que trabalhamos esta filosofia: organizações abusivas têm de ser trazidas à luz do dia. Eles têm então uma de duas escolhas. Uma é mudar de tal maneira que podem ficar orgulhosos dos seus esforços e de os mostrar ao público, outra é trancarem-se internamente e balcanizarem-se, e como resultado deixarem de ser tão eficientes. Para mim, é uma consequência muito boa, porque as organizações podem ser eficientes, abertas e honestas, ou podem ser fechadas, conspirantes e ineficientes.
A secretária de Estado Hillary Clinton diz que puseram vidas em risco.
Esse tipo de disparates são ditos sempre que um grande grupo militar ou dos serviços secretos é exposto pela imprensa. Não é nada de novo, nem é um fenómeno exclusivamente norte-americano. Ouvimos isso quase em cada divulgação que fazemos. Contudo, esta organização, em quatro anos de publicações, que nós saibamos ou que alguém saiba, nunca causou danos físicos a alguém ou fez com que alguém fosse erradamente detido.
Diria que pratica a desobediência civil para expor ilegalidades maiores?
Não, de todo. Esta organização pratica a obediência civil. Isto é, somos uma organização que tenta fazer o mundo mais civilizado e agir contra organizações abusivas que puxam na direcção oposta. Se quer falar de leis, é muito importante que seja lembrado que a lei não é simplesmente aquilo que os poderosos querem que os outros acreditam que é. A lei não é aquilo que um general diz. A lei não é o que a Hillary Clinton diz.
Há especulação nos media que a secretária Clinton seria um bode expiatório para o embaraço que o Julian causou aos EUA. A demissão ou despedimento seria um desfecho esperado por si?
Não penso que faria muita diferença. Mas ela deveria despedir-se, se for provado que ela foi responsável por mandar figuras diplomáticas dos EUA espiar nas Nações Unidas e violar os interesses dos tratados internacionais que os EUA assinaram.
Na ideia do excepcionalismo norte-americano, o Julian parece acreditar de uma forma negativista - que os EUA são excepcionais apenas pelo mal que fazem ao mundo.
Bem, eu acho que falta subtileza a esses pontos de vista. Os EUA têm algumas tradições imutáveis, as quais e para ser justo, são baseadas nas Revoluções Francesas e no Iluminismo europeu. Acho que os EU não são excepcionais pelos parâmetros mundiais. Por outro lado, é um caso muito interessante, tanto pelos abusos como pelos seus princípios fundamentais.
Gostaria de expor algumas das comunicações secretas da Rússia e da China como fez com os documentos norte-americanos?
Sim, de facto. Acreditamos que são as sociedades mais fechadas aquelas que têm maior potencial de mudança. O caso da China é bastante interessante. Aspectos do governo chinês, dos serviços de segurança pública chineses, parecem ter pavor da liberdade de expressão. Enquanto que alguns dizem que isso quer dizer que algo de terrível se passa no país, na verdade acho que é um sinal optimista, porque quer dizer que a expressão pode trazer mudança. O jornalismo e a escrita são capazes de provocar a mudança e é por isso que as autoridades chinesas têm tanto receio. Enquanto que nos EUA, a uma maior escala, e noutros países do Ocidente, os elementos básicos da sociedade foram de tal modo fiscalizados por obrigações contratuais, que a mudança política não parece resultar em mudança económica. Ou seja, mudança política não traz mudança.
O que está na calha agora? Os grandes negócios?
Não temos outros alvos senão as organizações que usam o secretismo para esconder comportamentos injustos. Sim, os bancos estão aqui [entre os documentos na posse da WikiLeaks]. Muitas multinacionais estão no que vai sair nas próximas semanas, mas é uma continuação do que temos estado a fazer nos últimos quatro anos. O próximo material referente a bancos são 10 mil documentos, em contraste com as centenas que tínhamos noutros casos.
O site WikiLeaks anunciou no domingo a divulgação de documentos diplomáticos dos EUA que trazem revelações relacionadas à política externa americana e sobre as preocupações de Washington em outros países. Veja as principais informações vazadas pelo site até o momento. Veja também o infográfico sobre o funcionamento e o histórico do WikiLeaks.
Brasil
Hezbollah – Libaneses trabalhariam em São Paulo para financiar o grupo
Lei antiterror – Dilma é responsabilizada por barrar projeto de lei em 2008
Terroristas – Suspeitos seriam presos sob acusação de narcotráfico
Antiamericanismo – Ministro da Defesa teria dito que secretário do Itamaraty odeia os EUA
Bolívia – Nelso Jobim teria dito que Evo Morales tem tumor nasal
Plano de Defesa – EUA criticam projeto e dizem que submarino nuclear é ‘elefante branco’
Olimpíadas – Diplomata admite possibilidade de haver ataques durante Rio-2016
Amazônia – EUA dizem que Brasil é paranóico com o assunto
Guantánamo – Brasil rejeitou refúgio para presos de Guantánamo
Venezuela - Governo Lula teria negociado com EUA apoio à oposição venezuelana
Aviões – EUA interferiram em negociações sobre compras de caças
EUA
Espionagem na ONU – Hillary Clinton teria ordenado espionagem sobre funcionários da entidade
Líderes – Diplomatas relataram impressões sobre líderes com termos pejorativos
Guantánamo – EUA ofereceram visita de Obama e milhões de dólares para quem recebesse presos
Armas nucleares – EUA mantêm armas nucleares na Holanda, Bélgica, Alemanha e Turquia
Locais estratégicos - Site divulga lista de locais ‘vitais’ para segurança nacional dos EUA
Reino Unido
Paranoia – País se tornou ‘paranoico’ sobre relação com EUA
Irã
Arábia Saudita – Rei Abdullah teria pedido aos EUA que atacasse Irã para frear programa nuclear
Supremo líder - Aiatolá Ali Khamenei, supremo líder do país, teria câncer terminal
Mísseis – Coreia do Norte forneceu foguetes de potencial nuclear ao Irã
Urânio – Relatório aponta que Irã busca combustível nuclear na América Latina
Líbano – Irã teria usado ambulâncias do Crescente Vermelho para levar armas ao Hezbollah
Rússia
Máfia – Rússia é chamada de ‘Estado mafioso’ em documento
Paquistão
Armas nucleares - EUA temiam uso de material radioativo em atentados e tentam remover urânio de reatores
Infiltração - Soldados dos EUA foram infiltrados nas forças paquistanesas
Resposta militar - Paquistão teria ‘resposta militar’ a ataque da Índia
América Latina
Honduras – EUA afirmam que Manuel Zelaya foi deposto por um golpe
Argentina – EUA pediram relatório sobre o estado de saúde mental de Cristina Kirchner
Cuba – Cuba dá refúgio a integrantes do ETA e Farc
México - Calderón pede ‘presença visível’ dos EUA
Egito
Nuclear - Egito cogita bomba atômica, segundo telegrama vazado
China
Google – China contratou rede de hackers desde 2002 e teria invadido o servidor do site em janeiro
Tensão nas Coreias- Pequim estaria disposta a abandonar Coreia do Norte e apoioar reunificação coreana
Espionagem – Ex-permiê de Cingapura diz que Mianmar, Camboja e Laos espionam para Pequim
+ Google - China ordenou ataque ao site do buscador
Oriente Médio
Israel – Governo consultou líderes palestinos e do Egito antes de atacar a Faixa de Gaza, em 2008
Oriente Médio – Netanyahu apoia troca territorial com palestinos
Tradução do inglês para português
[PT] Nota à Imprensa da Operação Payback (WikiLeaks)
Por Anónimo 2010/10/12 19:09 Às
OPS ANON: Um Comunicado de Imprensa
10 de dezembro de 2010
Quem é Anonymous
Na sua mais recente declaração pública, WikiLeaks é o único grupo de pessoas para identificar Anónimo corretamente. Anónimo não é um grupo, mas sim uma recolha de Internet.
Ambos os anônimos e os meios de comunicação que está cobrindo-se consciente da dissidência percebida entre os indivíduos na coleta. Isso não significa, contudo, que a estrutura de comando do Anónimo não é por uma razão simples: Anonymous tem uma estrutura de comando muito solto e descentralizada que opera em idéias, em vez de directivas.
Nós não acreditamos que um movimento semelhante existe no mundo hoje e, como tal, temos de aprender por tentativa e erro. Estamos agora no processo de melhoria da comunicação de alguns valores fundamentais para os átomos individuais que compõem Anonymous - nós também queremos aproveitar esta oportunidade para comunicar uma mensagem para a mídia, de modo que a média da Internet Cidadão pode ficar a conhecer quem somos eo que nós representamos.
Anónimo não é um grupo de hackers. Estamos média Interent Cidadãos nós mesmos e nossa
motivação é um sentimento coletivo de ser alimentado com todas as injustiças menores e maiores que testemunhamos todos os dias.
Nós não queremos roubar suas informações pessoais ou números de cartão de crédito. Nós também não procuram atacar infra-estruturas críticas de empresas como a Mastercard, Visa, PayPal ou Amazon. Nosso objetivo atual é aumentar a conscientização sobre WikiLeaks e os métodos ardilosos empregados pelas empresas acima de prejudicar a capacidade WikiLeaks "para funcionar.
O que é Operação: Payback
Como dito acima, o ponto de operação: Payback nunca foi alvo de infra-estrutura crítica de qualquer das empresas ou organizações afetadas. Ao invés de fazer isso, nós nos concentramos em seus sites corporativos, ou seja, sua "face pública" on-line. É um ato simbólico - como blogueiro e acadêmico Evgeny Morozov colocá-lo, uma expressão legítima de discordância.
O pano de fundo os ataques no PayPal e as chamadas para atacar Amazon.com
Amazônia, que até recentemente era prestador WikiLeaks 'DNS, foi uma das primeiras empresas a perder o suporte para WikiLeaks. Em 09 de dezembro, BusinessInsider.com Amazon.co.uk informou que estavam recebendo os cabos recentemente vazou diplomática em forma de livro electrónico. (Amazon.co.uk, desde então, deixou de vender o pacote dos cabos diplomática.)
Após esta notícia circulou, peças de Anonymous no Twitter pediu Amazon.com a ser alvo. O ataque nunca ocorreu.
Embora seja possível que anônimos não podem ter sido capaz de tomar Amazon.com para baixo em um ataque DDoS, esta não é a única razão para o ataque nunca aconteceu. Após o ataque foi tão divulgado na mídia, nós sentimos que isso afetaria as pessoas como os consumidores de uma forma negativa e fazer com que se sintam ameaçados por Anónimo. Simplificando, atacando um grande varejista online quando as pessoas estão comprando presentes para seus entes queridos, seria de mau gosto.
Os ataques contínuos no PayPal já foi testado e preferível: apesar de não prejudicar sua capacidade de processar os pagamentos, eles são bem sucedidos em retardar sua rede abaixo apenas o suficiente para que as pessoas percebam e, assim, alcançamos nosso objetivo de conscientização.
O Departamento de Estado dos Estados Unidos advertiu estudantes da Universidade Columbia sobre discussões em redes sociais relacionadas aos documentos revelados pela WikiLeaks.
O aviso, afirmando que as discussões sobre a WikiLeaks em redes sociais podem prejudicar perspectivas de trabalho, foi enviado por e-mail aos alunos do curso de Relações Públicas e Internacionais da universidade.
O e-mail afirma que “entrar nessas discussões pode colocar em dúvida a habilidade em lidar com informações confidenciais, que faz parte da maioria das vagas no governo federal”.
O aviso coincide com a divulgação de diversos documentos confidenciais do governo norte-americano publicados pela WikiLeaks em 28 de novembro. Desde então o site vem sofrendo ataques constantes e instabilidades.
Centenas de fotografias mostrando abusos de prisioneiros cometidos por soldados americanos no Iraque e no Afeganistão durante a administração de George W. Bush, disse ontem o departamento de Defesa do país.
OBS. QUANTAS ATROCIDADES ACONTECEM PELO MUNDO POR PARTE DOS EXERCICITOS. POLICIA. GOVERNO. E O POVO NEM FICA SABENDO.
QUANTOS DE NÓS SOMOS INVESTIGADOS S NEM SABEMOS?
QUANTOS DE NOS SERES HUMANOS DESAPARECEMOS E NINGUEM NUNCA MAIS HOUVE FALAR.
QUANTAS EXPERIENCIAS. SÃO FEITAS. AQUI NESTE PLANETA QUE NÃO SABEMOS.
FUNDADOR DO WIKILEAKS DEVE FICAR PRESO EM LONDRES MAIS UMA SEMANA JULIAN ASSANGE É ACUSADO DE CRIMES SEXUAIS COMETIDOS NA SUÉCIA. SEU SITE PROVOCA POLÊMICA AO DIVULGAR DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS DOS EUA
O tribunal de primeira instância de Westminster, em Londres, decidou nesta terça-feira (6) que Julian Assange, o fundador do site WikiLeaks, deve ficar mais uma semana preso na cidade até ser ouvido em novo depoimento.
Assange foi preso na manhã desta terça-feira, por conta de uma ordem emitida na Suécia e válida na Europa. O australiano Assange, de 39 anos, é acusado de crimes de abuso sexual, ocorridos em agosto naquele país. Ele nega as acusações.
Assange é o centro de uma polêmica mundial depois que seu site, especializado em vazar documentos secretos, começou a vazar mais de 250 mil correspondências diplomáticas norte-americanas, o que gerou críticas de governos de todo o mundo, liderados pelo norte-americano.
A Polícia Metropolitana de Londres informou em comunicado que Assange entregou-se e foi preso por volta das 9h30 locais (7h30 do horário brasileiro de verão), em uma delegacia de Londres. Seu paradeiro anterior à prisão não foi informado.
O WIKILEAKS DISSE QUE VAI MANTER SUAS OPERAÇÕES APESAR DA PRISÃO DE ASSANGE.
O WikiLeaks está operacional. Continuamos no mesmo caminho planejado", disse Kristinn Hrafnsson, porta-voz da organização. "Qualquer desenvolvimento relacionando com Julian Assange não vão mudar os planos que temos em relação às publicações hoje e nos próximos dias."
Ele disse que o site está sendo mantido por um grupo de pessoas localizado em Londres e em outros locais.
Voluntárias suecas
Assange tem passado grande parte de seu tempo na Suécia. No começo do ano ele foi acusado de má conduta sexual com duas voluntárias suecas do WikiLeaks.
Promotores suecos abriram, suspenderam, e depois reabriram a investigação sobre as alegações. O crime de que ele está sendo acusado é o menos grave de três categorias de estupro. A pena máxima prevista é de quatro anos na prisão.
Se um juiz aprovar, sua extradição será autorizada e não irá violar seus direitos. Então, o juiz ordenará a extradição do fundador do WikiLeaks, apesar de ele ainda poder recorrer contra a decisão em instâncias mais elevadas.
O advogado sueco de Assange disse que seu cliente lutaria contra a extradição e que acredita que as potências estrangeiras estão influenciando a Suécia.
Hackers em defesa de Wikileaks
Acabei de ler em um blog italiano que hackers estão ameaçando em atacar qualquer um que tentar censurar WikiLeaks
E que ontem os hackers atacaram PayPal e PostFinance pelo motivo que eles apagara as contas de Assange assim impedindo doações
assim cancelaram a conta do banco suiço dele (PostFinance)
Os hackers fizeram um ataque de Ddos, e no site do PayPal tbm
bom agora td mundo ta entrando nessa ''guerra''
se alguem conseguir mais informações sobre esse assunto, escreva aqui
vamos discutir sobre essa decisão dos hackers ajudarem wikileaks .
JANELA INDISCRETA CONTRA SUA EMPRESA
Depois de divulgar 250 mil documentos secretos do governo americano, Julian Assange, fundador do site Wikileaks, tem um novo alvo: o mundo corporativo.
Terrorista ou anarquista? Inimigo público número 1 dos Estados Unidos ou profeta da liberdade? Inovador digital ou apenas um hacker? Não importa o juízo que se faça a respeito do australiano Julian Assange, criador do site WikiLeaks e responsável pelo maior vazamento de dados da história: nada menos que 250 mil documentos secretos do governo americano.
O fato é que esse franzino espião, hoje um fugitivo procurado pela Interpol, é apenas a face visível de uma revolução que já não pode mais ser contida: a da exposição pública de informações restritas, que poderá atingir toda e qualquer empresa, em qualquer canto do mundo, levantando uma nova discussão.
Como definir o que faz o WikiLeaks? Transparência ou invasão? Assange não responde. Mas ele, que obteve dados daquela que era tida como a mais inexpugnável das fortalezas, o Departamento de Estado norte-americano, não esconde seu próximo alvo.
É o mundo empresarial. Assange pretende começar pelo Bank of America (Bofa), o maior banco dos Estados Unidos. Nas raras entrevistas que concedeu por intermédio do Skype, o australiano prometeu desnudar um dos maiores “ecossistemas da corrupção corporativa no mundo” - o que foi suficiente para derrubar as ações do banco americano.
Scott Silvestri, porta-voz do Bofa para assuntos globais, afirma não temer qualquer escândalo. “Há mais de um ano, o WikiLeaks alega ter obtido dados do disco rígido do PC de um executivo do banco.
Afora as alegações, não temos evidências que deem suporte a isso. E não temos ciência de que as novas declarações do WikiLeaks digam respeito ao Bank of America”, disse ele à DINHEIRO.
Julian Assange conta, na prática, com uma rede internacional de informantes. E um deles pode ser seu funcionário. Pior: pode ser seu contador, seu banqueiro, seu advogado ou sua secretária. “O inimigo hoje está dentro de casa”, afirma Vander Giordano, diretor-responsável pelo escritório da Kroll no Brasil.
O modelo de atuação do WikiLeaks é muito semelhante ao da enciclopédia virtual Wikipedia. A palavra “wiki” significa, no jargão da internet, “colaborativo”, o que permite a qualquer pessoa, em qualquer parte do mundo, submeter informações ao site.
“Leaks”, por sua vez, pode ser traduzido como “vazamentos”. Dessa forma, a empresa criada por Assange funciona como um grande disque-denúncia internacional, que pode ser usado tanto para disponibilizar informações dos governos como do setor privado.
A diferença é que conta com um sofisticado sistema que garante o sigilo da fonte. E o maior paradoxo do site – fundado no princípio do anonimato – é ter transformado seu criador numa celebridade internacional, capaz de gerar atritos diplomáticos em várias partes do mundo.
As informações do Departamento de Estado foram divulgadas em grande estilo pelo WikiLeaks, em parceria com veículos da mídia tradicional, como o inglês The Guardian, o norte-americano The New York Times, o espanhol El Pais e a revista alemã Der Spiegel.
Agora, Julian Assange pretende começar a filtrar as informações que possui referentes ao setor privado – e que, segundo ele, são muito mais abundantes. Há, no WikiLeaks, até casos que atingem empresas brasileiras. Um dossiê submetido ao site diz respeito ao grupo Schahin, que atua nos setores financeiro, de petróleo e de construção pesada, com receitas anuais próximas a R$ 500 milhões.
Entre os documentos enviados ao site constam contratos das empresas Sea Biscuit, Soratu Drilling e Black Gold Drilling, constituídas nas Ilhas Cayman, um paraíso fiscal do Caribe. Essas companhias receberiam em Cayman os valores referentes aos serviços prestados no Brasil na área de petróleo, executados pela Schahin. Procurada pela DINHEIRO, a empresa não se manifestou sobre o caso.
Este episódio revela uma faceta perigosa do WikiLeaks: a de que o site se desvie do objetivo inicial – o de apenas garantir o livre fluxo de informações – e seja usado como instrumento de chantagem em guerras empresariais.
Há mais de um ano, o consultor Lúcio Funaro, acusado de envolvimento no escândalo do Mensalão, mantém uma guerra com o grupo Schahin. Ambos foram sócios numa pequena central hidrelétrica na Amazônia, que se rompeu, causando prejuízos de mais de R$ 200 milhões a vários fundos de pensão.
Documentos referentes ao caso chegaram a ser postados no site YouTube, antes de serem enviados ao site de Julian Assange. “O fenômeno WikiLeaks deve ser analisado de três formas: pode ser um serviço gerido de boa-fé para garantir o livre fluxo das informações, pode ser usado em casos de chantagem; inda que as informações sejam corretas; e pode ser administrado por organizações criminosas interessadas em usar o poder da informação para obter vantagens”, disse à DINHEIRO o italiano Fabio Ghioni, um dos hackers mais conhecidos da Europa.
Autor do livro Hacker Republic, Ghioni conhece bem o Brasil. Em 2004, ele integrava a equipe de segurança da Telecom Italia, que, numa ação de contraespionagem, conseguiu invadir os computadores da poderosa Kroll, dando início a duas das maiores operações da Polícia Federal: Chacal e Satiagraha.
“Se o WikiLeaks existisse em 2004, os documentos da Kroll poderiam ter sido descarregados lá mesmo”, diz ele. À época, os documentos foram entregues pelos italianos diretamente à Polícia Federal.
Três anos depois, mais de 20 integrantes da equipe de Ghioni, conhecida como “tiger team”, foram presos na Itália, acusados de espionagem. Ghioni ainda responde a alguns processos judiciais, mas também se transformou num ciberativista – ele também criou o site Hacker Republic, que, no futuro, pode vir a ser um concorrente ao WikiLeaks.
Até hoje, o vazamento corporativo mais importante ocorrido no WikiLeaks envolveu um dos maiores bancos suíços: o Julius Baer. Contas secretas de milhares de correntistas foram divulgadas no site em 2007 pelo ex-chefe da agência do banco nas Ilhas Cayman Rudolf Elmer.
Havia até contas atribuídas a políticos brasileiros – como a governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e o senador não reeleito Tasso Jereissati – cuja autenticidade não foi comprovada. Ouvido pela DINHEIRO, Elmer diz ter incluído os dados por “motivações éticas”.
Autor de uma novela sobre o caso, chamada Bankenterror, o suíço hoje se diz desapontado com os rumos do WikiLeaks. “Ele se desviou do objetivo inicial, em função da personalidade de Julian Assange”, diz.
Segundo Elmer, Assange tenta se converter numa espécie de senhor do universo, interferindo no processo político e em guerras empresariais. “O papel do site deveria ser o de divulgar informações de interesse público, e não o de projetar seu criador”, diz ele.
De cabelos claros, quase brancos, e pele pálida como um aço polido, o rosto de Assange é atualmente um dos mais conhecidos do mundo, desde que a Interpol o colocou na lista de procurados internacionais.
Viver foragido não é exatamente uma novidade para esse australiano de 39 anos, filho de pais que tinham uma companhia de teatro. Desde que criou o WikiLeaks, ele não tem o que pode ser chamado de um lar.
Assange viaja de país a país, fica em casas de pessoas que apoiam sua causa e com amigos dos amigos. “Tenho vivido nos aeroportos estes dias”, disse ele, em entrevista para a revista americana New Yorker, realizada na Islândia, em meados de 2010.
Sua organização não tem endereço fixo e os funcionários, milhares de voluntários, não são pagos. Pelo menos cinco deles se dedicam ao site em tempo integral. Mas os membros principais do WikiLeaks são conhecidos apenas pelas iniciais de seus nomes e se comunicam por meio de serviços online criptografados para garantir o sigilo das conversas. Dessa forma, evitam o não vazamento de informações confidenciais – exatamente o contrário do que fazem com governos e empresas.
Desde cedo, Assange mostrou habilidade com o mundo dos computadores. Ganhou sua primeira máquina com 13 anos. Aos 16 anos, já invadia redes de empresas ao redor do mundo. A primeira delas foi a canadense de equipamentos de redes Nortel.
Em seu país natal, foi considerado culpado em 31 invasões. Mas pagou uma pequena multa em dinheiro para se ver livre das acusações. Estudante de matemática e física na Universidade de Melbourne, Assange tem grande habilidade de falar sobre diversos temas.
Dorme pouco e às vezes esquece de se alimentar, o que explica seu rosto pálido e o corpo esguio, quase esquelético. Passa horas a fio na frente do computador, em busca dos mais secretos documentos. Agora, ele ameaça as empresas. Será possível se proteger das habilidades e dos informantes de Assange?
Especialistas em segurança consultados por DINHEIRO dizem que sim. E acredite: o maior problema não é o uso intensivo de tecnologia. A parte mais frágil de qualquer política para impedir vazamentos e garantir o sigilo dos dados são os funcionários das próprias corporações.
“As empresas precisam aprender a classificar suas informações”, diz Denny Roger, diretor da empresa EPSEC e membro de um comitê internacional de combate a fraudes. “Só assim poderão protegê-las.”
Infelizmente, isso não parece ser a prática usual das companhias brasileiras. Avalie o que diz Hugo Romeu Marcial, presidente da Associação Brasileira dos Analistas de Inteligência Competitiva (Abraic) e um dos maiores especialistas em espionagem industrial do País. “O Brasil é o melhor lugar do mundo para conseguir informação”, afirma. “As empresas são frágeis na proteção de seus dados estratégicos.”
A era da exposição total, da qual o fundador do WikiLeaks surge como um dos líderes, parece fazer com que as corporações pensem na proteção de seus dados. “Abra seu próprio quimono. Você vai ficar nu. Então, olhe para a sua operação e tenha certeza de que a integridade é parte de seus ossos”, afirma Don Tapscott, coautor do livro The Naked Corporation (A Corporação Nua). Afinal, você pode amar ou odiar Assange, mas ele é o profeta de um novo tempo. E o seu alvo agora são as empresas. A sua companhia está preparada?
JUSTIÇA BRITÂNICA NEGA FIANÇA A FUNDADOR DO WIKILEAKS
ARGUMENTO DE JUIZ LONDRINO É DE QUE ASSANGE PODERIA FUGIR, CASO A FIANÇA LHE FOSSE CONCEDIDA.
Londres - A Justiça britânica negou nesta terça-feira pedido de fiança do fundador do website WikiLeaks, Julian Assange, após a prisão do australiano por supostos crimes sexuais cometidos na Suécia.
Assange, cujo site WikiLeaks está no centro de uma controvérsia mundial após ter divulgado documentos diplomáticos secretos dos Estados Unidos, foi detido com base em um mandado de prisão europeu após ter se entregado à polícia londrina.
O australiano, que nega as acusações, teve seu pedido de fiança negado e deve ser ouvido novamente pelas autoridades britânicas no dia 14 de dezembro.
Assange, de 39 anos, vinha passando grande parte de seu tempo na Suécia. No começo do ano ele foi acusado de má conduta sexual com duas voluntárias suecas do WikiLeaks. Um procurador sueco deseja interrogá-lo sobre as acusações.
Em audiência em Londres, o juiz Howard Riddle disse: "Há provas suficientes para acreditar que ele poderia fugir se concedida a fiança".
O magistrado afirmou ainda que as acusações são de natureza séria e que Assange tem laços comparativamente fracos na Grã-Bretanha.
O WikiLeaks, que despertou a fúria de Washington com suas publicações, prometeu continuar com a divulgação dos 250 mil documentos secretos obtidos.
"A ação de hoje contra o nosso editor-chefe Julian Assange não afetará as nossas operações: vamos divulgar normalmente mais documentos esta noite", disse o WikiLeaks em sua página no Twitter.
A polícia disse que Assange foi preso às 9h30 desta terça-feira (7h30 no horário de Brasília) por policiais do departamento de extradição, depois que ele compareceu a uma delegacia de polícia em Londres, por agendamento.
"Ele é acusado pelas autoridades suecas de um delito de coerção ilegal, dois delitos de assédio sexual e um de estupro, que teriam sido cometidos em agosto de 2010", informou a polícia londrina em um comunicado.
Promotores suecos abriram, suspenderam, e depois reabriram a investigação sobre as alegações. O crime de que ele está sendo acusado é o menos grave de três categorias de estupro. A pena máxima prevista é de quatro anos na prisão.
HACKERS ATACAM SITES DO PAYPAL E DE BANCO SUÍÇO EM DEFESA DO WIKILEAKS.
São Paulo – Um grupo anônimo está realizando uma série de ataques a sites na internet em defesa de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, cuja prisão foi anunciada na manhã desta terça-feira (7). Segundo o PandaLabs, laboratório anti-malware da Panda Security, que está monitorando o caso, o grupo é o mesmo que no mês passado promoveu ataques contra entidades de direitos autorais de todo o mundo.
Embora não tenha nenhuma ligação com o WikiLeaks ou com Assange, os ciberativistas teriam dito que o apoiam porque defendem os mesmos princípios que a organização: a transparência e a anti-censura.
Até esta terça-feira, o PandaLabs havia identificado três ataques. Os dois primeiros foram contra o serviço de pagamentos online PayPal e contra o blog da empresa, e teriam resultado em mais de oito horas de paralisação total do sistema. A empreitada foi motivada pela suspensão da conta do WikiLeaks no serviço, anunciada no fim de semana.
O terceiro ataque afetou o banco suíço PostFinance, que fechou a conta de Assange na segunda-feira (6). As táticas virtuais teriam provocado 11 horas de inatividade do site da instituição financeira. Usuários do banco estão tentando convencer os ciberativistas, por meio do Twitter, a interromper as ações por pelo menos 10 minutos para que possam utilizar os serviços online.
Assange foi preso depois de o Reino Unido ter recebido um pedido da Promotoria da Suécia, que quer interrogá-lo por acusação de agressão sexual. Ele é o fundador e principal responsável pelo WikiLeaks, que desde a semana passada vem revelando milhares de documentos confidenciais da diplomacia dos Estados Unidos.
VISA E MASTERCARD SE UNEM AO BOICOTE CONTRA WIKILEAKS. EMPRESAS VÃO BLOQUEAR OS PAGAMENTOS ENQUANTO AS INVESTIGAÇÕES SOBRE A ATUAÇÃO DO SITE NÃO FOR CONCLUÍDA.
Washington - As empresas financeiras Visa e MasterCard anunciaram nesta terça-feira que bloquearão os pagamentos que forem feitos ao site WikiLeaks, o que representa um novo golpe às finanças do grupo fundado pelo australiano Julian Assange.
Tal como informa nesta terça-feira a emissora "CBS", a empresa de cartões de crédito Visa informou que suspenderá todos os pagamentos realizados ao site WikiLeaks, enquanto se resolvem as investigações em andamento sobre as atividades da organização.
A MasterCard também tomou decisão similar, confirmou nesta terça-feira o site especializado em tecnologia CNET.
"A MasterCard tomou medidas para assegurar que o WikiLeaks já não pode aceitar ativos com a bandeira MasterCard", indica ao CNET um porta-voz da MasterCard Worldwide.
O argumento dessa empresa é que o WikiLeaks, que realizou uma divulgação em massa de correspondências diplomáticas dos Estados Unidos, está cometendo uma "atividade ilegal".
A decisão das duas empresas de pagamento se une a outras empresas que prestavam serviços financeiros ao WikiLeaks, uma organização que, como reconheceu seu fundador, se financia basicamente com doações privadas.
Já no sábado passado, o site de pagamentos pela internet PayPal disse que havia decidido cancelar a conta que o WikiLeaks tinha aberto para recolher doações.
As autoridades suíças também decidiram nesta segunda-feira fechar a conta bancária que Assange usava, o que dificultaria ainda mais o acesso aos fundos.
O WikiLeaks respondeu a esses ataques fazendo os pedidos pela internet para obter contribuições particulares.
Enquanto isso, em Londres, Julian Assange foi detido depois de se entregar voluntariamente à Justiça, para responder pelas acusações de estupro e agressão sexual que pesam contra ele na Suécia.
INTERNAUTAS FAZEM CAMPANHA POR LIBERTAÇÃO DE FUNDADOR DO WIKILEAKS
São Paulo – Centenas de internautas de diversos países protestam contra a prisão do fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, realizada nesta terça-feira (7) em Londres. Sites como o FreeAssange.org e o FreeAssange.com já contavam com cerca de 800 adesões em suas páginas no Facebook até as 10h30.
No endereço JusticeForAssange.com, uma mensagem convocava internautas a participarem de um protesto no tribunal de Westminster, no centro de Londres, onde Assange deve comparecer. O endereço chegou a ser divulgado no perfil oficial do WikiLeaks no Twitter. “A ação de hoje contra nosso editor-chefe Julian Assange não afetará nossas operações: iremos divulgar mais telegramas nesta noite normalmente”, escreveram os responsáveis pela conta.
Assange foi preso depois de o Reino Unido ter recebido um pedido da Promotoria da Suécia, que quer interrogá-lo por acusação de agressão sexual. Ele é o fundador e principal responsável pelo WikiLeaks, que desde a semana passada vem revelando milhares de documentos confidenciais da diplomacia dos Estados Unidos.
Vote em quem deve ser atacado
Site com votação para os Hackers atacarem o próximo site......
http://www.micropoll.com/a/mpview/1049005-358062
PERFIL NO TWITTER COM MAIS DE 15 MIL SEGUIDORES COMANDA ATAQUES NA REDE.
O perfil do Twitter Operation Payback está comandando ataques contra sites de "entidades antipirataria e antiliberdade" em tempo real. São mais de 15 mil seguidores.
Na quarta-feira (8), foram colocados como alvos os sites www.visa.com e www.mastercard.com. O perfil avisa com alguns minutos de antecedência qual será o alvo e divulga um link com as "armas" a serem usadas no ataque.
O site www.visa.com saiu do ar cerca de cinco minutos após o perfil ter dado a largada para o ataque. O www.mastercard.com ficou fora do ar por horas na quarta-feira.
O Twitter é uma iniciativa do grupo Anonymous, que nasceu no popular fórum 4chan em 2003, segundo o "Guardian". Atualmente, eles estão trabalhando contra as entidades que de alguma maneira afetarem o funcionamento do WikiLeaks, segundo o julgamento do grupo.
Ainda de acordo com a reportagem do jornal, não existe uma estrutura de comando no Anonymous, formado tanto por adolescentes tentando fazer um impacto no que ocorre, quanto por pais de família, profissionais da tecnologia da informação e pessoas que têm tempo e dinheiro para investir nas ações.
"Nós somos contra empresas e governos interferindo na internet. Acreditamos que ela deve ser aberta e para todos. Governos não deveriam tentar censurar", disse um membro do grupo ao "Guardian".
HACKERS ASSUMEM BANDEIRA DO WIKILEAKS PARA INICIAR 1ª 'GUERRA DA INFORMAÇÃO'
Um Exército de hackers voluntários está agindo em defesa do site WikiLeaks e entrou na disputa cibernética protagonizada por ataques e contra-ataques envolvendo a polêmica homepage, que divulga importantes documentos secretos pelo mundo, dando início assim à primeira ''Guerra da Informação''.
A "Operation Avenge Assange" (Operação Vingar Assange), organizada por hackers após o cerco internacional contra o WikiLeaks e seu criador, Julian Assange, conseguiu nesta quarta-feira derrubar parte dos sistemas informáticos da rede de cartões de crédito MasterCard, prova do poder da mobilização espontânea através da internet.
O protocolo IRC (Internet Relay Chat) é o ponto de partida do ataque contra a rede MasterCard, ao qual a Agência Efe teve acesso. Nele, o moderador estabeleceu como título "Operação Payback. Alvo: ''www.mastercard.com''. Existem coisas que o WikiLeaks não pode fazer. Para todas as outras existe a Operação Payback".
Por meio de sua conta no Twitter, os responsáveis do grupo "Anonymous" anunciaram por volta das 19h (horário de Brasília) que o novo alvo a atacar era a também rede de cartões de crédito Visa.
Após horas de ataques continuados contra a Mastercard, os ativistas virtuais decidiram apontar suas armas informáticas contra o "Visa.com". "Alvo: ''www.visa.com''. Disparar, disparar, disparar", diziam.
No meio do dia desta quarta-feira, os operadores do IRC informavam que mais de 1.800 bots estavam inundando com Ataques de Negação de Serviços (DDoS) contra o endereço "www.mastercard.com". A empresa reconheceu dificuldades em alguns de seus serviços.
Enquanto isso, outros usuários do protocolo informavam sobre o progresso do ataque com mensagens sobre o estado das operações da Mastercard em países tão distantes como Suécia, Sri Lanka e México, ou sobre a evolução das ações da companhia de cartões de crédito na Bolsa de Nova York.
"A primeira guerra da informação começou. Envie por Twitter e poste isso em qualquer site", proclamava um dos hackers.
Outros solicitavam que o grupo dirigisse seus ataques contra os serviços de PayPal, Visa e inclusive contra a conservadora emissora de televisão "Fox News". No entanto, o grupo de hackers denominado "Anonymous" mantém o ataque contra a Mastercard.
"Por favor, deixem de sugerir novos sites. Os líderes de ''Anon'' decidiram que ''mastercard.com'' deve permanecer apagado. Dessa forma, afetaremos o preço de suas ações. Obrigado", explicava outro usuário.
Segundo o blog da empresa de segurança virtual Panda, o grupo havia atacado o sistema de pagamentos online PayPal pouco depois de o serviço anunciar o bloqueio financeiro ao WikiLeaks, embora o ataque tenha se limitado a um blog da empresa.
O Panda assinalou que o ataque DDoS contra o "ThePayPalblog.com" durante oito horas fez com que o blog sofresse 75 interrupções de serviço.
O "Anonymous" também conseguiu afetar gravemente o funcionamento do PostFinance, banco suíço que também bloqueou sua conta ao WikiLeaks, e ao escritório de advocacia sueco que representa as duas mulheres que acusaram Assange de estupro e abuso sexual.
Pelas acusações, a Justiça sueca e as autoridades policiais internacionais expediram um mandado de prisão contra o ativista australiano, que não viu alternativa senão se entregar às autoridades do Reino Unido, onde estava vivendo e onde está detido, aguardando a definição sobre se será extraditado à Suécia.
O grupo que organizou o ataque é um coletivo de hackers denominado "Anonymous" e que se reúne habitualmente pelo site "4chan.org", uma simples homepage que é utilizada para divulgar mensagens, fotografias ou simplesmente discutir sobre política.
Este não é o primeiro ataque lançado pelo "Anonymous". Considera-se que o grupo facilitou a identificação e detenção de vários pedófilos, mas talvez uma de suas ações mais conhecidas foi o chamado "Projeto Chanology", iniciado em 2008, para protestar contra a Igreja da Cientologia.
Por causa desse protesto, que incluiu ataques DDoS como os que atingem agora a Mastercard, o grupo adotou a estética da história em quadrinhos "V de Vingança", no qual milhares de pessoas usam uma máscara idêntica ao do enredo para evitar sua identificação pelas autoridades.
No ano passado, o "Anonymous" também se uniu aos protestos contra as eleições iranianas, vencidas pelo líder Mahmoud Ahmadinejad e consideradas fraudulentas pela oposição.
Em seus protestos, o "Anonymous" qualificou seus ataques como "Operation Payback" (Operação Troco, em tradução livre), mas, desde que o WikiLeaks começou a publicar as correspondências secretas da diplomacia americana e o site começou a sofrer assédio de empresas e Governos, o "Anonymous" decidiu lançar a "Operação Vingar Assange".
"O WikiLeaks está apagado por Ataques de Negação de Serviços (DDoS). Há razões para crer que os Estados Unidos estão por trás, devido à natureza do vazamento (de documentos) do domingo 28 de novembro", assinalou o grupo em seu site.
"Embora não estejamos filiados ao WikiLeaks, lutamos pelas mesmas razões. Queremos transparência e combatemos censura", acrescentou o grupo. "Não podemos permitir que isso aconteça".
"Por isso, vamos utilizar nossos recursos para aumentar a conscientização, atacar aqueles contrários e apoiar aqueles que estão ajudando a levar nosso mundo à liberdade e democracia", finalizou a mensagem.
HACKERS DE 'ANONYMOUS' DEFENDEM WIKILEAKS
WASHINGTON, 8 dez 2010 (AFP) -Os organizadores de "Anonymous", o grupo de "hacktivistas" que estão por trás dos ciberataques contra a Mastercard.com e outros sites, prometeram nesta quarta-feira estender sua campanha a qualquer um que tenha "uma agenda anti-WikiLeaks".
Em um chat com a AFP, os organizadores do "Anonymous" disseram que milhares de voluntários participam da defesa do WikiLeaks e de seu fundador, Julian Assange, a quem descreveram como um "mártir da liberdade de expressão".
"Começamos como uns poucos usuários (menos de 50)", disseram. "Agora somos cerca de 4 mil".
Os hackers de "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS (por Distributed Denial of Service, em inglês) no sábado, derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Desde então, atacaram sites de outras companhias que romperam seu vínculo com o WikiLeaks, como Mastercard e Postfinance, a filial de serviços financeiros dos Correios suíços, anunciando suas medidas no Twitter (@Anon_Operation) ou através de seu site, Anonops.net, que, por sua vez, foi alvo de ciberataques.
Os organizadores do "Anonymous" não quiseram identificar futuros objetivos, mas disseram que a Mastercard era alvo de ataques nesta quarta-feira por cortar os meios de financiamento do WikiLeaks e que "qualquer um que tenha uma agenda anti-WikiLeaks está na meta dos ataques".
"Recrutamos através da internet, isso significa, em todas as partes: fóruns, Facebook, Twitter...", disseram os organizadores do Anonymous, acrescentando que os membros chegam "de todo o mundo".
Piratas da informática intensificaram nesta quarta-feira sua campanha contra as tentativas de silenciar Julian Assange e seu portal WikiLeaks, que, alheio aos ataques, continuou publicando as comprometedoras correspondências diplomáticas americanas.
O australiano, de 39 anos, passou seu primeiro dia na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança.
Outros ataques
Outros supostos ataques de hackers bloquearam o site da promotoria sueca e o do advogado responsável pelas alegações de crimes sexuais cometidos por ele, disseram autoridades nesta quarta-feira.
A promotora, cujo mandado de prisão resultou na decisão de um tribunal britânico, na terça-feira, de manter Assange detido, disse que havia informado a polícia sobre o ataque.
"É claro, é fácil pensar que há uma ligação com o WikiLeaks, mas não podemos confirmar isso", disse Fredrik Berg, editor do site da promotoria, falando à Reuters Television.
O site ficou fora do ar durante a maior parte da noite de terça-feira e parte da manhã e tarde desta quarta-feira. Segundo um comunicado, o órgão apresentou uma queixa à polícia depois do incidente.
A promotoria não disse de onde surgiu o ataque, mas uma informação do site Operation Payback, colocada 16 horas antes no Twitter, dizia que a promotoria seria um de seus alvos.
O site Operation: Payback, que diz lutar pela liberdade na Internet, também declarou ter como alvo o site da MasterCard, em aparente retaliação por ter bloqueado doações para o WikiLeaks.
FACEBOOK E TWITTER SUSPENDEM PERFIS DE GRUPO QUE ATACAVA SITES ANTIWIKILEAKS.
Os sites Facebook e Twitter suspenderam na noite desta quarta-feira os perfis da Operation Payback (Operação Vingança, em tradução livre), uma série de ataques contra sites de empresas que cancelaram os serviços prestados ao WikiLeaks. A operação foi lançada por um grupo de hackers autointitulado Anônimo.
No Twitter, o perfil Anon_Operation tinha mais de 15 mil seguidores. Pouco depois das 20h (horário de Brasília), o grupo postou no Twitter: "Failbook banned our page", em uma referência ao perfil da operação ter sido suspenso na rede social Facebook.
APÓS ANÚNCIO NO TWITTER, GRUPO DE HACKERS DERRUBA ACESSO AO SITE DA VISA.
O grupo de hackers autointitulado Anônimo derrubou na noite desta quarta-feira o acesso ao site internacional da Visa, visa.com, que suspendeu o recebimento de doações ao site de vazamentos WikiLeaks. A empresa ainda não se pronunciou sobre o ataque.
O ataque foi anunciado às 18h na conta do grupo no microblog Twitter. Às 19h, o grupo lançou o aviso "fogo, fogo, fogo" e, em cinco minutos, a reportagem da Folha não conseguia mais acessar o site da empresa operadora de cartões de crédito. Às 19h20, contudo, o acesso já estava normalizado.
O grupo anunciou nos últimos dias a Operation PayBack (Operação Vingança, em tradução livre), uma série de ataques contra sites de empresas que cancelaram os serviços prestados ao WikiLeaks desde o início do vazamento de 250 mil documentos diplomáticos americanos.
Reunindo um grupo de cerca de 1.500 ativistas que ganhou notoriedade com ataques à Igreja da Cientologia e ao músico Gene Simmons, o grupo reivindica ainda ataques aos sites da Mastercard e do PayPal, que também suspenderam contas de doações ao site, além do banco suíço PostFinance, que fechou a conta do fundador do WikiLeaks, Julian Assange.
As ações dos ativistas envolvem um "ataque distribuído de negação de serviço" --um método praticado por hackers para reduzir a velocidade de um site ou mesmo tirá-lo do ar. Conhecido como DDoS (um acrônimo em inglês para Distributed Denial of Service), o ataque é uma tentativa de tornar os recursos de um sistema indisponíveis através de sobrecarga.
Um computador mestre tem sob seu comando até milhares de outras máquinas, preparadas para acessar um site em uma mesma hora de uma mesma data. Como servidores web possuem um número limitado de usuários que pode atender simultaneamente, o grande e repentino número de requisições de acesso esgota o atendimento.
A Visa anunciou a suspensão de todos os pagamentos e doações ao site WkiLeaks feitos na Europa nesta terça-feira. "A Visa Europa tomou medidas para suspender a aceitação de pagamentos na página de internet do WikiLeaks enquanto aguarda mais investigações sobre a natureza de seus negócios e se as atividades infringem as regras de funcionamento da Visa", expressou a empresa em comunicado.
A principal concorrente da Visa, a MasterCard International, já tinha anunciado a mesma medida pouco antes. Os cancelamentos chegaram dias depois de o site de pagamentos PayPal ter cancelado a conta do WikiLeaks, impossibilitando o envio de doações à organização, e o banco suíço PostFinance ter encerrado a conta do site, alegando não ter conseguido verificar o endereço fornecido pelo fundador Julian Assange.
CONTRA CENSURA
O grupo Anônimo, que refere a si próprio como "movimento anônimo, descentralizado que luta contra a censura", argumenta que as medidas de cerco contra o WikiLeaks "são grandes passos rumo a um mundo onde nós não podemos dizer o que pensamos e somos incapazes de expressar nossas opiniões e ideias".
"Embora não tenhamos muito em afiliação com o WikiLeaks, nós lutamos pelas mesmas razões", disse o grupo, em comunicado. "Nós queremos transparência e nós encontramos censura. Isto é o motivo de querermos utilizar nossos recursos para levantar alerta, atacar aqueles contra e apoiar aqueles que ajudam a levar nosso mundo para liberdade e democracia".
"Não podemos deixar isto acontecer. É por isso que nossa intenção é descobrir quem é responsável por esta tentativa de censura", disse o grupo, que ameaça ainda o Twitter, que acusam de estar censurando a página do WikiLeaks.
"Nós atiraremos em qualquer coisa ou qualquer um que tentar censurar o WikiLeaks, incluindo companhias multibilionárias como a PayPal", diz um comunicado que circula na internet, atribuído à operação. "Twitter, você é o próximo por censurar a discussão #WikiLeaks. A grande chuva de merda começou".
Twitter emitiu um comunicado negando a censura ao site e dizendo que toda a confusão se deve a lista de Trending Topics mundiais, que ontem e hoje não trazia WikiLeaks nem na última posição.
PRISIONEIRO POLÍTICO
Um dos hackers ligados ao grupo, Gregg Housh, disse em entrevista à agência Associated Press que 1.500 ativistas estão em fóruns e salas de bate-papo para se reunir e planejar os ataques DDos.
O exército hacker alega que as ações contra o WikiLeaks são motivadas politicamente e visam a silenciar aqueles que desafiam as autoridades. "Para todos nós, não há distinção. Ele é um prisioneiro político e as duas coisas são completamente entrelaçadas".
Em um chat on-line Anonops.net, os membros do grupo anunciam ser de todo o mundo --"Olá a partir de Serra Leoa", "oi da Áustria". Eles falam abertamente sobre os atentados e dizem que precisariam de 5.000 pessoas para paralisar de vez o popular site de pagamentos on-line PayPal.
Housh disse que houve conversas entre os hackers de uma campanha contra as duas suecas que acusam Assange de crimes sexuais, mas que permaneceu "um assunto delicado, por isso muitas pessoas não querem se envolver".
Ele, que já trabalhou em campanhas anteriores com o Anônimo, mas nega qualquer atividade ilegal, disse que foi a primeira vez que o grupo tinha poder de fogo suficiente para derrubar uma companhia segura, como a Mastercard. "Nenhuma tática mudou neste momento", disse ele, "mas há tanto apoio e há tanta gente fazendo que sites como este [Mastercard] estão indo abaixo".
TRADUÇÃO DOS PRINCIPAIS ACONTECIMENTOS DOCUMENTOS DO WIKILEAKS.
Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos EUA vieram à tona neste domingo, divulgados pelo site WikiLeaks. Os chamados "cables" revelam detalhes secretos --alguns bastante curiosos-- da política externa americana entre dezembro de 1966 e fevereiro deste ano, em um caso que começa a ficar conhecido como "Cablegate".
São 251.288 documentos enviados por 274 embaixadas. Destes, 145.451 tratam de política externa, 122.896, de assuntos internos dos governos, 55.211, de direitos humanos, 49.044, de condições econômicas, 28.801, de terrorismo e 6.532, do Conselho de Segurança da ONU.
A maioria dos documentos (15.365) fala sobre o Iraque. Os telegramas foram divulgados por meio de um grupo de publicações internacionais: "The New York Times" (EUA), "Guardian" (Reino Unido), "El País" (Espanha), "Le Monde" (França) e "Der Spiegel" (Alemanha).
O WikiLeaks divulga documentos secretos há anos, mas ganhou destaque internacional este ano, com três vazamentos. No primeiro, publicou um vídeo confidencial, feito por um helicóptero americano, que parece mostrar um ataque contra dois funcionários da agência de notícias Reuters e outros civis. O segundo tornou públicos 77 mil arquivos de quem está por trás dos vazamentos é o analista de inteligência Bradley Manning, 22.
Veja abaixo algumas inteligência dos EUA sobre a guerra do Afeganistão. O terceiro divulgou mais 400 mil arquivos expondo ataques, detenções e interrogatórios no Iraque.
O Pentágono suspeita que das principais revelações presentes nos cerca de 250 mil documentos divulgados pelo WikiLeaks.
O Politburo, segundo organismo mais importante do governo da China, comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem a computadores, realizada por funcionários do governo, especialistas particulares e criminosos da internet contratados pelo governo chinês. Eles também invadiram computadores do governo americano e de aliados ocidentais, do Dalai Lama e de empresas americanas desde 2002.
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O rei Abdullah, da Arábia Saudita, repetidamente pediu aos EUA para atacar o Irã e destruir seu programa nuclear, além de, segundo registros, ter aconselhado Washington a 'cortar a cabeça da cobra' enquanto ainda havia tempo.
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Doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda; e o pequeno Estado do Qatar, generoso anfitrião do Exército americano no golfo Pérsico por anos, era 'o pior da região' em esforços de combate ao terrorismo, segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado.
Doadores sauditas continuam sendo os principais financiadores de grupos militantes sunitas, como a Al Qaeda; e o pequeno Estado do Qatar, generoso anfitrião do Exército americano no golfo Pérsico por anos, era 'o pior da região' em esforços de combate ao terrorismo, segundo um telegrama ao Departamento de Estado em dezembro do ano passado.
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Representantes dos EUA e da Coreia do Sul discutiram a possibilidade de uma Coreia unificada se os problemas econômicos da Coreia do Norte e a transição político no país levassem o Estado a implodir. Os sul-coreanos chegaram a considerar incentivos econômicos à China para 'ajudar a aliviar' as preocupações de Pequim sobre o convívio com uma Coreia reunificada em 'aliança benigna' com Washington, segundo o embaixador americano em Seul.
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Desde 2007, os EUA montaram um esforço secreto e, até agora, mal sucedido para remover urânio altamente enriquecido do reator de pesquisa do Paquistão, com medo de que pudesse ser desviado para uso em um reator nuclear ilícito.
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O Irã obteve mísseis sofisticados da Coreia do Norte, capazes de atingir o leste europeu, e os EUA estavam preocupados de que o Irã estaria usando esses foguetes como 'peças de montagem' para construir mísseis de mais longo alcance. Os mísseis avançados são muito mais poderosos do que qualquer equipamento que os EUA publicamente reconheceram existir no arsenal iraniano.
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Quando o vice-presidente afegão, Ahmed Zia Massou, visitou os Emirados Árabes Unidos no ano passado, autoridades locais trabalhando para a Agência de Controle às Drogas descobriram que ele carregava US$ 52 milhões em dinheiro vivo. Segundo o telegrama da embaixada americana em Cabul, ele pode manter o dinheiro sem revelar a origem ou destino do montante.
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Diplomatas americanos barganharam com outros países para ajudar a esvaziar a prisão da baía de Guantánamo, realocando detentos. Por exemplo, foi pedido que a Eslovénia aceitasse um prisioneiro se quisesse agendar um encontro com o presidente Barack Obama. A República de Kiribati recebeu oferta de incentivos valendo milhões de dólares para aceitar detentos muçulmanos chineses. Em outro caso, aceitar mais presos foi descrito como 'uma forma de baixo custo para a Bélgica alcançar proeminência na Europa'.
* Os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano, que acumulou um grande arsenal desde a guerra de 2006 com Israel. Uma semana após o presidente sírio, Bashar al Assad, prometer a um alto representante americano que não mandaria 'novas' armas ao Hizbollah, os EUA reclamaram que tinham informações de que a Síria estava dando ao grupo armas cada vez mais sofisticadas.
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Os americanos estariam preocupados com o uso da informática e ataques pela internet na China. Diplomatas dos EUA dizem que os chineses, após 2002, estão recrutando técnicos que acessam redes no mundo inteiro, principalmente do governo, empresas e aliados americanos.
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Chefes de governos são citados em várias passagens. O presidente francês Nicolas Sarkozy, por exemplo, foi descrito como "delicado" e "autoritário", de acordo com o jornal 'Le Monde', um dos cinco periódicos que tiveram acesso à publicação antecipadamente. O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, estaria 'louco' e transformando o seu país em 'outro Zimbábue', segundo um diplomata francês.
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Os Estados Unidos pediram em março de 2008, um mês antes da última eleição presidencial paraguaia, informações detalhadas sobre os candidatos que incluíam "dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA".
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Uma mensagem da secretaria de Estado dos EUA à embaixada americana em Assunção relata a preocupação do governo americano com a suposta presença de grupos como Al Qaeda, Hizbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina.
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O departamento de Estado americano pediu no ano passado aos funcionários de 38 embaixadas e missões diplomáticas uma relação detalhada de dados pessoais e de outra natureza sobre as Nações Unidas, inclusive sobre o secretário-geral, Ban Ki-moon, e especialmente sobre os funcionários e representantes ligados ao Sudão, Afeganistão, Somália, Irã e Coreia do Norte, segundo o jornal 'El País'.
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Diplomatas americanos em Roma comunicaram em 2009 o que suas fontes italianas descrevem como uma estreita ligação entre o premiê russo Vladmir V. Putin, e o premiê italiano, Sílvio Berlusconi, incluindo generosos presentes e lucrativos contratos de energia por uma intermediação sombria.
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Pairam dúvidas americanas sobre a confiança nas forças da Turquia, aliada da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), retratada como fraca e permeada por islâmicos.
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Uma tributo pago em viagens áreas que entrou em vigor no último mês deixou os americanos irritados. A revolta de Washington com uma nova tarifa alfandegária para passageiros, acordos britânicos de extradição com os EUA e inspeções mais frouxas com paquistaneses aparecem em memorandos publicados.
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Autoridades americanas advertiram a Alemanha em 2007 para não prenderem agentes da CIA envolvidos em uma fracassada operação em que um alemão inocente com o mesmo nome de um suspeito foi erroneamente sequestrado por meses no Afeganistão. Um alto diplomata americano disse que "a intenção é que o governo alemão pese cuidadosamente cada passo com as implicações no relacionamento com os EUA".
OBAMA SE CALA SOBRE DOCUMENTOS VAZADOS PELO WIKILEAKS.
WASHINGTON - As recentes revelações de documentos secretos da diplomacia americana pelo site WikiLeaks abalaram as estruturas do Departamento de Estado, mas - pelo menos na aparência - não macularam os muros da Casa Branca. A secretária de Estado, Hillary Clinton, e seu colega da Defesa, Robert Gates, já manifestaram sua preocupação e condenação à indiscrição "delinquente" do "anarquista" Julian Assange, o fundador do site.
A questão tem sido certamente evocada entre as paredes elípticas do Salão Oval, mas o presidente dos EUA, Barack Obama, até aqui evitou tratar publicamente do maior vazamento de informações confidenciais de um governo na História do país.
E não foi por falta de oportunidade. Obama tem feito discursos e promovido encontros com a imprensa, mas os assuntos abordados priorizaram a pauta doméstica em um delicado momento de transição da maioria democrata na Câmara de Representantes para a oposição republicana.
Na entrevista coletiva em que anunciou o acordo parlamentar para a polêmica prorrogação dos cortes de impostos decretados no governo George W. Bush, o WikiLeaks não foi citado em algum momento. O silêncio, neste caso, tem duas faces: o presidente não mencionou espontaneamente o tema, mas também não foi questionado pelos jornalistas sobre o vazamento.
MUTISMO PRESIDENCIAL EVIDENCIA ESTRATÉGIA POLÍTICA
Para o analista político Michael Barone, o mutismo presidencial evidencia uma estratégia política.
- Talvez ele esteja tentando indicar que não considera o tema do nível de importância de uma preocupação para o presidente. O que é uma atitude sensata diante das circunstâncias - opinou.
Mark Langevin, cientista político da Universidade de Maryland, diz entender a perspectiva de Obama e admite que, se estivesse em seu lugar, também não abordaria o tema.
- É uma questão da diplomacia, e o natural é deixar a Hillary Clinton na linha de frente. Ao que parece, ele não quer se associar pessoalmente ao caso. A secretária de Estado vem tratando o ocorrido como uma questão diplomática. A ideia é, com o tempo, abafar as consequências.
PRESSÃO SOBRE O SITE CRESCE FORA DA CASA BRANCA
A quietude do presidente se contrapõe à loquacidade expressa além dos cercados da Casa Branca. Por outros canais oficiais, governo e parlamentares mantêm a pressão sobre o WikiLeaks e Julian Assange. Para Amy Davidson, editora da revista "New Yorker", a questão jurídica em relação ao cerco estabelecido ainda é uma incógnita, e o governo está "afirmando a ilegalidade do site para que se torne ilegal".
"Se é permissível usar todas essas medidas contra o site, por que não usá-las contra qualquer outro veículo de imprensa que publicou informação sigilosa? Por que WikiLeaks e não 'New York Times', 'Guardian' ou 'Der Spiegel' (ou 'New Yorker'). É porque eles são mais respeitáveis - e o que isso realmente significa? Qualquer conversa sobre usos criativos do Ato de Espionagem, de 1917, deveria nos deixar desconfiados", escreveu.
CASO REDUZIRÁ TROCA DE INFORMAÇÕES DIPLOMÁTICAS
Para Richard Hass, presidente do Council on Foreign Relations, o vazamento terá um alto custo, e provocará uma redução na troca de informações francas entre os diplomatas americanos.
"Foi precisamente essa reticência em partilhar inteligência entre departamentos que ajudou os EUA a se tornarem vulneráveis em 11 de setembro. (...) Deveríamos assimilar as lições certas desse vazamento de documentos, e não nos prejudicarmos mais tarde por termos aprendido as más", escreveu Hass num artigo na revista "Newsweek".
G1 ENCONTRA BRASILEIROS EM 'FRONT' DA GUERRA EM DEFESA DO WIKILEAKS.
ATIVISTA DIZ QUE SE JUNTOU ÀS FORÇAS DO 'ANONYMOUS' POR 'CURIOSIDADE'. NA QUARTA-FEIRA, ATAQUES DERRUBARAM SITES DA VISA E DA MASTERCARD.
Se for possível chamar de guerra o conflito entre as iniciativas pró e anti-Wikileaks, que resultam em vários ataques de negação de serviço e, portanto, na queda de websites, o servidor de bate-papo IRC do grupo “Anonymous” pode ser considerado um quartel. Os “soldados” participantes agrupam-se para organizar os ataques em realização e definir a estratégia seguinte – seja a definição de um canal de comunicação, a relação com a imprensa ou o próximo alvo.
É nesse espaço de meras salas de bate-papo que o grupo orquestrou seus ataques à MasterCard, à Visa, ao Paypal e à Amazon. Atacar o Authorize.net, que processa pagamentos da Visa, foi considerado, mas descartado em favor do Paypal. Há uma sala geral para a operação, cuja participação gira em torno de 3 mil membros.
“Nós somos muito mais do que 3 mil”, esclarece um dos Anonymous. “Os clientes [programa dos usuários para acessar a sala] não aguentam ficar lá e desconectam”, diz outro. O volume de mensagens e de entradas e saídas da sala é tal que não é humanamente possível acompanhar e, segundo eles, nem algumas máquinas conseguem.
Mas há outros espaços mais tranquilos. Há uma sala para discutir questões relacionadas ao Wikileaks. Outra sala fornece auxílio para configuração das ferramentas usadas por quem quer se juntar aos ataques – quase um “helpdesk”. E há uma sala para organizar a captação de “recrutas” destinados à operação – muitos deles vindos do fórum 4chan, conhecido pelo seu conteúdo polêmico, piadas recorrentes (chamados de memes) e pela sua popularidade absurda, porém focada em seus próprios usuários.
Ninguém sabe ao certo o que deu origem ao Anonymous. O grupo ganhou notoriedade com seus protestos contra a Igreja da Cientologia e com os ataques à indústria fonográfica em defesa do site The Pirate Bay. Eles negam ter qualquer visão política. Acreditam apenas na liberdade de expressão e de informação e, por isso, simpatizam com o Wikileaks.
As ferramentas usadas pelos anônimos recebem ordens dos canais de bate-papo. Aqueles que controlam os canais podem, em teoria, redirecionar os ataques desses “zumbis voluntários” para os alvos que desejarem. Na prática, não podem abusar desse poder, sob o risco de serem expulsos. Eles dizem que discutem os alvos com todos antes colocar a “colmeia” para o ataque – o modo zumbi da ferramenta de ataque é chamada de “mentalidade de colmeia”.
'Curiosidade'
Em um canal, um usuário confirma que um site atacado está fora do ar no Brasil, trazendo as notícias da batalha. Ele confirma: é brasileiro e está participando nos ataques. “Eu acredito na liberdade de expressão, acho o Wikileaks fantástico, e deve crescer muito mais, há coisas para serem reveladas. Ele divulga informações anônimas concretas, tem o poder de mudar a geopolítica mundial”, justifica-se. “Me uni aos ataques por curiosidade, e vi que funcionam. Não custa nada deixar o PC fazendo o trabalho”.
Um exército sem comando
Todos os movimentos nos canais são caóticos. Não há ordem. Quem ascendeu na hierarquia de “comando” diz que as pessoas chegam lá porque querem estar lá e discutir as coisas de forma mais aprofundada. Uma mensagem global da rede dizia: “Quem deve estar no canal de comando, entre no comando”. O canal exigia convites para permitir a entrada, como, aliás, a área reservada para a imprensa.
Mas no canal da imprensa é possível ver que todos respondem as questões sem combinar, e mesmo assim concordam com o que é dito; quando há discordância, eles discutem entre si ali mesmo e entram em acordo. Em um caso, um repórter foi respondido com um texto escrito por todos os membros, criado num serviço estilo wiki que eles preferiram chamar de “editor de texto multiautor”.
A rede de TV norte-americana Fox News chegou a sugerir que o Wikileaks deveria ser eliminado“cortando-se a cabeça”, ou Julian Assange, no caso. Se o Anonymous é um sinal de como o Wikileaks poderia funcionar, cortar a cabeça não teria nenhum efeito – isso se uma cabeça pudesse ser identificada. De fato muitos membros do Anonymous estão nessa operação porque apoiam o Wikileaks. “Muitos de nós concordam com o que Wikileaks tem feito e estamos lutando por eles”, disse um anônimo.
A operação, que se justifica como retaliação ao ataque contra o Wikileaks iniciado no dia 28 de novembro, horas antes de os primeiros telegramas serem publicados. A Visa, a Mastercard, o PostFinance e o Paypal tornaram alvos por cancelar as operações financeiras do Wikileaks. Já a Amazon, hospedou o site por um curto período de tempo, e por isso virou alvo.
Embora muitos usuários estejam lá só para se divertir com os sites caindo e com a movimentação massiva dos usuários, alguns tem ideais e acreditam no que fazem.
“Nem todos os anônimos têm um coração frio”.
TWITTER E FACEBOOK TIRAM PÁGINAS DE GRUPO HACKER PRÓ-WIKILEAKS DO AR
As contas no Facebook e no Twitter utilizadas para coordenar os ataques do grupo hacker "Anonymous" foram canceladas pelas duas redes sociais na noite desta quarta-feira (8).
Os ativistas utilizavam os dois serviços para convocar participantes para ações como as que tiraram do ar nesta quarta-feira as redes de computadores das empresas de cartões de crédito MasterCard e Visa. Os ataques do grupo seriam uma retaliação ao bloqueio de doações para o site WikiLeaks.
O perfil do grupo no Twitter já era seguido por mais de 20 mil internautas. A página no Facebook teria cerca de 10 mil fãs quando foi cancelada pela maior rede social do mundo.
Além de Facebook e Twitter, os ataques vinham sendo discutidos em sitescomo o 4chan - um dos epicentros da cultura digital contemporânea e local onde foi formado o Anonymous - e redes de chat via protocolo IRC.
Ataques
Os sites das redes de cartão de crédito estavam entre os vários atacados pelo "Anonymous", que ameaçou punir as empresas que deixaram de prestar serviços ao site WikiLeaks – centro de polêmica após divulgar documentos da diplomacia dos EUA.
Os pagamentos feitos por usuários da empresa de cartões de crédito foram prejudicados. A Mastercard afirmou que os ataques não afetaram o sistema de pagamentos, mas segundo a rede britânica BBC, clientes de pelo menos uma companhia disseram ter enfrentado uma queda completa do sistema.
CARTA DE ANONYMOUS:
NOSSA MENSAGEM INTENÇÕES DE ALVOS EM POTENCIAL.
Olá Mundo. Nós somos Anonymous.
O que você sabe ou não sobre nós é irrelevante. Nós decidimos escrever a você, à mídia e a todos os cidadãos do mundo livre para informá-los de nossas intenções, alvos em potencial e nossa corrente e ativa campanha pela liberdade de troca de informações, liberdade de expressão e uso livre da Internet.
Nossa mensagem é clara.
Apoiamos o fluxo livre de informações. Anonymous está ativamente em campanha por este objetivo em todos os lugares e em todas as formas. Para isso é necessária a liberdade de ex´ressão para a Internet, para o jornalismo e os jornalistas e para os cidadãos do mundo. Embora reconheçamos que você possa discordar, acreditamos que Anonymous está em campanha por você, de forma que sua voz jamais seja silenciada.
As notícias recentes sobre nossas campanhas têm sido, na melhor das hipóteses, mal-informadas. Não somos uma organização terrosrista como governos, demagogos e a mídia possam tê-lo levado a acreditar. Em vez disso, Anonymous é o coletivo espontâneo de pessoas que partilham do objetivo comum de proteger o livre fluxo de informações na Internet. Nossos quadros são preenchidos por pessoas que representam muitas partes do mundo e todas as orientações políticas. Podemos ser qualquer um, em qualquer lugar, a qualquer hora. Se você estiver em um local público, olhe por cima de seu ombro: todos os que você vê possuem os requerimentos para ser um Anon. Mas não tema, pois você també, possui tais requerimentos para se postar ao lado daqueles que lutam por livre expressão e responsabilização (accountability).
Conseqüentemente, Anonymous não é sempre o mesmo grupo de pessoas. Anonymous é uma idéia viva, que pode ser editada, atualizada, recolhida e mudada com um pensamento. Neste momento, Anonymous é uma consciência concentrada em militar ativamente pelo livre fluxo de informações e responsabilização pelas nossas instituições públicas. Pedimos ao mundo que nos apóie, não pelo nosso bem, mas pelo seu próprio. Quando governos e corporações controlam a informação, eles controlam você. Quando a governos são concedidos poderes de censura, eles são capazes de cometer enormes atrocidades e agir de maneira corrupta, livres do escrutínio daqueles de quem seu poder deriva. Quando corporações podem usar seu enorme poderio econômico para manipular ou influenciar o livre fluxo de informações, elas controlam você. Estamos tomando uma posição contra isso. Nos recusamos a sermos enganados!
A Internet é um dos últimos bastiões do livre fluxo de informações em nossa sociedade informática em desenvolvimento, e é aquela que é capaz de conectar a nós todos. Pela Internet, todas as pessoas do mundo têm acesso a informação. Quando nós todos temos acesso a informação, somos fortes. Quando somos fortes, temos o poder de fazer o impossível - de fazer a diferença, de melhorar o mundo. É por isto que o governo está indo para cima do WikiLeaks. Isto é o que eles temem. Eles temem nosso poder, quando unidos. Por favor, não se esqueça disso.
A intenção de Anonymous é proteger o livre fluxo de informações de todos os tipos do controle de qualquer indivíduo, coprporação ou entidade governamental. Faremos isso até nosso proverbial último suspiro. fazemos isso não só por nós mesmos, mas para os cidadãos do mundo. Somos pessoas em campanha, neste exato momento, pela nossa liberdade de troca de informações, pela liberdade de expressão e uso livre da Internet. Por favor lembre-se disso ao assistir as notícias, ler posts no Twitter, comentar no YouTube ou Facebook, ou mandar um e-mail para um amigo ou um ente amado: Anonymous está fazendo todos os esforços para defender livre expressão e livre informação na Internet.
Pedimos a atenção do mundo pois os eventos que estão a se desenrolar estãso influenciando fundamentalmente o curso da História. A camapnha de Anonymous vai se opor a qualquer indivíduo, corporação e/ou entidade governamental que tente restrinfir o livre fluxo de informações na Internet e além. Nossos métodos parecerão penalizar injustamente nossos alvos, mas argumentamos que, neste momento em que a liberdade de expressão está sob ataque pelas mesmas instituições que deveriam protegê-la, medidas drásticas devem ser tomadas.
Durante o Movimento pelos Direitos Civis, nos anos 60, foi bloqueado o acesso a muitos estabelecimentos como protesto pacífico contra a segregação. Hoje, muitos negócios são conduzidos pela Internet. Estamos usando LOIC para levar a cabo ataques de DDS contra negócios que ajudaram na censura de qualquer pessoa. Nossos ataques não causam dano a nenhum hardware. Nós meramente seqüestramos banda e rescursos de sistema, como os assentos do restaurante Woolworth's.
Por favor, não nos despreze, pois não somos o Anonymous com o qual talvez você seja familiar. O passado de Anonymous não é nosso presente. Permita-nos lembra-lhes que Anonymous é uma entidade dinâmica. Além disso, nada atribuído, creditado ou marcado como Anonymous nem sempre é baseado em consenso de nós como um todo. Mesmo o documento que você lê agora foi escrito por pelo menos dez pessoas simultaneamente. A campanha de Anonymous não tem a inteção de atingir websites de cidadãos individuais, organizações ou governos que apóiem o livre fluxo de informação.
Estamos aqui por todos vocês, em campanha por todos vocês. Onde outros fizeram promessas e falharam, nós fazemos essa promessa e intendemos em mantê-la para todos. Anonymous deseja defender o livre fluxo de informação na Internet e além. Gostaríamos de pedir a você, cidadão, organização, órgão de mídia e de governo, que faça o mesmo. Qualquer cidadão, organização, órgão de mídia e de governo que apóie a liberdade de expressão e a Internet livre são aliados de Anonymous.
Nosso método de escolha de alvos é simples.
Somos contra qualquer um que apóie censura, tais como aqueles responsáveis por silenciar o WikiLeaks.
Somos contra qualquer entidade que trabalhe em prol da corrupção da liberdade de expressão e/ou o livre fluxo de informações.
Nossa demanda é simples.
Pedimos a você que reconsidere o valor de nossas liberdade individuais.
Pedimos a você que reconsidere o valor da liberdade de informação para você e para as futuras gerações.
Pedimos que você considere as implicações da censura à informação, seja pela Internet ou um pronunciamento normal.
Pedimos que considerem o futuro de seus próprios direitos humanos, pois aqueles que desejam tirar de você esses direitos não vão parar por aqui.
Assinado,
Anonymous.
Oba..Apoio DA ONU
ONU, Rússia e Brasil criticam pressão política sobre WikiLeaks
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=458039
'Anonymous' promete escalada na guerra em prol do Wikileaks
Grupo responsável por ciberataques anuncia que está em guerra e que trabalha para "manter a internet aberta e livre para todo mundo"
Londres - Os "hacktivistas" do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira, falando a uma rádio britânica, uma escalada da guerra informática contra as companhias que cortaram os meios de financiamento do site WikiLeaks depois da divulgação de mensagens diplomáticas americanas.
"A campanha não terminou. Vai bem e cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou pelo menos sobrecarregar um portal na internet.
"É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberto e livre para todo mundo, como sempre foi a internet", acrescentou "Coldblood".
Quanto à estrutura do grupo, o porta-voz disse que o "Anonymous não segue nenhum meio convencional, é apenas um grupo de pessoas que, quando acha que uma ideia que circula é suficientemente boa, então entra em ação".
WIKILEAKS NEGA RELAÇÃO COM ATAQUES CIBERNÉTICOS A SEUS 'INIMIGOS'
SITE DE VAZAMENTOS AFIRMA QUE NÃO APOIA NEM CONDENA AÇÃO DE HACKERS. ENTIDADE GERA POLÊMICA AO DIVULGAR DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS DOS EUA.
O WikiLeaks disse nesta sexta-feira (10) que não tem ligação com os ciberataques a empresas globais consideradas "inimigas" do site. O site de vazamentos também disse que não apoia nem condena a campanha.
Em comunicado publicado no site, o porta-voz Kristinn Hrafnsson, diz que os ataques "são um reflexo da opinião do público sobre as atitudes dos alvos".
A Operação Payback (troco), que parece ser descentralizada, já derrubou temporariamente os sites das empresas de cartão de crédito Visa e MasterCard, do governo e da Justiça da Suécia -considerados pelos ativistas "culpados" pela prisão de Julian Assange, fundador do site.
WikiLeaks lembrou que os ataques são similares aos que o próprio site sofreu desde que começou a publicar, aos poucos, mais de 250 mil documentos diplomáticos norte-americanos, em 28 de novembro. O vazamento foi duramente criticado pelas autoridades americanas, que afirmaram estar buscando medidas legais contra o site.
"Estes ataques de negação de serviço parecem ter se originado de um encontro de Internet chamado de Anonymous. Este grupo não é ligado ao WikiLeaks. Não houve nenhum contato entre nenhum funcionário do WikiLeaks e de ninguém do Anonymous", diz o documento.
Os hackers argumentam que promovem os ataques em defesa da liberdade de expressão e em protesto à prisão do fundador do WikiLeaks, preso desde terça-feira em Londres, acusado de crimes sexuais supostamente cometidos na Suécia -o que ele nega.
Os ativistas afirmam que a prisão, na verdade, estaria ligada aos vazamentos de documentos -o que as autoridades suecas e o Departamento de Estado dos EUA negam.
WIKILEAKS: EUA RELATAM QUE DILMA ROUSSEFF ROUBOU BANCOS E COFRE DE ADHEMAR DE BARROS NA DITADURA.
RIO - "Junto a vários grupos clandestinos, Dilma Rousseff organizou três assaltos a banco e cofundou a Vanguarda Armada Revolucionária de Palmares. Em 1969, ela planejou o lendário roubo conhecido como 'Roubo do Cofre do Adhemar'." É assim que o ex-embaixador John Danilovich descreve, ao Departamento de Estado americano, a atuação da recém-empossada ministra chefe da Casa Civil Dilma Rousseff durante a ditadura militar.
Desde então, a presidente eleita passa a ser acompanhada de perto pelo governo americano, conforme revelam os documentos divulgados ao GLOBO pelo grupo WikiLeaks. No ano passado, o câncer linfático de Dilma preocupou os Estados Unidos, que chegaram a elaborar possíveis cenários eleitorais sem a candidata. A falta de carisma de Dilma e de relações com líderes religiosos na campanha também não passaram despercebidas por Washington.
Em telegrama aos EUA, de 22 de junho de 2005, Danilovitch coloca na ficha de Dilma essas quatro ações (três assaltos a banco e roubo do cofre do ex-governador Adhemar de Barros, de onde teriam sido levados US$ 2,5 milhões), o que a presidente eleita sempre negou ter feito. No processo do Superior Tribunal Militar (STM), de 1970, Dilma é acusada de "assessorar" assaltos, mas não de participar ou planejar as ações.
"Desempenho impressionante em sabatina hostil"
O diplomata escreve também que Dilma foi torturada por 22 dias, ficando presa três anos, e lembra que o promotor militar a chamou de "Joana D'Arc da subversão". "Rousseff separou-se de seu primeiro marido, Claudio Linhares, que em janeiro de 1970 sequestrou um avião para Cuba e lá permaneceu. No mesmo mês, ela foi presa pelo regime."
A resposta da ministra ao senador Agripino Maia (DEM-RN) sobre ter orgulho de ter mentido durante a tortura foi registrada como "um desempenho impressionante em uma sabatina hostil" por parte do ministro conselheiro dos EUA, Phillip Chicola, em maio de 2008.
Agripino tentou comparar o depoimento sob tortura com eventuais mentiras durante o testemunho aos senadores no caso do vazamento do dossiê dos cartões de crédito do governo Fernando Henrique Cardoso. Para Chicola, Dilma deu uma resposta dramática, que "a deixou no controle completo da maior parte do restante da audiência de oito horas".
Já em junho de 2009, meses depois de Dilma anunciar que estava com câncer, o embaixador que sucedeu Danilovich, Clifford Sobel, escreve um longo relatório respondendo à pergunta: "Quão doente está Dilma Rousseff?" Ele elenca possíveis substitutos para Dilma. Os principais seriam o ex-ministro Antonio Palocci e o chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho.
O governador tucano Aécio Neves aparece como opção de Lula fora do círculo petista. Para Sobel, a doença de Dilma expõe uma fragilidade do PT: "A doença de Dilma expõe uma vulnerabilidade que o PT não tinha até poucos anos atrás, quando poderia apontar para várias estrelas do governo e do Congresso. Essas estrelas, por uma ou outra razão, apagaram-se, e o partido adotou Dilma, a escolha de Lula, seu líder maior, no melhor, no pior, na doença e na saúde."
Três cenários diante da doença de Dilma
Sobel relata ao Departamento de Estado que ainda há quem pense que o presidente Lula possa tentar alterar a Constituição para viabilizar um terceiro mandato, mas dá pouca credibilidade à hipótese. Para ele, Dilma "parece bem" e, caso possa manter a imagem de "uma lutadora e vencedora, isso poderá ajudá-la a vencer as eleições".
O embaixador pondera que observadores avaliavam que a condução da doença tentava "ser o mais transparente possível". Mas a embaixada trabalhou com três cenários:
"Em um cenário, ela e o círculo íntimo do PT já devem saber que está muito mais doente do que revelado e doente demais para ser candidata. Em outro, pode estar bem o suficiente para se tornar candidata, mas depois ficar enfraquecida pela doença e não fazer a campanha de forma eficaz.
Outro cenário, em harmonia com as declarações públicas do governo e dos médicos de Dilma, é que vai responder bem à quimioterapia e seu câncer pode ser considerado curado, ou pelo menos em remissão." Para o embaixador, o último era "mais provável".
Os telegramas traçam um retrato de uma política "não ideológica" e marcada pela imprevisibilidade. Descrevem como "uma colcha de retalhos" a possibilidade de alianças partidárias regionais serem diferentes das alianças em nível nacional. A perspectiva de um êxodo de figuras do governo para se candidatarem preocupou a ministra conselheira da embaixada Lisa Kubiske, mencionando que mais de 50% dos ministros poderiam deixar suas pastas: "Tal fato reduziria dramaticamente a capacidade de governo durante a temporada de campanha", escreveu em outubro do ano passado.
E mesmo um ano antes das eleições, o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), já era citado como o mais cotado para ser o vice de Dilma. As conversas com políticos ajudam a montar os perfis para Washington. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) disse a Kubiske que a falta de carisma fazia de Dilma "a adversária perfeita para Serra" porque "a torna incapaz de tirar vantagem da própria falta de magnetismo pessoal dele".
Com a campanha de Dilma ainda "sem decolar" em fevereiro, Thomas Shannon, que sucedeu Sobel, destaca que o PT lançaria mão de uma estratégia para atrair o eleitorado católico e evangélico.
O acordo de Lula com o Vaticano incluindo educação religiosa nas escolas públicas é visto como estratégico, assim como a inclusão de anúncios do governo nas revistas da Igreja Universal do Reino de Deus, ressaltada no telegrama como dona da segunda maior rede de TV do país. Meses mais tarde, a questão religiosa monopolizaria o segundo turno das eleições presidenciais.
2005-05-06
S E C R E T
SUBJECT: BRAZIL: Ambassador's Lunch with General Jorge Armando Felix, Minister for Institutional Security
Classified by Ambassador John J. Danilovich
Ambassador hosted General Jorge Armando Felix, Minister for Institutional Security, for lunch at the residence on 4 May 2005. While General Felix has much less influence than his predecessor from the previous government, he is still the country's most senior intelligence official and the rough equivalent of national security advisor to the president.
Veja um destes telegramas traduzido
SECRETO BRASILIA 001207
SIPDIS
E.O. 12958: DECL: 05/05/2015
TAGS: PINR PREL BR Relações bilaterais com os EUA
TEMA: BRASIL: Almoço do embaixador com o general Jorge Armando Felix, ministro da Segurança Institucional
Classificado pelo embaixador John J. Danilovich por motivos 1.4 (B),(C) e (D).
1.(S) Embaixador recebeu o general Jorge Armando Felix, ministro da Segurança Institucional, em um almoço na residência em 4 de maio de 2005. Embora o general Felix tenha muito menos influência que seu predecessor do governo anterior, ainda é o mais alto funcionário de inteligência do país, e seu cargo equivale aproximadamente ao de assessor de segurança nacional do presidente. Além de sua equipe própria no Ministério de Segurança Institucional (GSI), que conta com representantes das diversas agências de segurança e de relações exteriores do governo brasileiro, o general Felix também é responsável por comandar a Agência Brasileira de Inteligência (Abin).
2. (S) A região da Tríplice Fronteira: O embaixador pediu ao general Felix uma avaliação da situação da criminalidade transnacional na região da tríplice fronteira entre Brasil, Argentina e Paraguai. O general Felix admitiu que há problemas sérios na região e que a movimentação ilegal de armas, dinheiro, drogas e afins pela região é motivo de preocupação para o governo brasileiro. Feliz disse que tanto a Abin quanto a Polícia Federal brasileira (PF) estão dedicando pessoal e recursos adicionais ao problema e observou que a Abin tem até mesmo alguns programas conjuntos com o RMAS (Regional Movement Alert System, um sistema que detecta passaportes inválidos, perdidos ou falsificados) voltados a essas questões.
3. (S) Contraterrorismo: Isso levou a uma discussão das questões/operações de terrorismo na região da tríplice fronteira e em todo o Brasil. O general Felix disse que a Abin cooperou estreitamente com o RMAS para fazer a investigação conjunta de indivíduos que despertam o interesse, e o embaixador expressou sua apreciação por essa assistência. O general Felix disse que, além das operações conjuntas nas quais estamos trabalhando juntos, o governo brasileiro também está lançando apelos a árabes moderados de segunda geração, muitos dos quais são empresários bem-sucedidos no Brasil, para que acompanhem de perto o que fazem outros árabes que podem ser influenciados por extremistas e/ou grupos terroristas árabes. O general Felix disse que é do interesse desses árabes moderados manter potenciais incendiários sob controle e manter a atenção longe da comunidade árabe no Brasil. O general Felix disse que o recém-assassinado ex-primeiro-ministro do Líbano transmitira a mesma mensagem à comunidade árabe brasileira durante visita ao país alguns anos atrás. O general Felix disse que é importante que as operações de contraterrorismo sejam apropriadamente apresentadas, de modo a não refletir negativamente sobre a orgulhosa e bem-sucedida comunidade árabe do Brasil.
4. (S) Venezuela: Após a discussão sobre CT [contraterrorismo], o embaixador levantou a questão da Venezuela e seu presidente, Hugo Chávez, e observou que Chávez está atrapalhando os esforços do Brasil para exercer um papel de liderança política e econômica na América do Sul. O general Felix fez um gesto de concordância e pareceu estar medindo sua resposta com muito cuidado. Disse, então, que tem suas opiniões pessoais sobre Chávez (que não compartilhou), que diferem da posição do governo brasileiro. Isto dito, o general Felix falou que prefere seguir a posição oficial (embora tampouco tenha dado maiores explicações a esse respeito). Felix observou que, quer sejamos pró ou anti-Chávez, este já se tornou uma parte integral da realidade 'latino-americana'.
5. (S) Assistência adicional: O embaixador perguntou ao general Felix se existem áreas em que o USG [US government, governo dos EUA] possa prestar ajuda melhor ao GSI e/ou à Abin. Felix disse que está muito satisfeito com a assistência que está sendo dada atualmente pelo USG. Uma área na qual ele afirmou que o governo brasileiro está deixando a desejar é a proteção de seus próprios sistemas computadorizados classificados e não classificados. Felix disse que saudaria qualquer assistência (cursos, visitas, etc.) nessa área. Feliz também disse que está tentando reforçar as capacidades de SIGINT do GSI e da Abin e que sempre poderia fazer bom uso de alguma assistência nesse sentido.
6. (S) Comentário da Embaixada: O general Felix é um indivíduo simpático e discreto. Ele não parece ser excessivamente ambicioso e admitiu que prefere viajar por prazer que a trabalho. Ele não é alguém que vá ganhar grande destaque, e esse fato provavelmente contribuiu para que ele pisasse com cuidado na discussão sobre a Venezuela. Isto dito, o general Felix sempre foi um interlocutor franco, e seu período à frente do GSI tem se destacado por operações de CT conjuntas e muito cooperativas entre o RMAS e a Abin. Levando tudo em conta, sua presença contínua no GSI pode ser vista como positiva para os interesses dos EUA. DANILOVICH 2005-05-06
ANONYMOUS: "NÃO SOMOS HACKERS, MAS CIDADÃOS DA INTERNET"
Os ativistas do grupo que coletivamente se chama de Anonymous, divulgaram nota afirmando que não são hackers, mas sim "cidadãos comuns da internet", de acordo com a agência Reuters. "Não queremos roubar suas informações pessoais ou números de cartões de crédito. Também não queremos atacar infraestrutura crítica de companhias como Mastercard, Visa, PayPal e Amazon", diz a nota.
"O ponto da Operation Payback nunca foi atacar infraestrutura crítica de qualquer das companhias ou organizações afetadas. Em vez disso, nos concentramos em seus sites corporativos, o que é equivalente à 'imagem online' delas. É uma ação simbólica."
Segundo a agência Efe, o grupo Anonymous declarou que, embora as empresas tenham justificado sua ações pelo fato de o WikiLeaks estar envolvido em atividades ilegais, "os tribunais que devem decidir o que é ilegal e o que não é".
O grupo também disse que a "MasterCard aceita pagamentos que vão para o Ku Klux Klan (KKK, grupo racista americano) e não os bloqueia apesar de "em 1870, um júri federal ter determinado que o KKK é uma organização terrorista".
O documento acrescentou ainda que o "WikiLeaks não é uma organização criminosa, mas serve apenas às pessoas do mundo livre e aos usuários da internet".
Estes ativistas que estão atacando companhias consideradas inimigas do WikiLeaks tentaram bloquear o funcionamento do site da empresa de pagamento online Moneybookers nesta sexta-feira, mas negaram que estejam promovendo campanha para prejudicar a atividade econômica. Alguns membros desses grupos que se comunicam por canais da internet também defenderam ataques contra sites do governo da Holanda após a prisão em Haia, na quinta-feira, de um jovem de 16 anos suspeito de envolvimento nos ataques.
Os ativistas afirmaram que a Moneybookers se tornou um alvo porque informou ao WikiLeaks em agosto que iria fechar a conta do site no serviço para atender a investigações de vários governos sobre possível esquema de lavagem de dinheiro e outros assuntos.
Uma série de instituições norte-americanas parou de fornecer serviços ao WikiLeaks depois que o site publicou milhares de relatórios diplomáticos secretos dos Estados Unidos que causaram tensão entre Washington e vários aliados.
O ataque contra a Moneybookers parece ter bloqueado o site por alguns minutos antes da página voltar ao ar nesta sexta-feira. Os ativistas prometeram continuar o ataque e citaram o site da Interpol como possível alvo.
"Se não entrarmos em pânico e crescermos, ninguém poderá nos parar", disse um participante de um canal de internet usado para o que os ativistas chamam de "Operação Payback".
Em comunicado, a Moneybookers confirmou que seu site ficou indisponível por alguns minutos, mas que o serviço voltou a funcionar. "À luz dos recentes eventos, reforçamos a segurança e aplicamos vigilância adicional. Apesar dos ataques, continuamos a fornecer nossos serviços 24 horas por dia, 7 dias por semana", afirmou a empresa.
HACKERS LANÇAM NOVA FERRAMENTA NOS ATAQUES PRÓ-WIKILEAKS
A ferramenta usada pelo grupo "Anonymous" nos ataques a favor do WikiLeaks agora tem uma versão que roda direto do navegador. O JS LOIC é baseado em JavaScript e por isto não precisa ser instalado, bastando acessar uma página da web para colaborar com os ataques.
Além da facilidade de usar, o JS LOIC traz a vantagem de rodar em qualquer navegador moderno, incluindo os navegadores do iPhone e Android. Segundo Sean-Paul Correll, da Panda Security, o JS LOIC não é tão eficiente quanto a versão original, instalada na máquina, mas, por outro lado, abre a possibilidade de um número absurdamente maior de pessoas colaborarem com os ataques. Para os ativistas digitais, o conceito é até romântico: usar pequenos aparelhos celulares para atacar grandes sites.
O LOIC (Low Orbit Ion Cannon) é a ferramenta escolhida pelo grupo anônimo para derrubar sites usando a técnica de DDoS, e pode ser instalada em qualquer computador com Windows. Também há versões da "arma" em Java (e, portanto, multiplataforma) e específicas para Linux e Mac. Qualquer um pode baixar a versão em JavaScript e colocá-la em sua página da web.
EX-COLABORADORES DO WIKILEAKS LANÇAM SITE RIVAL NA SEGUNDA.
Concorrente do WikiLeaks deverá se chamar Openleaks
Daniel Domscheit-Berg, dissidente do WikiLeaks, anunciou que seu novo site de denúncia e vazamentos deve ir ao ar já nesta segunda feira. Ele se chamará OpenLeaks, e promete ser mais aberto e descentralizado que o atual formato do WikiLeaks, que funciona de maneira muito similar à uma agência de notícias tradicional.
Domscheit-Berg faz parte de um grupo de ex-colaboradores do WikiLeaks. O projeto seria um protesto contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, informou a mídia sueca.
Ao contrário do WikiLeaks, o novo serviço não deve fazer ele mesmo a publicação e a verificação dos documentos confidenciais. Em vez disso, o OpenLeaks promete fornecer um meio seguro para o vazamento dos dados: "Queremos garantir que cada veículo de imprensa, ONG e jornalistas independentes tenha uma caixa de correio para o qual o informante possa enviar informações e documentos confidenciais sem risco de ser descoberto", disse Domscheit-Berg ao jornal alemão Der Freitag.
O respeitado diário Dagens Nyheter não deu detalhes sobre os planos de lançamento do novo site, que será chamado de Openleaks. "Nossa meta de longo prazo é criar uma plataforma de suporte para os informantes, tanto em termos de tecnologia como política, e ao mesmo tempo encorajar outros a iniciarem projetos semelhantes", disse uma pessoa ligada ao novo site na quinta-feira, segundo o jornal sueco.
Também conhecido como Daniel Schmitt, Daniel Domscheit-Berg era um dos mais importantes membros do WikiLeaks até setembro, quando saiu por conta de um desentendimento com o editor-chefe Julian Assange. Além do lançamento do OpenLeaks (openleaks.org) nesta segunda-feira, Domscheit-Berg deve publicar um livro sobre WikiLeaks no começo do ano que vem.
Assange tem sido a face pública do WikiLeaks. Ele está detido na Grã-Bretanha em cumprimento a um mandado de prisão emitido na Suécia, onde é acusado de delitos sexuais.
Com informações da Geek e agência Reuters.
WIKIPEDIA DELETA LISTA DE "MIRRORS" DO WIKILEAKS.
Nesta quinta-feira, o Wikipedia, a maior enciclopédia livre do mundo, deletou a página de "mirrors" que levavam para o WikiLeaks.
Desde de que a polêmica com o WikiLeaks se iniciou, uma das maneiras pelas quais os dados "sobreviviam" na rede era por meio dos sites "mirror", uma espécie de espelho que reproduz os dados do WikiLeaks em outros servidores.
O site Read Write Web conversou com o porta-voz da organização Wikimedia, Moka Pantages. Para ele, o que Wikipedia fez ao deletar os links "mirror" foi uma simples "questão de negócios".
PETIÇÃO A FAVOR DO WIKILEAKS TEM 300 MIL ASSINATURAS EM 24H
O site da ONG Avaaz.org está com uma petição online contra a retaliação ao vazamento de dados do WikiLeaks. Para eles, se a equipe do WikiLeaks infringiu alguma lei, eles devem ser levados à justiça comum, e não a um julgamento extra-judicial.
Segundo o site, a campanha contra o WikiLeaks é errada, perigosa e compromete o Estado de Direito. "Nós pedimos o fim da perseguição ao WikiLeaks e seus parceiros imediatamente. Pedimos respeito pelos princípios democráticos e leis de liberdade de expressão e de imprensa", diz o site.
A ferramenta está online há pouco mais de 24 horas. O objeto do Avaaz.org é conseguir um milhão de assinaturas em uma semana. Até a publicação deste texto, a organização já havia conseguido 315 mil assinaturas.
E site de petição nacional tem 57 pessoas já assinaram.
http://www.peticaopublica.com.br/PeticaoListaSignatarios.aspx?pi=P2010N4446
SERVIDORES DO WIKILEAKS ESTÃO "SEGUROS" EM BUNKER NUCLEAR
Talvez não haja melhor local para os servidores do WikiLeaks estarem hospedados: dentro de um bunker nuclear em Estocolmo, na Suécia. Discreto, do lado de fora só é possível ver uma pequena porta em uma montanha coberta por muita neve - uma paisagem comum para o país escandinavo. Dentro, porém, funciona a instalação Banhof, que lembra bastante um cenário de filme de ficção científica, como o de Jornada nas Estrelas.
A normalidade da Banhof acaba quando se entra no bunker. A porta da rua é quase um brinquedo. Ao ultrapassá-la, é necessária a permissão de entrada de portas de cristal altamente seguras a partir de senha ultrasecretas. Dentro da caverna, existem oito mil servidores. Deles, dois pertencem ao WikiLeaks. "Tudo o que vai para o mundo é criado por essas duas pequenas caixas", explicou o dono e fundador da Banhof, Jon Karlung, mostrando as instalações feitas na rocha.
Banhof foi construída em meados dos anos 1940 em um bairo elegante da capital sueca como abrigo nuclear durante a Guerra Fria. Na época, ele foi batizado informalmente de "pionen" (peônia). Em 2007, quando Karlung tomou posse do local, mais de 4 mil metros cúbicos de rocha precisaram ser dinamitados para que a caverna suportasse o número de servidores existentes hoje.
De acordo com Karlung, o WikiLeaks é tratado como qualquer outro cliente. "Eles devem pagar suas contas e o conteúdo deve ser legal na Suécia", explicou. Ainda sobre a legalidade dos serviços prestados, Karlung contou ao repórter da BBC que não teme a possível ira norte-americana por manter uma instalação que guarda este tipo de informação. "Nosso papel é manter o serviço ativo. Estamos na Suécia, este serviço é legal na Suécia e temos que servir o nosso cliente", declarou. "Devemos fazer tudo o que está em nossas mãos para manter o serviço funcionando. Acredito na liberdade de expressão", acrescentou.
Sobre a onda de ataques que simpatizantes do WikiLeaks têm promovido a diversas companhias no mundo, Karlung afirmou que, pelo menos até o momento, Banhof não foi alvo de retaliação. "Não recebemos nenhum ataque direto. Nós observamos efeitos ligados a outros ataques, mas nenhum visando nossa instalação ou os serviços relacionados", explicou, lembrando que o WikiLeaks não confiou todos os seus arquivos em um único bunker de servidores - mesmo que ele pareça fazer parte de outro mundo.
Com informações das agências AFP e BBC.
FUNDADOR DE SITE DE DOWNLOADS SUECO AJUDA A FINANCIAR WIKILEAKS.
A empresa sueca Flattr, criada por um dos fundadores do site de downloads The Pirate Bay, vêm permitindo o envio de doações para o WikiLeaks, informou nesta sexta-feira a mídia digital do país. O grupo WikiLeaks, fundado pelo australiano Julian Assange, se encontra sob pressão por conta da revelação de documentos confidenciais da diplomacia americana, o que acarretou em problemas financeiros depois que Visa, MasterCard e PayPal decidiram bloquear os pagamentos de seus sites enquanto as atividades do portal são averiguadas.
"Nossa posição é que se alguém quer apoiar o WikiLeaks com dinheiro, nós oferecemos a solução. Não vamos brincar de Polícia nem criar nossas próprias leis", afirmou nesta quinta-feira Linus Olsson, um dos proprietários do Flattr. Olsson e Peter Sunde, co-fundador do The Pirate Bay - site de troca de arquivos P2P -, criaram há alguns meses o Flattr, uma empresa com sede em Malmo (Suécia) que canaliza pagamentos pela Internet a organizações de todo o mundo e que já conta com cerca de 50 mil clientes.
Os problemas pessoais de Assange, que se encontra em prisão preventiva no Reino Unido depois que a Suécia pediu sua extradição por supostos crimes sexuais, "afetam somente a ele como pessoa, mas não o WikiLeaks", destacou Olsson. As doações através do Flattr não vão diretamente para o WikiLeaks, que não tem status de organização formal, mas para uma fundação na Holanda que o apoia juridicamente, explicou o co-proprietário da companhia.
Peter Sunde foi condenado em segunda instância há algumas semanas pela Corte de Apelação de Svea em Estocolmo a 8 meses de prisão e ao pagamento de uma indenização conjunta de um máximo de 46 milhões de coroas suecas (R$ 11,3 milhões) como um dos responsáveis pelo The Pirate Bay.
ESCÂNDALOS MARCAM TRAJETÓRIA DO FUNDADOR DO WIKILEAKS; VEJA PERFIL COMPLETO JEITO DE AGIR E PENSAR DE JULIAN ASSANGE.
Para seus fãs, o fundador do site de vazamento de informações WikiLeaks, Julian Assange, é um valente defensor da verdade.
Seus críticos, no entanto, dizem que ele é um homem com sede por atenção, que está colocando vidas em perigo ao disponibilizar informações confidenciais para o grande público.
Os que trabalham com Assange o descrevem como intenso, determinado e muito inteligente, com um talento excepcional para desvendar códigos de computador.
Ele costuma trabalhar em constante movimento, administrando o WikiLeaks de acomodações temporárias em diferentes pontos do mundo.
Consegue ficar longos períodos sem dormir, concentrado no trabalho e dormindo pouquíssimas horas --segundo Raffi Khatchadourian, um jornalista da revista New Yorker que passou várias semanas viajando com Assange.
"Ele cria essa atmosfera em torno dele, em que as pessoas que estão próximas querem cuidar dele para ajudá-lo a seguir em frente", diz Khatchadourian. "Eu diria que, provavelmente, isso tem a ver com seu carisma."
Julian Assange evita falar sobre seu passado, mas algumas informações circulam pela imprensa. Ele nasceu em Townsville (Queensland), no norte da Austrália, em 1971, e teve uma infância nômade enquanto os pais dirigiam uma companhia de teatro itinerante.
Aos 18 anos, Assange teve um filho. Depois do nascimento, houve batalhas pela custódia da criança.
FLAGRANTE
O surgimento da internet deu a Assange a oportunidade de colocar em prática seu talento matemático, embora isso também tenha gerado problemas. Em 1995, ele foi acusado, ao lado de um amigo, de várias atividades envolvendo a violação de dados em computadores.
Embora o grupo de hackers fosse esperto o suficiente para identificar os rastros deixados pelos detetives que estavam no seu encalço, Assange acabou sendo pego e se declarou culpado.
Ele recebeu uma multa de milhares de dólares australianos --evitando uma sentença de prisão, sob a condição de que não voltaria a cometer o crime.
Assange passou três anos trabalhando com uma acadêmica, Suelette Dreyfus, que estava pesquisando o lado subversivo que emergia na internet. Juntos, os dois escreveram o livro Underground, que se tornou um best-seller entre internautas.
Dreyfus descreveu Assange como um "pesquisador muito talentoso", com "grande interesse no conceito de ética, conceitos de justiça, o que governos deveriam e não deveriam fazer".
Depois disso, seguiu-se um curso em física e matemática na Universidade de Melbourne, onde Assange se tornou um importante membro da comunidade de matemáticos, inventando um elaborado quebra-cabeças matemático --algo que, segundo contemporâneos, ele fazia muito bem.
ESFORÇO
Em 2006, aliado a um grupo de pessoas da comunidade de internautas, Assange fundou o WikiLeaks, criando uma espécie de "caixa postal" para delatores.
"Para proteger a segurança de nossas fontes, tivemos de espalhar nossos ativos, criptografar tudo e transferir telecomunicações e pessoal para outras partes do mundo para ativar leis de proteção em diferentes jurisdições nacionais", disse Assange à BBC em fevereiro.
"Ficamos bons nisso e nunca perdemos um caso, ou fonte, mas não podemos esperar que todos façam o esforço extraordinário que fazemos", acrescentou.
Daniel Schmitt, cofundador do site, descreve Assange como "uma das poucas pessoas que realmente querem fazer uma reforma positiva no mundo", alguém "que está disposto a fazer algo radical, a correr o risco de cometer erros, simplesmente pelo prazer de trabalhar no que acredita".
O WikiLeaks publicou material sobre vários países, mas chegou às manchetes em abril, quando divulgou um vídeo feito por um helicóptero americano no Iraque em 2007.
As imagens mostravam um helicóptero Apache americano matando pelo menos 12 pessoas --incluindo dois jornalistas da agência de notícias Reuters-- durante um ataque em Bagdá. O vídeo foi reproduzido pela imprensa internacional e provocou reações no mundo todo.
Assange emergiu sob os holofotes da mídia para promover e defender o vídeo, assim como a divulgação em massa, em julho e em outubro, de documentos militares americanos relativos às guerras no Afeganistão e no Iraque.
MISTÉRIO
Segundo jornalistas, no entanto, a figura de Assange e detalhes sobre o funcionamento do seu site seguem envoltos em mistério.
Em mais uma reviravolta em sua polêmica trajetória, Julian Assange se tornou o alvo de um mandado de prisão internacional emitido pela Justiça sueca por supostas alegações de estupro.
As denúncias surgiram após ele ter visitado a Suécia, em agosto, e se referem a dois encontros sexuais que ele teria tido com duas mulheres. Segundo o advogado de Assange, os encontros teriam sido consensuais.
Assange diz que as acusações são parte de uma campanha de calúnias contra ele e seu site. Uma investigação inicial, conduzida em agosto, foi abandonada após apenas um dia, mas o caso foi reaberto em setembro.
No dia 24 de novembro, um tribunal sueco rejeitou o recurso de Assange contra a ordem de prisão. Atualmente, o caso está sob consideração da Suprema Corte do país.
Após a divulgação de milhares de e-mails confidenciais de diplomatas americanos pelo WikiLeaks, o vice-ministro das Relações Exteriores do Equador, um fervoroso oponente da política americana, disse que ofereceria residência a Assange "sem quaisquer condições".
Entretanto, o presidente do Equador, Rafael Correa, disse que a oferta "não havia sido aprovada pelo ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patino, nem pelo presidente".
DILMA DIZ ESTAR ‘TRANQUILA’ SOBRE WIKILEAKS, INFORMA ASSESSORIA
CORRESPONDÊNCIA DE EMBAIXADOR AMERICANO RELATA AÇÕES DE DILMA NA DITADURA. ENTRE AS AÇÕES, ESTARIAM TRÊS ASSALTOS A BANCOS E O ROUBO DE UM COFRE.
A presidente eleita, Dilma Rousseff, tomou conhecimento nesta sexta-feira (10) do teor da troca de correspondências entre um embaixador dos Estados Unidos e o governo norte-americano sobre a atuação dela durante a ditadura militar. Segundo a assessoria do gabinete de transição, Dilma “demonstrou tranqüilidade” ao se informar do telegrama confidencial divulgado pelo site WikiLeaks.
“Ela leu o noticiário e está tranquila. Não fez comentários”, informou a assessoria.
Em telegrama redigido em 2005, o então embaixador americano no Brasil John Danilovich afirma que Dilma Rousseff organizou três assaltos a bancos e planejou o assalto ao cofre do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros. O roubo do cofre, creditado à Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares), grupo político-militar de oposição à ditadura, teria rendido US$ 2,5 milhões. Dilma nega ter participado de ações armadas quando militou em organizações de esquerda nos anos 60.
O telegrama faz parte de um lote de nove documentos obtidos pelo site WikiLeaks aos quais os jornais "Folha de S.Paulo" e "O Globo" tiveram acesso. Nos telegramas, não há nenhuma menção à fonte da informação a respeito da atuação atribuída à presidente eleita durante a ditadura.
Nesta sexta, o embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Thomas Shannon, informou, em entrevista por e-mail ao G1, que o governo norte-americano não tem provas sobre a suposta participação de Dilma Rousseff nas ações relatadas no telegrama.
“O governo dos Estados Unidos não tem qualquer informação que confirme essas alegações. Pelo contrário, temos com a presidente eleita um longo e positivo relacionamento, que começou em 1992 com um programa de intercâmbio e que continuou durante seus períodos como ministra de Minas e Energia e como chefe da Casa Civil da Presidência", afirma Shannon.
VATICANO SE RECUSOU A COOPERAR COM INVESTIGAÇÃO SOBRE PEDOFILIA, REVELA WIKILEAKS.
O Vaticano não permitiu que seus funcionários testemunhassem e se negou a cooperar com uma comissão criada na Irlanda para investigar as denúncias de abusos sexuais contra crianças por sacerdotes de Dublin --no que se transformou em um dos maiores escândalos da Igreja Católica nos últimos anos.
Segundo documento diplomático dos Estados Unidos, revelado pelo site WikiLeaks, o Vaticano argumentou que o requerimento para os depoimentos não foi feito pelos canais oficiais.
Quando a Comissão Murphy solicitou informações, em 2009, "o Vaticano se ofendeu muito [...] porque viu isso como uma afronta à soberania pontifícia", afirma um documento da Embaixada dos Estados Unidos em Roma, de 26 de fevereiro deste ano.
As descobertas da comissão Murphy, publicadas em novembro de 2009, causaram comoção na Irlanda e na comunidade católica mundial, ao detalhar como as autoridades da Igreja de Dublin acobertaram sacerdotes pedófilos por três décadas.
Elaborado pela juíza Yvonne Murphy, o documento, que possui mais de 700 páginas, contém provas da existência de um esquema por meio do qual sacerdotes e autoridades policiais encobriram agressões cometidas por padres e freiras de instituições católicas irlandesas entre 1975 e 2004. Ao todo, 46 padres estão sendo investigados por denúncias de 320 vítimas.
O escândalo forçou o papa Bento 16 a convocar, em abril deste ano, os bispos da Irlanda para discutir maneiras de voltar a inspirar a confiança dos fieis.
O telegrama intitulado "Escândalos de abuso sexual afetam relações Irlanda-Vaticano, atinge a igreja irlandesa e impõe desafios para a Santa Sé" registra as observações da diplomata americana em Roma, Julieta Noyes. Ele foi publicado pelo jornal britânico "Guardian", uma das cinco publicações que obtiveram acesso antecipado aos mais de 250 mil documentos americanos vazados pelo WikiLeaks.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, escreveu à Embaixada da Irlanda e exigiu que qualquer requerimento relacionado à investigação passasse pelos canais diplomáticos.
No telegrama, Noel Fahey, embaixador irlandês no Vaticano, disse a Noyes que o escândalo de pedofilia na igreja foi a crise mais difícil com a qual lidou. O governo irlandês queria "ser visto como cooperativo com a investigação" porque seu próprio Departamento de Educação estava implicado, mas os políticos estavam relutantes em pressionar funcionários do Vaticano para participarem dos interrogatórios.
Segundo a vice de Fahey, Helena Keleher, o governo acabou cedendo à pressão do Vaticano e deu aos seus membros imunidade do testemunho --o que ela considera ter deixado as coisas piores.
OFENSA
Quando a Comissão Murphy solicitou informações, em 2009, "o Vaticano se ofendeu muito [...] porque viu isso como uma afronta à soberania pontifícia", afirma um documento da Embaixada dos Estados Unidos em Roma, de 26 de fevereiro deste ano.
As descobertas da comissão Murphy, publicadas em novembro de 2009, causaram comoção na Irlanda e na comunidade católica mundial, ao detalhar como as autoridades da Igreja de Dublin acobertaram sacerdotes pedófilos por três décadas.
Elaborado pela juíza Yvonne Murphy, o documento, que possui mais de 700 páginas, contém provas da existência de um esquema por meio do qual sacerdotes e autoridades policiais encobriram agressões cometidas por padres e freiras de instituições católicas irlandesas entre 1975 e 2004. Ao todo, 46 padres estão sendo investigados por denúncias de 320 vítimas.
O escândalo forçou o papa Bento 16 a convocar, em abril deste ano, os bispos da Irlanda para discutir maneiras de voltar a inspirar a confiança dos fieis.
O telegrama intitulado "Escândalos de abuso sexual afetam relações Irlanda-Vaticano, atinge a igreja irlandesa e impõe desafios para a Santa Sé" registra as observações da diplomata americana em Roma, Julieta Noyes.
O secretário de Estado do Vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, escreveu à Embaixada da Irlanda e exigiu que qualquer requerimento relacionado à investigação passasse pelos canais diplomáticos.
No telegrama, Noel Fahey, embaixador irlandês no Vaticano, disse a Noyes que o escândalo de pedofilia na igreja foi a crise mais difícil com a qual lidou. O governo irlandês queria "ser visto como cooperativo com a investigação" porque seu próprio Departamento de Educação estava implicado, mas os políticos estavam relutantes em pressionar funcionários do Vaticano para participarem dos interrogatórios.
Segundo a vice de Fahey, Helena Keleher, o governo acabou cedendo à pressão do Vaticano e deu aos seus membros imunidade do testemunho --o que ela considera ter deixado as coisas piores.
ADVOGADOS DIVERGEM SOBRE LEGALIDADE DOS CLONES DO WIKILEAKS.
Vítima de inúmeros ataques desde que começou a vazar documentos sigilosos da diplomacia americana, o WikiLeaks fez um apelo a internautas de todo o mundo para que o conteúdo do site fosse clonado, dificultando a retirada do material da web por pressões políticas. Até esta sexta-feira, cerca de 1,6 mil páginas reproduziram o conteúdo do WikiLeaks. Entre esses "mirrors" (espelhos), como são chamados os sites, pelo menos sete estão hospedados no Brasil, e este número pode crescer na medida que aumenta também o apoio ao site de Julian Assange.
Pressionado em todo o mundo pela divulgação de informações sigilosas, será que reproduzir o conteúdo do WikiLeaks no Brasil pode resultar em alguma sanção legal aos donos dos sites? Especialistas ouvidos pelo Terra não chegaram a um consenso, um indício de que a legislação da internet no País ainda engatinha.
Para o advogado Renato Ópice Blum, seriam possíveis ações contra pessoas que clonam o WikiLeaks no País. Uma lei que alterou o código penal quando aconteceu a violação do painel do Senado, em 2000, prevê pena de um a quatro anos de prisão e multa a quem "divulgar, sem justa causa, informações sigilosas ou reservadas, assim definidas em lei, contidas ou não nos sistemas de informações ou banco de dados da Administração Pública".
A lei, no entanto, é bastante subjetiva, e dependeria da interpretação do juiz sobre se a divulgação das informações teve ou não justa causa. "O juiz tem que avaliar se o vazamento das informações traz mais benefícios ou problemas para a sociedade. Se tiver um benefício social a pessoa não seria punida, o contrário aconteceria se fossem divulgados documentos com o simples objetivo de saciar a curiosidade", afirma Ópice.
Já o especialista em direito digital Victor Haikal afirma que deve ser analisado caso a caso. "Alguma medida poderia ser tomada por dano a terceiro ou por divulgação de segredo", afirma. Para o advogado, a questão também teria que passar pela definição de segredo. "Às vezes um documento é tão divulgado que chega a um ponto em que não é mais segredo, e isso tem que ser definido pelo juiz".
Porém, o especialista acha difícil que alguma medida seja tomada contra quem hospeda e divulga os dados vazados no Brasil. "Se fosse um documento do Exército brasileiro seria mais fácil enquadrar. Como são documentos de outros países, fica mais complicado", afirma.
Outro especialista consultado pelo Terra tem opinião semelhante. Omar Kaminski, advogado especializado em Direito Digital e responsável pelo site InternetLegal, acredita que seria absolutamente inviável uma ação desse tipo no Brasil, por se tratarem de documentos dos Estados Unidos. "Quem poderia tomar providências seriam os Estados Unidos. Devido ao trâmite diplomático e burocrático, seria muito difícil. Como o material é de fora, a legislação que deveria ser aplicada seria a deles", diz Kaminski.
Outro motivo que inviabiliza uma ação contra os "mirrors" é não haver um tratado diplomático sobre a questão da internet, nem uma legislação integrada mundialmente. "Quem tem legitimidade para questionar essa divulgação é quem emitiu o documento, que acabou aprendendo com esse caso que terá que ter mais cuidado com eles no futuro", afirma.
ADVOGADA DE ASSANGE DIZ ESPERAR ACUSAÇÃO POR ESPIONAGEM NOS EUA .
A advogada de Julian Assange, fundador do site de vazamentos WikiLeaks, disse nesta sexta-feira esperar em breve que promotores dos Estados Unidos acusem seu cliente por espionagem.
Jennifer Robinson disse ao canal ABC News, em Londres, no Reino Unido, que o indiciamento contra Assange nos EUA é iminente e que as acusações devem ser apresentadas em breve. Robinson não explicou a fonte de suas desconfianças.
O Departamento de Justiça anunciou recentemente que investigava o vazamento de mais de 250 mil documentos diplomáticos americanos pelo site WikiLeaks e analisava qual melhor acusação para encaixar o site --incluindo o Ato de Espionagem de 1917.
Uma porta-voz do Departamento se recusou a comentar as previsões de Robinson. O secretário de Justiça, Eric Holder, disse no começo desta semana que os promotores avaliam além das leis de espionagens por possíveis acusações.
"Isto é certamente algo que pode desenvolver um papel, mas há outros estatutos, outras ferramentas a nossa disposição", disse Holder a repórteres na última segunda-feira (6). "Eu autorizei na semana passada um número de coisas a serem feitas para que possamos chegar ao fundo disto e responsabilizar as pessoas".
A revisão de outras leis para o uso possível no caso pode exigir um trabalho adicional para os promotores e significar que as acusações não serão apresentadas imediatamente.
Robinson disse à ABC News que Assange é protegido pelo direito à liberdade de expressão em primeiro lugar, a quinta emenda da Constituição dos EUA, no papel de editor do WikiLeaks.
Assange está em uma prisão em Londres após ter sido preso, na última terça-feira (7), em conexão com uma investigação de crimes sexuais contra duas mulheres na Suécia.
Ato em defesa de Julian Assange e da Wikileaks
Neste sábado, dia 11, a partir das 11 horas - Local: Consulado Britânico de SP, R. Ferreira de Araújo n741, Pinheiros
COLLATERAL MURDER http://www.collateralmurder.com/
TRADUÇÃO DO SITE :
TRADUÇÃO DO INGLÊS PARA PORTUGUÊS.
Assassinato Colateral
Overview
Update: Em 6 de julho de 2010, Private Bradley Manning, 22 anos de idade com o analista de inteligência do Exército dos EUA em Bagdá, foi acusado de divulgar este vídeo (depois de supostamente falando com um jornalista infiel). O denunciante trás os Papéis do Pentágono, Daniel Ellsberg, chamou o Sr. Manning um "herói". Ele está preso no Kuwait. A equipe do Apache e os responsáveis pelas encobrir retratado no vídeo ainda não foram cobrados. Para ajudar Manning privados, consulte bradleymanning.org.
05 de abril de 2010 10:44 EST WikiLeaks lançou um vídeo que EUA classificadas militar retratando o assassinato indiscriminado de mais de uma dezena de pessoas no bairro de Nova Bagdá, Iraque - incluindo dois funcionários de notícias Reuters.
Reuters vem tentando obter o vídeo através do Freedom of Information Act, sem sucesso, desde o tempo do ataque. O vídeo, filmado de um helicóptero Apache mira, mostra claramente o assassinato não provocada de um funcionário da Reuters feridos e as equipes de resgate. Duas crianças envolvidas no resgate também foram gravemente feridos.
Os militares não revelar como o pessoal da Reuters foram mortos, e afirmaram que não sabiam como as crianças ficaram feridas.
Depois de demandas pela Reuters, o incidente foi investigado e os militares dos EUA concluiu que as ações dos soldados estavam em conformidade com a lei dos conflitos armados e as suas próprias "Rules of Engagement".
Por conseguinte, WikiLeaks lançou o Regulamento de classificados de noivado para 2006, 2007 e 2008, revelando essas regras antes, durante e após os assassinatos.
WikiLeaks lançou o original 38 minutos de vídeo e uma versão mais curta com uma análise inicial. Legendas foram adicionados a ambas as versões a partir de transmissões de rádio.
WikiLeaks obtido este vídeo, bem como documentos comprovativos de uma série de informantes militares. WikiLeaks vai para grandes comprimentos para verificar a autenticidade da informação que recebe. Foram analisadas as informações sobre o incidente entre uma variedade de material de origem. Temos falado com testemunhas e jornalistas diretamente envolvidos no incidente.
WikiLeaks quer garantir que todas as informações vazaram recebe recebe a atenção que merece. Neste caso particular, alguns dos mortos eram jornalistas que estavam apenas fazendo seu trabalho: colocar suas vidas em risco, a fim de informar sobre a guerra. O Iraque é um lugar muito perigoso para os jornalistas: a partir de 2003 - 2009, 139 jornalistas foram mortos enquanto realizavam seu trabalho.
http://anonops.blogspot.com/
Os protestos serão realizados em todo o mundo de hoje contra a detenção de Julian Assange o fundador do Wikileaks.
Estão previstas manifestações nas capitais de Espanha, os Países Baixos, Reino Unido, Colômbia, Argentina, EE.UU. México e Peru para exigir a liberação Assange, o restabelecimento do nome de domínio WikiLeaks ea restauração dos serviços de crédito Visa e Mastercard para permitir que os apoiantes de doar o dinheiro para o site de denúncia.
PROTESTO! Sábado 11 dezembro de 2010 em Londres! A demonstração foi ORGANIZADO DE APOIO Assange JULIAN & GMT Wikileaks 11:00 Encontro no Portão de Cumberland, Marble Arch, Hyde Park.
PROTESTO! Segunda-feira 13 de dezembro de 2010 em Londres! Embaixada da Suécia, 11 Montagu Place, W1H LONDRES 2AL 14:00 GMT JULIAN LIVRE: JUSTIÇA PARA Assange! EXTRADIÇÃO NO!
PROTESTO! Terça-feira 14 de dezembro de 2010 em Londres! Tribunal de Magistrados Westminster, 70 RD Horseferry, SW1P LONDRES 2AX 13:00 GMT JULIAN LIVRE: JUSTIÇA PARA Assange! EXTRADIÇÃO NO! Julian Assange vai aparecer no tribunal para uma audiência de fiança por favor, venha e faça sua voz ser ouvida!
HOLANDA PRENDE NOVO SUSPEITO DE ATAQUES HACKERS PRÓ-WIKILEAKS
HOMEM DE 19 ANOS TERIA UTILIZADO SOFTWARE PARA DERRUBAR SITE DE PROMOTORIA.
ATIVISTAS COORDENAM ATAQUES CONTRA EMPRESAS QUE PREJUDICARAM PORTAL
A polícia da Holanda prendeu neste sábado (11) um homem de 19 anos suspeito de ser um dos responsáveis pelo ataque cibernético ao site da promotoria pública do país, um dos alvos da operação promovida por defensores do site Wikileaks.
O ataque que derrubou o site do órgão judiciário holandês ocorreu após a prisão de um jovem de 16 anos, apontado como partipante das ações contra redes de computadores das operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard e do site de pagamentos eletrônicos PayPal.
Ativistas digitais, liderados pelo grupo conhecido como "Anonymous", apontaram as instituições financeiras como inimigas da liberdade de expressão na rede por terem suspendido a tranferência de doações para o Wikileaks, responsável pela publicação de centenas de documentos secretos da diplomacia americana. O G1 apurou que houve a participação de internautas brasileiros nos ataques.
Segundo a polícia holandesa, o novo suspeito foi preso na cidade de Hoogezand-Sappemeer, no norte do país, por supostamente ter utilizado um programa de computador para congestionar o site da promotoria. O ataque deixou a página fora do ar por algumas horas nesta sexta-feira. O suspeito, que utilizava o nome de Awinee nos sites utilizados para coordenar a operação
Em todo o mundo, diversos ativistas se organizaram para atacar páginas de empresas consideradas adversárias do Wikileaks. O principal porta-voz do site, Julian Assange, foi preso em Londres na terça-feira após pedido da Suécia por acusações de crimes sexuais.
MANIFESTAÇÕES DE APOIO A WIKILEAKS E ASSANGE SÃO CONVOCADAS
Simpatizantes do australiano Julian Assange protestam em frente ao Consulado Britânico, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo.
A página digital em espanhol Free WikiLeaks convocou mobilizações para este sábado em várias cidades do mundo em apoio ao fundador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, que se encontra detido em Londres à espera de sua extradição para a Suécia.
Free WikiLeaks convocou manifestações às 18h local (15h de Brasília) em oito cidades espanholas, entre elas Madri e Barcelona, e também em Amsterdã, Buenos Aires, Cidade do México, São Paulo, Bogotá e Lima em outros horários, segundo seu site.
Em um manifesto intitulado Pela liberdade, diga não ao terrorismo de Estado, Free WikiLeaks pede "a libertação de Julian Assange no território do Reino Unido" e "a recuperação do domínio do WikiLeaks".
Também pede que, "já que ninguém demonstrou a culpa de Assange pelos crimes de que é acusado, nem a organização WikiLeaks está envolvida em nenhum deles, que seja restituído o serviço nas redes de Visa e Mastercard para que a circulação de dinheiro seja feita livremente".
O site Wikileaks publica há 13 dias milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana e seu fundador foi preso na última terça-feira em Londres, onde aguarda seu processo de extradição para a Suécia por um suposto caso de crimes sexuais.
EM SÃO PAULO
Simpatizantes do australiano Julian Assange fizeram um ato na manhã deste sábado (11) em frente ao Consulado Britânico, em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, em solidariedade ao criador do site WikiLeaks, preso em Londres acusado de crimes sexuais. Com bandeiras, cartazes e megafone, o grupo, porém, acredita na versão de que a prisão de Assange foi uma retaliação à divulgação de documentos secretos da diplomacia americana.
"Embora o governo americano negue, não teria outro motivo para mantê-lo preso. A acusação contra ele já estava arquivada na Suécia e só agora retiraram da gaveta. Não dá para dissociar a prisão da retaliação", disse o jornalista Rafael Dantas, 26 anos, que também é militante do Partido da Causa Operária (PCO).
O ato bloqueou uma faixa da rua em frente ao consultado e foi convocado pela Internet, por meio das redes sociais Facebook e Twitter, além de blogs criados em protesto à prisão de Assange. Os manifestantes também distribuíram panfletos, adesivos e colocaram à venda, por R$ 4, exemplares de jornal com uma "edição especial" sobre o caso.
A falta de liberdade de imprensa também foi alvo de críticas. "Para mim, a prisão dele é política porque ele está defendendo o direito à informação. Somos um punhado de 'gatos pingados', mas de punhado em punhado, vamos chegar à grande mídia", afirmou a geóloga Miryám Hess, 47 anos.
A manifestação marcada para às 11h começou com uma hora de atraso; policiais militares monitoraram o grupo de longe. Os manifestantes colocaram um cartaz na grade do consulado com os dizeres em tinta vermelha "a informação quer ser livre". O Consulado Britânico, que não funciona aos sábados, permaneceu fechado durante o ato, que teve até "bate bola" no meio da rua.
A FILOSOFIA ANON E WIKI - QUEM É ANONYMOUS?
TOMEI A LIBERDADE DE TRADUZIR UM TEXTO DISPONÍVEL HTTP://ANONOPS.BLOGSPOT.COM/ QUE EXPLICA ALGUMAS COISAS INTERESSANTES SOBRE QUEM É O ANONYMOUS. SEGUE AÍ:
CASO ALGUÉM DESEJE MAIS INFORMAÇÃO A RESPEITO, PODEM ME CONTATAR QUE TEREI O MAIOR PRAZER DE CONTINUAR TRADUZINDO O POST DELES.
Quem é Anonymous?
Em sua última declaração pública, Wikileaks é o único grupo de pessoas a identificar Anonymous corretamente. Anonymous não é um grupo, mas sim um grupamento de pessoas da Internet. Ambos, Anonymous e a mídia que faz sua cobertura, estão conscientes da falta de uniformidade entre os indivíduos deste agrupamento. Isso, no entanto, não quer dizer que a estrutura de comando de Anonymous está falhando por uma razão simples: Anonymous tem uma estrutura de comando informal e descentralizada que opera sobre idéias muito mais que sobre diretivas. Não acreditamos que um movimento similar a esse exista no mundo hoje, e como tal, temos que aprender na base da tentativa e erro. Estamos agora no processo de melhorar a comunicação de alguns valores fundamentais aos átomos individuais que constituem Anonymous – nós também queremos aproveitar esta oportunidade para comunicar uma mensagem à mídia, de tal forma que o cidadão da internet médio possa saber quem nós somos e o que representamos.
Anonymous não é um grupo de hackers. Nós somos todos cidadãos médios da internet, nós mesmos, e nossa motivação é um senso coletivo de estar sendo alimentados com todas as pequenas e grandes injustiças que nós testemunhas todos os dias.
Nós não queremos roubar sua informação pessoal, ou seus números de cartão de crédito. Também não queremos atacar a infraestrutura crítica de companhias como Mastercard, Visa, PayPal ou Amazon. Nossa meta atual é aumentar a conscientização sobre Wikileaks e os métodos abusivos empregados pelas companhias acima para impedir a habilidade de Wikileaks de funcionar
EUA PEDEM DESCULPAS À ARGENTINA APÓS VAZAMENTOS DO WIKILEAKS.
O subsecretário de Estado dos EUA, William Burns, expressou neste sábado ao chanceler argentino, Héctor Timerman, as "desculpas" do governo de Barack Obama após os vazamentos do Wikileaks, informaram fontes oficiais.
Burns, que chegou à Argentina como parte de sua viagem pela América do Sul, que já o levou ao Chile e que em breve o conduzirá ao Brasil, esteve com Timerman em uma reunião da qual também participou a embaixadora dos Estados Unidos em Buenos Aires, Vilma Socorro Martínez.
Segundo fontes oficiais, Burns entregou a Timerman uma carta manuscrita dirigida à presidente argentina, Cristina Kirchner, e assinada pela secretária de Estado americana, Hillary Clinton, onde a agradece por ter evitado fazer comentários públicos sobre os documentos diplomáticos vazados pelo Wikileaks.
Em declarações divulgadas pela agência oficial Télam, Timerman assinalou que durante a "muito amável" reunião com Burns o funcionário "expressou as desculpas de seu país pela situação do Wikileaks "Confirmaram que estudam mudar a forma de como recorrem a suas fontes de informação", acrescentou o chanceler argentino.
Os primeiros documentos revelaram que o Departamento de Estado dos EUA pediu informação a sua embaixada em Buenos Aires sobre o estado mental da presidente Cristina Kirchner. Os telegramas enviados pelos diplomatas americanos em Buenos Aires também revelaram supostos vínculos de um alto funcionário com a corrupção e o narcotráfico, e que a presidente argentina aceitou "cooperar com o governo dos Estados Unidos na Bolívia" para melhorar a relação entre os países.
Após o vazamento, no último dia 2, Hillary telefonou para Cristina para dar explicações sobre os documentos que fazem referência à Argentina.
CAMPANHA EM PROL DO WIKILEAKS GANHA FORÇA COM APOIOS DE LULA E PUTIN
O GRUPO "ANONYMOUS" ATACOU VÁRIOS SITES, INCLUSIVE A PÁGINA OFICIAL DO GOVERNO SUECO
A campanha a favor do WikiLeaks ganhou mais reforços nesta quinta-feira, com as declarações de apoio a Julian Assange do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do primeiro-ministro russo Vladimir Putin, além de mais ataques virtuais contra sites de empresas que tentam silenciar o portal que revelou os bastidores da diplomacia americana.
Lula foi o primeiro chefe de Estado a defender Assange publicamente desde que este foi detido na terça-feira em Londres, em cumprimento a uma ordem internacional de prisão emitida pela Interpol. O fundador do Wikileaks é processado por estupro e abuso sexual na Suécia.
O presidente brasileiro expressou sua "solidariedade" ao Wikileaks e seu "protesto pela liberdade de imprensa". Assange "desnuda uma diplomacia que parecia intocável, a mais correta do mundo (...). O rapaz do WikiLeaks foi preso e não estou vendo nenhum protesto pela liberdade de expressão", destacou.
Duas horas mais tarde, foi a vez de Putin, que também questionou a prisão de Assange. "Se falamos de democracia, é necessário que seja total. Por que Assange foi preso? Isso é democracia?", indagou o primeiro-ministro russo. "É preciso começar olhando para nossos próprios pés. A bola está no campo de nossos colegas americanos agora", ironizou.
Pouco depois, a alta comissária para os Direitos Humanos da ONU, Navi Pillay, demonstrou preocupação com as pressões exercidas sobre as empresas que trabalham com o WikiLeaks após a divulgação dos 250.000 documentos confidenciais.
Enquanto isso, os "hacktivistas" do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira, em entrevista a uma rádio britânica, uma escalada da guerra informática contra as companhias que cortaram os meios de financiamento do WikiLeaks.
O "Anonymous", grupo que se organizou através de um fórum na internet, reivindicou os ciberataques de quarta-feira contra as companhias americanas de cartão de crédito MasterCard e Visa e de outros grupos que bloquearam as contas do WikiLeaks ou de seu fundador.
"A campanha não terminou. Vai bem e cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou pelo menos sobrecarregar um portal na internet. "É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberto e livre para todo mundo, como sempre foi a internet", acrescentou "Coldblood".
Ameaças
Nesta quinta, o grupo anunciou que planejava atacar o site da livraria Amazon. "Objetivo: WWW.AMAZON.COM", escreveu o "Anonymous" no perfil do Twitter c". O site da Amazon, no entanto, continuava funcionando meia hora depois da hora programada para o ataque.
Em relação à estrutura do grupo, o porta-voz disse que o "Anonymous não segue nenhum meio convencional, é apenas um grupo de pessoas que, quando acha que uma ideia que circula é suficientemente boa, então entra em ação".
Os hackers do "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS no sábado, derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Apesar de anunciar suas ações no Twitter (@Anon_Operation) ou através de seu site, Anonops.net, que, por sua vez, foi alvo de ciberataques, os organizadores do "Anonymous" não quiseram identificar futuros objetivos, mas garantiram que continuarão com a campanha contra as tentativas de silenciar Julian Assange e seu portal.
O australiano, de 39 anos, se encontra detido na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança.
O site criado por Assange divulga há vários dias, por meio de grandes jornais de todo o mundo, milhares de telegramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos.
PayPal reativa conta
A sociedade americana de pagamentos pela internet PayPal reativou a conta do site WikiLeaks, desbloqueando seus fundos, mas impôs certas restrições que o impedem de receber novos donativos até segunda ordem. "Restringimos a utilização da conta (do WikiLeaks) com base na nossa política de utilização aceitável", disse John Muller,diretor jurídico da PayPal, em artigo publicado esta quarta-feira no blog da sociedade, filial do grupo de comércio online eBay.
"Acabamos de tomar esta difícil decisão baseados em (que...) o WikiLeaks estimula as fontes a difundir documentos confidenciais, o que é uma violação da lei por parte destas fontes", acrescentou. "O respeito à lei é algo que levamos muito a sério. A política de práticas aceitáveis de utilização da PayPal destaca que não autorizamos que uma organização utilize nosso serviço se ela estimula, promete, facilita ou ajuda outros a cometerem atividades ilegais", argumentou Muller.
"Enquanto a conta ficar sujeita a restrições, a PayPal vai desbloquear todos os fundos restantes na conta da fundação", que permitem ao WikiLeaks se financiar, acrescentou. Muller afirmou que a decisão não foi influenciada por pressões políticas de quem ofende o WikiLeaks.
"Entendemos que a decisão da PayPal se tornou em parte um assunto maior que envolve debates políticos, legais e de liberdade de expressão em torno das atividades do WikiLeaks", destacou Muller.
Histórico
Os "hacktivistas" do grupo "Anonymous" prometeram nesta quinta-feira (9), falando a uma rádio britânica, uma escalada da guerra informática contra as companhias que cortaram os meios de financiamento do site WikiLeaks depois da divulgação de mensagens diplomáticas americanas.
"Anonymous", um grupo que se organizou através de um fórum na internet, reivindicou os ciberataques de quarta-feira contra as companhias americanas de cartão de crédito MasterCard e Visa, e de outros grupos que bloquearam as contas do WikiLeaks ou de seu fundador, o australiano Julian Assange.
"A campanha não terminou. Vai bem e cada vez mais pessoas estão se unindo para ajudar. Cada vez mais pessoas estão baixando a ferramenta 'botnet' que permite ordenar os ataques DDoS", declarou à rádio BBC um porta-voz do grupo, que se apresentou como "Coldblood" (Sangue Frio).
Os "botnet" permitem realizar os chamados ataques de Negação de Serviço Distribuídos (DDOS) simultâneos a partir de um grande número de equipamentos para bloquear ou pelo menos sobrecarregar um portal na internet. "É uma guerra informática. Estamos tentando manter a internet aberta e livre para todo mundo, como sempre foi", acrescentou "Coldblood".
Quanto à estrutura do grupo, o porta-voz disse que o "Anonymous não segue nenhum meio convencional, é apenas um grupo de pessoas que, quando acha que uma ideia que circula é suficientemente boa, entra em ação". Além do Visa, MasterCard e do site da filial bancária do serviço de correios suíços, o Postfinance, que na segunda-feira anunciou o fechamento da conta de Assange, os hackers também atacaram outros sites da Suécia, país que busca a extradição de Assange para interrogá-lo por um suposto caso de delito sexual.
Além disso, também foram atacadas as páginas do senador americano conservador Joe Liebenrman. Na véspera, num chat com a AFP, os organizadores do "Anonymous" prometeram estender sua campanha a qualquer um que tenha "uma agenda anti-WikiLeaks" e descreveram Assange como um "mártir da liberdade de expressão".
"Começamos como uns poucos usuários (menos de 50)", disseram. "Agora somos cerca de 4.000". Os hackers do "Anonymous" fizeram seu primeiro ataque DDoS no sábado, derrubando o blog do serviço de pagamentos on-line PayPal por pelo menos oito horas.
Apesar de anunciar suas ações no Twitter (@Anon_Operation) ou através de seu site, Anonops.net, que, por sua vez, foi alvo de ciberataques, os organizadores do "Anonymous" não quiseram identificar futuros objetivos, mas garantiram que continuarão com a campanha contra as tentativas de silenciar Julian Assange e seu portal.
O australiano, de 39 anos, se encontra detido na prisão londrina de Wandsworth, após o juiz responsável pelo processo de extradição solicitada pelas autoridades da Suécia negar na terça-feira sua liberdade sob fiança. O site criado por Assange divulga há vários dias, por meio de grandes jornais de todo o mundo, milhares de telegramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos.
Governo sueco
Hackers provocaram o fechamento durante várias horas do site do governo da Suécia, em uma ação de apoio ao WikiLeaks e a seu fundador, Julian Assange, detido em Londres a pedido das autoridades suecas.
Segundo o jornal Aftonbladet, o portal oficial (http://www.regeringen.se) ficou off-line durante várias horas da noite de quarta-feira à madrugada de quinta-feira. Pela manhã, o portal funcionava normalmente. O porta-voz do governo, Mariu Ternbo, declarou que Estocolmo não comenta questões de segurança e se negou a confirmar o ciberataque.
HACKERS PRÓ-WIKILEAKS TENTAM INVADIR SITE DE PAGAMENTOS ... PROMETERAM CONTINUAR O ATAQUE E CITARAM O SITE DA INTERPOL COMO POSSÍVEL ALVO
Ativistas que estão atacando companhias consideradas inimigas do WikiLeaks tentaram bloquear o funcionamento do site da empresa de pagamento online Moneybookers nesta sexta-feira.
Alguns membros desses grupos que se comunicam por canais da internet também defenderam ataques contra sites do governo da Holanda após a prisão em Haia, na quinta-feira, de um jovem de 16 anos suspeito de envolvimento nos ataques.
Uma série de instituições norte-americanas parou de fornecer serviços ao WikiLeaks depois que o site publicou milhares de relatórios diplomáticos secretos dos Estados Unidos que causaram tensão entre Washington e vários aliados.
O ataque contra a Moneybookers parece ter bloqueado o site por alguns minutos antes da página voltar ao ar nesta sexta-feira. Os ativistas prometeram continuar o ataque e citaram o site da Interpol como possível alvo.
"Se não entrarmos em pânico e crescermos, ninguém poderá nos parar", disse um participante de um canal de Internet usado para o que os ativistas chamam de "Operação Payback".
Em comunicado, a Moneybookers confirmou que seu site ficou indisponível por alguns minutos, mas que o serviço voltou a funcionar.
Os ativistas afirmaram que a Moneybookers se tornou um alvo porque informou ao WikiLeaks em agosto que iria fechar a conta do site no serviço para atender a investigações de vários governos sobre possível esquema de lavagem de dinheiro e outros assuntos.
PARA EUA, BRASÍLIA É VULNERÁVEL A ATAQUES, DIZ JORNAL CITANDO WIKILEAKS REPORTAGEM DA 'FOLHA DE S.PAULO' REPRODUZ TRECHO DE TELEGRAMA DIPLOMÁTICO.
CASO CITA ROUBO DE AVIÃO PERTO DE BRASÍLIA EM 2009; DEFESA NÃO COMENTOU.
Um suposto telegrama da embaixada dos Estados Unidos divulgado pelo site WikiLeaks diz que o espaço aéreo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas, segundo reportagem deste domingo (12) do jornal “Folha de S.Paulo”. Procurado pelo G1, o Ministério da Defesa não comentou o caso.
O telegrama teria sido produzido em março do ano passado, depois que um pequeno avião de passageiros foi roubado em Luziânia (GO), a cerca de 50 km de Brasília. O avião, um monomotor, caiu em um shopping center de Goiânia, matando o piloto e a filha dele, de 5 anos.
De acordo com a reportagem, o episódio teria motivado a correspondência diplomática entre a embaixada e o governo dos EUA sobre a eficácia da Lei do Abate brasileira, aprovada em 1998, mas só regulamentada em 2004.
Ele disse que não houve temor de que o avião fosse arremessado contra o solo. “Não houve, porque o que estava se tentando ver, o que se enxergava e o que o piloto do Tucano informava era que havia sobrevoo, com uma certa imperícia, mas que havia sobrevoo. A queda naquele local [no shopping] estaria ligada ao não saber monitorar a distribuição de combustível de uma asa para outra”, disse Jobim.
Logo após o roubo do avião, o Ministério da Defesa chegou a considerar a possibilidade de um atentando terrorista. O comando da Aeronáutica determinou a decolagem de um Mirage 2000, que saiu de Anápolis (GO) em direção a Brasília (DF), já que a principal missão desse tipo de caça é proteger a capital do país.
Já em voo, o radar do Mirage localizou o monomotor roubado e a direção que ele seguia. Mesmo depois de a hipótese de atentado terrorista ter sido descartada, o Mirage continuou sobrevoando Brasília para garantir a segurança da capital.
A Aeronáutica enviou uma segunda aeronave – oTucano, que tem velocidade semelhante à do monomotor –, para acompanhar seu trajeto. O Tucano escoltou o monomotor até a queda.
COMPRA DE MÍSSEIS PELA VENEZUELA PREOCUPA EUA, REVELA WIKILEAKS
Os Estados Unidos tentaram impedir a entrega de mísseis antiaéreos russos à Venezuela em 2009, devido a preocupações de que Caracas poderia repassá-los às guerrilhas marxistas na Colômbia ou a traficantes de drogas mexicanos, afirma neste domingo o "The Washington Post", citando documentos diplomáticos americanos vazados pelo site WikiLeaks.
A Venezuela --onde o presidente Hugo Chávez lidera um governo com forte sentimento contra os EUA-- recebeu pelo menos 1.800 de mísseis SA-24 da Rússia, disse o jornal, citando dados da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre controle de armas.
As comunicações secretas norte-americanas diziam que o país estava preocupado com a aquisição de armamento russo por Caracas, incluindo helicópteros, caças Sukhoi e 100 mil fuzis Kalashnikov, segundo o jornal.
O veículo citou uma informação do Departamento de Estado dos EUA de 10 de agosto de 2009 direcionada à Europa e à América do Sul dizendo que as vendas de armas russas à Venezuela somaram 'mais de 5 bilhões de dólares no ano passado e que elas estão crescendo'.
A preocupação com os planos espanhóis para vender aviões e barcos de patrulha para a Venezuela também foi citada na mensagem.
A Rússia reportou ao Registro de Armas Convencionais da ONU no início deste ano que as compras totalizaram 1.800 mísseis, disse o "The Washington Post". O general da Força Aérea dos EUA Douglas Fraser disse publicamente neste ano que a Venezuela poderia comprar até 2.400 mísseis, segundo o jornal.
O especialista em mísseis Matt Schroeder, da federação de cientistas norte-americanos, em Washington, afirmou ao jornal que os mísseis russos estão entre os mais sofisticados do mundo e que podem derrubar aviões a quase 6.000 metros.
"É a maior transferência registrada no banco de dados de armas da ONU em cinco anos, pelo menos", afirmou Schroeder, segundo o jornal.
HACKERS AMEAÇAM ATACAR JUDICIÁRIO BRITÂNICO SE ASSANGE FOR EXTRADITADO . O ANONYMOUS TAMBÉM PODERIA ATACAR O SISTEMA DA PRISÃO DE WANDSWORTH EM LONDRES, ONDE O AUSTRALIANO ESTÁ PRESO.
Um grupo de hackers ativistas autodenominado Anonymous - que recentemente promoveu ataques a sites de empresas como MasterCard, Visa e PayPal - ameaça sabotar o sistema judiciário britânico caso o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange, seja extraditado da Grã-Bretanha para a Suécia. A informação foi publicada neste domingo pelo diário da Grã-Bretanha The Sunday Times.
Os ativistas lançariam um ataque contra o sistema do Serviço Público de Processamentos (CPS, na sigla em inglês) e outros departamentos governamentais. Eles também poderiam atacar o sistema da prisão de Wandsworth, em Londres, onde o ativista australiano está preso
A extradiação de Assange é solicitada pelas autoridades suecas, que acusam o australiano de tentativa de estupro. Ele espera uma nova audiência na Justiça britânica, a ser realizada na próxima terça-feira. Seus advogados devem voltar a pedir sua liberdade condicional, negada na primeira audiência.
O The Sunday Times afirma ainda que cerca de 35.000 pessoas - das quais 3.000 britânicos - já fizeram o download da ferramenta que permite participar dos ataques coordenados pelo Anonymous na chamada Operação Payback.
HACKER DIZ QUE TÉCNICOS DO MIT AJUDARAM A VAZAR DOCUMENTOS SOBRE AFEGANISTÃO. ELES TERIAM DADO UM SOFTWARE DE CRIPTOGRAFIA AO SUSPEITO DE REVELAR DOCUMENTOS.
O hacker Adrian Lamo, que ajudou as autoridades americanas a identificar o soldado Bradley Manning como suspeito de vazar documentos sobre a guerra do Afeganistão ao site WikiLeaks, afirmou que dois funcionários do Massachusetts Institute of Technology (MIT) teriam ajudado o militar a ter acesso ao material. As informações são da rede de notícias CNN.
Um dos funcionários do MIT teria contado a Lamo que além de dar o software de criptografia a Manning, ele e o colega teriam ensinado o militar a usar o programa. O hacker se recusou a identificar os funcionários porque teria sido ameaçado.
De acordo com a CNN, os dois técnicos trabalham para Julian Assange, criador WikiLeaks. O site informou que "por medidas de segurança, a identidade das fontes não é discutida". Tanto Lamo como Manning teriam ligações com os funcionários do instituto pela rede social Facebook.
A porta-voz do MIT, Patti Richards, disse que o instituto "está monitorando a situação de perto, mas não comentará o caso". O advogado de Manning não foi encontrado para esclarecer as declarações feitas por Lamo.
Bradley Manning - O analista de inteligência do Exército, de 22 anos, é acusado de ser o responsável pelo vazamento de documentos confidenciais sobre a guerra do Afeganistão. Na última sexta-feira, os EUA informaram que ele ficará preso durante as investigações sobre o caso. Manning foi transferido do Kuwait para uma brigada do Corpo de Fuzileiros Navais, no estado da Virgínia (EUA).
Ele foi preso em junho depois de ser acusado de divulgar, também por meio do WikiLeaks, o vídeo de um ataque aéreo das tropas americanas contra civis iraquianos, em 2007.
Vazamento - Cerca de 92.000 documentos foram divulgados pelo Wikileaks com detalhes inéditos da guerra no Afeganistão, retirados dos arquivos do Pentágono e de outros relatórios sobre operações no período entre 2004 a dezembro de 2009. Os arquivos secretos constrageram os Estados Unidos ao mostrar as dificuldades que as tropas deste país enfrentam no conflito.
O LOIC não realiza nenhum tipo de falsificação de origem dos dados. Os próprios manuais de instrução dos Anonymous dizem que não é possível usar ferramentas para esconder seu endereço, método conhecido como "proxy".
Os pesquisadores da Universidade de Twente, na Holanda, alertam que, sem o uso de uma rede capaz de tornar o tráfego anônimo, usuários do LOIC podem ser facilmente identificados.
Membros do Anonymous disseram que estavam cientes dos riscos. “Se alguém for preso não será a primeira vez”, observou um deles. A “defesa” dos participantes seria o seu grande número e a improbabilidade de todos eles serem perseguidos pela polícia.
SITE OPENLEAKS VAI SER LANÇADO SEGUNDA-FEIRA
Mais um site em busca de documentos sensíveis. Um dos fundadores do WikiLeaks vai lançar, na segunda-feira, uma página rival chamado Openleaks.
Um site rival do WikiLeaks vai ser lançado na próxima segunda-feira. De acordo com informações da agência Associated Press, a página Openleaks foi criada por um parceiro de Julian Assange.
A agência cita declarações de Domscheit-Berg a uma televisão sueca: o Openleaks é um projecto tecnológico que pretende ajudar fontes anónimas a divulgar documentos sensíveis.
Este site rival do Wikileaks vai ter uma base na Alemanha e vai estar integrado numa fundação.
Entretanto, por causa da agitação provocada pelo WikiLeaks a força aérea norte-americana decidiu proibir cd's virgens, pen's drives, assim como outros dispositivos de armazenamento digital dentro das instalações.
A informação sobre esta cautela extra é avançada pela revista Wired. Mas há mais, quem violar a nova directiva pode enfrentar um tribunal militar.
O co-fundador do projecto Wikileaks, Daniel Domscheit-Berg será o responsável pelo Openleaks, outro site que irá revelar informação sensível proveniente de fontes anónimas.
De acordo com Domscheit-Berg, o Openleaks será um site que aceitará fontes anónimas e fornecerá essa informação a terceiros, afirmou o ex-porta-voz do Wikileaks em entrevista ao canal de televisão Sueco STV.
Parece que este novo fenómeno “Wikileaks” faz lembrar o velho provérbio, ligeiramente adaptado para a situação: “Os sites tipo Wikileaks são como as cerejas, atrás de uns vêm outros”. Se esta moda pegar, vamos ter sites como o Wikileaks a surgir todos os dias, como cogumelos. Será que um dia teremos um “Ticnoleaks”?
CONHEÇA A NOVA FACE PÚBLICA DA WIKILEAKS, KRISTINN HRAFNSSON
Julian Assange muitas vezes se descreveu como o pára-raios da WikiLeaks: o indivíduo que tanto representava as causas do grupo como absorvia a raiva dos críticos. Na terça-feira, o relâmpago atingiu-o; Julian Assange foi detido por crimes sexuais em Londres e foi-lhe negada a fiança, deixando a WikiLeaks sem a sua personalidade pessoal.
Mas há um segundo porta-voz para a WikiLeaks que tem aparecido sob os projectores nos últimos meses: o jornalista de investigação islandês e funcionário da WikiLeaks Kristinn Hrafnsson. Hrafnsson tem trabalhado com o grupo denunciante desde Abril e conforme Assange se tornou mais reservado e viu as suas viagens restringidas por ameaças legais, Hrafnsson tornou-se um porta-voz com cada vez maior visibilidade.
É possível ver Hrafnsson à direita neste vídeo do painel de discussão do Frontline Club sobre a divulgação de um quarto de milhão de telegramas diplomáticos secretos, na última semana.
Não foi possível chegar até Hrafnsson e não há indicação de que vá formalmente liderar a organização na ausência de Assange. Mas Hrafnsson é a única face pública da organização e a estrutura formal da WikiLeaks pode estar a mover-se parcialmente para a Islândia: em Novembro, Hrafnsson disse à comunicação social que a WikiLeaks tinha registado uma companhia limitada no apartamento do funcionário.
Como muitos islandeses, Hrafnsson, então um jornalista na emissora islandesa RUV, soube da WikiLeaks quando o livro de créditos do agora-defunto Kaupthing Bank foi divulgado no site em Agosto do ano passado, dez meses depois do banco colapsar. O livro de créditos detalhava milhares de milhões de dólares que o banco emprestara aos seus próprios funcionários e às companhias que possuíam.
No meio do escândalo subsequente, Hrafnsson tornou-se ele mesmo um conselheiro externo para a Iniciativa Islandesa dos Media Modernos (IMMI), o movimento legal que deu à Islândia a liberdade de expressão mais forte do Mundo e leis de protecção de fontes.
Quando conheci Hrafnsson em Reiquiavique em Novembro, ele descreveu as revelações do Kaupthing como "uma revelação tremendamente importante, talvez a mais importante depois da crise bancária" e o que despoletou o seu interesse tanto pela WikiLeaks como pela IMMI. "O choque para a nossa sociedade foi incrível, e a urgência e necessidade de informação estava a criar pressão nos jornalistas. Hávia montes de gente batendo com as nossas cabeças na parede de aço da lei do sigilo bancário e apenas conseguindo pedacinhos de informação", ele diz. "Mostra quão importante é ter um meio como a WikiLeaks, um canal anónimo para o público".
Em Abril, Hrafnsson viajou para Bagdade para gravar uma entrevista com os filhos de víticas civis do ataque de um Apache que a WikiLeaks expôs e transmitiu sob o título "Collateral Murder" [Homicídio Colateral; N. T.]. Três meses depois, é despedido da RUV, embora não se saiba se a sua ligação à WikIleaks foi um factor na decisão. Uma fonte na RUV que pediu anonimato diz que o despedimento partiu de um desentendimento pessoal com um superior sobre uma peça noticiosa.
Hrafnsson é uma personagem bem mais sombria que Assange e não parece apreciar as luzes da ribalta. Ele sublinhou na entrevista em Novembro que a WikiLeaks quer "gradualmente pôr mais ênfase nas divulgações que na WikiLeaks, e mais ênfase na organização que no seu fundador".
Sobre o impacto da possível detenção de Assange? "Esta não é uma organização de uma só pessoa", afirmou. "Vamos continuar o nosso trabalho"..
JULIAN ASSANGE TRANSFERIDO PARA ISOLAMENTO, ADVOGADOS TENTAM FIANÇA
O editor-chefe da WikiLeaks foi tranferido para a unidade de isolamento da prisão de Wandsworth, onde as autoridades pensam dar-lhe acesso limitado à internet, foi hoje sabido.
Assange, o recluso mais famoso da cadeia vitoriana, reuniu-se com a equipa de advogados depois de ter sido ali enviado depois de lhe ter sido recusado o pagamento de fiança, na terça-feira. A Suécia procura a sua extradição por alegadas agressões sexuais. Acredita-se que Assange tenha pedido para ser afastado dos outros prisioneiros, que mostraram grande interesse nele desde que chegou. Uma fonte disse que os outros reclusos têm apoiado Assange, a quem os Estados Unidos acusam de pôr em perigo a segurança nacional pela divulgação de documentos diplomáticos confidenciais.
A equipa de advogados vai tentar negociar com os juízes de Westminster o pagamento de uma caução na próxima terça-feira. O seu procurador, Mark Stephens, diz que Assange estava "bastante falador - parece que ele se está a aguentar". Assange vestia um fato de treino da prisão cinzento, porque não tinha nenhuma das suas roupas. A decisão do juís de o manter em prisão preventiva apanhou o fundador da WikiLeaks e os advogados de surpresa, e ele foi para a cadeia com a roupa que trazia no corpo.
Assange queixou-se sobre o tempo dado para ver televisão, afirmou Stephens, acrescentando que "ele não tem acesso a um computador, mesmo sem ligação à Internet, ou a material de escrita. Ele tem alguns ficheiros mas não tem papel onde escrever".
Na consequência dos ataques a corporações por hackers pró-WikiLeaks, Stephens disse que Assange estava preocupado "porque as pessoas iam pensar injustamente que a WikiLeaks estava a inspirar ciberataques".
Assange, de 39 anos, foi visto por um médico quando chegou a Wandsworth - todos os prisioneiros são avaliados para ver se há risco de suicídio. Ele foi mantido durante a noite no centro Onslow da prisão, onde estão os agressores sexuais e outros avaliados como vulneráveis.
Como parte de um esquema chamado "acesso à justiça", as autoridades prisionais estão a tentar arranjar a Assange um computador para que ele possa trabalhar no seu caso. O computador terá acesso limitado à Internet.
Assange pediu a um dos membros da sua equipa legal que lhe levasse um portátil, mas foi-lhe recusado - aos reclusos não lhes é permitido levar os seus próprios computadores. Assange, que nasceu na Austrália, foi visitado também por oficiais do Alto Comissariado australiano. Ele tem a sua própria cela e devido às visitas consulares e legais não fez exercício, que normalmente terá durante uma hora por dia. por estar na unidade de isolamento, a sua interacção com os outros prisioneiros será reduzida.
O Ministério Público sueco quer interrogar assange sobre as alegações de agressão sexual sobre duas mulheres. Os seus advogados temem que os EUA tentem extraditá-lo para aí ser julgado pela divulgação de centenas de milhar de telegramas secretos, apesar de Washington até agora não ter lançado nenhuma acção legal contra ele.
Numa carta ao Guardian publicada amanhã [10 de Dezembro de 2010 - N.T.], apoiantes proeminentes como John Pilger, Terry Jones, Mirian Margolyes ou Al Kennedy pedem a libertação imediata de Assange. "Protestamos contra os ataques à WikiLeaks e, particularmente, a Julian Assange", escreveram, acrescentando que as divulgações "apoiam a democracia através da revelação das visões reais dos nossos governos numa série de assuntos".
ENTREVISTA - DO COMPORTAMENTO INJUSTO E OBEDIÊNCIA CIVIL
Time falou via Skype com o fundador da WikiLeaks, Julian Assange. Excertos:
Qual é o efeito até agora da última divulgação, e qual o efeito que espera ter com essas publicações?
O escrutínio dos meios de comunicação e a reacção dos governos são tão tremendas que basicamente eclipsam a nossa capacidade de as entender. Mas olhando para aquilo que nos é possível, posso ver que houve uma enorme mudança na maneira de olhar os diferentes países.
Há algum momento da diplomacia em que considera que o secretismo é necessário?
Sim, claro. Mantemos secreta a identidade das nossas fontes, por exemplo - o que traz grande sofrimento. O secretismo é importante por muitas razões, mas não deveria ser usado para esconder abusos.
Uma das consequências indesejadas é o efeito oposto, que é o que temos visto aqui nos Estados Unidos: tentar fazer os segredos mais impenetráveis.
Bem, acho que isso é muito positivo. Desde 2006 que trabalhamos esta filosofia: organizações abusivas têm de ser trazidas à luz do dia. Eles têm então uma de duas escolhas. Uma é mudar de tal maneira que podem ficar orgulhosos dos seus esforços e de os mostrar ao público, outra é trancarem-se internamente e balcanizarem-se, e como resultado deixarem de ser tão eficientes. Para mim, é uma consequência muito boa, porque as organizações podem ser eficientes, abertas e honestas, ou podem ser fechadas, conspirantes e ineficientes.
A secretária de Estado Hillary Clinton diz que puseram vidas em risco.
Esse tipo de disparates são ditos sempre que um grande grupo militar ou dos serviços secretos é exposto pela imprensa. Não é nada de novo, nem é um fenómeno exclusivamente norte-americano. Ouvimos isso quase em cada divulgação que fazemos. Contudo, esta organização, em quatro anos de publicações, que nós saibamos ou que alguém saiba, nunca causou danos físicos a alguém ou fez com que alguém fosse erradamente detido.
Diria que pratica a desobediência civil para expor ilegalidades maiores?
Não, de todo. Esta organização pratica a obediência civil. Isto é, somos uma organização que tenta fazer o mundo mais civilizado e agir contra organizações abusivas que puxam na direcção oposta. Se quer falar de leis, é muito importante que seja lembrado que a lei não é simplesmente aquilo que os poderosos querem que os outros acreditam que é. A lei não é aquilo que um general diz. A lei não é o que a Hillary Clinton diz.
Há especulação nos media que a secretária Clinton seria um bode expiatório para o embaraço que o Julian causou aos EUA. A demissão ou despedimento seria um desfecho esperado por si?
Não penso que faria muita diferença. Mas ela deveria despedir-se, se for provado que ela foi responsável por mandar figuras diplomáticas dos EUA espiar nas Nações Unidas e violar os interesses dos tratados internacionais que os EUA assinaram.
Na ideia do excepcionalismo norte-americano, o Julian parece acreditar de uma forma negativista - que os EUA são excepcionais apenas pelo mal que fazem ao mundo.
Bem, eu acho que falta subtileza a esses pontos de vista. Os EUA têm algumas tradições imutáveis, as quais e para ser justo, são baseadas nas Revoluções Francesas e no Iluminismo europeu. Acho que os EU não são excepcionais pelos parâmetros mundiais. Por outro lado, é um caso muito interessante, tanto pelos abusos como pelos seus princípios fundamentais.
Gostaria de expor algumas das comunicações secretas da Rússia e da China como fez com os documentos norte-americanos?
Sim, de facto. Acreditamos que são as sociedades mais fechadas aquelas que têm maior potencial de mudança. O caso da China é bastante interessante. Aspectos do governo chinês, dos serviços de segurança pública chineses, parecem ter pavor da liberdade de expressão. Enquanto que alguns dizem que isso quer dizer que algo de terrível se passa no país, na verdade acho que é um sinal optimista, porque quer dizer que a expressão pode trazer mudança. O jornalismo e a escrita são capazes de provocar a mudança e é por isso que as autoridades chinesas têm tanto receio. Enquanto que nos EUA, a uma maior escala, e noutros países do Ocidente, os elementos básicos da sociedade foram de tal modo fiscalizados por obrigações contratuais, que a mudança política não parece resultar em mudança económica. Ou seja, mudança política não traz mudança.
O que está na calha agora? Os grandes negócios?
Não temos outros alvos senão as organizações que usam o secretismo para esconder comportamentos injustos. Sim, os bancos estão aqui [entre os documentos na posse da WikiLeaks]. Muitas multinacionais estão no que vai sair nas próximas semanas, mas é uma continuação do que temos estado a fazer nos últimos quatro anos. O próximo material referente a bancos são 10 mil documentos, em contraste com as centenas que tínhamos noutros casos.
O site WikiLeaks anunciou no domingo a divulgação de documentos diplomáticos dos EUA que trazem revelações relacionadas à política externa americana e sobre as preocupações de Washington em outros países. Veja as principais informações vazadas pelo site até o momento. Veja também o infográfico sobre o funcionamento e o histórico do WikiLeaks.
Brasil
Hezbollah – Libaneses trabalhariam em São Paulo para financiar o grupo
Lei antiterror – Dilma é responsabilizada por barrar projeto de lei em 2008
Terroristas – Suspeitos seriam presos sob acusação de narcotráfico
Antiamericanismo – Ministro da Defesa teria dito que secretário do Itamaraty odeia os EUA
Bolívia – Nelso Jobim teria dito que Evo Morales tem tumor nasal
Plano de Defesa – EUA criticam projeto e dizem que submarino nuclear é ‘elefante branco’
Olimpíadas – Diplomata admite possibilidade de haver ataques durante Rio-2016
Amazônia – EUA dizem que Brasil é paranóico com o assunto
Guantánamo – Brasil rejeitou refúgio para presos de Guantánamo
Venezuela - Governo Lula teria negociado com EUA apoio à oposição venezuelana
Aviões – EUA interferiram em negociações sobre compras de caças
EUA
Espionagem na ONU – Hillary Clinton teria ordenado espionagem sobre funcionários da entidade
Líderes – Diplomatas relataram impressões sobre líderes com termos pejorativos
Guantánamo – EUA ofereceram visita de Obama e milhões de dólares para quem recebesse presos
Armas nucleares – EUA mantêm armas nucleares na Holanda, Bélgica, Alemanha e Turquia
Locais estratégicos - Site divulga lista de locais ‘vitais’ para segurança nacional dos EUA
Reino Unido
Paranoia – País se tornou ‘paranoico’ sobre relação com EUA
Irã
Arábia Saudita – Rei Abdullah teria pedido aos EUA que atacasse Irã para frear programa nuclear
Supremo líder - Aiatolá Ali Khamenei, supremo líder do país, teria câncer terminal
Mísseis – Coreia do Norte forneceu foguetes de potencial nuclear ao Irã
Urânio – Relatório aponta que Irã busca combustível nuclear na América Latina
Líbano – Irã teria usado ambulâncias do Crescente Vermelho para levar armas ao Hezbollah
Rússia
Máfia – Rússia é chamada de ‘Estado mafioso’ em documento
Paquistão
Armas nucleares - EUA temiam uso de material radioativo em atentados e tentam remover urânio de reatores
Infiltração - Soldados dos EUA foram infiltrados nas forças paquistanesas
Resposta militar - Paquistão teria ‘resposta militar’ a ataque da Índia
América Latina
Honduras – EUA afirmam que Manuel Zelaya foi deposto por um golpe
Argentina – EUA pediram relatório sobre o estado de saúde mental de Cristina Kirchner
Cuba – Cuba dá refúgio a integrantes do ETA e Farc
México - Calderón pede ‘presença visível’ dos EUA
Egito
Nuclear - Egito cogita bomba atômica, segundo telegrama vazado
China
Google – China contratou rede de hackers desde 2002 e teria invadido o servidor do site em janeiro
Tensão nas Coreias- Pequim estaria disposta a abandonar Coreia do Norte e apoioar reunificação coreana
Espionagem – Ex-permiê de Cingapura diz que Mianmar, Camboja e Laos espionam para Pequim
+ Google - China ordenou ataque ao site do buscador
Oriente Médio
Israel – Governo consultou líderes palestinos e do Egito antes de atacar a Faixa de Gaza, em 2008
Oriente Médio – Netanyahu apoia troca territorial com palestinos
Tradução do inglês para português
[PT] Nota à Imprensa da Operação Payback (WikiLeaks)
Por Anónimo 2010/10/12 19:09 Às
OPS ANON: Um Comunicado de Imprensa
10 de dezembro de 2010
Quem é Anonymous
Na sua mais recente declaração pública, WikiLeaks é o único grupo de pessoas para identificar Anónimo corretamente. Anónimo não é um grupo, mas sim uma recolha de Internet.
Ambos os anônimos e os meios de comunicação que está cobrindo-se consciente da dissidência percebida entre os indivíduos na coleta. Isso não significa, contudo, que a estrutura de comando do Anónimo não é por uma razão simples: Anonymous tem uma estrutura de comando muito solto e descentralizada que opera em idéias, em vez de directivas.
Nós não acreditamos que um movimento semelhante existe no mundo hoje e, como tal, temos de aprender por tentativa e erro. Estamos agora no processo de melhoria da comunicação de alguns valores fundamentais para os átomos individuais que compõem Anonymous - nós também queremos aproveitar esta oportunidade para comunicar uma mensagem para a mídia, de modo que a média da Internet Cidadão pode ficar a conhecer quem somos eo que nós representamos.
Anónimo não é um grupo de hackers. Estamos média Interent Cidadãos nós mesmos e nossa
motivação é um sentimento coletivo de ser alimentado com todas as injustiças menores e maiores que testemunhamos todos os dias.
Nós não queremos roubar suas informações pessoais ou números de cartão de crédito. Nós também não procuram atacar infra-estruturas críticas de empresas como a Mastercard, Visa, PayPal ou Amazon. Nosso objetivo atual é aumentar a conscientização sobre WikiLeaks e os métodos ardilosos empregados pelas empresas acima de prejudicar a capacidade WikiLeaks "para funcionar.
O que é Operação: Payback
Como dito acima, o ponto de operação: Payback nunca foi alvo de infra-estrutura crítica de qualquer das empresas ou organizações afetadas. Ao invés de fazer isso, nós nos concentramos em seus sites corporativos, ou seja, sua "face pública" on-line. É um ato simbólico - como blogueiro e acadêmico Evgeny Morozov colocá-lo, uma expressão legítima de discordância.
O pano de fundo os ataques no PayPal e as chamadas para atacar Amazon.com
Amazônia, que até recentemente era prestador WikiLeaks 'DNS, foi uma das primeiras empresas a perder o suporte para WikiLeaks. Em 09 de dezembro, BusinessInsider.com Amazon.co.uk informou que estavam recebendo os cabos recentemente vazou diplomática em forma de livro electrónico. (Amazon.co.uk, desde então, deixou de vender o pacote dos cabos diplomática.)
Após esta notícia circulou, peças de Anonymous no Twitter pediu Amazon.com a ser alvo. O ataque nunca ocorreu.
Embora seja possível que anônimos não podem ter sido capaz de tomar Amazon.com para baixo em um ataque DDoS, esta não é a única razão para o ataque nunca aconteceu. Após o ataque foi tão divulgado na mídia, nós sentimos que isso afetaria as pessoas como os consumidores de uma forma negativa e fazer com que se sintam ameaçados por Anónimo. Simplificando, atacando um grande varejista online quando as pessoas estão comprando presentes para seus entes queridos, seria de mau gosto.
Os ataques contínuos no PayPal já foi testado e preferível: apesar de não prejudicar sua capacidade de processar os pagamentos, eles são bem sucedidos em retardar sua rede abaixo apenas o suficiente para que as pessoas percebam e, assim, alcançamos nosso objetivo de conscientização.
ENTENDA POR QUE O BRASIL É IMPORTANTE PARA A SEGURANÇA DOS EUA.
WikiLeaks vazou documento que mostra locais essenciais aos interesses americanos
As minas de nióbio de Catalão (GO) e Araxá (MG), além dos cabos submarinos do Rio de Janeiro (RJ) e de Fortaleza (CE), são alguns dos 300 locais que podem “ter um impacto crítico na segurança nacional dos EUA” caso estejam em perigo. A lista secreta foi vazada na última semana pelo site WikiLeaks.
O fato de o Brasil ter as maiores reservas do mineral e de os cabos transmitirem uma grande quantidade de dados ajuda a explicar a importância desses locais para os americanos.
Segundo o engenheiro de comunicações Naasson Alcântara, da Unesp Bauru, “os cabos submarinos são a principal forma de comunicação de dados a grandes distâncias, intercontinentais”.
No Brasil, “os cabos submarinos citados foram lançados por volta do ano 2000 e utilizam tecnologia digital”, baseada na fibra óptica.
- Um dos cabos que saem de Fortaleza, o Américas 2, é capaz de transmitir mais de 150 mil ligações simultâneas. Ele possui 9.000 km de extensão, quatro pares de fibras ópticas, e interliga o Brasil, Guiana Francesa, Trinidad e Tobago, Venezuela, Curaçao, Martinica, Porto Rico e Estados Unidos.
Para o professor, “caso os cabos sejam destruídos, rotas alternativas precisariam ser estabelecidas, por meio de outros cabos ou outros meios já estabelecidos”.
- Haveria um transtorno inicial com a interrupção de comunicações, essenciais ou não.
BRASIL TEM MAIORES RESERVAS DE NIÓBIO
Em relação ao nióbio, o Brasil possui mais de 90% das reservas mundiais. O metal é considerado fundamental para a indústria de armamentos dos EUA.
A geóloga Gilda Ferreira, da Unesp de Rio Claro, explica que o “nióbio é usado para ‘endurecer’, para dar maior resistência às ligas metálicas. É bastante usado em foguetes, aviões e turbinas”.
Os EUA importam do Brasil quase todo o nióbio que consomem. O Canadá também tem uma pequena produção do mineral.
Gilda explica que “o nióbio é usado em pouca quantidade, em termos de toneladas de minérios”.
- É uma porcentagem muito baixa. Não sei exatamente qual seria o impacto que causaria aos EUA. Hoje há pesquisas com outros materiais que poderiam substituir o nióbio.
Os EUA também querem proteger minas de manganês em Corumbá (MS) – o Brasil é o segundo maior produtor mundial do minério, usado para dar resistência ao alumínio.
LISTA INCLUI PORTOS E FÁBRICAS DE MEDICAMENTOS
Segundo os documentos vazados pelo WikiLeaks, a destruição de alguns dos 300 pontos vitais teria “impacto crítico na segurança econômica, saúde pública ou na segurança nacional" dos EUA.
A lista inclui oleodutos, portos, gasodutos e fornecedores de medicamentos e vacinas. Também há a preocupação com reservas de minerais estratégicos na Nova Zelândia e na Austrália, além de minas na África e na América do Sul, portos na China e no Japão, e fábricas de remédio na França.
A divulgação de mais de 250 mil documentos diplomáticos causou grande constrangimento aos EUA. Muitos telegramas faziam comentários sobre líderes mundiais, como o primeiro-ministro da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente do país, Dmitri Medvedev, descritos como “Batman e Robin”.
O criador do site, o jornalista australiano Julian Assange, 39 anos, foi preso nesta semana no Reino Unido, acusado de estupro pela Justiça da Suécia.
CERCO DOS EUA FAZ SURGIR EXÉRCITO PRÓ-WIKILEAKS
Hackers abrem campanha de vingança contra inimigos do site de vazamentos, em nome da transparência total. Mas será que ela é possível?
CERCO DOS EUA FAZ SURGIR EXÉRCITO PRÓ-WIKILEAKS
Hackers abrem campanha de vingança contra inimigos do site de vazamentos, em nome da transparência total. Mas será que ela é possível?
“Em qualquer relacionamento existem níveis de privacidade. Há coisas que não podem circular”, acrescenta o presidente emérito da ONG Inter-American Dialogue, Peter Hakim.
O venezuelano Moisés Naim foi mais longe, em artigo publicado pelo jornal espanhol El País. Para ele, pressionar governos democráticos por transparência total, ainda mais na delicada questão da segurança, acaba por beneficiar ditaduras, terroristas e redes criminosas, que por definição não divulgam nada para ninguém e são menos pressionados.
PONTO FRACO
Se guardar segredos é ponto pacífico em qualquer corpo diplomático, onde então está o ponto fraco que permitiu o vazamento de informações justamente dentro do governo americano, país que destina uma das maiores verbas para sua segurança?
Para Cortinhas, a vulnerabilidade dos EUA aumentou com o rápido inchaço do sistema de defesa do país, após os ataques do 11 de Setembro, em 2001. Ele diz acreditar que pessoas não comprometidas com o governo podem ter sido contratadas e até promovidas a altos cargos. “Eles têm um banco de dados enorme, e muitas pessoas têm acesso a esses documentos”, pondera.
Outro ponto que aumenta a chance de vazamentos é a tendência de ampliar a quantidade de assuntos considerados como relativos à segurança, junto com o número de temas considerados secretos, que já cresceu muito na última década. É a supervalorização de informações secundárias – na avaliação dos analistas, a maior parte do que foi divulgado até agora já era conhecido e não compromete a segurança do país, ou seja, poderia circular livremente. Afinal, ninguém duvidava que a Arábia Saudita teme as investidas nucleares do Irã, por exemplo.
“Para os brasileiros não muda nada saber que os norte-americanos se preocupam com uma base de transmissão de dados em Fortaleza, nem isso exige medidas de segurança”, acrescenta o professor de História e Relações Internacionais da Universidade de Brasília Virgílio Caixeta Arraes. Revelações que não justificariam, portanto, a realização de tamanho cerco ao site WikiLeaks.
A razão por trás da reação desproporcional à ofensa seria desestimular novas revelações que pudessem realmente colocar em risco o sistema de defesa dos Estados Unidos. “Se alguém divulgasse algo como o esquema de segurança da Casa Branca ou a localização de ogivas nucleares no país, isso sim seria uma crise”, julga Cortinhas.
Para quem divulga informações secretas e é flagrado, a tendência é que o governo norte-americano trate o assunto cada vez mais pelo aspecto militar. Ao considerar algum tema como de relevância para a segurança nacional, o caso pode ser enquadrado como crime de guerra, o que possibilita a abertura de um processo militar – mais sigiloso e severo do que um civil.
É o caso do soldado de 22 anos Bradley Manning, suposto informante do WikiLeaks preso em uma solitária à espera de julgamento em corte marcial. Resta saber se, daqui para a frente, ficará mais difícil alguém obter documentos secretos com a aparente facilidade com que agiu o soldado Manning.
PROVAS DA INOCÊNCIA DE JULIAN ASSANGE.
Vítimas de estupro "WikiLeaks tinham agendas escondidas ... e eu vi a prova, diz o advogado Julian Assange's
advogado fundador WikiLeaks Julian Assange diz que viu os documentos da polícia secreta que comprovem a denúncia é inocente das alegações de estupro feita contra ele por duas mulheres, em Estocolmo.
Björn Hurtig, que está representando o Sr. Assange na Suécia, disse que os papéis que fazem parte da investigação oficial sueco, revelar tanto as mulheres tinham "agendas ocultas" e mentiu sobre ser coagido a ter relações sexuais com o Sr. Assange, 39.
A liberdade de informação está sendo cruzado na prisão de Wandsworth, em Londres, enquanto lutando contra a extradição para enfrentar as acusações, que seus defensores dizem que são parte de um plano para detê-lo lançando mais informações embaraçosas em seu site sobre os governos no mundo inteiro.
Deputado australiano Assange encontrou as duas mulheres em um seminário em Estocolmo, em agosto passado. Depois de ter relações com cada um, em diferentes momentos, ele enfrentou acusações de sexo - que ele nega veementemente - que foram retiradas e depois reintegrado.
Deputado Hurtig disse em uma entrevista exclusiva em seu escritório de Estocolmo: "Pelo que tenho lido, é claro que as mulheres estão mentindo e que eles tinham uma agenda quando foi à polícia, que nada tinha a ver com um crime de ter tomado lugar.
'Foi, creio eu, mais sobre ciúme e decepção de sua parte. Eu posso provar que pelo menos um deles tinha expectativas muito grandes para que aconteça alguma coisa com Julián.
Ele pediu "autorização para divulgar mais" promotores suecos informação "sensacional.
"Se eu sou capaz de revelar o que eu sei, todos vão perceber isso é tudo uma farsa", disse ele. "Se eu pudesse dizer os tribunais britânicos, eu suspeito que faria a extradição de um ponto discutível.
"Mas no momento eu estou vinculado pelas regras do sistema legal sueco, que dizem que as informações só podem ser usadas como prova no país. Para mim, fazer o contrário levaria a mim ser expulso. "
Deputado Hurtig, um advogado de defesa de topo crime sexual, está pronto para voar para Londres e apresentar as provas em que o Sr. Assange comparece em tribunal esta semana - se ele é que está tudo bem.
Sr. Assange não foi acusado ainda. Deputado Hurtig disse que quando eles se conheceram, "Eu fiquei impressionado com a boa aparência que ele era. Ele exalava uma aura de alguém que era muito auto-confiante e confortável com ele mesmo - a maneira como as pessoas famosas fazem.
"Ele negou veementemente que ele havia estuprado ou de qualquer forma o espectáculo de sexo não-consensual. Ele ficou muito irritado. Ele continuou dizendo: "Como podem fazer isso comigo? Eu não fiz nada errado. Eles estão tentando destruir a minha credibilidade. "Ele ficava dizendo que era uma caça às bruxas e devemos combatê-lo."
Uma das mulheres, um ativista político em seu 30s descrito como Miss A, alega que foi coagido ilegalmente e submetido a abuso sexual e violação deliberada. A outra mulher, Miss B, que está na casa dos 20 anos, alegou que ele tinha relações sexuais com ela sem camisinha, enquanto ela estava dormindo.
Disse o Sr. Deputado Assange Hurtig teve um breve affair com a Miss A - que organizaram um seminário para o centro-esquerda do grupo Irmandade Movimento - enquanto permanecer em seu apartamento.
Miss B admitiu em seu depoimento à polícia que ela procurou o Sr. Assange após vê-lo na TV e, claramente apaixonado, participaram do seminário que ele estava dando. Eles tiveram um "encontro sexual" em um cinema na sua primeira reunião e, dois dias mais tarde teve o sexo protegido em seu apartamento, 40 quilômetros de Estocolmo. Mas a mulher disse à polícia que ela acordou na manhã seguinte para encontrar-lhe o sexo com ela sem camisinha.
"Isto é o que eles estão dizendo é o estupro", disse o Sr. Hurtig. Ele disse Assange e Miss B separados em bons termos, com a Miss B compra seu bilhete de trem de volta para Estocolmo. Mas o Sr. Hurtig disse que depois que o Sr. Assange renegou sua promessa de chamá-la e não conseguiram retornar seus telefonemas ao longo dos próximos dias, o drama tomou um rumo "bizarra".
Colunista da Fox prega morte de Assange
http://altamiroborges.blogspot.com/2010/12/colunista-da-fox-prega-morte-de-assange.html
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ZlOI1s3ZLPk
Boa parte da mídia dos EUA tem tratado o sítio Wikileaks, que vazou documentos das embaixadas ianques pelo mundo, como "terrorista". O seu criador, Julian Assange, é apresentado como "traidor". Nesta semana, o comentarista Bob Beckel, da cadeia de televisão Fox, pediu abertamente o seu assassinato. Ele afirmou:
“Um morto não poderia vazar coisas. Esse homem é um traidor, é desleal, violou todas as leis dos Estados Unidos. Não estou a favor da pena de morte, assim que haveria só uma forma de fazê-lo, por fora da lei um tiro poderia pegar este filho da p...
OPENLEAKS SERÁ RIVAL DO WIKILEAKS, DIZ SITE.
LONDRES - O antigo assistente de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, promete lançar em breve um site rival que, segundo ele, será mais transparente que o original.
Batizado de "Openleaks" (www.openleaks.org) e dirigido por Daniel Domscheit-Berg, antigo segundo em comando de Assange no WikiLeaks , o site no momento não oferece conteúdo além do logotipo e da mensagem "chegaremos em breve".
Em entrevista ao site de tecnologia OWNI, Domscheit-Berg se recusou a entrar em detalhes sobre sua disputa com o WikiLeaks, mas sugeriu que o site original se havia desviado de sua missão.
"Nos últimos meses, a organização deixou de ser aberta, se afastou de sua promessa quanto ao conceito de fonte aberta", disse, acrescentando que o Openleaks planejava oferecer meios para que informações vazadas sejam publicadas, sem ele mesmo publicá-las.
As autoridades dos Estados Unidos e de outros países adotaram medidas repressivas contra o WikiLeaks e Assange desde que o site começou a publicar milhares de cabogramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos, que causaram embaraços aos interesses norte-americano e a outras partes em todo o mundo.
O australiano Assange, 39, fundou o WikiLeaks em 2006, e está sob a custódia da polícia britânica em fundação de um mandado europeu de prisão expedido pela Suécia, onde ele está sendo procurado para interrogatório sobre alegações de crimes sexuais, que ele nega.
Domscheit-Berg, que no passado era parte do grupo de hackers alemães Chaos Computer Club, disse que o Openleaks começaria a operar em modo experimental no começo de 2011, e ganharia dimensões maiores no futuro. No momento, o site conta com uma equipe de 10 pessoas.
"Já estamos nos afogando em aplicativos", disse.
SERRA MUDARIA REGRAS DO PRÉ-SAL SE VENCESSE ELEIÇÃO
As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.
Deixa esses caras [PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.
O governo alterou o modelo de exploração, que desde 1997 era baseado em concessões, obrigando a partilha da produção das novas reservas. A Petrobras tem de ser parceira em todos os consórcios de exploração e é operadora exclusiva dos campos. A regra foi aprovada na Câmara este mês.
Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como “operadora chefe” também é relatado com preocupação.
O consultado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam “turbinar” a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.
O consulado cita que o Brasil se tornará um “player” importante no mercado de energia internacional.
CORTE MARCIAL PARA OS SOLDADOS QUE UTILIZEM DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO.
O Departamento de Defesa dos EUA proibiu suas tropas de usarem CDs, DVDs, memórias USB, e qualquer outro dispositivo de armazenamento portátil. De acordo com uma ordem emitida Richard Webber, maior general do exército dos Estados Unidos, exige aos soldados cessar o uso destes dispositivos em qualquer sistema, servidor ou máquinas independentes ligadas à SIPRNET. A proibição vem com todo rigor: os que incorram nesta falta poderiam chegar até a corte marcial.
A ordem demanda que as forças armadas deixem de transferir informação em dispositivos externos. Além da proibição de discos, o Pentágono mandou a instrução de desabilitar os computadores para que escrevam informação em qualquer formato portátil. Cerca de 60% dos computadores militares agora estão ligados ao Host Based Security System, uma rede que supervisiona qualquer comportamento anômalo.
Uma fonte interna comentou que estas novas disposições tornarão o trabalho ainda mais difícil. A maioria dos computadores com informação classificada não estão ligados a rede, motivo pelo qual um DVD ou uma memória USB era a forma mais simples de compartilhar informação. Os envolvimentos são fortes: bem como projeta-se que os vazamentos tornarão mais complicada a cooperação entre dependências governamentais, é de se esperar que a dificuldade para trocar dados confidenciais atrasará as missões.
A culpa, por suposto, não é da WikiLeaks. Não: o Departamento de Defesa está disparando no próprio pé em um afã de manter o controle férreo da informação.
Tal e qual venho suspeitando, os vazamentos se transformaram em um pretexto excelente para promover medidas de censura e repressão, sob o argumento de manter a segurança e a ordem. No entanto, será questão de tempo para que vejam que certas regras são inúteis e contraproducentes. O caminho ainda é incerto, mas de algo estou seguro: as instituições devem compreender que tornar o acesso à informação mais opaco não é o caminho a ser seguido.
SUSPEITO DE ENTREGAR DADOS A WIKILEAKS É HERÓI PARA BERKELEY
O principal suspeito americano de ter entregue milhares de documentos secretos - militares e diplomáticos - ao site WikiLeaks pode ser aclamado como herói em Berkeley, conhecida por seus protestos contra a guerra.
O Câmara Municipal de Berkeley, no Estado americano da Califórnia, votará nesta terça-feira uma resolução que proclama "herói" o soldado Bradley Manning, e pede sua libertação imediata.
"Fazer soar o apito por crimes de guerra não é um crime", diz a resolução. Manning enfrenta uma pena máxima de 50 anos de prisão.
WIKILEAKS PUBLICOU ATÉ AGORA MENOS DE 1% DOS DOCUMENTOS SECRETOS PROMETIDOS.
Desde 28 de novembro passado, quando o WikiLeaks começou a publicar comunicações internas da diplomacia americana na chamada operação “cablegate”, o site e seus parceiros trouxeram a público até agora menos de um porcento de todos os documentos secretos que afirmam possuir.
A contabilidade do site aponta que foram vazados até esta segunda-feira (13) 1.344 telegramas diplomáticos do departamento de Estado dos EUA, dos quais o mais antigo foi escrito em 1966 e o mais recente foi enviado em fevereiro passado.
O próprio WikiLeaks promete que publicará ao todo 251.287 documentos – o que significa que há 249.943 telegramas ainda por vir; ou 99,4% do vazamento anunciado.
O material que já veio à tona trouxe revelações incômodas e detalhes de bastidores sobre o modo como os Estados Unidos operam sua diplomacia no mundo, e foi suficiente para levar a chanceler Hillary Clinton a orquestrar uma rodada de contatos bilaterais para “reforçar os laços” entre EUA e seus parceiros logo após os primeiros vazamentos.
VEJA O QUE JÁ FOI DIVULGADO NOS DOCUMENTOS VAZADOS NO WIKILEAKS.
Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos Estados Unidos começaram a chegar a público desde 28 de novembro, divulgados pelo site WikiLeaks, revelando detalhes da política externa americana.
As informações também são entregues a cinco grandes veículos de imprensa do mundo, entre eles o americano "The New York Times", o francês "Le Monde", e o britânico "The Guardian". O conteúdo dos documentos diplomáticos secretos revela uma visão pouco amistosa dos EUA com relação a alguns países e líderes mundiais.
Veja o que já foi publicado até agora:
BRASIL
Antes de tomar posse em seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a diplomatas norte-americanos o interesse em estreitar relações com os EUA. Demonstrou empenho em mudar a percepção de que os governantes brasileiros seriam um "bando de ladrões irresponsáveis" e que o Brasil seria "uma outra Colômbia". Leia mais aqui
Segundo a diplomata Lisa Kubiske, "Lula cacarejou" suas conquistas ambientais e sua capacidade de costurar um acordo. Para os EUA, o Brasil teria assumido uma imagem exagerada de "herói" e "cavaleiro branco". Leia mais aqui
O governo brasileiro tem se recusado há ao menos cinco anos a receber como refugiados no país as pessoas detidas na prisão de Guantánamo, localizada em Cuba, mas administrada pelos EUA. Leia mais aqui
O governo americano considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana", mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmado no cargo do governo de Dilma Rousseff, é visto como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil". As informações dos embaixadores presumem ainda que o Brasil oculta a detenção de "supostos terroristas" para evitar chamar "a atenção da mídia”. Leia mais aqui
Um documento elaborado em novembro de 2008 pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, cita o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) como um obstáculo à criação de uma lei antiterrorismo no Brasil. Além disso, o "cabo" revelado pelo Wikileaks afirma que Brasília voltou atrás no desenvolvimento de uma legislação antiterrorismo por razões "políticas". Leia mais aqui
Os funcionários da diplomacia dos EUA no Brasil viram o mega apagão de novembro de 2009 como uma “oportunidade” para ação de agências americanas nas áreas de infraestrutura e defesa, segundo relatório secreto vazado pelo WikiLeaks. Leia mais aqui
Os Estados Unidos monitoram a comunidade muçulmana no Brasil e se preocupam com possível presença de extremistas na região de fronteira próxima a Foz do Iguaçu e em São Paulo. Leia mais aqui
Ainda para os americanos, o espaço áereo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas. Leia mais aqui
Dois telegramas produzidos pela Embaixada dos EUA em Brasília no início de 2009 fazem duras críticas à Estratégia Nacional de Defesa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2008. Em um desses dois despachos, há uma contestação sobre como as Forças Armadas brasileiras serão empregadas no futuro, sobretudo na proteção do mar territorial do país por causa da descoberta das reservas de petróleo da camada do pré-sal. A diplomacia norte-americana classifica como "consistente" o objetivo de modernizar o setor militar no Brasil, mas faz então uma ressalva: "Deixando de lado elefantes brancos politicamente populares como o submarino movido a energia nuclear". Leia mais aqui
O governo brasileiro demonstrou "grande abertura em áreas como compartilhamento de informações e cooperação com o governo dos Estados Unidos --a ponto de admitir que pode haver a possibilidade de ataques terroristas" durante a Olimpíada de 2016, no Rio. Esse relato consta de um telegrama confidencial de 24 de dezembro do ano passado preparado pela ministra conselheira Lisa Kubiske, da Embaixada dos EUA em Brasília. Leia mais aqui
Os documentos também trazem informações sobre as negociações dos caças franceses Rafales, entre Brasil e França. Segundo as informações publicadas, o Brasil, além de comprar os caças, quer comprar a tecnologia para fabricar as aeronaves no país. Leia mais aqui
A preferência do presidente Lula pelos aviões de combate franceses impediu um negócio multimilionário para a empresa americana Boeing, revelam os documentos do WikiLeaks. Leia mais aqui
Documentos secretos produzidos pelo Consulado dos EUA no Rio afirmam que, em encontro reservado, o secretário de Segurança José Mariano Beltrame antecipou que faria a operação de tomada do Complexo do Alemão e previa uma ação com "violência traumática". Leia mais aqui
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, se mostrou "preocupado", em fevereiro deste ano, com a "cada vez mais complicada situação doméstica" de Hugo Chávez e manifestou temor sobre possível "impacto" interno caso o presidente venezuelano resolvesse reprimir manifestações contra o seu governo. O relato teria sido feito por Jobim ao embaixador dos EUA, Thomas Shannon. À época, Chávez enfrentava protestos pela falta de água e pela a crise energética e manifestações contra a retirada da oposicionista RCTV da lista de canais por assinatura.
EUA
O governo dos Estados Unidos não conseguiu convencer seus aliados no Oriente Médio e no Golfo de suspender o financiamento da Al Qaeda e outros grupos terroristas, segundo mensagens vazadas pelo WikiLeaks. Leia mais aqui
Os documentos vazdos também tornou pública uma longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional. A lista inclui oleodutos, centros de comunicação e de transporte, minas e fábricas de produtos médicos. Leia mais aqui
Outro vazamento diz que, numa tentativa de vender 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão. Em um telegrama do dia 19 de maio de 2009, a ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington fizesse um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”. Leia mais aqui
O site WikiLeaks divulgou detalhes sobre lugares em todo o mundo que os Estados Unidos consideram ser vitais para seus interesses, motivando críticas de que estaria ajudando militantes a identificar alvos para ataques. A lista começa com uma mina de cobalto na República Democrática do Congo e faz referência a vários locais na Europa onde empresas farmacêuticas produzem insulina, soro antiofídico e vacinas contra febre aftosa. No Oriente Médio, os documentos notam que até 2012 o Catar será a maior fonte de gás natural liquefeito (GNL) e aludem também à instalação de Abqaiq, na Arábia Saudita, a maior usina mundial de processamento e estabilização de petróleo. Leia mais aqui
O fiasco da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague (CoP-15), em 2009, pode ser explicado pela ação conjunta de Estados Unidos e China que, de acordo com documento vazado pelo Wikileaks, se uniram para bloquear as tentativas de fechar um acordo para um pacote de medidas emergenciais para reduzir as emissões de gases e conter o aquecimento global do planeta. Leia mais aqui
Os Estados Unidos também acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas, de acordo com documentos diplomáticos divulgados pelo WikiLeaks. Segundo o The New York Times, um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas". Leia mais aqui
ESPANHA
A eleição de José Luis Zapatero à chefia do governo espanhol em março 2004 gerou uma série de despachos sobre pretensões do socialista. Os papéis indicavam temor sobre a retirada de tropas espanholas do Iraque, o que ocorreu em abril.
Os serviços diplomáticos americanos exerceram forte pressão sobre o governo e as autoridades judiciais espanholas para obter o arquivamento de três processos abertos no país contra os Estados Unidos ou militares americanos, segundo o jornal espanhol "El País". De acordo com documentos diplomáticos confidenciais divulgados pelo site WikiLeaks, "a embaixada dos EUA em Madri mobilizou importantes recursos nos últimos anos para frear ou boicotar as causas judiciais abertas na Espanha contra políticos e militares americanos", indicou o "El País". Leia mais aqui
Os Estados Unidos consideram a Catalunha, região no nordeste da Espanha, como o "maior centro mediterrâneo de atividade de radicais islâmicos", o que levou o país a manter uma célula de inteligência na capital da região, Barcelona, segundo documentos divulgados pelo site WikiLeaks. De acordo com os documentos da embaixada, "a alta imigração, legal e ilegal, do norte da África (Marrocos, Tunísia e Argélia), assim como do Paquistão e Bangladesh, faz desta região um ímã para o recrutamento de terroristas". Leia mais aqui
IRÃ
Os documentos revelam que há uma preocupação específica de alguns países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, Egito e Israel, com relação ao programa nuclear do Irã. Segundo o jornal israelense "Yedioth Ahronoth", Meir Dagan, chefe do serviço secreto israelense no exterior, Mossad, apresentou aos EUA um plano para aplicar um golpe de estado no Irã em 2007. Leia mais aqui
Além disso, as informações obtidas indicam que o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sofre de câncer em estágio terminal. Leia mais aqui
Segundo telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo WikiLeaks, pelo menos desde 2006 o Irã investiga a possibilidade de obter urânio nos países da América Latina, especialmente na Venezuela e Bolívia. Leia mais aqui
Outra revelação apresentada pelos documentos divulgados no WikiLeaks diz que o presidente do Banco Comercial Português, também conhecido como Millennium BCP, Carlos Santos Ferreira, ofereceu serviços de espionagem do Irã aos Estados Unidos, segundo informou o jornal "El País".
RÚSSIA
Um promotor anticorrupção na Espanha considerou em 2008 em reunião com analistas americanos a existência de vínculos entre o Kremlin e a máfia russa, e chegou a opinar que Belarus, Chechênia e Rússia são "virtuais Estados mafiosos". A afirmação consta em um dos documentos da embaixada americana na Espanha vazado pelo WikiLeaks ao jornal espanhol "El País", no qual consideram "perspicazes e valiosos" os comentários do promotor sobre o fenômeno das máfias russas. Leia mais aqui
Os chefes militares russos ainda desconfiam de seus pares americanos, e a cooperação entre Washington e Moscou não avançou praticamente nada desde a Guerra Fria, de acordo com mensagens diplomáticas. De acordo com um documento da embaixada americana em Moscou, datado de 2009, as relações militares bilaterais são úteis, mas enfrentam uma "falta de transparência e reciprocidade dos russos". Leia mais aqui
Da Espanha à Bulgária, a máfia russa parece estar bem implantada na Europa e pode ter contatos com membros do poder político em Moscou, advertem telegramas diplomáticos americano. Leia mais aqui
Autoridades do governo da Rússia admitiram a uma delegação dos Estados Unidos no ano passado a venda de 100 mísseis antiaéreos de manejo individual à Venezuela, segundo os telegramas do Departamento de Estado revelados pelo site "Wikileaks" e publicados pelo jornal espanhol "El País". Embora o presidente venezuelano, Hugo Chávez, tenha anunciado pessoalmente a aquisição do armamento, não havia sido revelado um número tão elevado. Leia mais aqui
AFEGANISTÃO
Documentos diplomáticos secretos vazados do Departamento de Estado dos EUA que descrevem o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, como "extremamente fraco" e o irmão dele como um corrupto traficante de drogas. "Um homem extremamente fraco que não atenta a fatos mas em vez disso era facilmente influenciado por qualquer um que viesse com um relato, mesmo as mais bizarras histórias ou planos contra ele", segundo uma mensagem sem data publicada pelo jornal britânico "The Guardian".
Segundo um telegrama diplomático americano publicado pelo WikiLeaks, o presidente afegão, Hamid Karzai, ordenou a libertação sem processo de dezenas de criminosos perigosos e tarficantes de drogas pelas forças internacionais. Leia mais aqui
Outra informação diz que a Europa não acredita na vitória dos Estados Unidos no Afeganistão. "Ninguém acredita mais no Afeganistão", disse o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, ao embaixador americano na Bélgica, segundo memorando enviado a Washington. "A Europa está lá participando por deferência aos EUA, mas não por deferência ao Afeganistão." Leia mais aqui
COLÔMBIA
Documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe tentou buscar um diálogo direto com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), durante o seu segundo mandato, através de reuniões secretas. Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo site, os guerrilheiros teriam estendido a mão à embaixada americana. Leia mais aqui
A libertação de Ingrid Betancourt se tornou uma obsessão para o presidente francês Nicolas Sarkozy, a ponto de ter demonstrado disposição de pagar um resgate e reunir-se com Manuel Marulanda, ex-comandante das Farc. Sarkozy propôs ainda troca de Betancourt por Simón Trinidad, cérebro financeiro das Farc extraditado da Colômbia para os Estados Unidos em 2005 e pediu a intervenção do então presidente americano George W. Bush com o governo colombiano de Alvaro Uribe. Leia mais aqui
Ainda segundo as informações vazadas no WikiLeaks, o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe vê como "uma ameaça comparável à de Hitler na Europa", a Revolução Bolivariana que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tenta empreender em seu país. Leia mais aqui
QATAR
Documentos diplomáticos americanos divulgados pelo site WikiLeaks, o Qatar utiliza o canal de televisão Al-Jazeera como um instrumento de pressão em negociações com alguns países. Apesar do canal insistir em sua independência editorial, ele "é uma das ferramentas políticas e diplomáticas mais preciosas do Qatar", destaca o autor de uma das notas diplomáticas. Leia mais aqui
PAQUISTÃO
Os documentos mostram a preocupação dos EUA com a presença de material radioativo em usinas nucleares do Paquistão, que Washington temia ser usado em ataques terroristas. Há três anos, os EUA vinham tentando remover urânio altamente enriquecido de um reator usado para pesquisas no Paquistão, mas o país se recusou a aceitar a visita de especialistas dos EUA.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, pediu aos Emirados Árabes Unidos para permitir refúgio de longo período para a sua família, assim como eles fizeram com sua mulher, a antiga primeira-ministra Benazir Bhutto, caso Zardari fosse morto. Leia mais aqui
CUBA
Cuba recebeu em seu território membros do grupo terrorista ETA e da guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme dados enviados pelos diplomatas dos Estados Unidos em Havana a Washington, vazados pelo WikiLeaks. Pelos dados do site enviados, os EUA tiveram constância no ano passado da presença de terroristas da ETA e das Farc na ilha. Para os americanos, a presença dos terroristas na ilha não representa em si um motivo de alarme, pois considera "pouco provável que realizem uma operação terrorista". Leia mais aqui
VENEZUELA
A divulgação dos documentos secretos americanos mostra que os serviços de inteligência cubanos prestaram assessoria direta ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como parte daquilo que um diplomata norte-americano chamou de "Eixo da Travessura".
"Os agentes cubanos de inteligência têm acesso direto a Chávez e frequentemente lhe fornecem informações que não são verificadas por agentes venezuelanos", diz o documento. "Relatos estratégicos indicam que os laços de inteligência entre cubanos e venezuelanos são tão avançados que as agências dos dois países parecem estar competindo entre si pela atenção da RBV (República Bolivariana da Venezuela)". Leia mais aqui
Outra preocupação dos Estados Unidos diz respeito à entrega de mísseis antiaéreos russos à Venezuela em 200, já que segundo os americanos, Caracas poderia repassá-los às guerrilhas marxistas na Colômbia ou a traficantes de drogas mexicanos, segundo o jornal "The Washington Post", citando vazamento de informações pelo Wikileaks. A Venezuela recebeu pelo menos 1.800 de mísseis SA-24 da Rússia, disse o jornal, citando dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre controle de armas. Leia mais aqui
NAÇÕES UNIDAS
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, nos documentos, há solicitações em nome da secretária de Estado Hillary Clinton ordenando a obtenção dos detalhes técnicos dos sistemas de comunicação dos principais funcionários da ONU, entre eles do secretário-geral Ban Ki-moon.
SÍRIA
Segundo textos, os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano desde 2006. Após promessa síria de não mandar mais armas ao grupo, os EUA reclamaram de novos envios.
LÍBIA
De acordo com uma mensagem diplomática americana divulgada pelo site WikiLeaks, o dirigente líbio Muamar Kadhafi estava disposto, em 2009, depois de uma divergência com as Nações Unidas, a deixar sem proteção uma grande quantidade de urânio altamente enriquecido. Só depois de pressões de diplomatas americanos e russos, os dirigentes líbios na ocasião autorizaram que um avião russo recuperasse os contêineres. Leia mais aqui
O líder da Líbia, Muammar Gaddafi, ameaçou cortar relações comerciais com o Reino Unido e advertiu o país de que haveria "enormes repercussões" se o responsável pelo atentado de Lockerbie morresse na cadeia, disse o diário britânico "The Guardian", citando como fonte despachos diplomáticos obtidos pelo website WikiLeaks. Leia mais aqui
ISRAEL
Uma revelação que promete ser um constrangimento ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, perante seus rivais do Hamas, que governam Gaza, é de que Israel teria alertado a liderança palestina e o Egito antes ataque de 2008-2009 contra a Faixa de Gaza, segundo mensagens diplomáticas vazadas pelo site WikiLeaks. A ofensiva israelense matou cerca de 1.400 palestinos ao longo de três semanas. Leia mais aqui
NIGÉRIA
A multinacional petrolífera Shell afirma ter infiltrado funcionários nos principais ministérios do Governo nigeriano, o que permitiu a empresa saber de todas as decisões relacionadas com o delta do Níger, informa o jornal "The Guardian". Conforme mais um vazamento diplomático dos Estados Unidos filtrado pelo WikiLeaks, a principal responsável da companhia anglo-holandesa nesse país africano revelou aos diplomatas americanos que a Shell havia introduzido empregados seus em todos os ministérios para ficar por dentro de "tudo o que ocorresse ali". Leia mais aqui
MOÇAMBIQUE
O narcotráfico tem uma base segura em Moçambique, rota da cocaína que chega do Brasil, do haxixe do Paquistão e da heroína produzida no Afeganistão, afirmam diplomatas americanos em correspondência divulgada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "Le Monde". Após Guiné Bissau, Moçambique se tornou "a segunda praça africana mais ativa no trânsito de narcóticos", disse em 2009 o encarregado de negócios da embaixada americana em Maputo. Leia mais aqui
NICARÁGUA
O governo dos Estados Unidos estava convicto de que os sandinistas da Nicarágua recebiam dinheiro de traficantes de drogas, de acordo com informações fornecidas sigilosamente pelo embaixador norte-americano em Manágua, Robert J. Callahan. Leia mais aqui
ARGENTINA
Além da preocupação com a saúde mental da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo site WikiLeaks trazem críticas às leis e instituições do país vizinho e ao governo atual. A embaixadora americana na Argentina, Vilma Martínez, afirma que o governo Kirchner mostra ser "extremamente sensível e intolerante a receber críticas". Leia mais aqui
CHINA
De acordo com documento emitido pela embaixada americana em Pequim em janeiro deste ano, órgão do governo chinês comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem. Leia mais aqui
Os documentos também revelaram que altas autoridades da China, maior aliado da Coreia do Norte, afirmaram a um vice-ministro sul-coreano que a península coreana deveria ser reunificada sob o controle de Seul, em pleno momento de crise e instabilidade entre as duas Coreias.
O ex-primeiro-ministro de Cingapura Lee Kuan Yew acusou os governos de Camboja, Mianmar e Laos de espionar seus vizinhos e repassar as informações para Pequim, segundo um relatório da Embaixada dos Estados Unidos na cidade-Estado que acabou revelado pelo site Wikileaks. O documento da diplomacia americana cita uma conversa entre Lee e o subsecretário de Estado americano, James B. Steinberg, em 30 de maio do ano passado. Leia mais aqui
HONDURAS
Documento de 24 de julho de 2009 diz que a retirada de Manuel Zelaya da presidência de Honduras em junho do mesmo ano "constituiu um golpe ilegal e inconstitucional". O texto contraria versão de que os EUA teriam apoiado o golpe. Leia mais aqui
REINO UNIDO
O governo britânico autorizou os Estados Unidos a armazenar bombas de fragmentação em seu solo, apesar do Reino Unido ser signatário de um tratado que proíbe este tipo de arma, segundo mensagem americana vazada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "The Guardian". Leia mais aqui
Após a eleição do presidente americano Barack Obama, o Reino Unido ficou "paranoico" sobre a chamada relação "especial" com os Estados Unidos. Segundo os documentos, o agora ministro de Exteriores do Reino Unido, William Hague teria dito que com a eleição do democrata, queria "um regime pró-americano". "Precisamos. O mundo precisa", teria dito ao embaixador americano Richard LeBaron. Leia mais aqui
FRANÇA
Os documentos divulgados pelo WikiLeaks mostram que para embaixador dos EUA na França, Charles Rivkin, o presidente francês Nicolas Sarkozy usa a popularidade da mulher, Carla Bruni, para fortalecer a relação do país com o Brasil. A carta diz ainda que o anúncio do Ministério das Relações Exteriores indicando preferência pelos jatos franceses Rafale, em detrimento dos jatos Super Hornet preferidos pela Força Aérea, deriva da relação próxima de Lula com Sarkozy. Leia mais aqui
ALEMANHA
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha disse que a Turquia é um país muito grande e não modernizado o suficiente para entrar na União Europeia, segundo informou a revista alemã "Der Spiegel" neste sábado, citando documentos diplomáticos disponibilizados pelo WikiLeaks. Ainda segundo a revista, os comentários mostraram que o ministro Guido Westerwelle tem fortes dúvidas de que a Turquia tenha sucesso em entrar no bloco. Leia mais aqui
GUANTÁNAMO
Textos mostram que os EUA negociaram o destino de presos libertados da base americana de Guantánamo, em Cuba. A Eslovênia recebe a oferta de um encontro com o presidente Barack Obama se o país receber um prisioneiro, enquanto Kiribati, no Pacífico Sul, recebe a oferta de milhões de dólares em incentivos. Bruxelas recebe a informação de que abrigar prisioneiros poderia ser "uma maneira barata de a Bélgica conseguir proeminência na Europa".
O rei Abdullah da Arábia Saudita propôs implantar chips eletrônicos em um grupo de presos de Guantánamo para poder segui-los após sua libertação. "Assim se faz com os cavalos e os falcões", observou o rei.
VATICANO
O Vaticano expressou a diplomatas norte-americanos sua preocupação em que a situação econômica e a tensão política em Cuba pudessem acabar em um "banho de sangue" e insistiu no fim do embargo à ilha, revelou o site WikiLeaks. Outra observação aponta que o novo Fidel Castro da América Latina não é seu sucessor, seu irmão Raúl, mas o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já que "tem as receitas do petróleo para financiar a revolução bolivariana". Leia mais aqui
PARAGUAI
Os EUA pediram, em março de 2008, informações como "dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA" dos candidatos à presidência do país na épica. A Secretaria de Estado americana relata ainda à Embaixada dos EUA em Assunção uma preocupação com a suposta presença de grupos como Al-Qaeda, Hezbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina. Leia maiis aqui
EGITO
Em 2008, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, teria aconselhado os EUA a "esquecer" a democracia no Iraque. "Esqueçam isso; os iraquianos são por natureza demasiado duros", declarou a parlamentares americanos, segundo o documento diplomático.
HAITI
Para a embaixada americana em Porto Príncipe, o atual presidente do Haiti, René Préval, é um aliado, mas sua “personalidade” traz problemas. “Seu compromisso com a construção de instituições democráticas, a promoção da estabilidade política e o desenvolvimento da economia corresponde ao nosso próprio interesse”, afirma uma mensagem diplomática de março de 2007. “Préval continua sendo o homem indispensável do Haiti”, afirma um longo memorando de junho de 2009 intitulado “Desconstruir Préval”. No entanto, “a relação com ele é um desafio que pode ser frustrante e às vezes gratificante”, diz o texto. Leia mais aqui
O presidente do Haiti, René Preval, tentou orquestrar a transição política no Haiti e, assim, evitar ser forçado ao exílio, de acordo com um documento dos Estados Unidos divulgado pelo site Wikileaks. Preval, cujo mandato expira no início de 2011, expressou sua preocupação a autoridades do governo americano de que seu sucessor não permita que ele volte a sua vida privada no Haiti, de acordo com uma correspondência datada de junho de 2009 e assinada por Janet Sanderson, embaixadora de Washington, em Porto Príncipe na época. Leia mais aqui
LÍDERES MUNDIAIS
Vários líderes mundiais são citados nos documentos de forma pouco elogiosa por parte dos diplomatas americanos. O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, é tratado como "displicente, vaidoso e ineficiente como líder europeu moderno", além de "frágil física e politicamente”, por causa de suas “festas selvagens”.
Apesar de ser oficialmente o chefe de Estado, a embaixada americana em Moscou diz que Dmitri Medvedev, presidente russo, "é o Robin do Batman, [o primeiro-ministro Vladimir] Putin”. O premiê russo, por sua vez, é visto como um "macho alfa"
O líder norte-coreano Kim Jong-il é descrito como "um camarada velho e flácido" que sofre com o trauma de um derrame. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é tratado como "Hitler”. Ao líder venezuelano, Hugo Chávez, coube o adjetivo de “louco”, e ao presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, "aquele velho maluco".
Um dos documentos vazados diz que o Departamento de Estado americano pediu à embaixada em Buenos Aires informações sobre "o estado de saúde mental" da presidente Cristina Kirchner. Segundo o “The Guardian”, os EUA têm de Cristina a impressão de ser "extremamente irritadiça e intolerante a coisas percebidas como críticas".
Telegramas diplomáticos dos EUA mostram que um ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner disse que a presidente argentina é tratada como "submissa" a seu marido poderoso Néstor Kirchner, que é um "monstro" controlador. Sergio Massa, que liderou o ministério de Cristina em 2008 e 2009, disse em um encontro, em setembro de 2009, com um diplomata americano que ela "recorria ao marido em todos os assuntos, e que na prática ela apenas cumpre ordens. Leia mais aqui.
O presidente francês Nicolas Sarkozy é visto como “suscetível e autoritário", enquanto a chanceler alemã Angela Merkel é definida como "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Seu ministro das Relações Exteriores, o alemão Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.
O presidente afegão, Hamid Karzai, é descrito como "extremadamente frágil" e passível de acreditar em teorias conspiratórias. O embaixador dos EUA no Afeganistão chamou Karzai, de "paranóico" e "fraco" e diz que o presidente afegão é "incapaz de compreender os princípios mais rudimentares da formação de um Estado". Já o líder líbio, Muamar Kadafi, é "quase obsessivamente dependente de um pequeno núcleo de funcionários de confiança" e aparentemente não pode viajar se não for acompanhado de uma "voluptuosa" enfermeira ucraniana.
WIKILEAKS: GRANDE JURI NOS EUA EXAMINA AÇÃO CONTRA ASSANGE.
WASHINGTON, 13 dez 2010 (AFP) -Mark Stephens, advogado britânico de Julian Assange, revelou nesta segunda-feira que "um grande juri foi formado em segredo" nos Estados Unidos para examinar uma ação contra o fundador do site Wikileaks.
Em entrevista à rede de televisão Al Jazeera, Stephens disse que segundo as autoridades suecas, "um grande juri foi reunido em segredo em Alexandria", na região de Washington, para definir as acusações contra Assange, cujo site tem divulgado milhares de documentos secretos da diplomacia e da defesa dos EUA.
Julian Assange está preso na Grã-Bretanha, a pedido da justiça sueca, por dois casos de violência sexual.
A administração de Barack Obama tem repetido que deseja levar Assange à Justiça, com base na lei americana contra a espionagem.
A lei prevê que "qualquer um que tenha recebido ou obtido (...) de outra pessoa documento, nota ou bilhete envolvendo a defesa nacional" sem autorização é passível de processo penal.
HACKERS VÃO CONTINUAR COM A "OPERATION: PAYBACK"
O perfil AnonOps do Twitter, ligado ao grupo Anonymous, publicou mensagem negando o abandono da "Operation: Payback", que derrubava sites como protesto contra o cerco virtual ao WikiLeaks. Na mensagem, o AnonOps diz que a nova "Operação: Leakspin", que visa inundar canais de comunicação online com os vazamentos do WikiLeaks será feita em paralelo aos ataques de DDoS do "Payback" sem os subtituir.
Mas vídeos e imagens divulgados na rede contradizem esta versão, propondo substituição das ações. Isto ocorre pela natureza horizontal, anônima e caótica do "Anonymous", que não tem lideranças ou hierarquia rígidas, e portanto, se dividem facilmente em facções que nem sempre se comunicam ou concordam. "Anonymous" é uma denominação geral para usuários que publicam em fóruns online sem se identificar, nem mesmo com apelidos. A origem do nome re monta ao fórum 4chan, onde posts cujos autores não se identificam são marcados com a expressão "Anonymous".
O ativismo online, também chamado de hacktivismo, tem como marco a "Operation: Payback" (Operação: Troco), que se realizou ataques de DDoS contra sites das associações de gravadoras e estúdios. A iniciativa era uma resposta a ataques semelhantes promovidos pelas entidades contra sites de torrent como o The Pirate Bay. O revide foi promovido nos fóruns online em salas de bate-papo do tipo IRC, onde os moderadores são comumente chamados de Op - daí o nome AnonOps.
Mais recentemente, o "Operation: Payback" voltou sua artilharia contra entidades que promoveram o cerco ao Assange, mas um contra-ataque tirou do ar o servidor de bate-papo onde os ativistas se reuniam. Durante esta dispersão, participantes do grupo se reorganizaram e publicou vídeos e imagens anunciando a "Operation: Leakspin", que propõe inundar canais de conteúdo com vazamentos disfarçados de outro material.
A Geek visitou as salas de bate-papo do grupo, e viu discussões dedicadas tanto à desordem proposta pelo Leakspin quanto à derrubada de sites típicas do Payback. Ainda que longe de vazias, as salas tinham menos participantes que na semana passada, provavelmente em decorrência dos ataques que mantiveram os servidores constantemente fora do ar nos últimos dias.
WIKILEAKS INSPIRA GAME - "ROUBE" ARQUIVOS DO OBAMA
Depois de causar constrangimento aos diplomatas dos Estados Unidos e inspirar um ataque em massa de hackers, o site de vazamentos de informações secretas WikiLeaks virou jogo on-line.
De gráfico simples, o jogo em flash criado pelo JeuxJeuxJeux.fr permite que o jogador encarne Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, para tentar roubar 300 mil documentos secretos do laptop do presidente americano, Barack Obama.
Assange chega de fininho na mesa do presidente na famosa Sala Oval, na Casa Branca, e deve esperar Obama dormir para conectar seu pen drive e "roubar" os documentos.
Se você for pego por Obama, vai se ver estampado na capa do "Daily News" sob a manchete "Assange pego ofendendo sexualmente na Casa Branca" --uma ironia com as acusações de crimes sexuais que levaram à detenção de Assange no Reino Unido e que ele alega serem uma invenção da Justiça sueca para desacreditar o site.
Seria muito importante todos os membros apresentarem sugestões, para que o mais breve possível, o Wikileaks Br esteja na ativa. Sugiro alguns pontos estratégicos para já serem discutidos:
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WIKILEAKS BRASIL EU APOIO.
1. Definir uma data para início das ações: 1ª de Janeiro seria o ideal na minha opinião.
2. Definir regras de convivência para os membros: destacando principalmente questões relacionadas com diferentes pontos de vista ideológicos/partidários.
3. Definir áreas de atuação: a princípio, somente política.
4. Discussão sobre a criação do site e formas de recebimento de informações.
5. Definir campo de atuação: se teremos representantes em todas as cidades do país, o que seria o ideal na minha opinião, entretanto, inicialmente pelo menos nas capitais.
6. Definir estratégias padrões: para divulgação on line e em campo.
7. Definir se o Wikileaks atuará apenas divulgando informações, ou se haverá uma atuação mais efetiva, no sentido de apresentar projetos de Lei que tenham como objetivo evitar que a corrupção aconteça.
8. Definir Missão, Visão, Princípios, Valores, Objetivos e Metas.
9. Definir Forma de cadastrar membros.
Ola Ajudem Na Operação payback
Aqui Estão As INstruçoês
Guía de configuração para a Operação Payback
Windows:
1.Se não tens, instale o MS .NET Framework 3.5: http://www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyID=ab99342f-5d1a-413d-8319-81da479ab0d7&displaylang=en
2.Faça o download do LOIC: [conteúdo removido] e descompacte na sua área de trabalho.
3.Inicie o LOIC executando o arquivo Loic.exe.
4.Server (servidor): irc.anonops-irc.com
5.Channel (canal): #loic
6.Escolha "hivemind mode".
7.Sente e desfrute do espetáculo.
Linux:
1.Baixar e extrair a ultima versão do LOIC: [conteúdo removido]
2.Abrir o terminal e digitar (sem aspas) “sudo apt-get install wine” e espere que a instalação se conclua
3.No terminal, digite (sem aspas) “wget http://www.kegel.com/wine/winetricks”.
4.No terminal, digite (sem aspas) “sh winetricks” e na aplicação, escolha dotnet20 e instale
5.Vá aos Aplicativos >> “Browse C: drive” e mova os arquivos extraidos em LOIC para c:
6.Vá para as propriedades de LOIC.EXE
7.Na aba "Permissões" escolha “permitir executar arquivo”
8.Clique com o botão direito em LOIC:EXE e escolha ABRIR COM O WINE
9.Server (servidor): irc.anonops-irc.com
10.Channel (canal): #loic
11.Escolha "hivemind mode".
12.Sente e desfrute do espetáculo.
Siga o @AnonOpsNet PARA ANUNCIOS IMPORTANTES!
O TRIBUNAL DE WESTMINSTER, EM LONDRES, DECIDIU HOJE LIBERTAR JULIAN ASSANGE, FUNDADOR DO SITE WIKILEAKS, SOB CAUÇÃO.
A audiência de recurso decorreu esta tarde e diversas personalidades foram chamadas como fiadoras, tendo assegurado locais para prisão domiciliária e mais de 200 mil libras de caução, perto de 240 mil euros. Os advogados de Assange citaram também outros apoios financeiros internacionais.
O realizador Michael Moore foi uma das pessoas que se juntou hoje a uma lista de personalidades da área dos média que ofereceu apoio financeiro para o pagamento da caução de Assange. Na semana passada, o jornalista britânico John Pilger e o realizador Ken Roach fizeram oferta semelhante.
No início do julgamento de hoje, e numa atitude inédita, o juiz disse aos jornalistas presentes que poderiam "twittar" durante a audiência. Desde que "seja silencioso e não perturbe ninguém", foi a única condição posta, segundo o jornalista Alexi Mostrous do "The Times". O Twitter é uma rede social onde os seus utilizadores podem enviar mensagens até 140 caracteres para serem lidas na Internet.
Assange disse que continua comprometido com a divulgação de documentos secretos dos Estados Unidos, apesar da condenação de Washington e de outros países
"Minhas convicções são firmes. Continuo firme aos ideais que expressei. As circunstâncias não irão abalá-los", disse Assange, segundo sua mãe.
"Esse processo aumentou minha determinação de que as informações são verdadeiras e corretas. Faço uma chamada a todo o mundo para que se proteja meu trabalho e a minha gente destes ataques ilegais e imorais", disse.
Christine Assange afirmou que disse ao seu filho que ele tem apoio mundial. "Eu disse a ele que pessoas do mundo inteiro, de todos os países estavam se manifestando com placas e gritando pela sua libertação e justiça e ele ficou muito encorajado com isso", disse ela. "Como mãe, estou pedindo ao mundo para dar apoio ao meu filho."
O fundador do WikiLeaks e seus advogados afirmam que temem que promotores dos EUA podem estar tentando indiciá-lo por espionagem depois da publicação dos documentos diplomáticos norte-americanos.
ASSANGE CONTINUA PRESO; ADVOGADO DENUNCIA ACESSO RESTRITO AO CLIENTE.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, continuará na prisão, depois do anúncio dos advogados, que representam a Suécia no processo de extradição perante a justiça britânica, de que vão apelar da decisão de libertá-lo sob fiança. Enquanto isso, advogados de defesa alegam que não têm acesso ao cliente.
A advogada do Estado sueco, que acusa Assange por um suposto caso de crimes sexuais, Gemma Lindfield, anunciou no final da tarde ao juiz de primeira instância de Westminster sua intenção de entrar com um recurso, que deve ser examinado pela justiça em um prazo de 48 horas.
Seus partidários denunciam, entretanto, uma tentativa de silenciar o criador do WikiLeaks, cujo site começou a publicar no dia 28 de novembro milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana.
SEM ACESSO
Um dos advogados de Assange queixou-se de enfrentar dificuldades para falar com seu cliente. "Não tenho acesso a ele", reclamou Mark Stephens à rede Sky News.
Stephens indicou que esperava "receber informações dos suecos" esta quarta-feira, mas afirmou que a falta de acesso a Assange os impedia de "receber instruções" de seu cliente.
GLOBO X WIKILEAKS
Após a divulgação do vazamento sobre a entrega do pré-sal aos EUA por parte de José Serra, a Globo preferiu dar destaque a outros assuntos no Bom Dia Brasil de hoje, 14/12. O blog do Luiz Nassif apresenta:
No Bom Dia Brasil de hoje, a chamada prometia "novas revelações" dos documentos da Wikileaks. O que a Globo nos entregou foi uma reportagem que parecia querer colocar um ponto final no caso. E, claro, nenhuma, nem umazinha palavra sequer sobre as negociações do Pré-Sal. Já sobre a admiração do filho de Kim Jong-Il por Eric Clapton, isso sim mereceu preciosos segundos do noticiário...
Além disso, pouco ou nada se refere a detalhes do caso de Assange, como as provas contundentes da sua inocência, veiculadas na imprensa de vários locais. Nós as traduzimos e divulgamos aqui.
A jornalista da Globo e integrante do Bom Dia Brasil, Miriam Leitão, publicou recentemente em seu blog uma reportagem sobre o Wikileaks. Intitulado A esfinge, o texto diz:
Foram muitos os fatos relevantes divulgados nos últimos anos pelo jornalismo investigativo. O trabalho desses profissionais sempre será relevante, tanto na procura de suas próprias pautas, quanto no esforço de conferir e confirmar informações divulgadas por organizações especializadas como a Wikileaks. Então, a resposta é que a ação da entidade de Julian Assange é de certa forma jornalismo, mas não o substitui, nem desobriga a imprensa de seu trabalho.
O que a repórter parece desconhecer é que o Wikileaks tem na sua equipe jornalistas, inclusive, e fez em poucos anos um trabalho investigativo que supera o da mídia mundial em toda a sua existência. Prova disso é que, agora, o The Guardian, Die Spiegel, The New York Times, El País e a própria Globo é que recorrem ao Wikileaks. Não o contrário. Seria estupidez e/ou mentira afirmar que os documentos autênticos que o Wikileaks divulga sejam menos importantes que a análise que qualquer jornalista possa fazer deles. Daí dizer que esses mesmos documentos falem a verdade ou não, cabe ao julgamento de todos que agora têm acesso a eles. Não só o The New York Times, a Globo, o SBT, a Record... Todos e todos nós. Então não há motivos para ocultá-los ou diminuí-los. Ou há?
O sociólogo americano Stephen Duncombe disse em entrevista à CartaCapital: O Wikileaks não precisa do New York Times. O Times é que precisa do Wiki.
Da mesma forma, temos agora a chance de mostrar que o Brasil não precisa da Globo & cia. A Globo é que precisa do Brasil
FORÇA AÉREA DOS EUA BLOQUEIA ACESSO A SITES COM VAZAMENTO
A Força Aérea dos Estados Unidos bloqueou o acesso de seus computadores aos sites dos meios de comunicação que publicam os documentos revelados pela organização WikiLeaks. Segundo indicou na terça-feira uma porta-voz da Força Aérea, a tenente-coronel Brenda Campbell, citada pelo diário The New York Times, "serão bloqueados os sites dos veículos de comunicação que publiquem documentos classificados procedentes do site WikiLeaks".
O The New York Times é um dos jornais bloqueados, assim como o The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El País, os periódicos que divulgaram os telegramas diplomáticos. Segundo indicou Campbell, só serão bloqueados os sites que publicam os documentos completos, não os que divulgam apenas partes. A proibição de acessar estas páginas não se estende aos computadores pessoais dos soldados da Força Aérea, enquanto Exército, Marinha e Infantaria da Marinha ainda não tomaram medidas similares.
Em 3 de dezembro, a Casa Branca advertiu que nenhum funcionário, seja civil ou militar, está autorizado a ler informação confidencial sem permissão, embora o vazamento tenha chegado à imprensa. Um aviso enviado pelo Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca assinala que "a informação classificada, mesmo divulgada pela imprensa ou em sites públicos, segue confidencial e deve ser tratada como tal pelos funcionários, até que as autoridades adequadas a desclassifiquem".
"DISCRETAMENTE", FBI INVESTIGOU MORTE DE DOROTHY STANG
Uma série de telegramas que serão publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a embaixada americana em Brasília acompanhou de perto as investigações sobre a morte da missionária Dorothy Mae Stang, preocupados com a corrupção dos policiais – e como o FBI atuou no caso.
“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, diz um telegrama.
O FBI participou na primeira fase da investigação, ao lado da polícia brasileira, reunindo provas para um processo contra Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista nos EUA. A policia federal americana chegou a entrevistar os acusados enquanto estavam sob custódia brasileira.
Os dois foram condenados por um tribunal do júri em Washington em junho de 2005. No Brasil, o último acusado, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, só foi condenado definitivamente em abril deste ano.
O FBI mantém um escritório em Brasília para atuar em solo nacional.
A americana Dorothy Stang foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005 em Anapu, Pará, por defender famílias sem-terra que ocupavam um projeto de desenvolvimento sustentável em uma região marcada pela violência conduzida por grileiros de terra.
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JULIAN ASSANGE DEIXOU OS EUA DE JOELHOS, AFIRMA FIDEL CASTRO
Assange mostrou que o 'império' pode ser desafiado, escreveu o cubano.
Ele lembrou, contudo, que as motivações do australiano são desconhecidas.
O líder cubano Fidel Castro afirmou nesta quarta-feira (15) que Julian Assange é um "desconhecido" que mostrou que os Estados Unidos podem ser desafiados e colocados moralmente de joelhos.
"Assange, um homem que há vários meses muitos poucos conheciam no mundo, está demonstrando que o mais poderoso império que já existiu na história podia ser desafiado", afirma Fidel em mais um artigo publicado na imprensa oficial.
O líder cubano já havia demonstrado sua simpatia pelo site depois das primeiras revelações de agosto passado
Não se sabe quais são as motivações que levaram Assange ao contundente golpe que aplicou ao império (...) Só se sabe que moralmente o colocou de joelhos", afirma ele.
Fidel ressalta ainda a proposta "do corajoso e brilhante cineasta americano Michael Moore" em ajudar Assange a pagar a fiança e classifica de "brutal a aavalanche" que o governo americano dirigiu contra o fundador do WikiLeaks.
Michael Moore afirmou na terça-feira ter oferecido US$ 20 mil de seu próprio dinheiro ao fundador do WikiLeaks para ajudá-lo a pagar sua fiança em Londres, e a seu próprio site e servidores para ajudar o WikiLeaks a revelar segredos do governo.
Em um comunicado postado no thedailybeast.com, Moore disse ter enviado na segunda-feira ao tribunal britânico um documento no qual indica estar disposto a pagar 20.000 dólares para ajudar Assange a sair da prisão sob fiança.
"Tudo que peço é que não sejam ingênuos sobre como o governo trabalha quando decide ir atrás de sua presa. Por favor, jamais acreditem na 'história oficial'", afirmou Moore, acrescentando que, culpado ou inocente, Assange tem o direito de se defender
SOBRE COMO E QUANDO ATACAR.
Baixar Loic
http://www.4shared.com/file/_qmwPHLt/11114.html
versao em JS: http://www.calgarc.com/jloic.html
JS Loic em portugues: http://spudgy.net/loic.html
Normalmente, quando atacamos os sites, usamos o IRC, então, dessa forma é mais fácil saber se é Anonymous ou não.
Também, se atacamos no modo manual, usamos TCP, com alguma mensagem Anonymous.
Para saber se há algum target, chat e informações sobre a operação Payback:
http://migre.me/2WtLn
Para informações sobre as operações e notícias relevantes e relacionadas ao Wikileaks e Anonymous:
http://migre.me/2WtO6
VISITAS AO WIKILEAKS CRESCEM 9.900% NO BRASIL
As visitas ao site WikiLeaks.org feitas a partir do Brasil subiram 9.900%. O dado é resultado da pesquisa do Hitwise Brasil, um serviço da Serasa Experian que monitora o uso da internet de mais de 500 mil pessoas em 270 mil websites no Brasil todo.
O levantamento comparou o aumento das visitas ao WikiLeaks durante a semana terminada em 27 de novembro para a semana seguinte, terminada em 4 de dezembro.
Na semana terminada em 11 de dezembro houve queda nas visitas, já que o site foi retirado do ar. Mesmo assim, as buscas pelo termo WikiLeaks cresceram ao longo destes três levantamentos.
O forte aumento nas visitas fez com que o site subisse da posição 164.217 em 27 de novembro no ranking geral de websites no Brasil para 3.054 em 4 de dezembro. Já no dia 11, ele havia caído para 8.749.
“VAMOS VAZAR ANTES”, BRINCA LULA AO CITAR WIKILEAKS
Ao lançar balanço do governo, presidente diz que documentos oficiais estarão à disposição
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em tom de brincadeira, nesta quarta-feira (15) que o site WikiLeaks não vai precisar vazar documento de seu governo porque terá à disposição todas as informações. A declaração foi feita durante a cerimônia de registro do balanço de oito anos da gestão de Lula na presença de todos os ministros.
- Esse documento aqui [balanço dos oito anos] vai estar disponível. O WikiLeaks não vai precisar entrar clandestinamente, vai ter à disposição as coisas que fizemos, inclusive as coisas do Itamaraty. Não vai ter vazamento do Wikileaks porque vamos vazar antes.
Na semana passada, Lula se disse solidário a Julian Assange, fundador do site que vazou mais de 250 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos e que está preso acusado de crimes sexuais na Suécia. Porém, em declaração anterior, o presidente chegou a dizer que era “insignificante” o conteúdo dos telegramas, divulgados pelo Wikileaks, nos quais a diplomacia americana aponta corrupção no governo brasileiro.
JULIAN ASSANGE É ELEITO O "HOMEM DO ANO" PELOS LEITORES DA TIME
Após a revista 'Time' escolher o criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg o 'Homem do ano', os leitores da publicação escolheram pela internet o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange como a pessoa mais importante de 2010. Eleito com mais de 382 mil votos, o dono do polêmico endereço na internet superou o premiê turco Recep Tayyip Erdogan, que ficou em segundo.
Divulgador de vários documentos diplomáticos e governamentais, Assange ultrapassou na votação, nomes como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a cantora Lady Gaga e os 33 operários do Chile, que ficaram presos por 70 dias em uma mina no deserto.
FAMILIARES DE VÍTIMAS DA DITADURA PEDEM A LULA UM "WIKILEAKS BRASILEIRO"
"Wikileaks brasileiro" foi a expressão usada por familiares de vítimas da ditadura militar no país para a abertura dos arquivos mantidos pelas Forças Armadas sobre o período. Após a divulgação, na terça-feira (14), da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos condenando o Brasil por não investigar os crimes cometidos pelo Estado na repressão à guerrilha do Araguaia, os peticionários consideram reaberto o debate sobre o direito à informação e à verdade.
"O Lula elogiou o Wikileaks. Por que não abre o nosso wikileaks?", disparou Criméia Almeida, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, atualmente com 63 anos, companheira de André Grabois, morto no Araguaia. Ela revela ter recebido com satisfação a sentença da Corte, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA).
A declaração de Criméia faz alusão ao site que vazou documentos secretos do governo dos Estados Unidos. Ela ironizou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu a iniciativa por duas vezes na última semana, alegando defesa da liberdade de expressão e de imprensa.
A crítica direta ao governo Lula deve-se ao fato de que a gestão dele não promoveu, a exemplo dos governos civis anteriores, qualquer forma de investigação efetiva ou abertura de arquivos da Ditadura.
A representante da Comissão participou, na manhã desta quarta-feira (15), de uma entrevista coletiva em São Paulo ao lado de membros dos dois demais peticionários da ação, que tramitou na Corte por 15 anos.
O Grupo Tortura Nunca Mais e o Centro Pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil) assinaram o pedido com base em acordos internacionais firmados pelo país em 1992 e no reconhecimento da instância em 1998.
ANONOPS – ANONYMOUS E WIKELEAKES – MEIOS DE ATAQUE
Os problemas continuam por Wikileaks. Após Amazon Web Services encerrado site Wikileaks de hospedagem, EveryDNS.net, DNS prestador de serviços para wikileaks.org domínio, apenas encerrado o DNS em 10:00 EST, 02 dezembro de 2010.
Em seguida, o site da organização denunciantes foi movido para um provedor de hospedagem na Suíça, você agora pode acessá-lo em http://wikileaks.ch que aponta para http://213.251.145.96/. [Por favor, tenha em mente que. ch é o código de país da internet domínio de topo (ccTLD) para a Suíça, em vez de um endereço de e China, por exemplo :-)]
Outra boa notícia: você também pode encontrar todos os espelhos de corrente Wikileaks aqui, apenas no caso de outro espelho também está baixo, às vezes, sim, quem sabe.
EUA ACUSAM WIKILEAKS DE SER 'IRRESPONSÁVEL' E ...
EUA acusam Wikileaks de ser 'irresponsável' e 'pôr vidas em risco'
O governo dos Estados Unidos criticou duramente nesta segunda-feira o vazamento pelo site Wikileaks de milhares de trechos de mensagens trocadas entre representações diplomáticas americanas.
Entre os documentos vazados está um relato de que o rei Abdullah da Arábia Saudita exortou os EUA a destruir as instalações nucleares do Irã.
O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, disse que as autoridades americanas têm medo de assumir responsabilidades. Mas a Casa Branca afirma que o vazamento é "irresponsável" e põe a vida dos diplomatas e de outras pessoas em risco.
Um congressista republicano pediu que o Wikileaks seja classificado como organização terrorista. Peter King, membro do Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, afirmou que o vazamento "revela a intenção de Assange de prejudicar não apenas nossos interesses nacionais na luta contra o terrorismo, mas também mina a própria segurança das forças de coalizão em Iraque e Afeganistão".
O Departamento de Defesa dos EUA disse que está tornando seus sistemas de computador mais seguros, para impedir futuros vazamentos.
O Wikileaks publicou no domingo cerca de 200 de 251.287 despachos diplomáticos que diz ter obtido. Todas as centenas de milhares de despachos, entretanto, foram entregues antecipadamente a cinco publicações, incluindo os jornais The New York Times, americano, e o britânico The Guardian.
Os despachos enviados por diplomatas dos EUA contêm avaliações pouco elogiosas de líderes mundiais, informações sobre pedidos de governos mundiais para que usinas nucleares do Irã fossem atacadas, e ofertas de cooperação para países que se dispusessem a receber presos de Guantánamo.
PENTÁGONO EXIGE QUE SITE DEVOLVA DOCUMENTOS...
Pentágono exige que site devolva documentos secretos sobre Afeganistão
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos exigiu nesta quinta-feira que o site Wikileaks não divulgue mais nenhum documento sobre a guerra no Afeganistão e devolva cerca de 15 mil arquivos em seu poder que ainda não foram publicados.
Na semana passada, o site divulgou mais de 70 mil documentos secretos sobre a guerra, que foram então publicados na imprensa internacional.
“O Departamento de Defesa exige que o Wikileaks devolva imediatamente ao governo dos Estados Unidos todas as versões de documentos obtidos diretamente ou indiretamente de bancos de dados ou registros do Departamento de Defesa”, disse o porta-voz Geoff Morrell.
“Esses documentos são de propriedade do governo dos Estados Unidos e contêm informações confidenciais e sensíveis”, afirmou.
Documentos
Os documentos divulgados cobrem o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009 e traziam, entre outros dados, informações sobre mortes de civis causadas por forças americanas.
Os arquivos continham também acusações de envolvimento do serviço de inteligência do Paquistão com o grupo extremista Talebã no Afeganistão – alegação negada pelo governo paquistanês.
O episódio é considerado o maior vazamento de documentos secretos na história militar dos Estados Unidos e, segundo o governo americano, pode ameaçar a segurança das tropas do país e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além de colocar em risco aliados e parceiros afegãos.
“A divulgação pública pelo Wikileaks, na semana passada, de um grande número de nossos documentos já ameaçou a segurança das nossas tropas, dos nossos aliados e de cidadãos afegãos que estão trabalhando conosco para ajudar a trazer paz e estabilidade a esta parte do mundo”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa.
“A divulgação pública de novas informações confidenciais do Departamento de Defesa só iria agravar os danos”, afirmou.
“A única conduta aceitável é que o Wikileaks tome medidas imediatamente para devolver todas as versões desses documentos ao governo americano e apagá-los permanentemente de seu website, seus computadores e registros”, disse Morrell.
BANCO SUÍÇO CONGELA CONTAS DE ASSANGE
Banco suíço congela contas do fundador do Wikileaks
O banco suíço PostFinance congelou as contas do fundador do site Wikileaks, Julian Assange. O site diz que a medida bloqueia 31 mil euros.
O Wikileaks tem publicado centenas de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos, provocando a ira do governo americano e levando empresas como a PayPal e a Amazon a deixarem de prestar serviços ao site.
Paralelamente, um mandado de prisão para Assange chegou a autoridades da Grã-Bretanha. Fontes disseram à BBC que o mandado foi emitido na tarde desta segunda-feira.
Promotores suecos querem interrogar Assange sobre denúncias de estupro, que ele nega.
Acredita-se que Assange esteja escondido em algum lugar no sudeste da Inglaterra. Se a polícia o encontrar, ele deverá ser intimado a comparecer à corte em 24 horas e pode ser extraditado para a Suécia, segundo o correspondente de segurança da BBC Frank Gardner.
CORTE BRITÂNICA REJEITA RECURSO E CONFIRMA LIBERDADE CONDICIONAL A ASSANGE
O juiz Duncan Ouseley, da Alta Corte britânica, rejeitou o recurso apresentado pela Promotoria da Coroa do Reino Unido e confirmou a concessão de liberdade condicional a Julian Assange, criador do WikiLeaks.
O anúncio do magistrado de segunda instância confirma a decisão do juiz Howard Riddle na última terça-feira (14), que concedia liberdade condicional ao australiano mediante o pagamento de uma fiança de 200 mil libras (cerca de R$ 535 mil).
Mais cedo, ao chegar ao tribunal, Mark Stephens, o advogado de Assange, afirmou que "parece que o dinheiro já está no sistema bancário".
A Justiça aguarda agora a confirmação do recebimento da fiança, mais duas garantias de 20 mil libras, para poder libertar Julian Assange.
Além do pagamento, Assange terá que cumprir uma série de regras, entre elas a entrega de seu passaporte australiano, que ficará em poder das autoridades britânicas.
O criador do site que há duas semanas divulga mais de 250 mil telegramas diplomáticos dos EUA ficou detido por nove dias na prisão londrina de Wandsworth.
Seus advogados reclamaram das condições às quais o ativista estava submetido, em uma cela isolada e sem poder receber correspondências.
A decisão desta quinta-feira concede liberdade provisória a Assange enquanto aguarda um veredicto da Justiça britânica sobre sua potencial extradição à Suécia, país em que enfrenta acusações de assédio sexual e estupro.
FIANÇA
Ainda na terça-feira (14) uma corte de primeira instância, o tribunal de Westminster, em Londres, decidira que Assange poderia ser libertado mediante o pagamento de fiança.
Menos de duas horas depois, o juiz Howard Riddle afirmou que o australiano ficaria ao menos mais dois dias sob custódia, prazo permitido à Promotoria da Suécia para lançar um apelo da decisão.
O juiz alegou que, diferente da semana anterior, quando foi decidido
CONDIÇÕES
A emissora britânica BBC disse que as condições da liberdade provisória incluem a obrigação de Assange se apresentar a uma delegacia de polícia todos os dias às 18h, além de um toque de recolher. Assange estaria livre para sair somente entre as 14h e as 22h.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", as condições impostas pelo juiz também incluem o confisco de seu passaporte e o uso constante de um identificador eletrônico. O diário adiantou ainda --sem confirmação oficial-- que a próxima audiência de Julian Assange será no dia 11 de janeiro de 2011.
VETO AO TWITTER
Detalhes da audiência que decidiu pela ratificação da liberdade condicional do australiano não puderam ser transmitidos através do Twitter nesta quinta-feira.
Segundo o "Guardian", após o começo da sessão o juiz Duncan Ouseley proibiu o uso do microblog, considerando que o envio de mensagens por meio do serviço poderia "arruinar a atmosfera da corte", criando distrações.
"Eu reconheço que pode haver debate (...) O problema é que o Twitter pode envolver um potencial de causar distrações à atmosfera da corte, o que pode-se classificar como a sua dignidade", afirmou Ouseley.
"Isto não é algo com que eu normalmente tenho que lidar. O juiz distrital Riddle [Howard, que julgou o caso na terça-feira (14)] permitiu o uso dos 'tweets'. Isso significa mensagens curtas, enviadas por um Blackberry ou um laptop", acrescentou o juiz, ainda segundo o "Guardian".
RECURSO
Ao contrário do que se acreditava, a decisão de apresentar um recurso à liberdade condicional concedida a Assange ainda na terça (14) foi tomada pela própria Promotoria da Coroa britânica e não pela Justiça da Suécia, que acusa Assange por assédio sexual e estupro e pede a extradição do australiano.
Segundo o "Guardian", acreditava-se até agora que a Procuradoria britânica havia se oposto a essa decisão unicamente em representação da sueca, mas um porta-voz da promotoria do país escandinavo informou ao diário que a decisão de recorrer contra a libertação de Assange fora tomada pelas autoridades britânicas.
Stephens criticou que o fundador do WikiLeaks tenha de ficar retido em uma prisão "em condições vitorianas".
Detido há mais de uma semana, chegou ao tribunal em uma viatura branca do serviço penitenciário britânico.
REAÇÃO
Os advogados de Assange reagiram à notícia de que o recurso foi apresentado pela Promotoria da Coroa britânica com indignação e disseram que as autoridades britânicas haviam assegurado que a decisão partira de Estocolmo.
"A Procuradoria da Coroa me informou nesta quinta-feira que a decisão de recorrer à liberdade condicional corresponde totalmente a ela, já que os fiscais suecos não podem tomar nenhuma decisão sobre essa matéria no Reino Unido", declarou ao diário Karin Rosander, porta-voz da procuradoria sueca.
A Procuradoria da Coroa britânica argumenta em seu recurso, ao qual o "Guardian" teve acesso, que Assange deve permanecer detido até que se decida sobre sua extradição para a Suécia, algo que pode demorar vários meses para acontecer.
Na vida descobri que:
Que a verdade incomoda, quem de ilusão quer viver
Que autoridade deriva da verdade e não a verdade da autoridade.
Que agressividade não é o mesmo que violência.
Que Anarquia significa "Sem COERÇÕES, e não sem governo"
Que a liberdade se preserva com responsabilidade.
Que eu posso fazer tudo o que a léi não proíbe.
Que a Física ajudar a vencer a natureza.
Que a Matemática é a língua de Deus.
Que a História tira minha inocência e me trás consiência.
Que a Biologia mostra como ser imortal.
Que a Geografia é a origem de todas as culturas.
Que a Química é magia são as mesmas coisas.
Que a Filosofia é a introdução a inteligência.
Que a Sociologia me mostra que somos todos iguais.
Que a Tecnologia mostra que nada é impossível.
Que as Linguas expandem meus horizontes.
Que a ignorancia é a mãe de todos os males.
Que o 11 de setembro foi cordenado pelos próprios americanos.
Que a Revanchismo europeu gerou o Nazismo alemão.
Que as religiões são a maior fonte de preconceito da humanidade.
Que o movimento feminista virou feira de vaidades.
Que o inimigo existe e veste verde amarelo.
Que Tiradentes nunca foi esquartejado.
Que a Guerra Fria não acabou.
Que a teoria da evolução é uma realidade.
Que somos deuses astronautas.
Que há uma matrix lá fora!
"Que somos eternamente responsáveis pelo que cativamos"
Amigo são um grupo coperativo não convergente.
Que o valor dos pais se descobre ao pagar as coontas da vida adulta.
Que o amor não tem nada haver com sexo.
Que sexo é a realidade
Que ventiladores não precisam de hélices.
Que computadores são mais divertidos que videogames.
Que fábricas de processadores são os lugares mais puros do planeta.
TRADUÇÃO DO INGLÊS PARA PORTUGUÊS – TEXTO SITE ANONEWS
Target oficial: Revista Time, 18 de dezembro, 2010
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Em 13 de dezembro de 2010 a revista Time anunciou que Julian Assange tinha sido votado como a pessoa mais influente do ano pelo público na sua Personalidade do Ano enquete. Anónimo ficou satisfeito ao ver isto, mas também expressaram preocupação de que a revista Time, como outras empresas e fontes de notícias recentemente, pode caverna sob pressão governamental, ignore esta vitória esmagadora em favor de uma escolha mais politicamente correto. Anónimo emitido Time Magazine com um aviso informal que tanta covardia não passar despercebido e muitos dos nossos membros escreveram cartas detalhadas para o tempo da equipe editorial alertando-os do mal percebidas à integridade jornalística da revista deve Assange não ser dado o prêmio por motivos políticos.
Infelizmente, em 15 de dezembro de 2010 a revista Time Magazine, Mark Zuckerberg, como pessoa do ano, não só o desrespeito das advertências dadas a elas por Anónimo, mas também a vontade do público ao qual eles são supostos representar. Como conseqüência Anónimo ficou com nenhum recurso, mas para declarar guerra à Time Magazine e apagar a sua existência a partir da Internet.
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FUNDADOR AFIRMA QUE WIKILEAKS SOFRE 'INVESTIGAÇÃO AGRESSIVA' DOS EUA
JULIAN ASSANGE AFIRMOU QUE NÃO SABE QUEM VAZOU DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS.
ELE CUMPRE LIBERDADE CONDICIONAL EM MANSÃO EM SUFFOLK.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira (17) que ele e sua organização enfrentam uma "investigação agressiva" por parte das autoridades dos EUA, depois do vazamento de correspondência diplomática norte-americana.
Assange deu entrevista em frente à mansão de Suffolk onde cumpre a liberdade condicional obtida na véspera. Ele estava preso acusado de abusos sexuais cometidos em agosto na Suécia.
Questionado se está sofrendo uma "conspiração" dos EUA, ele respondeu: "Eu diria que existe uma investigação muito agressiva".
FUNDADOR AFIRMA QUE WIKILEAKS SOFRE 'INVESTIGAÇÃO AGRESSIVA' DOS EUA JULIAN ASSANGE AFIRMOU QUE NÃO SABE QUEM VAZOU DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS. ELE CUMPRE LIBERDADE CONDICIONAL EM MANSÃO EM SUFFOLK.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira (17) que ele e sua organização enfrentam uma "investigação agressiva" por parte das autoridades dos EUA, depois do vazamento de correspondência diplomática norte-americana.
Assange deu entrevista em frente à mansão de Suffolk onde cumpre a liberdade condicional obtida na véspera. Ele estava preso acusado de abusos sexuais cometidos em agosto na Suécia.
Questionado se está sofrendo uma "conspiração" dos EUA, ele respondeu: "Eu diria que existe uma investigação muito agressiva".
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, dá entrevista nesta sexta-feira (17) em Suffolk, em frente à casa em que está hospedado.
O australiano reclamou que seu site está sofrendo ataques "legais e técnicos", mas que vai "suportar a decapitação".
Assange também afirmou que a maior parte dos ataques contra seu site não vieram de governos, mas de bancos em Dubai, na Suíça, no Reino Unido e nos EUA.
"Minha sensação é a de que há um número de interesses diferentes, pessoais, nacionais e internacionais, que se alimentam com este processo, que se encorajam", disse, sugerindo que novas revelações podem ser feitas a partir desta sexta-feira.
"Meus advogados me informaram que estará em curso nova tentativa de difamação", disse.
"Ouvimos hoje de um de meus advogados nos Estados Unidos, e isto ainda deve ser confirmado, mas é uma questão séria, que pode haver uma acusação por espionagem contra mim nos Estados Unidos, vinda de uma investigação secreta de um grande júri americano", disse .
"O maior risco, o risco que preocupa a todos nós, é a extradição para os Estados Unidos. E isso parece ficar cada vez mais sério e cada vez mais provável", declarou à imprensa o australiano de 39 anos.
Ele voltou a dizer que não viu ainda as provas que as autoridades suecas têm contra ele no caso de abusos sexuais e manifestou inquietação com o fato de que os EUA podem começar um processo contra ele.
Questionado sobre Bradley Manning, o ex-analista de inteligência dos EUA suspeito do vazamento, Assange disse que a política do WikiLeaks é não saber de onde vêm os documentos que recebe, por considerar esta a melhor maneira de proteger suas fontes.
Em Washington, muitos defendem um processo por "espionagem" contra o fundador do WikiLeaks, que continua a revelar centenas de milhares de documentos diplomáticos embaraçosos para os Estados Unidos.
Uma porta-voz da Justiça americana confirmou a existência de uma "investigação em curso contra o WikiLeaks".
POLÍCIA DA AUSTRÁLIA AFIRMA QUE NÃO VAI MAIS INVESTIGAR O WIKILEAKS SITE DE VAZAMENTOS HAVIA SIDO CRITICADO PELA PRIMEIRA-MINISTRA. AUSTRALIANO DISSE QUE É ALVO DE UMA BEM SUCEDIDA CAMPANHA DE CALÚNIAS.
A policia da Austrália anunciou nesta sexta-feira (17) que o site WikiLeaks não cometeu nenhum delito criminal no país ao divulgar comunicados secretos da diplomacia dos Estados Unidos, os quais tratavam de questões sensíveis do governo e, portanto, não será mais alvo de investigação no país.
'A AFP (a polícia federal australiana) completou sua avaliação do material e não constatou a existência de nenhum delito criminal sobre o qual a Austrália teria jurisdição', disse em um comunicado.
O criador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, deixou na quinta-feira a prisão em Londres, após pagar fiança para aguardar em liberdade o processo que pode levá-lo a ser extraditado para a Suécia para responder por crimes sexuais. Assange afirma ser vítima de uma perseguição política, e prometeu continuar revelando segredos governamentais.
O governo da Austrália havia ordenado que a polícia investigasse se o WikiLeaks tinha cometido crimes no país. O pedido foi feito depois que a primeira-ministra, Julia Gillard, comentou que a "pedra fundamental" da liberação dos despachos diplomáticos dos EUA pelo WikiLeaks era um "ato ilegal que certamente violou as leis dos Estados Unidos da América".
Gillard vem sendo criticada por partidários do WikiLeaks e por alguns membros de seu governo, trabalhista, por ter possivelmente prejudicado Assange em qualquer ação criminal futura.
O WikiLeaks tem irritado o governo dos EUA nas últimas semanas, desde que começou a divulgar mais de 250 mil comunicações secretas de diplomatas norte-americanos.
'Calúnias'
Na noite de quinta, Assange se disse vítima de calúnias.
"Essa tem sido uma campanha difamatória muito bem sucedida, e muito errada", disse Assange à BBC, já instalado na mansão do ex-oficial do Exército britânico Vaughan Smith, em Suffolk, leste da Inglaterra.
Sem entrar em detalhes, ele previu novas difamações por parte das autoridades suecas, e disse que seus rivais aproveitam o caso para prejudicá-lo por causa do WikiLeaks, site que desde o mês passado vem divulgado mais de 250 mil comunicações sigilosas da diplomacia norte-americana, o que causou constrangimentos para os EUA e seus aliados.
"Basta olhar para o sorriso irônico do secretário de Defesa (dos EUA, Robert) Gates ao saber da minha prisão... para entender o valor disso para os adversários desta organização", disse.
O anfitrião de Assange já disse que a conexão com a Internet na sua mansão, a cerca de três horas de viagem de Londres, não é muito boa. Assange afirmou que as condições no local são "um flagrante impedimento" ao seu trabalho, mas que isso não o impedirá de fazê-lo.
"Como vimos durante minha ausência, as coisas (no WikiLeaks) estão bem encaminhadas para funcionarem mesmo sem o meu envolvimento direto", afirmou.
Além de se instalar na casa de Smith, Assange terá de usar um localizador eletrônico e precisará respeitar um toque de recolher e se apresentar diariamente à polícia. O australiano e seus advogados não escondem o temor de que ele venha a ser indiciado também nos EUA, por espionagem.
Vendo a movimentação de jornalistas no meio da neve à espera de Assange na mansão de Suffolk, uma vizinha, Janice Game, de 63 anos, deu crédito ao novo hóspede da região.
"Não acho que Vaughan iria tê-lo em casa se não acreditasse completamente que ele é inocente", afirmou.
WIKILEAKS: EM APOIO, FOTOS EM REDES SOCIAIS DEVEM FICAR PRETAS . OPERAÇÃO PROPÕE QUE AS FOTOS DOS PERFIS EM REDES SOCIAIS SEJAM IMAGENS PRETAS
Ativistas a favor do WikiLeaks estão promovendo um novo protesto neste sábado, o "Operation: Black Face". Também chamado de "faceoff", este protesto é mais simples e menos anônimo que os anteriores, e envolve somente alterar as fotos do Twitter, Facebook, Orkut e outras redes sociais para uma imagem preta, como símbolo de apoio ao site.
O objetivo da ação certamente não é causar prejuízos a uma empresa, mas mostrar aos governos o apoio da população ao site, diz a página que descreve a ação (opfaceoff.blogspot.com/). O texto diz que o protesto deve evidenciar o apoio ao WikiLeaks da "maioria silenciosa", ironicamente uma expressão cunhada por Richard Nixon para subestimar o valor dos protestos contra a Guerra do Vietnã.
A promoção do protesto é novamente atribuída ao Anônimos, denominação dada a ativistas internautas que não se identificam e nem têm uma hierarquia clara.
As imagens do perfil - ou avatares, como também são chamadas - devem ser alteradas a partir da 0h deste sábado (meia-noite de sexta para sábado). Mais detalhes podem ser encontrados no Twitter @Op_faceoff e no Facebook (http://j.mp/f124XS
ONG PEDE QUE OBAMA PARE DE PERSEGUIR FUNDADOR DO WIKILEAKS
A organização defensora da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu nesta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que interrompa as investigações contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e seus colaboradores. "Consideramos que a publicação de informação - embora seja confidencial - por parte do WikiLeaks e dos cinco meios de comunicação associados, constitui uma atividade jornalística de informação ao público", indicou a RSF em carta enviada a Obama.
A organização também fez referência à Primeira Emenda da Constituição americana que estabelece o princípio do respeito à liberdade de imprensa. A carta, que também foi dirigida ao procurador-geral dos EUA, Eric Holder, precisa que "perseguir legalmente os fundadores e colaboradores do WikiLeaks prejudicaria gravemente a liberdade de imprensa no país e degradaria as condições de trabalho dos jornalistas americanos que cobrem temas delicados".
A organização assinala que os EUA são "um modelo de liberdade de expressão no mundo", mas que esse status seria questionado por "uma perseguição legal arbitrária contra o WikiLeaks". Lembrou que vários professores da Universidade de Colúmbia enviaram recentemente um e-mail no qual afirmam que "uma reação excessiva do governo pela publicação dos documentos sempre foi mais prejudicial para a democracia americana que o próprio vazamento".
A RSF pediu a Obama que aproveite o debate aberto com os vazamentos do WikiLeaks para "revisar a política de classificação de arquivos" a fim de "favorecer a transparência e de tornar públicos um número maior de documentos, em coerência com as promessas feitas no início da administração
LIBERTADO, ASSANGE PROMETE ACELERAR TRABALHO DO WIKILEAKS
Julian Assange concedeu entrevista à imprensa logo após a libertação em um tribunal de Londres.
O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, prometeu acelerar a divulgação de documentos secretos americanos após ser libertado da prisão, em Londres, nesta quinta-feira.
Em entrevista exclusiva ao programa de TV Newsnight, da BBC, Assange afirmou ainda que as tentativas de extraditá-lo à Suécia por acusações de crimes sexuais são parte de uma campanha de "difamação".
Assange está hospedado em uma casa em Suffolk, no leste da Grã-Bretanha, após ser libertado sob fiança pela Justiça britânica enquanto aguarda a análise do pedido sueco por sua extradição. O australiano de 39 anos nega as acusações contra ele feitas pelos promotores suecos.
Assange diz que seu caso envolve "vários interesses diferentes - pessoais, domésticos e internacionais".
Para ele, o caso "está revelando alguns aspectos perturbadores sobre a Europa". "Por exemplo, qualquer pessoa em qualquer país europeu pode ser extraditada para qualquer outro país europeu sem a apresentação de quaisquer provas", afirmou.
Rapidez
Ao se referir à administração do WikiLeaks, Assange diz que sua libertação vai acelerar o trabalho do site.
"Agora que eu estou de volta para ajudar na direção de nosso navio, nosso trabalho vai proceder de uma maneira mais rápida", afirmou.
"Mas como vimos em minha ausência, as coisas estão estabelecidas para prosseguir mesmo sem meu envolvimento direto", disse.
Assange disse ainda que manterá sua palavra de não desaparecer antes da próxima audiência de seu processo de extradição. "Fizemos tudo direitinho. Tentamos o mais duramente possível estabelecer uma situação na qual podemos limpar meu nome dessas alegações", afirmou.
"Mas o que não vimos é a apresentação de qualquer prova ou material que nos permita fazer isso", disse.
Condições
Depois de oito dias na prisão, Assange foi libertado após o pagamento de uma fiança de 240 mil libras (cerca de R$ 637 mil), mas a Justiça impôs condições como o uso de um equipamento para monitoramento eletrônico, a apresentação à polícia diariamente e um toque de recolher.
Na entrevista à BBC, Assange afirmou ainda ter sabido pelos seus advogados nos Estados Unidos de que há um boato sobre um possível indiciamento seu na Justiça americana.
Uma porta-voz do Departamento de Justiça americano disse que somente podia confirmar que há "uma investigação em andamento sobre a questão do WikiLeaks".
O WikiLeaks já publicou centenas de documentos secretos americanos de um pacote de mais de 250 mil comunicações diplomáticas dos Estados Unidos a que teve acesso.
O site já havia provocado polêmica anteriormente com a divulgação de milhares de documentos militares americanos secretos sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque.
Caça
Assange foi duramente criticado nos Estados Unidos, onde a ex-candidata republicana à Vice-Presidência Sarah Palin disse que ele deveria ser caçado da mesma maneira que os líderes da rede Al Qaeda.
O australiano afirma que as acusações contra ele têm motivação política e a intenção de desviar a atenção do material publicado pelo WikiLeaks.
Assange é acusado de manter relações sexuais sem proteção com uma mulher, quando ela havia pedido para que ele usasse um preservativo.
Ele também é acusado de manter relações sexuais desprotegidas com outra mulher enquanto ela dormia.
Pela lei, o pedido de extradição deveria ser analisado em até 21 dias após a detenção, ocorrida no dia 7 de dezembro, mas em casos de grande repercussão como o de Assange, isso pode levar na prática vários meses.
MICHAEL MOORE SE OFERECE PARA PAGAR PARTE DA FIANÇA DE ASSANGE
O diretor americano Michael Moore afirmou nesta terça-feira ter oferecido US$ 20 mil ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para ajudá-lo a pagar sua fiança em Londres, e a seu próprio site e servidores para ajudar o WikiLeaks a revelar segredos do governo.
Em um comunicado postado no thedailybeast.com, Moore disse ter enviado na segunda-feira ao tribunal britânico um documento no qual indica estar disposto a pagar US$ 20 mil para ajudar Assange a sair da prisão sob fiança.
Moore, cujos documentários anti-establishment também irritaram o governo dos Estados Unidos e líderes empresariais, criticou as acusações apresentadas contra Assange.
"Tudo que peço é que não sejam ingênuos sobre como o governo trabalha quando decide ir atrás de sua presa. Por favor, jamais acreditem na 'história oficial'", afirmou Moore, acrescentando que, culpado ou inocente, Assange tem o direito de se defender.
Moore também ofereceu a ajuda de seu site, seus serviores, seus domínios e qualquer coisa que "possa ajudar a manter com vida e em desenvolvimento o WikiLeaks enquanto continuar com sua tarefa de expor os crimes que foram tramados em segredo e feitos em nosso nome e com o dinheiro de nossos impostos".
"Franqueza, transparência: estas são as poucas armas que a cidadania tem para se proteger dos poderosos e corruptos... e isso é o que faz o WikiLeaks", elogiou Moore. "O apoio ao WikiLeaks é um verdadeiro ato de patriotismo. Ponto", concluiu.
O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais
A CASA BRANCA "IMPLOROU" À ORGANIZAÇÃO WIKILEAKS, PARA QUE NÃO DIVULGASSE TODO O CONTEUDO DOS DOCUMENTOS.
No domingo publicou mais de 90 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão, que não vaze o resto dos relatórios em seu poder. Porta-voz de Obama diz que documentos põem em risco tropas dos EUA. Talibãs ameaçaram atacar afegãos que colaboraram com americanos.
RELATÓRIOS VAZADOS SOBRE A GUERRA DO AFEGANISTÃO MOSTRAM BIN LADEN ATIVO.
Documentos confidenciais vieram à tona no fim de semana. Eles mostram que o chefe da al-Qaeda estaria vivo e atuando na chefia.
O Blog da jornalista Natália Viana, que trabalha para o WikiLeaks no Brasil, dá mais notícias sobre a libertação do Assange.
Julian Assange acaba de deixar a prisão de Wandsworth, onde estava preso há nove dias.
O pessoal do WikiLeaks está muito contente com a libertação – embora as condições sejam duras: ele vai ter que se apresentar todo dia à delegacia, vai ter que obedecer um toque de recolher e ainda tem que usar uma pulseira eletrônica para ser monitorado.
Mas mesmo assim é uma ótima notícia para a equipe a decisão da justiça. “É uma grande vitória política”, disse Gavin MacFadyen, diretor do Center for Investigative Journalism de Londres. Ele corrobora o que outras fontes do Wiki disseram: foi uma derrota para a coroa inglesa a confirmação da sentença. Além de Julian poder ficar solto, a Coroa vai ter que arcar com os custos do processo, que soma milhares de libras.
É que quem recorreu da decisão de libertar Assange não foi o governo sueco, mas a Promotoria da Coroa do Reino Unido – o que soa um pouco estranho, aliás.
Pra poder julgar o recurso, teva que ser formada uma nova audiência na Alta Corte britância (sim, aqueles juizes com peruca branca), um processo que causou um grande prejuízo aos cofres públicos. Resultado: a Rainha vai ter que pagar.
Ainda antes da libertação, alguns amigos me disseram que ele estava muito pálido na audiência – o que é normal, comentou um deles, porque Julian estava “trancado numa salinha num porão”.
Quando saiu da corte, Julian agradeceu a lisura da justiça britância: “Se a justiça não é sempre o resultado, ela ainda não está morta”.
Agora o pessoal do WikiLeaks está tremendamente feliz e comemorando. Assange está feliz de “respirar o ar puro” e eles devem partir amanhã cedo para uma propriedade no interior da Inglaterra, de onde vão continuar o trabalho de dovulgação do Cablegate. O julgamento do pedido de extradição só vai acontecer no dia 11 de janeiro.
“Agora a coisa é diferente, porque todo mundo sabe onde o Julian vai estar, então vamos poder trabalhar mais abertamente”, diz um colaborador. Assim fica mais fácil defender o propósito do WikiLeaks.
Segundo Natália, Julian Assange, fundador do WikiLeaks, empenhou-se pessoalmente para que o Brasil tivesse uma divulgação privilegiada do material. Além de haver 3 mil telegramas a respeito do país no lote de 250 mil divulgado neste mês, o fim do governo Lula favoreceu a decisão de buscar parcerias com jornais locais para a divulgação do material. Segundo ela, outros países do continente ainda aguardam acordos com publicações.
Sobre os motivos por que O Globo e a Folha de S.Paulo foram os escolhidos, a jornalista explica que a escolha da organização teve o objetivo de garantir a melhor divulgação possível. Ela lembra ainda que o uso do WikiLeaks garante que todos tenham acesso à informação e produzam diferentes leituras. “Os dois veículos estão sendo muito respeitosos, cobrindo muito bem”, elogia. “A repercussão está ótima (…). É o único (país) em que o presidente apoiou o Julian quando ele foi preso”, comemora.
A alusão é às declarações de Luiz Inácio Lula da Silva na última semana a respeito da prisão de Assange, acusado de crimes sexuais na Suécia. Lula disse que a defesa do ativista tem relação com a garantia de liberdade de expressão, já que o material é de interesse público.
Até agora, conforme descreve Natália, o critério de divulgação foi o do WikiLeaks, que privilegia temas de relevância internacional. Porém, como os jornais já têm acesso aos dados na íntegra, podem passar a tratar de temas de alcance apenas doméstico.
Confira os principais trechos da entrevista:
Pergunta – Qual a sua avaliação sobre o alcance dos documentos vazados no Brasil?
Natália Viana – A repercussão está ótima. O Brasil, tirando os países centrais, é o que está mais engajado na discussão. É o único em que o presidente apoiou o Julian quando ele foi preso. Isso é fruto do trabalho que estamos desenvolvendo. Quando me convidaram para fazer a divulgação no Brasil, já pensando que há muitos apoiadores do site e que o público e o número de internautas é grande, é também um país símbolo no software livre e da cultura digital. O Brasil está sendo privilegiado por acompanhar em primeira mão. Os países da África e da América Central e do Sul vão demorar para receber os dados, porque estão ainda negociando com veículos locais. O Brasil saiu na frente, o que me deixa muito feliz, por permitir que o Brasil tenha relação mais forte com o que acontece de vanguarda em termos de jornalismo investigativo internacional.
P – Houve alguma definição de critérios para divulgar antes este ou aquele documento?
NV – Naquela primeira semana de divulgação, a estratégia da organização foi começar a tratar de temas com relevância internacional. O WikiLeaks é um site internacional e as matérias em português eu também estou traduzindo para o inglês. Por exemplo, temas específicos sobre encontros da oposição com embaixador, ou como a embaixada relatou o escândalo do mensalão, não interessam para o site, enquanto produtor de notícias. Até hoje, o que predomina na pauta são os temas internacionais, porque quem está pautando é o site. Agora, como O Globo e a Folha estão com os documentos, eles vão elaborar sua própria pauta do dia. Tudo o que saiu até agora tem relevância internacional.
P – Qual o grau de autonomia dos jornais que recebem o material com antecedência?
NV – A divulgação é a critério dos jornais. Até recebi “queixas” no blogue de que os documentos não estariam suficientemente críticos ao governo Lula. Mas são duas grandes organizações de veículos impressos que têm os documentos e podem publicar por seus critérios. Não tem nada de critério político, mas de relevância da notícia. O único que usamos até agora era ter relevância internacional. Agora, depende dos jornais, mas pode começar a ter questões mais internas. O site do WikiLeaks vai continuar publicando reportagens com relevância internacional. Não cabe ao site expor que tem um político que é informante da embaixada ou que foi fazer fofoca do outro. A não ser que tenha relevância internacional e regional, como foi o caso de o ministro Nelson Jobim falar sobre a saúde de outro chefe de Estado. Tem um critério editorial também.
P – Por que o Brasil tem dois jornais envolvidos, enquanto no resto do mundo apenas cinco veículos recebiam o material? Quais foram os motivos da escolha?
NV - O Brasil está sendo privilegiado. O WikiLeaks tinha acordo com cinco veículos no mundo, cinco grandes jornais. O Brasil só entrou porque fui convidada e porque topei. E, considerando que o governo Lula estava para acabar, a avaliação é de que seria interessante a divulgação agora. O Julian em pessoa se empenhou no projeto para que saísse no Brasil. Se é um em cada país ou não, isso depende dos acordos. Aqui, não quiseram garantir exclusividade. Isto é que tem de ficar claro: o objetivo é garantir que seja divulgado do melhor jeito possível. Os dois veículos estão sendo muito respeitosos, cobrindo muito bem. São dois grandes jornalistas fazendo isso, a Tatiana Farah, de O Globo, e o Fernando Rodrigues (da Folha).
P – Como é a relação com o Julian Assange e outras pessoas do WikiLeaks?
NV – O WikiLeaks é tocado por um grupo de pessoas. Tanto que o Julian está preso, mas a organização segue do mesmo jeito. Esse grupo inclui jornalistas, que são particularmente com quem eu lido mais. Sou uma colaboradora para este lançamento, mas discuto a questão editorial, que matérias vão sair, quais não vão. Não tem número um, número dois. Ele é o mais proeminente porque é o fundador e é uma figura carismática. Minha relação é de trabalho, mas bem próxima. Temos nos falado o tempo inteiro, concentrados em continuar um trabalho que está sendo benfeito.
P – Faltam muitos documentos para serem divulgados?
NV- O total de documentos é grande, cerca de 3 mil. A quantidade lançada até agora é pequena, perto de cem. Os documentos são classificados de certa maneira. A maioria não são classificados, tem os confidenciais e os secretos. Embora tenha uma grande quantidade, eu poderia dizer que metade deles não rende reportagem, porque é a embaixada comentando o noticiário do dia. Documentos relevantes, tem muito mais para sair. As pessoas querem saber se tem mais furo, mais escândalos… Tem várias histórias bem interessantes, coisas que acontecem no nosso país e que a gente não sabe. A de hoje (segunda-feira, 13), por exemplo, sobre como os americanos se interessaram pelo pré-sal para fazer lobby, o embaixador se encontrando com representantes da indústria petroleira, é uma história super-relevante que ninguém tinha publicado antes em detalhes.
P – Qual o impacto do WikiLeaks sobre a cobertura da imprensa?
NV - No Brasil, acontece uma coisa muito interessante. Todos os dias, tem a matéria de O Globo, da Folha, mas também tem a do WikiLeaks. O WikiLeaks é um representante de uma nova mídia espontânea, que trabalha voluntariamente – que sou eu – e se pode ver os diferentes ângulos e as diferentes maneiras de a notícia se propagar. O elemento novo trazido é que a acessibilidade à informação muda de perspectiva. Apesar de os jornais terem acesso aos documentos, todos eles vão para a web, estão na web. Estamos com problemas técnicos e estamos conseguindo fazer o upload um pouco mais tarde, mas qualquer pessoa, qualquer pesquisador, qualquer jornalista pode fazer sua própria leitura. Isso é extremamente democratizante, algo que só uma organização como o WikiLeaks traz. Embora tenha os parceiros, também se aposta em um novo tipo de comunicação. No Brasil, em um momento em que se discute um novo marco regulatório para a mídia, é muito importante ficar atento a isso. Não é só o vazamento, não só os segredos das embaixadas, não só que o Julian foi preso. É uma nova fronteira de democratização da comunicação usando a internet como meio.
P – Ter um blogue é uma decisão sua ou em outros países isso também ocorre?
NV - É uma decisão minha, mas tenho total liberdade para isso. Em outros países, os jornalistas escrevem em seus blogues, dão entrevistas, escrevem artigos. Optei por isso, porque a informação sobre o Brasil é muita e a repercussão também. E eu só posso publicar no WikiLeaks um número limitado, também em inglês. No blogue, posso pôr vídeo, teve a entrevista com o Julian, coisas que não caberiam no WikiLeaks, é um trabalho pessoal.
No twiter : follow @naativi.
HACKERS PRÓ-WIKILEAKS PODEM SER ENCONTRADOS FACILMENTE, DIZEM PESQUISADORES
"É fácil para aos provedores (ISPs) identificarem aqueles que utilizam o LOIC", dizem experts de segurança holandeses.
Os usuários que estiverem usando ferramentas online para ataques de distribuição de negação de serviço (DDoS) podem ser facilmente identificados, segundo pesquisadores de segurança da Universidade de Twente, na Holanda.
A afirmação foi feita após milhares de ativistas baixarem a ferramenta "Low Orbit Ion Cannon" (LOIC), que está sendo usada para derrubar sites e assim prejudicar instituições que tenham interrompido serviços ao WikiLeaks.
"É fácil para aos provedores (ISPs) identificarem aqueles que utilizam o LOIC, porque ele não tem nenhuma medida de proteção da identidade do internauta", comentaram os pesquisadores da instituição de ensino holandesa.
De fácil localização na web, o LOIC possui poucas versões: uma delas é uma aplicação que pode ser controlada remotamente através do sistema IRC (Internet Relay Chat) ou ser configurada manualmente. A outra é um site baseado em JavaScript.
"Com a aplicação, o site atacado pode obter acesso ao verdadeiro IP (Internet Protocol) do PC de origem dos ataques de DDoS", disseram os especialistas. O endereço de IP deve estar ligado ao provedor, quepode investigar qual é o assinante que utiliza aquele código. A mesma situação também ocorre com o uso de aplicativo baseado em web.
Uma prática comum por aqueles que realizam ataques DDoS é configurar o programa para usar um endereço de IP falso. Entretanto o LOIC não faz isso. Além disso, como os ataques podem ser coordenados com um botnet ou uma rede de computadores que tenham sido comprometidos, dificilmente os donos desses computadores geralmente tem conhecimento de que seus PCs que estão infectados e participando de uma ação como essa.
"Na União Europeia, as operadoras de telecomunicação devem conservar os dados durante seis meses, o que significa que todos os ativistas ainda podem ser facilmente identificados”, analisaram.
Recentemente, a polícia holandesa prendeu dois jovens ligados aos ataques. Promotores holandeses confirmaram a facilidade de localização de um deles.
"Os ataques DDoS, apelidados de Operação Payback, estão sendo ininterruptos", declarou a empresa de segurança Imperva. "O LOIC foi baixado cerca de 67 mil vezes", disse a companhia.
O MasterCard, que "boicotou" seus serviços aos WikiLeaks, foi atacado novamente no último final de semana e esteve inativo durante alguns momentos, de acordo com a Netcraft.
LOIC e TOR - LINKS PARA INSTALAÇAO
ae galera programas bons para sobrecarregar o portal no dia do ataque
http://www.4shared.com/file/_qmwPHLt/11114.html
esse e do LOIC
se vc quiser ficar anonimo na web instale o TOR
http://www.torproject.org/
o site ta em ingles mas e so clicar no link DOWNLOAD.
PS.: para isntalar o LOIC vc precisa ter no minimo o NET. Framework 3.5
se nao tiver segue o link
www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyID=ab99342f-5d1a-413d-8319-81da479ab0d7
[Tutorial] LOIC
Esse é um tutorial para mostrar como usar o LOIC.
O LOIC pode ser baixado no seguinte link:
http://migre.me/316TG
Para conectar-se na operação PayBack, você também terá que usar um chat, que pode ser baixado aqui:
http://migre.me/3175F
Para verificar os targets, você deve acessar:
http://migre.me/31721
Agora o básico, veja essa imagem, e irei explicar de acordo com as cores mostradas.
O principal: Target -> quem será atacado, você pode colocar o site ou o IP, uma vez escolhido e adicionado, você deve clicar em "Lock on" (correspondente ao target url/ip, não tem como escolher os dois).
O método de ataque deve ser escolhido nessa opção. São três métodos: TCP, UDP e HTTP. Eu, particularmente, prefiro usar o TCP, é mais eficaz, no entanto, às vezes não é possível usá-lo, então, em segundo lugar, prefiro o HTTP, por último o UDP.
Essa parte serve apenas para quem irá atacar usando TCP ou UDP, você pode colocar uma mensagem qualquer (eu, normalmente, coloco uma mensagem que gostaria de passar ao atacado). Essa parte é livre (mas, se for usar em nome do Anonymous, não use palavrões e coisas do tipo, come on!)
Aqui você defini a velocidade do ataque (normalmente é usado faster - claro.
Uma vez que você definiu o modo de ataca, vítima, mensagem TCP e UDP (caso vá usar um desses métodos), você deve clicar em "IMMA CHARGIN MAH LAZER", assim o ataque será iniciado.
PRODUTORA ADQUIRE DIREITOS DE DOCUMENTÁRIO SOBRE WIKILEAKS. O WIKILEAKS DARÁ ORIGEM A DOIS DOCUMENTÁRIOS.
OS FILMES BUSCARÃO DEMONSTRAR MELHOR O FUNCIONAMENTO DESTA EXPLOSIVA INICIATIVA.
Aproveitando a onda de discussão, a Zodiak Rights, distribuidora britânica, garantiu os direitos mundiais de distribução de Wikileaks: War, Lies & Videotapes.
A ideia do filme é revelar um pouco o interior do "site mais perigoso do mundo", além de traçar um perfil de Julian Assange, o fundador do site - que recentemente pagou fiança e saiu de uma prisão em Londres (onde estava sendo mantido acusado de crimes sexuais).
A produção bate de frente com outro documentário sobre o tema, WikiRebels, não-autorizado e produzido pela produtora sueca SVT, com lançamento previsto para o começo de janeiro.
Wikileaks: War, Lies & Videotapes será produzido pelos jornalistas investigativos Luc Hermann e Paul Moreira e ainda não tem previsão de lançamento.
BANK OF AMERICA AE - AGÊNCIA ESTADO
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, denunciou um "novo tipo de Macartismo" nos EUA, após o Bank of America anunciar que vai parar de processar pagamentos destinados à organização. A decisão do BofA veio dias depois de o WikiLeaks anunciar que vai divulgar no início do ano que vem documentos que apontam para "práticas aéticas" de um grande banco dos EUA. Acredita-se que esse banco seja o BofA, o maior do país em ativos.
A instituição financeira disse, em comunicado, que sua decisão de hoje "baseia-se na crença razoável de que o WikiLeaks possa estar engajado em atividades que, entre outras coisas, são inconsistentes com nossas políticas internas de processamento de pagamentos".
O Macartismo (em inglês McCarthyism) é o termo que descreve um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos, que durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950. As informações são da Dow Jones.
AI-5 DIGITAL AVANÇA -
Na calada da noite, avança projeto de deputado do PSDB para censurar internet e quebrar sigilo de internautas
No início de outubro, em um Congresso Nacional esvaziado enquanto o Brasil discute as eleições, o Projeto de Lei (PL) 84/99 do senador Eduardo Azeredo, do PSDB de José Serra, foi aprovado em duas comissões na Câmara.
Também conhecido como “AI-5 digital”, uma referência ao Ato Institucional nº 5 que o regime militar baixou em 1968 para fechar o parlamento e acabar com a liberdade de expressão, o PL permite violar os direitos civis, transfere para a sociedade a responsabilidade sobre a segurança na internet que deveria ser das empresas e ataca a inclusão digital.
O projeto de Azeredo passa também a tratar como crime sujeito a prisão de até três anos a transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação. Isso pode incluir desde baixar músicas até a mera citação de trechos de uma matéria em um blog.
Conheça os principais pontos do projeto do Azeredo.
1. Quebra de sigilo
Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.
2. Internet para ricos
Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão.
Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet). LEIAM E PESQUISEM. NÃO DEIXEM OS POLITICOS NA CALADA DA NOITE VOTAREM PROJETOS QUE CALEM A VOZ DO POVO QUE TIREM SEUS DIREIROS VAMOS PROTESTAR. NOS COLOCAMOS ELES LA NOS PODEMOS TIRAR.
REVISTA DO ZIMBÁBUE É PROCESSADA POR PUBLICAR DOCUMENTOS VAZADOS
Os diretores do Banco Central e do serviço secreto do Zimbábue processaram na Justiça uma revista local por reproduzir documentos secretos de diplomatas americanos vazados pelo site WikiLeaks, segundo os quais os funcionários do país são envolvidos no tráfico ilegal de diamantes.
Gideon Gono, diretor do Banco Central, e Happyton Bonyongwe, chefe da Organização Central de Inteligência, processam a revista privada "The Standard", exigindo, respectivamente, US$ 12,5 milhões e US$ 10 milhões por danos e prejuízos a suas pessoas, informa neste sábado o diário estatal "The Herald".
Esses processos ocorrem dias depois de Grace Mugabe, esposa do líder do Zimbábue, Robert Mugabe, processar a "The Standard" também por publicar documentos vazados pelo WikiLeaks, nos quais ela também é envolvida no tráfico ilegal de diamantes.
Todos negam taxativamente ter participado do tráfico ilegal de diamantes.
O documento diplomático americano cita como fonte Andrew Cranswick, diretor da companhia mineradora desalojada desses campos de mineração pelo Governo de Mugabe em 2006, que negou ter falado com funcionários americanos sobre essas questões.
ASSANGE DESAFIA ACUSAÇÃO A APRESENTAR AS PROVAS
"Agora que estou de volta à direção do barco, o nosso trabalho avançará de forma mais rápida", prometeu Julian Assange, ontem, um dia depois da sua libertação. Assume-se como vítima de uma campanha de difamação e pergunta: "Afinal, onde estão as provas?"
Com a mansão de Elligham Hall, Reino Unido, como cenário, num jardim coberto de neve, o australiano Julian Assange foi ao encontro dos jornalistas, descrevendo a sua situação atual como "uma prisão domiciliária de alta tecnologia". O fato não o impede de continuar a trabalhar no Wikileaks. "Mas, como viram na minha ausência, as coisas estão bem organizadas mesmo sem a minha participação direta", referiu.
A mais recente revelação do portal é sobre Hugo Chávez: o presidente da Venezuela terá facilitado a fuga de presumíveis membros da organização separatista basca ETA.
Determinado, Assange voltou a clamar inocência nos crimes sexuais de que é acusado. "Tem sido uma campanha de difamação falsa, mas com êxito. Contudo, tem os dias contados. As pessoas começarão a pensar que, se as acusações são verdadeiras, onde estão as provas?" - questionou. "Por que é que nem eu, nem os meus advogados receberam ainda quaisquer provas?".
Questionado acerca de ser o alvo de uma possível conspiração norte-americana, Assange reagiu dizendo que está a sofrer "investigação muito agressiva" e que, neste processo, "muitas pessoas perderam credibilidade.
Outras fazem carreira a perseguir famosos". Além disso, admitiu que "o maior risco é a extradição para os EUA. E parece cada vez mais grave e mais provável". Entretanto, no dia 11 de Janeiro, o tribunal pronuncia-se sobre a extradição para a Suécia, onde terão sido cometidos os crimes.
Acerca do soldado Bradley Manning, que está detido sob a suspeita de ser a fonte do Wikileaks, Assange manifestou preocupação. "O portal foi criado de forma a não saber quem são as fontes. Reparem que é o único acusado. Está numa situação muito difícil", comentou.
Note-se que, além de reunirem 280 mil euros para pagar a fiança de Assange, são várias as personalidades da vida acadêmica, política, científica e jornalística que se disponibilizaram, perante a Justiça, a testemunhar a favor da credibilidade de Julian Assange
AGÊNCIA DE CÓDIGOS DOS EUA OPERA EM REGIME DE AMEAÇA GRAVE
A principal agência de criação e decifração de códigos do governo dos Estados Unidos está trabalhando sob a suposição de que inimigos podem ter violado até mesmo as mais sigilosas das redes de computadores da segurança nacional que ela protege.
"Não podemos considerar nada mais como 'seguro'," disse Deborah Plunkett, da National Security Agency (NSA), em meio à ira e embaraço dos EUA quanto à revelação de cabogramas diplomáticos sigilosos pelo site WikiLeaks.
"Os mais sofisticados adversários poderão atuar despercebidos em nossas redes", acrescentou. Deborah comanda a diretoria de proteção de informações da NSA, que é responsável por proteger as informações sensíveis de segurança nacional e as redes de computadores desse setor, das trincheiras à Casa Branca.
"Temos de construir nossos sistemas sob a suposição de que os adversários conseguirão penetrá-los", disse ela em um fórum de segurança na computação patrocinado pelas revistas Atlantic e Government Executive. Os EUA não podem depositar sua confiança "em diferentes componentes do sistema que já podem ter sido violados", acrescentou Deborah, em uma das raras ocasiões em que a NSA se expressa em público sobre o tema.
A NSA precisa constantemente refinar sua abordagem, disse ela, acrescentando que não existe um "estado estático de segurança". Mais de 100 organizações estrangeiras de inteligência estão tentando invadir redes norte-americanas, escreveu o secretário assistente da Defesa William Lynn em artigo para a edição setembro/outubro da revista Foreign Affairs. Algumas delas já têm a capacidade de perturbar a infraestrutura de informação dos EUA, afirmou.
Deborah se recusou a comentar sobre o WikiLeaks, que começou a divulgar seu acervo de 250 mil cabogramas diplomáticos, os quais incluem detalhes sobre instalações no exterior que funcionários do governo dos EUA consideram como vitais para a segurança norte-americana
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ATÉ 30 MIL PCS FORAM USADOS PARA DERRUBAR SITES DA PAYPAL, VISA E MASTERCARD
Os representantes do grupo anônimo Operação Payback assumiram a autoria pelos ataques direcionados aos dois portais.
O site do PayPal foi atingido na noite de ontem (8) pelo ataque de duas botnets, relacionadas à ação de ativistas online contra empresas que bloquearam seus serviços ao Wikileaks.
“Eles recrutaram voluntários que colocaram à disposição suas máquinas para lançar ataques de negação de serviço (DDoS). Máquinas infectadas também estão sendo utilizadas pelo grupo", disse o pesquisador de ameaças na web Sean Paul Correll, da empresa de segurança Panda Security.
"Hoje observamos que mais de 3 mil computadores nessa botnet voluntária foram utilizados, mas também temos conhecimento de outra com mais de 30 mil máquinas", comentou ele.
Durante a tarde de ontem, o website Paypal.com esteve for do ar por algumas horas. Entretanto, na manhã desta quinta-feira (9/12), o site já voltou a normalidade. "Ocorreram muitas tentativas de ataques DDoS ao site paypal.com durante essa semana", declarou o porta-voz Anuj Nayal. "Os ataques prejudicaram a velocidade do site por um curto período, mas não impactaram significativamente nos processos de pagamento”.
Esta não é a primeira vez que a empresa é vítima de ativistas pró-Wikileaks. No final da última semana, o blog da companhia já havia sido alvo de iniciativas semelhantes, o que derrubou a página por algumas horas. Diferentemente da Visa e do MasterCard, o PayPal depende do funcionamento de seu site, já que os clientes necessitam dele para suas negociações.
Outro serviço de pagamentos afetado foi o SecureCode da MasterCard, que ontem também apresentou problemas, segundo o porta-voz da empresa James Issokson. "Tivemos alguns imprevistos operacionais que já foram solucionados", disse Issokson.
Acredita-se que os servidores do MasterCard podem ter recursos compartilhados com o sistema SecureCode. Em um comunicado da instituição, publicado no blog Securetrading, ela declarou que a falha foi resultado de um erro no servidor.
JORNALISTAS FAZEM MANIFESTAÇÃO DE APOIO A ASSANGE .
Jornalistas do Rio de Janeiro realizaram hoje uma manifestação de apoio ao australiano Julian Assange, fundador do site Wikileaks. De forma descontraída, os manifestantes distribuíram máscaras com o rosto do ciberativista aos banhistas nas praias de Ipanema e Leblon, na zona sul.
"Ele conseguiu tornar públicas informações que eram cifradas e escondidas. Virou nosso ídolo, nossa referência. Quem sabe não aprendemos e criamos um Wikileaks no Brasil?", defendeu o jornalista Marcos Almeida.
Através do Wikileaks, Assange publicou centenas de telegramas secretos da diplomacia americana.
Cem máscaras foram distribuídas. Os banhistas, que lotaram as praias e enfrentaram forte calor, demonstraram apoio à manifestação.
JULIAN ASSANGE: "RECEBO AMEAÇAS DE MORTE A TODA A HORA"
Em entrevista ao jornal espanhol "El País", o fundador do Wikileaks, Julian Assange, garantiu que recebe constantes ameaças de morte, normalmente por parte de membros das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Durante a conversa, Julian Assange contou pormenores dos dias que passou na prisão. "Fui transferido três vezes e, ao contrário dos outros detidos, a minha cela estava sempre fechada. Perto da minha cela estavam pedófilos que gritavam toda a noite e falavam sobre os seus crimes", acrescentou. As autoridades acabaram por optar pela transferência para outra zona com medo que fosse atacado, devido à curiosidade que suscitava nos outros presos. Também alguns polícias se mostravam fascinados com a sua presença. Um dos guardas entregou-lhe um papel no qual estava escrito: "Só tenho dois heróis neste mundo: Martin Luther King e você".
Para passar o tempo na prisão fazia exercício, escrevia notas sobre o Wikileaks para entregar aos seus colegas e leu o "Cancer Ward" de Alexandr Soljenitsin.
Questionado sobre as suspeitas de abuso sexual, Assange garante: "Nunca tive relações sexuais com ninguém sem o seu consentimento".
O australiano contou, ainda, que deixou um dente na prisão, num dia em que comia um prato de arroz com feijão e encontrou um pedaço metálico no meio da comida. "Não sei se foi ali colocado ou se foi um acidente", disse. O dente acabou por desaparecer da sua cela e Assange ironiza: "Deve estar à venda no eBay".
WIKILEAKS: ASSANGE RELACIONA APOIO DE LULA A FIM DE MANDATO.
O fundador da organização Wikileaks, o australiano Julian Assange, comentou nesta segunda-feira o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao movimento que divulgou na internet mais de 250 mil documentos secretos de embaixadas americanas. Em entrevista ao jornal espanhol El País, Assange agradeceu o apoio recebido, principalmente na América do Sul e na Austrália, mas vinculou as declarações de Lula a favor do Wikileaks com sua saída da presidência.
"Lula é um caso especial porque ele irá sair (da presidência). E isso o permite ser mais direto do havia sido já não tem que prestar nenhuma fidelidade aos Estados Unidos", disse Assange. "Vi que recebemos um apoio em escala mundial, especialmente na América do Sul e Austrália, e parece como se todo o mundo em todas as partes nos apoiaram. Mas quando mais perto do poder está um homem, menos predisposto está a nos apoiar, provavelmente porque tem mais a perder. Nos últimos dez dias vimos gente, incluindo próxima ao poder, que nos mostrou apoio", explicou.
Na primeira entrevista exclusiva após a saída da prisão, Assange afirmou também que recebe ameaças de morte o tempo inteiro e que elas "parecem vir de membros das Forças Armadas dos Estados Unidos".
Assange ainda voltou a classificar as denúncias de estupro na Suécia como "campanha de descrédito", mas declarou que o público está conseguindo pouco a pouco enxergar que onda difamatória por causa do teor do material publicado pelo Wikileaks.
O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais, e solto no dia 16. Agora, Assange espera em liberdade condicional por uma nova audiência de extradição.
PROVAS DA INOCÊNCIA DE JULIAN ASSANGE.
Vítimas de estupro "WikiLeaks tinham agendas escondidas ... e eu vi a prova, diz o advogado Julian Assange's
advogado fundador WikiLeaks Julian Assange diz que viu os documentos da polícia secreta que comprovem a denúncia é inocente das alegações de estupro feita contra ele por duas mulheres, em Estocolmo.
Björn Hurtig, que está representando o Sr. Assange na Suécia, disse que os papéis que fazem parte da investigação oficial sueco, revelar tanto as mulheres tinham "agendas ocultas" e mentiu sobre ser coagido a ter relações sexuais com o Sr. Assange, 39.
A liberdade de informação está sendo cruzado na prisão de Wandsworth, em Londres, enquanto lutando contra a extradição para enfrentar as acusações, que seus defensores dizem que são parte de um plano para detê-lo lançando mais informações embaraçosas em seu site sobre os governos no mundo inteiro.
Deputado australiano Assange encontrou as duas mulheres em um seminário em Estocolmo, em agosto passado. Depois de ter relações com cada um, em diferentes momentos, ele enfrentou acusações de sexo - que ele nega veementemente - que foram retiradas e depois reintegrado.
Deputado Hurtig disse em uma entrevista exclusiva em seu escritório de Estocolmo: "Pelo que tenho lido, é claro que as mulheres estão mentindo e que eles tinham uma agenda quando foi à polícia, que nada tinha a ver com um crime de ter tomado lugar.
'Foi, creio eu, mais sobre ciúme e decepção de sua parte. Eu posso provar que pelo menos um deles tinha expectativas muito grandes para que aconteça alguma coisa com Julián.
Ele pediu "autorização para divulgar mais" promotores suecos informação "sensacional.
"Se eu sou capaz de revelar o que eu sei, todos vão perceber isso é tudo uma farsa", disse ele. "Se eu pudesse dizer os tribunais britânicos, eu suspeito que faria a extradição de um ponto discutível.
"Mas no momento eu estou vinculado pelas regras do sistema legal sueco, que dizem que as informações só podem ser usadas como prova no país. Para mim, fazer o contrário levaria a mim ser expulso. "
Deputado Hurtig, um advogado de defesa de topo crime sexual, está pronto para voar para Londres e apresentar as provas em que o Sr. Assange comparece em tribunal esta semana - se ele é que está tudo bem.
Sr. Assange não foi acusado ainda. Deputado Hurtig disse que quando eles se conheceram, "Eu fiquei impressionado com a boa aparência que ele era. Ele exalava uma aura de alguém que era muito auto-confiante e confortável com ele mesmo - a maneira como as pessoas famosas fazem.
"Ele negou veementemente que ele havia estuprado ou de qualquer forma o espectáculo de sexo não-consensual. Ele ficou muito irritado. Ele continuou dizendo: "Como podem fazer isso comigo? Eu não fiz nada errado. Eles estão tentando destruir a minha credibilidade. "Ele ficava dizendo que era uma caça às bruxas e devemos combatê-lo."
Uma das mulheres, um ativista político em seu 30s descrito como Miss A, alega que foi coagido ilegalmente e submetido a abuso sexual e violação deliberada. A outra mulher, Miss B, que está na casa dos 20 anos, alegou que ele tinha relações sexuais com ela sem camisinha, enquanto ela estava dormindo.
Disse o Sr. Deputado Assange Hurtig teve um breve affair com a Miss A - que organizaram um seminário para o centro-esquerda do grupo Irmandade Movimento - enquanto permanecer em seu apartamento.
Miss B admitiu em seu depoimento à polícia que ela procurou o Sr. Assange após vê-lo na TV e, claramente apaixonado, participaram do seminário que ele estava dando. Eles tiveram um "encontro sexual" em um cinema na sua primeira reunião e, dois dias mais tarde teve o sexo protegido em seu apartamento, 40 quilômetros de Estocolmo. Mas a mulher disse à polícia que ela acordou na manhã seguinte para encontrar-lhe o sexo com ela sem camisinha.
"Isto é o que eles estão dizendo é o estupro", disse o Sr. Hurtig. Ele disse Assange e Miss B separados em bons termos, com a Miss B compra seu bilhete de trem de volta para Estocolmo. Mas o Sr. Hurtig disse que depois que o Sr. Assange renegou sua promessa de chamá-la e não conseguiram retornar seus telefonemas ao longo dos próximos dias, o drama tomou um rumo "bizarra".
Colunista da Fox prega morte de Assange
http://altamiroborges.blogspot.com/2010/12/colunista-da-fox-prega-morte-de-assange.html
Vídeo: http://www.youtube.com/watch?v=ZlOI1s3ZLPk
Boa parte da mídia dos EUA tem tratado o sítio Wikileaks, que vazou documentos das embaixadas ianques pelo mundo, como "terrorista". O seu criador, Julian Assange, é apresentado como "traidor". Nesta semana, o comentarista Bob Beckel, da cadeia de televisão Fox, pediu abertamente o seu assassinato. Ele afirmou:
“Um morto não poderia vazar coisas. Esse homem é um traidor, é desleal, violou todas as leis dos Estados Unidos. Não estou a favor da pena de morte, assim que haveria só uma forma de fazê-lo, por fora da lei um tiro poderia pegar este filho da p...
OPENLEAKS SERÁ RIVAL DO WIKILEAKS, DIZ SITE.
LONDRES - O antigo assistente de Julian Assange, fundador do WikiLeaks, promete lançar em breve um site rival que, segundo ele, será mais transparente que o original.
Batizado de "Openleaks" (www.openleaks.org) e dirigido por Daniel Domscheit-Berg, antigo segundo em comando de Assange no WikiLeaks , o site no momento não oferece conteúdo além do logotipo e da mensagem "chegaremos em breve".
Em entrevista ao site de tecnologia OWNI, Domscheit-Berg se recusou a entrar em detalhes sobre sua disputa com o WikiLeaks, mas sugeriu que o site original se havia desviado de sua missão.
"Nos últimos meses, a organização deixou de ser aberta, se afastou de sua promessa quanto ao conceito de fonte aberta", disse, acrescentando que o Openleaks planejava oferecer meios para que informações vazadas sejam publicadas, sem ele mesmo publicá-las.
As autoridades dos Estados Unidos e de outros países adotaram medidas repressivas contra o WikiLeaks e Assange desde que o site começou a publicar milhares de cabogramas diplomáticos confidenciais dos Estados Unidos, que causaram embaraços aos interesses norte-americano e a outras partes em todo o mundo.
O australiano Assange, 39, fundou o WikiLeaks em 2006, e está sob a custódia da polícia britânica em fundação de um mandado europeu de prisão expedido pela Suécia, onde ele está sendo procurado para interrogatório sobre alegações de crimes sexuais, que ele nega.
Domscheit-Berg, que no passado era parte do grupo de hackers alemães Chaos Computer Club, disse que o Openleaks começaria a operar em modo experimental no começo de 2011, e ganharia dimensões maiores no futuro. No momento, o site conta com uma equipe de 10 pessoas.
"Já estamos nos afogando em aplicativos", disse.
SERRA MUDARIA REGRAS DO PRÉ-SAL SE VENCESSE ELEIÇÃO
As petroleiras americanas não queriam a mudança no marco de exploração de petróleo no pré-sal que o governo aprovou no Congresso, e uma delas ouviu do então pré-candidato favorito à Presidência, José Serra (PSDB), a promessa de que a regra seria alterada caso ele vencesse.
Deixa esses caras [PT] fazerem o que eles quiserem. As rodadas de licitações não vão acontecer, e aí nós vamos mostrar a todos que o modelo antigo funcionava… E nós mudaremos de volta”, disse Serra a Patricia Pradal, diretora de Desenvolvimento de Negócios e Relações com o Governo da petroleira norte-americana Chevron, segundo relato do telegrama.
O governo alterou o modelo de exploração, que desde 1997 era baseado em concessões, obrigando a partilha da produção das novas reservas. A Petrobras tem de ser parceira em todos os consórcios de exploração e é operadora exclusiva dos campos. A regra foi aprovada na Câmara este mês.
Datados entre janeiro de 2008 e dezembro de 2009, mostram a preocupação da diplomacia dos EUA com as novas regras. O crescente papel da Petrobras como “operadora chefe” também é relatado com preocupação.
O consultado também avaliava, em 15 de abril de 2008, que as descobertas de petróleo e o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) poderiam “turbinar” a candidatura de Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil.
O consulado cita que o Brasil se tornará um “player” importante no mercado de energia internacional.
CORTE MARCIAL PARA OS SOLDADOS QUE UTILIZEM DISPOSITIVOS DE ARMAZENAMENTO.
O Departamento de Defesa dos EUA proibiu suas tropas de usarem CDs, DVDs, memórias USB, e qualquer outro dispositivo de armazenamento portátil. De acordo com uma ordem emitida Richard Webber, maior general do exército dos Estados Unidos, exige aos soldados cessar o uso destes dispositivos em qualquer sistema, servidor ou máquinas independentes ligadas à SIPRNET. A proibição vem com todo rigor: os que incorram nesta falta poderiam chegar até a corte marcial.
A ordem demanda que as forças armadas deixem de transferir informação em dispositivos externos. Além da proibição de discos, o Pentágono mandou a instrução de desabilitar os computadores para que escrevam informação em qualquer formato portátil. Cerca de 60% dos computadores militares agora estão ligados ao Host Based Security System, uma rede que supervisiona qualquer comportamento anômalo.
Uma fonte interna comentou que estas novas disposições tornarão o trabalho ainda mais difícil. A maioria dos computadores com informação classificada não estão ligados a rede, motivo pelo qual um DVD ou uma memória USB era a forma mais simples de compartilhar informação. Os envolvimentos são fortes: bem como projeta-se que os vazamentos tornarão mais complicada a cooperação entre dependências governamentais, é de se esperar que a dificuldade para trocar dados confidenciais atrasará as missões.
A culpa, por suposto, não é da WikiLeaks. Não: o Departamento de Defesa está disparando no próprio pé em um afã de manter o controle férreo da informação.
Tal e qual venho suspeitando, os vazamentos se transformaram em um pretexto excelente para promover medidas de censura e repressão, sob o argumento de manter a segurança e a ordem. No entanto, será questão de tempo para que vejam que certas regras são inúteis e contraproducentes. O caminho ainda é incerto, mas de algo estou seguro: as instituições devem compreender que tornar o acesso à informação mais opaco não é o caminho a ser seguido.
SUSPEITO DE ENTREGAR DADOS A WIKILEAKS É HERÓI PARA BERKELEY
O principal suspeito americano de ter entregue milhares de documentos secretos - militares e diplomáticos - ao site WikiLeaks pode ser aclamado como herói em Berkeley, conhecida por seus protestos contra a guerra.
O Câmara Municipal de Berkeley, no Estado americano da Califórnia, votará nesta terça-feira uma resolução que proclama "herói" o soldado Bradley Manning, e pede sua libertação imediata.
"Fazer soar o apito por crimes de guerra não é um crime", diz a resolução. Manning enfrenta uma pena máxima de 50 anos de prisão.
WIKILEAKS PUBLICOU ATÉ AGORA MENOS DE 1% DOS DOCUMENTOS SECRETOS PROMETIDOS.
Desde 28 de novembro passado, quando o WikiLeaks começou a publicar comunicações internas da diplomacia americana na chamada operação “cablegate”, o site e seus parceiros trouxeram a público até agora menos de um porcento de todos os documentos secretos que afirmam possuir.
A contabilidade do site aponta que foram vazados até esta segunda-feira (13) 1.344 telegramas diplomáticos do departamento de Estado dos EUA, dos quais o mais antigo foi escrito em 1966 e o mais recente foi enviado em fevereiro passado.
O próprio WikiLeaks promete que publicará ao todo 251.287 documentos – o que significa que há 249.943 telegramas ainda por vir; ou 99,4% do vazamento anunciado.
O material que já veio à tona trouxe revelações incômodas e detalhes de bastidores sobre o modo como os Estados Unidos operam sua diplomacia no mundo, e foi suficiente para levar a chanceler Hillary Clinton a orquestrar uma rodada de contatos bilaterais para “reforçar os laços” entre EUA e seus parceiros logo após os primeiros vazamentos.
VEJA O QUE JÁ FOI DIVULGADO NOS DOCUMENTOS VAZADOS NO WIKILEAKS.
Cerca de 250 mil documentos diplomáticos confidenciais do Departamento de Estado dos Estados Unidos começaram a chegar a público desde 28 de novembro, divulgados pelo site WikiLeaks, revelando detalhes da política externa americana.
As informações também são entregues a cinco grandes veículos de imprensa do mundo, entre eles o americano "The New York Times", o francês "Le Monde", e o britânico "The Guardian". O conteúdo dos documentos diplomáticos secretos revela uma visão pouco amistosa dos EUA com relação a alguns países e líderes mundiais.
Veja o que já foi publicado até agora:
BRASIL
Antes de tomar posse em seu primeiro mandato, Luiz Inácio Lula da Silva manifestou a diplomatas norte-americanos o interesse em estreitar relações com os EUA. Demonstrou empenho em mudar a percepção de que os governantes brasileiros seriam um "bando de ladrões irresponsáveis" e que o Brasil seria "uma outra Colômbia". Leia mais aqui
Segundo a diplomata Lisa Kubiske, "Lula cacarejou" suas conquistas ambientais e sua capacidade de costurar um acordo. Para os EUA, o Brasil teria assumido uma imagem exagerada de "herói" e "cavaleiro branco". Leia mais aqui
O governo brasileiro tem se recusado há ao menos cinco anos a receber como refugiados no país as pessoas detidas na prisão de Guantánamo, localizada em Cuba, mas administrada pelos EUA. Leia mais aqui
O governo americano considera o Ministério das Relações Exteriores do Brasil como um adversário que adota uma "inclinação antinorte-americana", mas o ministro da Defesa, Nelson Jobim, confirmado no cargo do governo de Dilma Rousseff, é visto como "talvez um dos mais confiáveis líderes no Brasil". As informações dos embaixadores presumem ainda que o Brasil oculta a detenção de "supostos terroristas" para evitar chamar "a atenção da mídia”. Leia mais aqui
Um documento elaborado em novembro de 2008 pelo então embaixador dos Estados Unidos no Brasil, Clifford Sobel, cita o MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) como um obstáculo à criação de uma lei antiterrorismo no Brasil. Além disso, o "cabo" revelado pelo Wikileaks afirma que Brasília voltou atrás no desenvolvimento de uma legislação antiterrorismo por razões "políticas". Leia mais aqui
Os funcionários da diplomacia dos EUA no Brasil viram o mega apagão de novembro de 2009 como uma “oportunidade” para ação de agências americanas nas áreas de infraestrutura e defesa, segundo relatório secreto vazado pelo WikiLeaks. Leia mais aqui
Os Estados Unidos monitoram a comunidade muçulmana no Brasil e se preocupam com possível presença de extremistas na região de fronteira próxima a Foz do Iguaçu e em São Paulo. Leia mais aqui
Ainda para os americanos, o espaço áereo de Brasília é vulnerável a ataques terroristas. Leia mais aqui
Dois telegramas produzidos pela Embaixada dos EUA em Brasília no início de 2009 fazem duras críticas à Estratégia Nacional de Defesa lançada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em dezembro de 2008. Em um desses dois despachos, há uma contestação sobre como as Forças Armadas brasileiras serão empregadas no futuro, sobretudo na proteção do mar territorial do país por causa da descoberta das reservas de petróleo da camada do pré-sal. A diplomacia norte-americana classifica como "consistente" o objetivo de modernizar o setor militar no Brasil, mas faz então uma ressalva: "Deixando de lado elefantes brancos politicamente populares como o submarino movido a energia nuclear". Leia mais aqui
O governo brasileiro demonstrou "grande abertura em áreas como compartilhamento de informações e cooperação com o governo dos Estados Unidos --a ponto de admitir que pode haver a possibilidade de ataques terroristas" durante a Olimpíada de 2016, no Rio. Esse relato consta de um telegrama confidencial de 24 de dezembro do ano passado preparado pela ministra conselheira Lisa Kubiske, da Embaixada dos EUA em Brasília. Leia mais aqui
Os documentos também trazem informações sobre as negociações dos caças franceses Rafales, entre Brasil e França. Segundo as informações publicadas, o Brasil, além de comprar os caças, quer comprar a tecnologia para fabricar as aeronaves no país. Leia mais aqui
A preferência do presidente Lula pelos aviões de combate franceses impediu um negócio multimilionário para a empresa americana Boeing, revelam os documentos do WikiLeaks. Leia mais aqui
Documentos secretos produzidos pelo Consulado dos EUA no Rio afirmam que, em encontro reservado, o secretário de Segurança José Mariano Beltrame antecipou que faria a operação de tomada do Complexo do Alemão e previa uma ação com "violência traumática". Leia mais aqui
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, se mostrou "preocupado", em fevereiro deste ano, com a "cada vez mais complicada situação doméstica" de Hugo Chávez e manifestou temor sobre possível "impacto" interno caso o presidente venezuelano resolvesse reprimir manifestações contra o seu governo. O relato teria sido feito por Jobim ao embaixador dos EUA, Thomas Shannon. À época, Chávez enfrentava protestos pela falta de água e pela a crise energética e manifestações contra a retirada da oposicionista RCTV da lista de canais por assinatura.
EUA
O governo dos Estados Unidos não conseguiu convencer seus aliados no Oriente Médio e no Golfo de suspender o financiamento da Al Qaeda e outros grupos terroristas, segundo mensagens vazadas pelo WikiLeaks. Leia mais aqui
Os documentos vazdos também tornou pública uma longa lista de locais descritos pelos Estados Unidos como vitais para a segurança nacional. A lista inclui oleodutos, centros de comunicação e de transporte, minas e fábricas de produtos médicos. Leia mais aqui
Outro vazamento diz que, numa tentativa de vender 36 caças para a FAB (Força Aérea Brasileira), a embaixada dos Estados Unidos no Brasil procurou o ministro da Defesa, Nelson Jobim e o comandante da FAB Brigadeiro Juniti Saito para influenciar na decisão. Em um telegrama do dia 19 de maio de 2009, a ministra Conselheira Lisa Kubiske pediu que Washington fizesse um lobby mais intenso, pois alguns contatos brasileiros "dizem não acreditar que o governo dos Estados Unidos esteja apoiando a venda fortemente”. Leia mais aqui
O site WikiLeaks divulgou detalhes sobre lugares em todo o mundo que os Estados Unidos consideram ser vitais para seus interesses, motivando críticas de que estaria ajudando militantes a identificar alvos para ataques. A lista começa com uma mina de cobalto na República Democrática do Congo e faz referência a vários locais na Europa onde empresas farmacêuticas produzem insulina, soro antiofídico e vacinas contra febre aftosa. No Oriente Médio, os documentos notam que até 2012 o Catar será a maior fonte de gás natural liquefeito (GNL) e aludem também à instalação de Abqaiq, na Arábia Saudita, a maior usina mundial de processamento e estabilização de petróleo. Leia mais aqui
O fiasco da Conferência do Clima das Nações Unidas em Copenhague (CoP-15), em 2009, pode ser explicado pela ação conjunta de Estados Unidos e China que, de acordo com documento vazado pelo Wikileaks, se uniram para bloquear as tentativas de fechar um acordo para um pacote de medidas emergenciais para reduzir as emissões de gases e conter o aquecimento global do planeta. Leia mais aqui
Os Estados Unidos também acreditam que alguns membros da hierarquia do Vaticano têm posturas antissemitas, de acordo com documentos diplomáticos divulgados pelo WikiLeaks. Segundo o The New York Times, um documento de 2002 indica que, "apesar do avanço real" operado pelo Papa João Paulo II nas relações do Vaticano com o judaísmo, alguns membros da hierarquia da Igreja ainda "manifestam resíduos de sentimentos antissemitas". Leia mais aqui
ESPANHA
A eleição de José Luis Zapatero à chefia do governo espanhol em março 2004 gerou uma série de despachos sobre pretensões do socialista. Os papéis indicavam temor sobre a retirada de tropas espanholas do Iraque, o que ocorreu em abril.
Os serviços diplomáticos americanos exerceram forte pressão sobre o governo e as autoridades judiciais espanholas para obter o arquivamento de três processos abertos no país contra os Estados Unidos ou militares americanos, segundo o jornal espanhol "El País". De acordo com documentos diplomáticos confidenciais divulgados pelo site WikiLeaks, "a embaixada dos EUA em Madri mobilizou importantes recursos nos últimos anos para frear ou boicotar as causas judiciais abertas na Espanha contra políticos e militares americanos", indicou o "El País". Leia mais aqui
Os Estados Unidos consideram a Catalunha, região no nordeste da Espanha, como o "maior centro mediterrâneo de atividade de radicais islâmicos", o que levou o país a manter uma célula de inteligência na capital da região, Barcelona, segundo documentos divulgados pelo site WikiLeaks. De acordo com os documentos da embaixada, "a alta imigração, legal e ilegal, do norte da África (Marrocos, Tunísia e Argélia), assim como do Paquistão e Bangladesh, faz desta região um ímã para o recrutamento de terroristas". Leia mais aqui
IRÃ
Os documentos revelam que há uma preocupação específica de alguns países do Oriente Médio, como a Arábia Saudita, Egito e Israel, com relação ao programa nuclear do Irã. Segundo o jornal israelense "Yedioth Ahronoth", Meir Dagan, chefe do serviço secreto israelense no exterior, Mossad, apresentou aos EUA um plano para aplicar um golpe de estado no Irã em 2007. Leia mais aqui
Além disso, as informações obtidas indicam que o líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, sofre de câncer em estágio terminal. Leia mais aqui
Segundo telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo WikiLeaks, pelo menos desde 2006 o Irã investiga a possibilidade de obter urânio nos países da América Latina, especialmente na Venezuela e Bolívia. Leia mais aqui
Outra revelação apresentada pelos documentos divulgados no WikiLeaks diz que o presidente do Banco Comercial Português, também conhecido como Millennium BCP, Carlos Santos Ferreira, ofereceu serviços de espionagem do Irã aos Estados Unidos, segundo informou o jornal "El País".
RÚSSIA
Um promotor anticorrupção na Espanha considerou em 2008 em reunião com analistas americanos a existência de vínculos entre o Kremlin e a máfia russa, e chegou a opinar que Belarus, Chechênia e Rússia são "virtuais Estados mafiosos". A afirmação consta em um dos documentos da embaixada americana na Espanha vazado pelo WikiLeaks ao jornal espanhol "El País", no qual consideram "perspicazes e valiosos" os comentários do promotor sobre o fenômeno das máfias russas. Leia mais aqui
Os chefes militares russos ainda desconfiam de seus pares americanos, e a cooperação entre Washington e Moscou não avançou praticamente nada desde a Guerra Fria, de acordo com mensagens diplomáticas. De acordo com um documento da embaixada americana em Moscou, datado de 2009, as relações militares bilaterais são úteis, mas enfrentam uma "falta de transparência e reciprocidade dos russos". Leia mais aqui
Da Espanha à Bulgária, a máfia russa parece estar bem implantada na Europa e pode ter contatos com membros do poder político em Moscou, advertem telegramas diplomáticos americano. Leia mais aqui
Autoridades do governo da Rússia admitiram a uma delegação dos Estados Unidos no ano passado a venda de 100 mísseis antiaéreos de manejo individual à Venezuela, segundo os telegramas do Departamento de Estado revelados pelo site "Wikileaks" e publicados pelo jornal espanhol "El País". Embora o presidente venezuelano, Hugo Chávez, tenha anunciado pessoalmente a aquisição do armamento, não havia sido revelado um número tão elevado. Leia mais aqui
AFEGANISTÃO
Documentos diplomáticos secretos vazados do Departamento de Estado dos EUA que descrevem o presidente do Afeganistão, Hamid Karzai, como "extremamente fraco" e o irmão dele como um corrupto traficante de drogas. "Um homem extremamente fraco que não atenta a fatos mas em vez disso era facilmente influenciado por qualquer um que viesse com um relato, mesmo as mais bizarras histórias ou planos contra ele", segundo uma mensagem sem data publicada pelo jornal britânico "The Guardian".
Segundo um telegrama diplomático americano publicado pelo WikiLeaks, o presidente afegão, Hamid Karzai, ordenou a libertação sem processo de dezenas de criminosos perigosos e tarficantes de drogas pelas forças internacionais. Leia mais aqui
Outra informação diz que a Europa não acredita na vitória dos Estados Unidos no Afeganistão. "Ninguém acredita mais no Afeganistão", disse o presidente da União Europeia, Herman Van Rompuy, ao embaixador americano na Bélgica, segundo memorando enviado a Washington. "A Europa está lá participando por deferência aos EUA, mas não por deferência ao Afeganistão." Leia mais aqui
COLÔMBIA
Documentos vazados pelo WikiLeaks revelam que o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe tentou buscar um diálogo direto com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), durante o seu segundo mandato, através de reuniões secretas. Ainda de acordo com as informações divulgadas pelo site, os guerrilheiros teriam estendido a mão à embaixada americana. Leia mais aqui
A libertação de Ingrid Betancourt se tornou uma obsessão para o presidente francês Nicolas Sarkozy, a ponto de ter demonstrado disposição de pagar um resgate e reunir-se com Manuel Marulanda, ex-comandante das Farc. Sarkozy propôs ainda troca de Betancourt por Simón Trinidad, cérebro financeiro das Farc extraditado da Colômbia para os Estados Unidos em 2005 e pediu a intervenção do então presidente americano George W. Bush com o governo colombiano de Alvaro Uribe. Leia mais aqui
Ainda segundo as informações vazadas no WikiLeaks, o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe vê como "uma ameaça comparável à de Hitler na Europa", a Revolução Bolivariana que o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, tenta empreender em seu país. Leia mais aqui
QATAR
Documentos diplomáticos americanos divulgados pelo site WikiLeaks, o Qatar utiliza o canal de televisão Al-Jazeera como um instrumento de pressão em negociações com alguns países. Apesar do canal insistir em sua independência editorial, ele "é uma das ferramentas políticas e diplomáticas mais preciosas do Qatar", destaca o autor de uma das notas diplomáticas. Leia mais aqui
PAQUISTÃO
Os documentos mostram a preocupação dos EUA com a presença de material radioativo em usinas nucleares do Paquistão, que Washington temia ser usado em ataques terroristas. Há três anos, os EUA vinham tentando remover urânio altamente enriquecido de um reator usado para pesquisas no Paquistão, mas o país se recusou a aceitar a visita de especialistas dos EUA.
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, pediu aos Emirados Árabes Unidos para permitir refúgio de longo período para a sua família, assim como eles fizeram com sua mulher, a antiga primeira-ministra Benazir Bhutto, caso Zardari fosse morto. Leia mais aqui
CUBA
Cuba recebeu em seu território membros do grupo terrorista ETA e da guerrilha colombiana das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), conforme dados enviados pelos diplomatas dos Estados Unidos em Havana a Washington, vazados pelo WikiLeaks. Pelos dados do site enviados, os EUA tiveram constância no ano passado da presença de terroristas da ETA e das Farc na ilha. Para os americanos, a presença dos terroristas na ilha não representa em si um motivo de alarme, pois considera "pouco provável que realizem uma operação terrorista". Leia mais aqui
VENEZUELA
A divulgação dos documentos secretos americanos mostra que os serviços de inteligência cubanos prestaram assessoria direta ao presidente da Venezuela, Hugo Chávez, como parte daquilo que um diplomata norte-americano chamou de "Eixo da Travessura".
"Os agentes cubanos de inteligência têm acesso direto a Chávez e frequentemente lhe fornecem informações que não são verificadas por agentes venezuelanos", diz o documento. "Relatos estratégicos indicam que os laços de inteligência entre cubanos e venezuelanos são tão avançados que as agências dos dois países parecem estar competindo entre si pela atenção da RBV (República Bolivariana da Venezuela)". Leia mais aqui
Outra preocupação dos Estados Unidos diz respeito à entrega de mísseis antiaéreos russos à Venezuela em 200, já que segundo os americanos, Caracas poderia repassá-los às guerrilhas marxistas na Colômbia ou a traficantes de drogas mexicanos, segundo o jornal "The Washington Post", citando vazamento de informações pelo Wikileaks. A Venezuela recebeu pelo menos 1.800 de mísseis SA-24 da Rússia, disse o jornal, citando dados da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre controle de armas. Leia mais aqui
NAÇÕES UNIDAS
Segundo o jornal britânico “The Guardian”, nos documentos, há solicitações em nome da secretária de Estado Hillary Clinton ordenando a obtenção dos detalhes técnicos dos sistemas de comunicação dos principais funcionários da ONU, entre eles do secretário-geral Ban Ki-moon.
SÍRIA
Segundo textos, os EUA não conseguiram evitar que a Síria fornecesse armas ao Hizbollah no Líbano desde 2006. Após promessa síria de não mandar mais armas ao grupo, os EUA reclamaram de novos envios.
LÍBIA
De acordo com uma mensagem diplomática americana divulgada pelo site WikiLeaks, o dirigente líbio Muamar Kadhafi estava disposto, em 2009, depois de uma divergência com as Nações Unidas, a deixar sem proteção uma grande quantidade de urânio altamente enriquecido. Só depois de pressões de diplomatas americanos e russos, os dirigentes líbios na ocasião autorizaram que um avião russo recuperasse os contêineres. Leia mais aqui
O líder da Líbia, Muammar Gaddafi, ameaçou cortar relações comerciais com o Reino Unido e advertiu o país de que haveria "enormes repercussões" se o responsável pelo atentado de Lockerbie morresse na cadeia, disse o diário britânico "The Guardian", citando como fonte despachos diplomáticos obtidos pelo website WikiLeaks. Leia mais aqui
ISRAEL
Uma revelação que promete ser um constrangimento ao presidente palestino, Mahmoud Abbas, perante seus rivais do Hamas, que governam Gaza, é de que Israel teria alertado a liderança palestina e o Egito antes ataque de 2008-2009 contra a Faixa de Gaza, segundo mensagens diplomáticas vazadas pelo site WikiLeaks. A ofensiva israelense matou cerca de 1.400 palestinos ao longo de três semanas. Leia mais aqui
NIGÉRIA
A multinacional petrolífera Shell afirma ter infiltrado funcionários nos principais ministérios do Governo nigeriano, o que permitiu a empresa saber de todas as decisões relacionadas com o delta do Níger, informa o jornal "The Guardian". Conforme mais um vazamento diplomático dos Estados Unidos filtrado pelo WikiLeaks, a principal responsável da companhia anglo-holandesa nesse país africano revelou aos diplomatas americanos que a Shell havia introduzido empregados seus em todos os ministérios para ficar por dentro de "tudo o que ocorresse ali". Leia mais aqui
MOÇAMBIQUE
O narcotráfico tem uma base segura em Moçambique, rota da cocaína que chega do Brasil, do haxixe do Paquistão e da heroína produzida no Afeganistão, afirmam diplomatas americanos em correspondência divulgada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "Le Monde". Após Guiné Bissau, Moçambique se tornou "a segunda praça africana mais ativa no trânsito de narcóticos", disse em 2009 o encarregado de negócios da embaixada americana em Maputo. Leia mais aqui
NICARÁGUA
O governo dos Estados Unidos estava convicto de que os sandinistas da Nicarágua recebiam dinheiro de traficantes de drogas, de acordo com informações fornecidas sigilosamente pelo embaixador norte-americano em Manágua, Robert J. Callahan. Leia mais aqui
ARGENTINA
Além da preocupação com a saúde mental da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo site WikiLeaks trazem críticas às leis e instituições do país vizinho e ao governo atual. A embaixadora americana na Argentina, Vilma Martínez, afirma que o governo Kirchner mostra ser "extremamente sensível e intolerante a receber críticas". Leia mais aqui
CHINA
De acordo com documento emitido pela embaixada americana em Pequim em janeiro deste ano, órgão do governo chinês comandou a invasão dos sistemas de computador do Google no país, como parte de uma campanha de sabotagem. Leia mais aqui
Os documentos também revelaram que altas autoridades da China, maior aliado da Coreia do Norte, afirmaram a um vice-ministro sul-coreano que a península coreana deveria ser reunificada sob o controle de Seul, em pleno momento de crise e instabilidade entre as duas Coreias.
O ex-primeiro-ministro de Cingapura Lee Kuan Yew acusou os governos de Camboja, Mianmar e Laos de espionar seus vizinhos e repassar as informações para Pequim, segundo um relatório da Embaixada dos Estados Unidos na cidade-Estado que acabou revelado pelo site Wikileaks. O documento da diplomacia americana cita uma conversa entre Lee e o subsecretário de Estado americano, James B. Steinberg, em 30 de maio do ano passado. Leia mais aqui
HONDURAS
Documento de 24 de julho de 2009 diz que a retirada de Manuel Zelaya da presidência de Honduras em junho do mesmo ano "constituiu um golpe ilegal e inconstitucional". O texto contraria versão de que os EUA teriam apoiado o golpe. Leia mais aqui
REINO UNIDO
O governo britânico autorizou os Estados Unidos a armazenar bombas de fragmentação em seu solo, apesar do Reino Unido ser signatário de um tratado que proíbe este tipo de arma, segundo mensagem americana vazada pelo site WikiLeaks e publicada pelo jornal "The Guardian". Leia mais aqui
Após a eleição do presidente americano Barack Obama, o Reino Unido ficou "paranoico" sobre a chamada relação "especial" com os Estados Unidos. Segundo os documentos, o agora ministro de Exteriores do Reino Unido, William Hague teria dito que com a eleição do democrata, queria "um regime pró-americano". "Precisamos. O mundo precisa", teria dito ao embaixador americano Richard LeBaron. Leia mais aqui
FRANÇA
Os documentos divulgados pelo WikiLeaks mostram que para embaixador dos EUA na França, Charles Rivkin, o presidente francês Nicolas Sarkozy usa a popularidade da mulher, Carla Bruni, para fortalecer a relação do país com o Brasil. A carta diz ainda que o anúncio do Ministério das Relações Exteriores indicando preferência pelos jatos franceses Rafale, em detrimento dos jatos Super Hornet preferidos pela Força Aérea, deriva da relação próxima de Lula com Sarkozy. Leia mais aqui
ALEMANHA
O ministro das Relações Exteriores da Alemanha disse que a Turquia é um país muito grande e não modernizado o suficiente para entrar na União Europeia, segundo informou a revista alemã "Der Spiegel" neste sábado, citando documentos diplomáticos disponibilizados pelo WikiLeaks. Ainda segundo a revista, os comentários mostraram que o ministro Guido Westerwelle tem fortes dúvidas de que a Turquia tenha sucesso em entrar no bloco. Leia mais aqui
GUANTÁNAMO
Textos mostram que os EUA negociaram o destino de presos libertados da base americana de Guantánamo, em Cuba. A Eslovênia recebe a oferta de um encontro com o presidente Barack Obama se o país receber um prisioneiro, enquanto Kiribati, no Pacífico Sul, recebe a oferta de milhões de dólares em incentivos. Bruxelas recebe a informação de que abrigar prisioneiros poderia ser "uma maneira barata de a Bélgica conseguir proeminência na Europa".
O rei Abdullah da Arábia Saudita propôs implantar chips eletrônicos em um grupo de presos de Guantánamo para poder segui-los após sua libertação. "Assim se faz com os cavalos e os falcões", observou o rei.
VATICANO
O Vaticano expressou a diplomatas norte-americanos sua preocupação em que a situação econômica e a tensão política em Cuba pudessem acabar em um "banho de sangue" e insistiu no fim do embargo à ilha, revelou o site WikiLeaks. Outra observação aponta que o novo Fidel Castro da América Latina não é seu sucessor, seu irmão Raúl, mas o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, já que "tem as receitas do petróleo para financiar a revolução bolivariana". Leia mais aqui
PARAGUAI
Os EUA pediram, em março de 2008, informações como "dados biométricos, incluindo impressões digitais, imagens faciais e dados para reconhecimento da íris, e DNA" dos candidatos à presidência do país na épica. A Secretaria de Estado americana relata ainda à Embaixada dos EUA em Assunção uma preocupação com a suposta presença de grupos como Al-Qaeda, Hezbollah e Hamas na tríplice fronteira, entre Brasil, Paraguai e Argentina. Leia maiis aqui
EGITO
Em 2008, o presidente egípcio, Hosni Mubarak, teria aconselhado os EUA a "esquecer" a democracia no Iraque. "Esqueçam isso; os iraquianos são por natureza demasiado duros", declarou a parlamentares americanos, segundo o documento diplomático.
HAITI
Para a embaixada americana em Porto Príncipe, o atual presidente do Haiti, René Préval, é um aliado, mas sua “personalidade” traz problemas. “Seu compromisso com a construção de instituições democráticas, a promoção da estabilidade política e o desenvolvimento da economia corresponde ao nosso próprio interesse”, afirma uma mensagem diplomática de março de 2007. “Préval continua sendo o homem indispensável do Haiti”, afirma um longo memorando de junho de 2009 intitulado “Desconstruir Préval”. No entanto, “a relação com ele é um desafio que pode ser frustrante e às vezes gratificante”, diz o texto. Leia mais aqui
O presidente do Haiti, René Preval, tentou orquestrar a transição política no Haiti e, assim, evitar ser forçado ao exílio, de acordo com um documento dos Estados Unidos divulgado pelo site Wikileaks. Preval, cujo mandato expira no início de 2011, expressou sua preocupação a autoridades do governo americano de que seu sucessor não permita que ele volte a sua vida privada no Haiti, de acordo com uma correspondência datada de junho de 2009 e assinada por Janet Sanderson, embaixadora de Washington, em Porto Príncipe na época. Leia mais aqui
LÍDERES MUNDIAIS
Vários líderes mundiais são citados nos documentos de forma pouco elogiosa por parte dos diplomatas americanos. O premiê da Itália, Silvio Berlusconi, é tratado como "displicente, vaidoso e ineficiente como líder europeu moderno", além de "frágil física e politicamente”, por causa de suas “festas selvagens”.
Apesar de ser oficialmente o chefe de Estado, a embaixada americana em Moscou diz que Dmitri Medvedev, presidente russo, "é o Robin do Batman, [o primeiro-ministro Vladimir] Putin”. O premiê russo, por sua vez, é visto como um "macho alfa"
O líder norte-coreano Kim Jong-il é descrito como "um camarada velho e flácido" que sofre com o trauma de um derrame. O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, é tratado como "Hitler”. Ao líder venezuelano, Hugo Chávez, coube o adjetivo de “louco”, e ao presidente do Zimbábue, Robert Mugabe, "aquele velho maluco".
Um dos documentos vazados diz que o Departamento de Estado americano pediu à embaixada em Buenos Aires informações sobre "o estado de saúde mental" da presidente Cristina Kirchner. Segundo o “The Guardian”, os EUA têm de Cristina a impressão de ser "extremamente irritadiça e intolerante a coisas percebidas como críticas".
Telegramas diplomáticos dos EUA mostram que um ex-chefe de gabinete de Cristina Kirchner disse que a presidente argentina é tratada como "submissa" a seu marido poderoso Néstor Kirchner, que é um "monstro" controlador. Sergio Massa, que liderou o ministério de Cristina em 2008 e 2009, disse em um encontro, em setembro de 2009, com um diplomata americano que ela "recorria ao marido em todos os assuntos, e que na prática ela apenas cumpre ordens. Leia mais aqui.
O presidente francês Nicolas Sarkozy é visto como “suscetível e autoritário", enquanto a chanceler alemã Angela Merkel é definida como "contrária à tomada de riscos e raramente criativa". Seu ministro das Relações Exteriores, o alemão Guido Westerwelle, teria uma "personalidade exuberante", mas pouco conhecimento de política externa.
O presidente afegão, Hamid Karzai, é descrito como "extremadamente frágil" e passível de acreditar em teorias conspiratórias. O embaixador dos EUA no Afeganistão chamou Karzai, de "paranóico" e "fraco" e diz que o presidente afegão é "incapaz de compreender os princípios mais rudimentares da formação de um Estado". Já o líder líbio, Muamar Kadafi, é "quase obsessivamente dependente de um pequeno núcleo de funcionários de confiança" e aparentemente não pode viajar se não for acompanhado de uma "voluptuosa" enfermeira ucraniana.
WIKILEAKS: GRANDE JURI NOS EUA EXAMINA AÇÃO CONTRA ASSANGE.
WASHINGTON, 13 dez 2010 (AFP) -Mark Stephens, advogado britânico de Julian Assange, revelou nesta segunda-feira que "um grande juri foi formado em segredo" nos Estados Unidos para examinar uma ação contra o fundador do site Wikileaks.
Em entrevista à rede de televisão Al Jazeera, Stephens disse que segundo as autoridades suecas, "um grande juri foi reunido em segredo em Alexandria", na região de Washington, para definir as acusações contra Assange, cujo site tem divulgado milhares de documentos secretos da diplomacia e da defesa dos EUA.
Julian Assange está preso na Grã-Bretanha, a pedido da justiça sueca, por dois casos de violência sexual.
A administração de Barack Obama tem repetido que deseja levar Assange à Justiça, com base na lei americana contra a espionagem.
A lei prevê que "qualquer um que tenha recebido ou obtido (...) de outra pessoa documento, nota ou bilhete envolvendo a defesa nacional" sem autorização é passível de processo penal.
HACKERS VÃO CONTINUAR COM A "OPERATION: PAYBACK"
O perfil AnonOps do Twitter, ligado ao grupo Anonymous, publicou mensagem negando o abandono da "Operation: Payback", que derrubava sites como protesto contra o cerco virtual ao WikiLeaks. Na mensagem, o AnonOps diz que a nova "Operação: Leakspin", que visa inundar canais de comunicação online com os vazamentos do WikiLeaks será feita em paralelo aos ataques de DDoS do "Payback" sem os subtituir.
Mas vídeos e imagens divulgados na rede contradizem esta versão, propondo substituição das ações. Isto ocorre pela natureza horizontal, anônima e caótica do "Anonymous", que não tem lideranças ou hierarquia rígidas, e portanto, se dividem facilmente em facções que nem sempre se comunicam ou concordam. "Anonymous" é uma denominação geral para usuários que publicam em fóruns online sem se identificar, nem mesmo com apelidos. A origem do nome re monta ao fórum 4chan, onde posts cujos autores não se identificam são marcados com a expressão "Anonymous".
O ativismo online, também chamado de hacktivismo, tem como marco a "Operation: Payback" (Operação: Troco), que se realizou ataques de DDoS contra sites das associações de gravadoras e estúdios. A iniciativa era uma resposta a ataques semelhantes promovidos pelas entidades contra sites de torrent como o The Pirate Bay. O revide foi promovido nos fóruns online em salas de bate-papo do tipo IRC, onde os moderadores são comumente chamados de Op - daí o nome AnonOps.
Mais recentemente, o "Operation: Payback" voltou sua artilharia contra entidades que promoveram o cerco ao Assange, mas um contra-ataque tirou do ar o servidor de bate-papo onde os ativistas se reuniam. Durante esta dispersão, participantes do grupo se reorganizaram e publicou vídeos e imagens anunciando a "Operation: Leakspin", que propõe inundar canais de conteúdo com vazamentos disfarçados de outro material.
A Geek visitou as salas de bate-papo do grupo, e viu discussões dedicadas tanto à desordem proposta pelo Leakspin quanto à derrubada de sites típicas do Payback. Ainda que longe de vazias, as salas tinham menos participantes que na semana passada, provavelmente em decorrência dos ataques que mantiveram os servidores constantemente fora do ar nos últimos dias.
WIKILEAKS INSPIRA GAME - "ROUBE" ARQUIVOS DO OBAMA
Depois de causar constrangimento aos diplomatas dos Estados Unidos e inspirar um ataque em massa de hackers, o site de vazamentos de informações secretas WikiLeaks virou jogo on-line.
De gráfico simples, o jogo em flash criado pelo JeuxJeuxJeux.fr permite que o jogador encarne Julian Assange, o fundador do WikiLeaks, para tentar roubar 300 mil documentos secretos do laptop do presidente americano, Barack Obama.
Assange chega de fininho na mesa do presidente na famosa Sala Oval, na Casa Branca, e deve esperar Obama dormir para conectar seu pen drive e "roubar" os documentos.
Se você for pego por Obama, vai se ver estampado na capa do "Daily News" sob a manchete "Assange pego ofendendo sexualmente na Casa Branca" --uma ironia com as acusações de crimes sexuais que levaram à detenção de Assange no Reino Unido e que ele alega serem uma invenção da Justiça sueca para desacreditar o site.
Seria muito importante todos os membros apresentarem sugestões, para que o mais breve possível, o Wikileaks Br esteja na ativa. Sugiro alguns pontos estratégicos para já serem discutidos:
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WIKILEAKS BRASIL EU APOIO.
1. Definir uma data para início das ações: 1ª de Janeiro seria o ideal na minha opinião.
2. Definir regras de convivência para os membros: destacando principalmente questões relacionadas com diferentes pontos de vista ideológicos/partidários.
3. Definir áreas de atuação: a princípio, somente política.
4. Discussão sobre a criação do site e formas de recebimento de informações.
5. Definir campo de atuação: se teremos representantes em todas as cidades do país, o que seria o ideal na minha opinião, entretanto, inicialmente pelo menos nas capitais.
6. Definir estratégias padrões: para divulgação on line e em campo.
7. Definir se o Wikileaks atuará apenas divulgando informações, ou se haverá uma atuação mais efetiva, no sentido de apresentar projetos de Lei que tenham como objetivo evitar que a corrupção aconteça.
8. Definir Missão, Visão, Princípios, Valores, Objetivos e Metas.
9. Definir Forma de cadastrar membros.
Ola Ajudem Na Operação payback
Aqui Estão As INstruçoês
Guía de configuração para a Operação Payback
Windows:
1.Se não tens, instale o MS .NET Framework 3.5: http://www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyID=ab99342f-5d1a-413d-8319-81da479ab0d7&displaylang=en
2.Faça o download do LOIC: [conteúdo removido] e descompacte na sua área de trabalho.
3.Inicie o LOIC executando o arquivo Loic.exe.
4.Server (servidor): irc.anonops-irc.com
5.Channel (canal): #loic
6.Escolha "hivemind mode".
7.Sente e desfrute do espetáculo.
Linux:
1.Baixar e extrair a ultima versão do LOIC: [conteúdo removido]
2.Abrir o terminal e digitar (sem aspas) “sudo apt-get install wine” e espere que a instalação se conclua
3.No terminal, digite (sem aspas) “wget http://www.kegel.com/wine/winetricks”.
4.No terminal, digite (sem aspas) “sh winetricks” e na aplicação, escolha dotnet20 e instale
5.Vá aos Aplicativos >> “Browse C: drive” e mova os arquivos extraidos em LOIC para c:
6.Vá para as propriedades de LOIC.EXE
7.Na aba "Permissões" escolha “permitir executar arquivo”
8.Clique com o botão direito em LOIC:EXE e escolha ABRIR COM O WINE
9.Server (servidor): irc.anonops-irc.com
10.Channel (canal): #loic
11.Escolha "hivemind mode".
12.Sente e desfrute do espetáculo.
Siga o @AnonOpsNet PARA ANUNCIOS IMPORTANTES!
O TRIBUNAL DE WESTMINSTER, EM LONDRES, DECIDIU HOJE LIBERTAR JULIAN ASSANGE, FUNDADOR DO SITE WIKILEAKS, SOB CAUÇÃO.
A audiência de recurso decorreu esta tarde e diversas personalidades foram chamadas como fiadoras, tendo assegurado locais para prisão domiciliária e mais de 200 mil libras de caução, perto de 240 mil euros. Os advogados de Assange citaram também outros apoios financeiros internacionais.
O realizador Michael Moore foi uma das pessoas que se juntou hoje a uma lista de personalidades da área dos média que ofereceu apoio financeiro para o pagamento da caução de Assange. Na semana passada, o jornalista britânico John Pilger e o realizador Ken Roach fizeram oferta semelhante.
No início do julgamento de hoje, e numa atitude inédita, o juiz disse aos jornalistas presentes que poderiam "twittar" durante a audiência. Desde que "seja silencioso e não perturbe ninguém", foi a única condição posta, segundo o jornalista Alexi Mostrous do "The Times". O Twitter é uma rede social onde os seus utilizadores podem enviar mensagens até 140 caracteres para serem lidas na Internet.
Assange disse que continua comprometido com a divulgação de documentos secretos dos Estados Unidos, apesar da condenação de Washington e de outros países
"Minhas convicções são firmes. Continuo firme aos ideais que expressei. As circunstâncias não irão abalá-los", disse Assange, segundo sua mãe.
"Esse processo aumentou minha determinação de que as informações são verdadeiras e corretas. Faço uma chamada a todo o mundo para que se proteja meu trabalho e a minha gente destes ataques ilegais e imorais", disse.
Christine Assange afirmou que disse ao seu filho que ele tem apoio mundial. "Eu disse a ele que pessoas do mundo inteiro, de todos os países estavam se manifestando com placas e gritando pela sua libertação e justiça e ele ficou muito encorajado com isso", disse ela. "Como mãe, estou pedindo ao mundo para dar apoio ao meu filho."
O fundador do WikiLeaks e seus advogados afirmam que temem que promotores dos EUA podem estar tentando indiciá-lo por espionagem depois da publicação dos documentos diplomáticos norte-americanos.
ASSANGE CONTINUA PRESO; ADVOGADO DENUNCIA ACESSO RESTRITO AO CLIENTE.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, continuará na prisão, depois do anúncio dos advogados, que representam a Suécia no processo de extradição perante a justiça britânica, de que vão apelar da decisão de libertá-lo sob fiança. Enquanto isso, advogados de defesa alegam que não têm acesso ao cliente.
A advogada do Estado sueco, que acusa Assange por um suposto caso de crimes sexuais, Gemma Lindfield, anunciou no final da tarde ao juiz de primeira instância de Westminster sua intenção de entrar com um recurso, que deve ser examinado pela justiça em um prazo de 48 horas.
Seus partidários denunciam, entretanto, uma tentativa de silenciar o criador do WikiLeaks, cujo site começou a publicar no dia 28 de novembro milhares de documentos confidenciais da diplomacia americana.
SEM ACESSO
Um dos advogados de Assange queixou-se de enfrentar dificuldades para falar com seu cliente. "Não tenho acesso a ele", reclamou Mark Stephens à rede Sky News.
Stephens indicou que esperava "receber informações dos suecos" esta quarta-feira, mas afirmou que a falta de acesso a Assange os impedia de "receber instruções" de seu cliente.
GLOBO X WIKILEAKS
Após a divulgação do vazamento sobre a entrega do pré-sal aos EUA por parte de José Serra, a Globo preferiu dar destaque a outros assuntos no Bom Dia Brasil de hoje, 14/12. O blog do Luiz Nassif apresenta:
No Bom Dia Brasil de hoje, a chamada prometia "novas revelações" dos documentos da Wikileaks. O que a Globo nos entregou foi uma reportagem que parecia querer colocar um ponto final no caso. E, claro, nenhuma, nem umazinha palavra sequer sobre as negociações do Pré-Sal. Já sobre a admiração do filho de Kim Jong-Il por Eric Clapton, isso sim mereceu preciosos segundos do noticiário...
Além disso, pouco ou nada se refere a detalhes do caso de Assange, como as provas contundentes da sua inocência, veiculadas na imprensa de vários locais. Nós as traduzimos e divulgamos aqui.
A jornalista da Globo e integrante do Bom Dia Brasil, Miriam Leitão, publicou recentemente em seu blog uma reportagem sobre o Wikileaks. Intitulado A esfinge, o texto diz:
Foram muitos os fatos relevantes divulgados nos últimos anos pelo jornalismo investigativo. O trabalho desses profissionais sempre será relevante, tanto na procura de suas próprias pautas, quanto no esforço de conferir e confirmar informações divulgadas por organizações especializadas como a Wikileaks. Então, a resposta é que a ação da entidade de Julian Assange é de certa forma jornalismo, mas não o substitui, nem desobriga a imprensa de seu trabalho.
O que a repórter parece desconhecer é que o Wikileaks tem na sua equipe jornalistas, inclusive, e fez em poucos anos um trabalho investigativo que supera o da mídia mundial em toda a sua existência. Prova disso é que, agora, o The Guardian, Die Spiegel, The New York Times, El País e a própria Globo é que recorrem ao Wikileaks. Não o contrário. Seria estupidez e/ou mentira afirmar que os documentos autênticos que o Wikileaks divulga sejam menos importantes que a análise que qualquer jornalista possa fazer deles. Daí dizer que esses mesmos documentos falem a verdade ou não, cabe ao julgamento de todos que agora têm acesso a eles. Não só o The New York Times, a Globo, o SBT, a Record... Todos e todos nós. Então não há motivos para ocultá-los ou diminuí-los. Ou há?
O sociólogo americano Stephen Duncombe disse em entrevista à CartaCapital: O Wikileaks não precisa do New York Times. O Times é que precisa do Wiki.
Da mesma forma, temos agora a chance de mostrar que o Brasil não precisa da Globo & cia. A Globo é que precisa do Brasil
FORÇA AÉREA DOS EUA BLOQUEIA ACESSO A SITES COM VAZAMENTO
A Força Aérea dos Estados Unidos bloqueou o acesso de seus computadores aos sites dos meios de comunicação que publicam os documentos revelados pela organização WikiLeaks. Segundo indicou na terça-feira uma porta-voz da Força Aérea, a tenente-coronel Brenda Campbell, citada pelo diário The New York Times, "serão bloqueados os sites dos veículos de comunicação que publiquem documentos classificados procedentes do site WikiLeaks".
O The New York Times é um dos jornais bloqueados, assim como o The Guardian, Le Monde, Der Spiegel e El País, os periódicos que divulgaram os telegramas diplomáticos. Segundo indicou Campbell, só serão bloqueados os sites que publicam os documentos completos, não os que divulgam apenas partes. A proibição de acessar estas páginas não se estende aos computadores pessoais dos soldados da Força Aérea, enquanto Exército, Marinha e Infantaria da Marinha ainda não tomaram medidas similares.
Em 3 de dezembro, a Casa Branca advertiu que nenhum funcionário, seja civil ou militar, está autorizado a ler informação confidencial sem permissão, embora o vazamento tenha chegado à imprensa. Um aviso enviado pelo Escritório de Administração e Orçamento da Casa Branca assinala que "a informação classificada, mesmo divulgada pela imprensa ou em sites públicos, segue confidencial e deve ser tratada como tal pelos funcionários, até que as autoridades adequadas a desclassifiquem".
"DISCRETAMENTE", FBI INVESTIGOU MORTE DE DOROTHY STANG
Uma série de telegramas que serão publicados hoje pelo WikiLeaks mostram como a embaixada americana em Brasília acompanhou de perto as investigações sobre a morte da missionária Dorothy Mae Stang, preocupados com a corrupção dos policiais – e como o FBI atuou no caso.
“Devido à natureza política e à extensiva cobertura midiática do caso, o FBI vai se manter extremamente discreto”, diz um telegrama.
O FBI participou na primeira fase da investigação, ao lado da polícia brasileira, reunindo provas para um processo contra Rayfran das Neves Sales e Clodoaldo Carlos Batista nos EUA. A policia federal americana chegou a entrevistar os acusados enquanto estavam sob custódia brasileira.
Os dois foram condenados por um tribunal do júri em Washington em junho de 2005. No Brasil, o último acusado, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, só foi condenado definitivamente em abril deste ano.
O FBI mantém um escritório em Brasília para atuar em solo nacional.
A americana Dorothy Stang foi assassinada em 12 de fevereiro de 2005 em Anapu, Pará, por defender famílias sem-terra que ocupavam um projeto de desenvolvimento sustentável em uma região marcada pela violência conduzida por grileiros de terra.
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JULIAN ASSANGE DEIXOU OS EUA DE JOELHOS, AFIRMA FIDEL CASTRO
Assange mostrou que o 'império' pode ser desafiado, escreveu o cubano.
Ele lembrou, contudo, que as motivações do australiano são desconhecidas.
O líder cubano Fidel Castro afirmou nesta quarta-feira (15) que Julian Assange é um "desconhecido" que mostrou que os Estados Unidos podem ser desafiados e colocados moralmente de joelhos.
"Assange, um homem que há vários meses muitos poucos conheciam no mundo, está demonstrando que o mais poderoso império que já existiu na história podia ser desafiado", afirma Fidel em mais um artigo publicado na imprensa oficial.
O líder cubano já havia demonstrado sua simpatia pelo site depois das primeiras revelações de agosto passado
Não se sabe quais são as motivações que levaram Assange ao contundente golpe que aplicou ao império (...) Só se sabe que moralmente o colocou de joelhos", afirma ele.
Fidel ressalta ainda a proposta "do corajoso e brilhante cineasta americano Michael Moore" em ajudar Assange a pagar a fiança e classifica de "brutal a aavalanche" que o governo americano dirigiu contra o fundador do WikiLeaks.
Michael Moore afirmou na terça-feira ter oferecido US$ 20 mil de seu próprio dinheiro ao fundador do WikiLeaks para ajudá-lo a pagar sua fiança em Londres, e a seu próprio site e servidores para ajudar o WikiLeaks a revelar segredos do governo.
Em um comunicado postado no thedailybeast.com, Moore disse ter enviado na segunda-feira ao tribunal britânico um documento no qual indica estar disposto a pagar 20.000 dólares para ajudar Assange a sair da prisão sob fiança.
"Tudo que peço é que não sejam ingênuos sobre como o governo trabalha quando decide ir atrás de sua presa. Por favor, jamais acreditem na 'história oficial'", afirmou Moore, acrescentando que, culpado ou inocente, Assange tem o direito de se defender
SOBRE COMO E QUANDO ATACAR.
Baixar Loic
http://www.4shared.com/file/_qmwPHLt/11114.html
versao em JS: http://www.calgarc.com/jloic.html
JS Loic em portugues: http://spudgy.net/loic.html
Normalmente, quando atacamos os sites, usamos o IRC, então, dessa forma é mais fácil saber se é Anonymous ou não.
Também, se atacamos no modo manual, usamos TCP, com alguma mensagem Anonymous.
Para saber se há algum target, chat e informações sobre a operação Payback:
http://migre.me/2WtLn
Para informações sobre as operações e notícias relevantes e relacionadas ao Wikileaks e Anonymous:
http://migre.me/2WtO6
VISITAS AO WIKILEAKS CRESCEM 9.900% NO BRASIL
As visitas ao site WikiLeaks.org feitas a partir do Brasil subiram 9.900%. O dado é resultado da pesquisa do Hitwise Brasil, um serviço da Serasa Experian que monitora o uso da internet de mais de 500 mil pessoas em 270 mil websites no Brasil todo.
O levantamento comparou o aumento das visitas ao WikiLeaks durante a semana terminada em 27 de novembro para a semana seguinte, terminada em 4 de dezembro.
Na semana terminada em 11 de dezembro houve queda nas visitas, já que o site foi retirado do ar. Mesmo assim, as buscas pelo termo WikiLeaks cresceram ao longo destes três levantamentos.
O forte aumento nas visitas fez com que o site subisse da posição 164.217 em 27 de novembro no ranking geral de websites no Brasil para 3.054 em 4 de dezembro. Já no dia 11, ele havia caído para 8.749.
“VAMOS VAZAR ANTES”, BRINCA LULA AO CITAR WIKILEAKS
Ao lançar balanço do governo, presidente diz que documentos oficiais estarão à disposição
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, em tom de brincadeira, nesta quarta-feira (15) que o site WikiLeaks não vai precisar vazar documento de seu governo porque terá à disposição todas as informações. A declaração foi feita durante a cerimônia de registro do balanço de oito anos da gestão de Lula na presença de todos os ministros.
- Esse documento aqui [balanço dos oito anos] vai estar disponível. O WikiLeaks não vai precisar entrar clandestinamente, vai ter à disposição as coisas que fizemos, inclusive as coisas do Itamaraty. Não vai ter vazamento do Wikileaks porque vamos vazar antes.
Na semana passada, Lula se disse solidário a Julian Assange, fundador do site que vazou mais de 250 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos e que está preso acusado de crimes sexuais na Suécia. Porém, em declaração anterior, o presidente chegou a dizer que era “insignificante” o conteúdo dos telegramas, divulgados pelo Wikileaks, nos quais a diplomacia americana aponta corrupção no governo brasileiro.
JULIAN ASSANGE É ELEITO O "HOMEM DO ANO" PELOS LEITORES DA TIME
Após a revista 'Time' escolher o criador da rede social Facebook, Mark Zuckerberg o 'Homem do ano', os leitores da publicação escolheram pela internet o fundador do site WikiLeaks, Julian Assange como a pessoa mais importante de 2010. Eleito com mais de 382 mil votos, o dono do polêmico endereço na internet superou o premiê turco Recep Tayyip Erdogan, que ficou em segundo.
Divulgador de vários documentos diplomáticos e governamentais, Assange ultrapassou na votação, nomes como o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, a cantora Lady Gaga e os 33 operários do Chile, que ficaram presos por 70 dias em uma mina no deserto.
FAMILIARES DE VÍTIMAS DA DITADURA PEDEM A LULA UM "WIKILEAKS BRASILEIRO"
"Wikileaks brasileiro" foi a expressão usada por familiares de vítimas da ditadura militar no país para a abertura dos arquivos mantidos pelas Forças Armadas sobre o período. Após a divulgação, na terça-feira (14), da sentença da Corte Interamericana de Direitos Humanos condenando o Brasil por não investigar os crimes cometidos pelo Estado na repressão à guerrilha do Araguaia, os peticionários consideram reaberto o debate sobre o direito à informação e à verdade.
"O Lula elogiou o Wikileaks. Por que não abre o nosso wikileaks?", disparou Criméia Almeida, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, atualmente com 63 anos, companheira de André Grabois, morto no Araguaia. Ela revela ter recebido com satisfação a sentença da Corte, ligada à Organização dos Estados Americanos (OEA).
A declaração de Criméia faz alusão ao site que vazou documentos secretos do governo dos Estados Unidos. Ela ironizou a declaração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que defendeu a iniciativa por duas vezes na última semana, alegando defesa da liberdade de expressão e de imprensa.
A crítica direta ao governo Lula deve-se ao fato de que a gestão dele não promoveu, a exemplo dos governos civis anteriores, qualquer forma de investigação efetiva ou abertura de arquivos da Ditadura.
A representante da Comissão participou, na manhã desta quarta-feira (15), de uma entrevista coletiva em São Paulo ao lado de membros dos dois demais peticionários da ação, que tramitou na Corte por 15 anos.
O Grupo Tortura Nunca Mais e o Centro Pela Justiça e o Direito Internacional (Cejil) assinaram o pedido com base em acordos internacionais firmados pelo país em 1992 e no reconhecimento da instância em 1998.
ANONOPS – ANONYMOUS E WIKELEAKES – MEIOS DE ATAQUE
Os problemas continuam por Wikileaks. Após Amazon Web Services encerrado site Wikileaks de hospedagem, EveryDNS.net, DNS prestador de serviços para wikileaks.org domínio, apenas encerrado o DNS em 10:00 EST, 02 dezembro de 2010.
Em seguida, o site da organização denunciantes foi movido para um provedor de hospedagem na Suíça, você agora pode acessá-lo em http://wikileaks.ch que aponta para http://213.251.145.96/. [Por favor, tenha em mente que. ch é o código de país da internet domínio de topo (ccTLD) para a Suíça, em vez de um endereço de e China, por exemplo :-)]
Outra boa notícia: você também pode encontrar todos os espelhos de corrente Wikileaks aqui, apenas no caso de outro espelho também está baixo, às vezes, sim, quem sabe.
EUA ACUSAM WIKILEAKS DE SER 'IRRESPONSÁVEL' E ...
EUA acusam Wikileaks de ser 'irresponsável' e 'pôr vidas em risco'
O governo dos Estados Unidos criticou duramente nesta segunda-feira o vazamento pelo site Wikileaks de milhares de trechos de mensagens trocadas entre representações diplomáticas americanas.
Entre os documentos vazados está um relato de que o rei Abdullah da Arábia Saudita exortou os EUA a destruir as instalações nucleares do Irã.
O fundador do site Wikileaks, Julian Assange, disse que as autoridades americanas têm medo de assumir responsabilidades. Mas a Casa Branca afirma que o vazamento é "irresponsável" e põe a vida dos diplomatas e de outras pessoas em risco.
Um congressista republicano pediu que o Wikileaks seja classificado como organização terrorista. Peter King, membro do Comitê de Segurança Interna da Câmara dos Representantes, afirmou que o vazamento "revela a intenção de Assange de prejudicar não apenas nossos interesses nacionais na luta contra o terrorismo, mas também mina a própria segurança das forças de coalizão em Iraque e Afeganistão".
O Departamento de Defesa dos EUA disse que está tornando seus sistemas de computador mais seguros, para impedir futuros vazamentos.
O Wikileaks publicou no domingo cerca de 200 de 251.287 despachos diplomáticos que diz ter obtido. Todas as centenas de milhares de despachos, entretanto, foram entregues antecipadamente a cinco publicações, incluindo os jornais The New York Times, americano, e o britânico The Guardian.
Os despachos enviados por diplomatas dos EUA contêm avaliações pouco elogiosas de líderes mundiais, informações sobre pedidos de governos mundiais para que usinas nucleares do Irã fossem atacadas, e ofertas de cooperação para países que se dispusessem a receber presos de Guantánamo.
PENTÁGONO EXIGE QUE SITE DEVOLVA DOCUMENTOS...
Pentágono exige que site devolva documentos secretos sobre Afeganistão
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos exigiu nesta quinta-feira que o site Wikileaks não divulgue mais nenhum documento sobre a guerra no Afeganistão e devolva cerca de 15 mil arquivos em seu poder que ainda não foram publicados.
Na semana passada, o site divulgou mais de 70 mil documentos secretos sobre a guerra, que foram então publicados na imprensa internacional.
“O Departamento de Defesa exige que o Wikileaks devolva imediatamente ao governo dos Estados Unidos todas as versões de documentos obtidos diretamente ou indiretamente de bancos de dados ou registros do Departamento de Defesa”, disse o porta-voz Geoff Morrell.
“Esses documentos são de propriedade do governo dos Estados Unidos e contêm informações confidenciais e sensíveis”, afirmou.
Documentos
Os documentos divulgados cobrem o período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009 e traziam, entre outros dados, informações sobre mortes de civis causadas por forças americanas.
Os arquivos continham também acusações de envolvimento do serviço de inteligência do Paquistão com o grupo extremista Talebã no Afeganistão – alegação negada pelo governo paquistanês.
O episódio é considerado o maior vazamento de documentos secretos na história militar dos Estados Unidos e, segundo o governo americano, pode ameaçar a segurança das tropas do país e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), além de colocar em risco aliados e parceiros afegãos.
“A divulgação pública pelo Wikileaks, na semana passada, de um grande número de nossos documentos já ameaçou a segurança das nossas tropas, dos nossos aliados e de cidadãos afegãos que estão trabalhando conosco para ajudar a trazer paz e estabilidade a esta parte do mundo”, disse o porta-voz do Departamento de Defesa.
“A divulgação pública de novas informações confidenciais do Departamento de Defesa só iria agravar os danos”, afirmou.
“A única conduta aceitável é que o Wikileaks tome medidas imediatamente para devolver todas as versões desses documentos ao governo americano e apagá-los permanentemente de seu website, seus computadores e registros”, disse Morrell.
BANCO SUÍÇO CONGELA CONTAS DE ASSANGE
Banco suíço congela contas do fundador do Wikileaks
O banco suíço PostFinance congelou as contas do fundador do site Wikileaks, Julian Assange. O site diz que a medida bloqueia 31 mil euros.
O Wikileaks tem publicado centenas de telegramas diplomáticos dos Estados Unidos, provocando a ira do governo americano e levando empresas como a PayPal e a Amazon a deixarem de prestar serviços ao site.
Paralelamente, um mandado de prisão para Assange chegou a autoridades da Grã-Bretanha. Fontes disseram à BBC que o mandado foi emitido na tarde desta segunda-feira.
Promotores suecos querem interrogar Assange sobre denúncias de estupro, que ele nega.
Acredita-se que Assange esteja escondido em algum lugar no sudeste da Inglaterra. Se a polícia o encontrar, ele deverá ser intimado a comparecer à corte em 24 horas e pode ser extraditado para a Suécia, segundo o correspondente de segurança da BBC Frank Gardner.
CORTE BRITÂNICA REJEITA RECURSO E CONFIRMA LIBERDADE CONDICIONAL A ASSANGE
O juiz Duncan Ouseley, da Alta Corte britânica, rejeitou o recurso apresentado pela Promotoria da Coroa do Reino Unido e confirmou a concessão de liberdade condicional a Julian Assange, criador do WikiLeaks.
O anúncio do magistrado de segunda instância confirma a decisão do juiz Howard Riddle na última terça-feira (14), que concedia liberdade condicional ao australiano mediante o pagamento de uma fiança de 200 mil libras (cerca de R$ 535 mil).
Mais cedo, ao chegar ao tribunal, Mark Stephens, o advogado de Assange, afirmou que "parece que o dinheiro já está no sistema bancário".
A Justiça aguarda agora a confirmação do recebimento da fiança, mais duas garantias de 20 mil libras, para poder libertar Julian Assange.
Além do pagamento, Assange terá que cumprir uma série de regras, entre elas a entrega de seu passaporte australiano, que ficará em poder das autoridades britânicas.
O criador do site que há duas semanas divulga mais de 250 mil telegramas diplomáticos dos EUA ficou detido por nove dias na prisão londrina de Wandsworth.
Seus advogados reclamaram das condições às quais o ativista estava submetido, em uma cela isolada e sem poder receber correspondências.
A decisão desta quinta-feira concede liberdade provisória a Assange enquanto aguarda um veredicto da Justiça britânica sobre sua potencial extradição à Suécia, país em que enfrenta acusações de assédio sexual e estupro.
FIANÇA
Ainda na terça-feira (14) uma corte de primeira instância, o tribunal de Westminster, em Londres, decidira que Assange poderia ser libertado mediante o pagamento de fiança.
Menos de duas horas depois, o juiz Howard Riddle afirmou que o australiano ficaria ao menos mais dois dias sob custódia, prazo permitido à Promotoria da Suécia para lançar um apelo da decisão.
O juiz alegou que, diferente da semana anterior, quando foi decidido
CONDIÇÕES
A emissora britânica BBC disse que as condições da liberdade provisória incluem a obrigação de Assange se apresentar a uma delegacia de polícia todos os dias às 18h, além de um toque de recolher. Assange estaria livre para sair somente entre as 14h e as 22h.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", as condições impostas pelo juiz também incluem o confisco de seu passaporte e o uso constante de um identificador eletrônico. O diário adiantou ainda --sem confirmação oficial-- que a próxima audiência de Julian Assange será no dia 11 de janeiro de 2011.
VETO AO TWITTER
Detalhes da audiência que decidiu pela ratificação da liberdade condicional do australiano não puderam ser transmitidos através do Twitter nesta quinta-feira.
Segundo o "Guardian", após o começo da sessão o juiz Duncan Ouseley proibiu o uso do microblog, considerando que o envio de mensagens por meio do serviço poderia "arruinar a atmosfera da corte", criando distrações.
"Eu reconheço que pode haver debate (...) O problema é que o Twitter pode envolver um potencial de causar distrações à atmosfera da corte, o que pode-se classificar como a sua dignidade", afirmou Ouseley.
"Isto não é algo com que eu normalmente tenho que lidar. O juiz distrital Riddle [Howard, que julgou o caso na terça-feira (14)] permitiu o uso dos 'tweets'. Isso significa mensagens curtas, enviadas por um Blackberry ou um laptop", acrescentou o juiz, ainda segundo o "Guardian".
RECURSO
Ao contrário do que se acreditava, a decisão de apresentar um recurso à liberdade condicional concedida a Assange ainda na terça (14) foi tomada pela própria Promotoria da Coroa britânica e não pela Justiça da Suécia, que acusa Assange por assédio sexual e estupro e pede a extradição do australiano.
Segundo o "Guardian", acreditava-se até agora que a Procuradoria britânica havia se oposto a essa decisão unicamente em representação da sueca, mas um porta-voz da promotoria do país escandinavo informou ao diário que a decisão de recorrer contra a libertação de Assange fora tomada pelas autoridades britânicas.
Stephens criticou que o fundador do WikiLeaks tenha de ficar retido em uma prisão "em condições vitorianas".
Detido há mais de uma semana, chegou ao tribunal em uma viatura branca do serviço penitenciário britânico.
REAÇÃO
Os advogados de Assange reagiram à notícia de que o recurso foi apresentado pela Promotoria da Coroa britânica com indignação e disseram que as autoridades britânicas haviam assegurado que a decisão partira de Estocolmo.
"A Procuradoria da Coroa me informou nesta quinta-feira que a decisão de recorrer à liberdade condicional corresponde totalmente a ela, já que os fiscais suecos não podem tomar nenhuma decisão sobre essa matéria no Reino Unido", declarou ao diário Karin Rosander, porta-voz da procuradoria sueca.
A Procuradoria da Coroa britânica argumenta em seu recurso, ao qual o "Guardian" teve acesso, que Assange deve permanecer detido até que se decida sobre sua extradição para a Suécia, algo que pode demorar vários meses para acontecer.
Na vida descobri que:
Que a verdade incomoda, quem de ilusão quer viver
Que autoridade deriva da verdade e não a verdade da autoridade.
Que agressividade não é o mesmo que violência.
Que Anarquia significa "Sem COERÇÕES, e não sem governo"
Que a liberdade se preserva com responsabilidade.
Que eu posso fazer tudo o que a léi não proíbe.
Que a Física ajudar a vencer a natureza.
Que a Matemática é a língua de Deus.
Que a História tira minha inocência e me trás consiência.
Que a Biologia mostra como ser imortal.
Que a Geografia é a origem de todas as culturas.
Que a Química é magia são as mesmas coisas.
Que a Filosofia é a introdução a inteligência.
Que a Sociologia me mostra que somos todos iguais.
Que a Tecnologia mostra que nada é impossível.
Que as Linguas expandem meus horizontes.
Que a ignorancia é a mãe de todos os males.
Que o 11 de setembro foi cordenado pelos próprios americanos.
Que a Revanchismo europeu gerou o Nazismo alemão.
Que as religiões são a maior fonte de preconceito da humanidade.
Que o movimento feminista virou feira de vaidades.
Que o inimigo existe e veste verde amarelo.
Que Tiradentes nunca foi esquartejado.
Que a Guerra Fria não acabou.
Que a teoria da evolução é uma realidade.
Que somos deuses astronautas.
Que há uma matrix lá fora!
"Que somos eternamente responsáveis pelo que cativamos"
Amigo são um grupo coperativo não convergente.
Que o valor dos pais se descobre ao pagar as coontas da vida adulta.
Que o amor não tem nada haver com sexo.
Que sexo é a realidade
Que ventiladores não precisam de hélices.
Que computadores são mais divertidos que videogames.
Que fábricas de processadores são os lugares mais puros do planeta.
TRADUÇÃO DO INGLÊS PARA PORTUGUÊS – TEXTO SITE ANONEWS
Target oficial: Revista Time, 18 de dezembro, 2010
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Em 13 de dezembro de 2010 a revista Time anunciou que Julian Assange tinha sido votado como a pessoa mais influente do ano pelo público na sua Personalidade do Ano enquete. Anónimo ficou satisfeito ao ver isto, mas também expressaram preocupação de que a revista Time, como outras empresas e fontes de notícias recentemente, pode caverna sob pressão governamental, ignore esta vitória esmagadora em favor de uma escolha mais politicamente correto. Anónimo emitido Time Magazine com um aviso informal que tanta covardia não passar despercebido e muitos dos nossos membros escreveram cartas detalhadas para o tempo da equipe editorial alertando-os do mal percebidas à integridade jornalística da revista deve Assange não ser dado o prêmio por motivos políticos.
Infelizmente, em 15 de dezembro de 2010 a revista Time Magazine, Mark Zuckerberg, como pessoa do ano, não só o desrespeito das advertências dadas a elas por Anónimo, mas também a vontade do público ao qual eles são supostos representar. Como conseqüência Anónimo ficou com nenhum recurso, mas para declarar guerra à Time Magazine e apagar a sua existência a partir da Internet.
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FUNDADOR AFIRMA QUE WIKILEAKS SOFRE 'INVESTIGAÇÃO AGRESSIVA' DOS EUA
JULIAN ASSANGE AFIRMOU QUE NÃO SABE QUEM VAZOU DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS.
ELE CUMPRE LIBERDADE CONDICIONAL EM MANSÃO EM SUFFOLK.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira (17) que ele e sua organização enfrentam uma "investigação agressiva" por parte das autoridades dos EUA, depois do vazamento de correspondência diplomática norte-americana.
Assange deu entrevista em frente à mansão de Suffolk onde cumpre a liberdade condicional obtida na véspera. Ele estava preso acusado de abusos sexuais cometidos em agosto na Suécia.
Questionado se está sofrendo uma "conspiração" dos EUA, ele respondeu: "Eu diria que existe uma investigação muito agressiva".
FUNDADOR AFIRMA QUE WIKILEAKS SOFRE 'INVESTIGAÇÃO AGRESSIVA' DOS EUA JULIAN ASSANGE AFIRMOU QUE NÃO SABE QUEM VAZOU DOCUMENTOS DIPLOMÁTICOS. ELE CUMPRE LIBERDADE CONDICIONAL EM MANSÃO EM SUFFOLK.
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, disse nesta sexta-feira (17) que ele e sua organização enfrentam uma "investigação agressiva" por parte das autoridades dos EUA, depois do vazamento de correspondência diplomática norte-americana.
Assange deu entrevista em frente à mansão de Suffolk onde cumpre a liberdade condicional obtida na véspera. Ele estava preso acusado de abusos sexuais cometidos em agosto na Suécia.
Questionado se está sofrendo uma "conspiração" dos EUA, ele respondeu: "Eu diria que existe uma investigação muito agressiva".
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, dá entrevista nesta sexta-feira (17) em Suffolk, em frente à casa em que está hospedado.
O australiano reclamou que seu site está sofrendo ataques "legais e técnicos", mas que vai "suportar a decapitação".
Assange também afirmou que a maior parte dos ataques contra seu site não vieram de governos, mas de bancos em Dubai, na Suíça, no Reino Unido e nos EUA.
"Minha sensação é a de que há um número de interesses diferentes, pessoais, nacionais e internacionais, que se alimentam com este processo, que se encorajam", disse, sugerindo que novas revelações podem ser feitas a partir desta sexta-feira.
"Meus advogados me informaram que estará em curso nova tentativa de difamação", disse.
"Ouvimos hoje de um de meus advogados nos Estados Unidos, e isto ainda deve ser confirmado, mas é uma questão séria, que pode haver uma acusação por espionagem contra mim nos Estados Unidos, vinda de uma investigação secreta de um grande júri americano", disse .
"O maior risco, o risco que preocupa a todos nós, é a extradição para os Estados Unidos. E isso parece ficar cada vez mais sério e cada vez mais provável", declarou à imprensa o australiano de 39 anos.
Ele voltou a dizer que não viu ainda as provas que as autoridades suecas têm contra ele no caso de abusos sexuais e manifestou inquietação com o fato de que os EUA podem começar um processo contra ele.
Questionado sobre Bradley Manning, o ex-analista de inteligência dos EUA suspeito do vazamento, Assange disse que a política do WikiLeaks é não saber de onde vêm os documentos que recebe, por considerar esta a melhor maneira de proteger suas fontes.
Em Washington, muitos defendem um processo por "espionagem" contra o fundador do WikiLeaks, que continua a revelar centenas de milhares de documentos diplomáticos embaraçosos para os Estados Unidos.
Uma porta-voz da Justiça americana confirmou a existência de uma "investigação em curso contra o WikiLeaks".
POLÍCIA DA AUSTRÁLIA AFIRMA QUE NÃO VAI MAIS INVESTIGAR O WIKILEAKS SITE DE VAZAMENTOS HAVIA SIDO CRITICADO PELA PRIMEIRA-MINISTRA. AUSTRALIANO DISSE QUE É ALVO DE UMA BEM SUCEDIDA CAMPANHA DE CALÚNIAS.
A policia da Austrália anunciou nesta sexta-feira (17) que o site WikiLeaks não cometeu nenhum delito criminal no país ao divulgar comunicados secretos da diplomacia dos Estados Unidos, os quais tratavam de questões sensíveis do governo e, portanto, não será mais alvo de investigação no país.
'A AFP (a polícia federal australiana) completou sua avaliação do material e não constatou a existência de nenhum delito criminal sobre o qual a Austrália teria jurisdição', disse em um comunicado.
O criador do site WikiLeaks, o australiano Julian Assange, deixou na quinta-feira a prisão em Londres, após pagar fiança para aguardar em liberdade o processo que pode levá-lo a ser extraditado para a Suécia para responder por crimes sexuais. Assange afirma ser vítima de uma perseguição política, e prometeu continuar revelando segredos governamentais.
O governo da Austrália havia ordenado que a polícia investigasse se o WikiLeaks tinha cometido crimes no país. O pedido foi feito depois que a primeira-ministra, Julia Gillard, comentou que a "pedra fundamental" da liberação dos despachos diplomáticos dos EUA pelo WikiLeaks era um "ato ilegal que certamente violou as leis dos Estados Unidos da América".
Gillard vem sendo criticada por partidários do WikiLeaks e por alguns membros de seu governo, trabalhista, por ter possivelmente prejudicado Assange em qualquer ação criminal futura.
O WikiLeaks tem irritado o governo dos EUA nas últimas semanas, desde que começou a divulgar mais de 250 mil comunicações secretas de diplomatas norte-americanos.
'Calúnias'
Na noite de quinta, Assange se disse vítima de calúnias.
"Essa tem sido uma campanha difamatória muito bem sucedida, e muito errada", disse Assange à BBC, já instalado na mansão do ex-oficial do Exército britânico Vaughan Smith, em Suffolk, leste da Inglaterra.
Sem entrar em detalhes, ele previu novas difamações por parte das autoridades suecas, e disse que seus rivais aproveitam o caso para prejudicá-lo por causa do WikiLeaks, site que desde o mês passado vem divulgado mais de 250 mil comunicações sigilosas da diplomacia norte-americana, o que causou constrangimentos para os EUA e seus aliados.
"Basta olhar para o sorriso irônico do secretário de Defesa (dos EUA, Robert) Gates ao saber da minha prisão... para entender o valor disso para os adversários desta organização", disse.
O anfitrião de Assange já disse que a conexão com a Internet na sua mansão, a cerca de três horas de viagem de Londres, não é muito boa. Assange afirmou que as condições no local são "um flagrante impedimento" ao seu trabalho, mas que isso não o impedirá de fazê-lo.
"Como vimos durante minha ausência, as coisas (no WikiLeaks) estão bem encaminhadas para funcionarem mesmo sem o meu envolvimento direto", afirmou.
Além de se instalar na casa de Smith, Assange terá de usar um localizador eletrônico e precisará respeitar um toque de recolher e se apresentar diariamente à polícia. O australiano e seus advogados não escondem o temor de que ele venha a ser indiciado também nos EUA, por espionagem.
Vendo a movimentação de jornalistas no meio da neve à espera de Assange na mansão de Suffolk, uma vizinha, Janice Game, de 63 anos, deu crédito ao novo hóspede da região.
"Não acho que Vaughan iria tê-lo em casa se não acreditasse completamente que ele é inocente", afirmou.
WIKILEAKS: EM APOIO, FOTOS EM REDES SOCIAIS DEVEM FICAR PRETAS . OPERAÇÃO PROPÕE QUE AS FOTOS DOS PERFIS EM REDES SOCIAIS SEJAM IMAGENS PRETAS
Ativistas a favor do WikiLeaks estão promovendo um novo protesto neste sábado, o "Operation: Black Face". Também chamado de "faceoff", este protesto é mais simples e menos anônimo que os anteriores, e envolve somente alterar as fotos do Twitter, Facebook, Orkut e outras redes sociais para uma imagem preta, como símbolo de apoio ao site.
O objetivo da ação certamente não é causar prejuízos a uma empresa, mas mostrar aos governos o apoio da população ao site, diz a página que descreve a ação (opfaceoff.blogspot.com/). O texto diz que o protesto deve evidenciar o apoio ao WikiLeaks da "maioria silenciosa", ironicamente uma expressão cunhada por Richard Nixon para subestimar o valor dos protestos contra a Guerra do Vietnã.
A promoção do protesto é novamente atribuída ao Anônimos, denominação dada a ativistas internautas que não se identificam e nem têm uma hierarquia clara.
As imagens do perfil - ou avatares, como também são chamadas - devem ser alteradas a partir da 0h deste sábado (meia-noite de sexta para sábado). Mais detalhes podem ser encontrados no Twitter @Op_faceoff e no Facebook (http://j.mp/f124XS
ONG PEDE QUE OBAMA PARE DE PERSEGUIR FUNDADOR DO WIKILEAKS
A organização defensora da liberdade de imprensa Repórteres Sem Fronteiras (RSF) pediu nesta sexta-feira ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, que interrompa as investigações contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, e seus colaboradores. "Consideramos que a publicação de informação - embora seja confidencial - por parte do WikiLeaks e dos cinco meios de comunicação associados, constitui uma atividade jornalística de informação ao público", indicou a RSF em carta enviada a Obama.
A organização também fez referência à Primeira Emenda da Constituição americana que estabelece o princípio do respeito à liberdade de imprensa. A carta, que também foi dirigida ao procurador-geral dos EUA, Eric Holder, precisa que "perseguir legalmente os fundadores e colaboradores do WikiLeaks prejudicaria gravemente a liberdade de imprensa no país e degradaria as condições de trabalho dos jornalistas americanos que cobrem temas delicados".
A organização assinala que os EUA são "um modelo de liberdade de expressão no mundo", mas que esse status seria questionado por "uma perseguição legal arbitrária contra o WikiLeaks". Lembrou que vários professores da Universidade de Colúmbia enviaram recentemente um e-mail no qual afirmam que "uma reação excessiva do governo pela publicação dos documentos sempre foi mais prejudicial para a democracia americana que o próprio vazamento".
A RSF pediu a Obama que aproveite o debate aberto com os vazamentos do WikiLeaks para "revisar a política de classificação de arquivos" a fim de "favorecer a transparência e de tornar públicos um número maior de documentos, em coerência com as promessas feitas no início da administração
LIBERTADO, ASSANGE PROMETE ACELERAR TRABALHO DO WIKILEAKS
Julian Assange concedeu entrevista à imprensa logo após a libertação em um tribunal de Londres.
O fundador do WikiLeaks, o australiano Julian Assange, prometeu acelerar a divulgação de documentos secretos americanos após ser libertado da prisão, em Londres, nesta quinta-feira.
Em entrevista exclusiva ao programa de TV Newsnight, da BBC, Assange afirmou ainda que as tentativas de extraditá-lo à Suécia por acusações de crimes sexuais são parte de uma campanha de "difamação".
Assange está hospedado em uma casa em Suffolk, no leste da Grã-Bretanha, após ser libertado sob fiança pela Justiça britânica enquanto aguarda a análise do pedido sueco por sua extradição. O australiano de 39 anos nega as acusações contra ele feitas pelos promotores suecos.
Assange diz que seu caso envolve "vários interesses diferentes - pessoais, domésticos e internacionais".
Para ele, o caso "está revelando alguns aspectos perturbadores sobre a Europa". "Por exemplo, qualquer pessoa em qualquer país europeu pode ser extraditada para qualquer outro país europeu sem a apresentação de quaisquer provas", afirmou.
Rapidez
Ao se referir à administração do WikiLeaks, Assange diz que sua libertação vai acelerar o trabalho do site.
"Agora que eu estou de volta para ajudar na direção de nosso navio, nosso trabalho vai proceder de uma maneira mais rápida", afirmou.
"Mas como vimos em minha ausência, as coisas estão estabelecidas para prosseguir mesmo sem meu envolvimento direto", disse.
Assange disse ainda que manterá sua palavra de não desaparecer antes da próxima audiência de seu processo de extradição. "Fizemos tudo direitinho. Tentamos o mais duramente possível estabelecer uma situação na qual podemos limpar meu nome dessas alegações", afirmou.
"Mas o que não vimos é a apresentação de qualquer prova ou material que nos permita fazer isso", disse.
Condições
Depois de oito dias na prisão, Assange foi libertado após o pagamento de uma fiança de 240 mil libras (cerca de R$ 637 mil), mas a Justiça impôs condições como o uso de um equipamento para monitoramento eletrônico, a apresentação à polícia diariamente e um toque de recolher.
Na entrevista à BBC, Assange afirmou ainda ter sabido pelos seus advogados nos Estados Unidos de que há um boato sobre um possível indiciamento seu na Justiça americana.
Uma porta-voz do Departamento de Justiça americano disse que somente podia confirmar que há "uma investigação em andamento sobre a questão do WikiLeaks".
O WikiLeaks já publicou centenas de documentos secretos americanos de um pacote de mais de 250 mil comunicações diplomáticas dos Estados Unidos a que teve acesso.
O site já havia provocado polêmica anteriormente com a divulgação de milhares de documentos militares americanos secretos sobre as guerras no Afeganistão e no Iraque.
Caça
Assange foi duramente criticado nos Estados Unidos, onde a ex-candidata republicana à Vice-Presidência Sarah Palin disse que ele deveria ser caçado da mesma maneira que os líderes da rede Al Qaeda.
O australiano afirma que as acusações contra ele têm motivação política e a intenção de desviar a atenção do material publicado pelo WikiLeaks.
Assange é acusado de manter relações sexuais sem proteção com uma mulher, quando ela havia pedido para que ele usasse um preservativo.
Ele também é acusado de manter relações sexuais desprotegidas com outra mulher enquanto ela dormia.
Pela lei, o pedido de extradição deveria ser analisado em até 21 dias após a detenção, ocorrida no dia 7 de dezembro, mas em casos de grande repercussão como o de Assange, isso pode levar na prática vários meses.
MICHAEL MOORE SE OFERECE PARA PAGAR PARTE DA FIANÇA DE ASSANGE
O diretor americano Michael Moore afirmou nesta terça-feira ter oferecido US$ 20 mil ao fundador do WikiLeaks, Julian Assange, para ajudá-lo a pagar sua fiança em Londres, e a seu próprio site e servidores para ajudar o WikiLeaks a revelar segredos do governo.
Em um comunicado postado no thedailybeast.com, Moore disse ter enviado na segunda-feira ao tribunal britânico um documento no qual indica estar disposto a pagar US$ 20 mil para ajudar Assange a sair da prisão sob fiança.
Moore, cujos documentários anti-establishment também irritaram o governo dos Estados Unidos e líderes empresariais, criticou as acusações apresentadas contra Assange.
"Tudo que peço é que não sejam ingênuos sobre como o governo trabalha quando decide ir atrás de sua presa. Por favor, jamais acreditem na 'história oficial'", afirmou Moore, acrescentando que, culpado ou inocente, Assange tem o direito de se defender.
Moore também ofereceu a ajuda de seu site, seus serviores, seus domínios e qualquer coisa que "possa ajudar a manter com vida e em desenvolvimento o WikiLeaks enquanto continuar com sua tarefa de expor os crimes que foram tramados em segredo e feitos em nosso nome e com o dinheiro de nossos impostos".
"Franqueza, transparência: estas são as poucas armas que a cidadania tem para se proteger dos poderosos e corruptos... e isso é o que faz o WikiLeaks", elogiou Moore. "O apoio ao WikiLeaks é um verdadeiro ato de patriotismo. Ponto", concluiu.
O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais
A CASA BRANCA "IMPLOROU" À ORGANIZAÇÃO WIKILEAKS, PARA QUE NÃO DIVULGASSE TODO O CONTEUDO DOS DOCUMENTOS.
No domingo publicou mais de 90 mil documentos secretos sobre a guerra do Afeganistão, que não vaze o resto dos relatórios em seu poder. Porta-voz de Obama diz que documentos põem em risco tropas dos EUA. Talibãs ameaçaram atacar afegãos que colaboraram com americanos.
RELATÓRIOS VAZADOS SOBRE A GUERRA DO AFEGANISTÃO MOSTRAM BIN LADEN ATIVO.
Documentos confidenciais vieram à tona no fim de semana. Eles mostram que o chefe da al-Qaeda estaria vivo e atuando na chefia.
O Blog da jornalista Natália Viana, que trabalha para o WikiLeaks no Brasil, dá mais notícias sobre a libertação do Assange.
Julian Assange acaba de deixar a prisão de Wandsworth, onde estava preso há nove dias.
O pessoal do WikiLeaks está muito contente com a libertação – embora as condições sejam duras: ele vai ter que se apresentar todo dia à delegacia, vai ter que obedecer um toque de recolher e ainda tem que usar uma pulseira eletrônica para ser monitorado.
Mas mesmo assim é uma ótima notícia para a equipe a decisão da justiça. “É uma grande vitória política”, disse Gavin MacFadyen, diretor do Center for Investigative Journalism de Londres. Ele corrobora o que outras fontes do Wiki disseram: foi uma derrota para a coroa inglesa a confirmação da sentença. Além de Julian poder ficar solto, a Coroa vai ter que arcar com os custos do processo, que soma milhares de libras.
É que quem recorreu da decisão de libertar Assange não foi o governo sueco, mas a Promotoria da Coroa do Reino Unido – o que soa um pouco estranho, aliás.
Pra poder julgar o recurso, teva que ser formada uma nova audiência na Alta Corte britância (sim, aqueles juizes com peruca branca), um processo que causou um grande prejuízo aos cofres públicos. Resultado: a Rainha vai ter que pagar.
Ainda antes da libertação, alguns amigos me disseram que ele estava muito pálido na audiência – o que é normal, comentou um deles, porque Julian estava “trancado numa salinha num porão”.
Quando saiu da corte, Julian agradeceu a lisura da justiça britância: “Se a justiça não é sempre o resultado, ela ainda não está morta”.
Agora o pessoal do WikiLeaks está tremendamente feliz e comemorando. Assange está feliz de “respirar o ar puro” e eles devem partir amanhã cedo para uma propriedade no interior da Inglaterra, de onde vão continuar o trabalho de dovulgação do Cablegate. O julgamento do pedido de extradição só vai acontecer no dia 11 de janeiro.
“Agora a coisa é diferente, porque todo mundo sabe onde o Julian vai estar, então vamos poder trabalhar mais abertamente”, diz um colaborador. Assim fica mais fácil defender o propósito do WikiLeaks.
Segundo Natália, Julian Assange, fundador do WikiLeaks, empenhou-se pessoalmente para que o Brasil tivesse uma divulgação privilegiada do material. Além de haver 3 mil telegramas a respeito do país no lote de 250 mil divulgado neste mês, o fim do governo Lula favoreceu a decisão de buscar parcerias com jornais locais para a divulgação do material. Segundo ela, outros países do continente ainda aguardam acordos com publicações.
Sobre os motivos por que O Globo e a Folha de S.Paulo foram os escolhidos, a jornalista explica que a escolha da organização teve o objetivo de garantir a melhor divulgação possível. Ela lembra ainda que o uso do WikiLeaks garante que todos tenham acesso à informação e produzam diferentes leituras. “Os dois veículos estão sendo muito respeitosos, cobrindo muito bem”, elogia. “A repercussão está ótima (…). É o único (país) em que o presidente apoiou o Julian quando ele foi preso”, comemora.
A alusão é às declarações de Luiz Inácio Lula da Silva na última semana a respeito da prisão de Assange, acusado de crimes sexuais na Suécia. Lula disse que a defesa do ativista tem relação com a garantia de liberdade de expressão, já que o material é de interesse público.
Até agora, conforme descreve Natália, o critério de divulgação foi o do WikiLeaks, que privilegia temas de relevância internacional. Porém, como os jornais já têm acesso aos dados na íntegra, podem passar a tratar de temas de alcance apenas doméstico.
Confira os principais trechos da entrevista:
Pergunta – Qual a sua avaliação sobre o alcance dos documentos vazados no Brasil?
Natália Viana – A repercussão está ótima. O Brasil, tirando os países centrais, é o que está mais engajado na discussão. É o único em que o presidente apoiou o Julian quando ele foi preso. Isso é fruto do trabalho que estamos desenvolvendo. Quando me convidaram para fazer a divulgação no Brasil, já pensando que há muitos apoiadores do site e que o público e o número de internautas é grande, é também um país símbolo no software livre e da cultura digital. O Brasil está sendo privilegiado por acompanhar em primeira mão. Os países da África e da América Central e do Sul vão demorar para receber os dados, porque estão ainda negociando com veículos locais. O Brasil saiu na frente, o que me deixa muito feliz, por permitir que o Brasil tenha relação mais forte com o que acontece de vanguarda em termos de jornalismo investigativo internacional.
P – Houve alguma definição de critérios para divulgar antes este ou aquele documento?
NV – Naquela primeira semana de divulgação, a estratégia da organização foi começar a tratar de temas com relevância internacional. O WikiLeaks é um site internacional e as matérias em português eu também estou traduzindo para o inglês. Por exemplo, temas específicos sobre encontros da oposição com embaixador, ou como a embaixada relatou o escândalo do mensalão, não interessam para o site, enquanto produtor de notícias. Até hoje, o que predomina na pauta são os temas internacionais, porque quem está pautando é o site. Agora, como O Globo e a Folha estão com os documentos, eles vão elaborar sua própria pauta do dia. Tudo o que saiu até agora tem relevância internacional.
P – Qual o grau de autonomia dos jornais que recebem o material com antecedência?
NV – A divulgação é a critério dos jornais. Até recebi “queixas” no blogue de que os documentos não estariam suficientemente críticos ao governo Lula. Mas são duas grandes organizações de veículos impressos que têm os documentos e podem publicar por seus critérios. Não tem nada de critério político, mas de relevância da notícia. O único que usamos até agora era ter relevância internacional. Agora, depende dos jornais, mas pode começar a ter questões mais internas. O site do WikiLeaks vai continuar publicando reportagens com relevância internacional. Não cabe ao site expor que tem um político que é informante da embaixada ou que foi fazer fofoca do outro. A não ser que tenha relevância internacional e regional, como foi o caso de o ministro Nelson Jobim falar sobre a saúde de outro chefe de Estado. Tem um critério editorial também.
P – Por que o Brasil tem dois jornais envolvidos, enquanto no resto do mundo apenas cinco veículos recebiam o material? Quais foram os motivos da escolha?
NV - O Brasil está sendo privilegiado. O WikiLeaks tinha acordo com cinco veículos no mundo, cinco grandes jornais. O Brasil só entrou porque fui convidada e porque topei. E, considerando que o governo Lula estava para acabar, a avaliação é de que seria interessante a divulgação agora. O Julian em pessoa se empenhou no projeto para que saísse no Brasil. Se é um em cada país ou não, isso depende dos acordos. Aqui, não quiseram garantir exclusividade. Isto é que tem de ficar claro: o objetivo é garantir que seja divulgado do melhor jeito possível. Os dois veículos estão sendo muito respeitosos, cobrindo muito bem. São dois grandes jornalistas fazendo isso, a Tatiana Farah, de O Globo, e o Fernando Rodrigues (da Folha).
P – Como é a relação com o Julian Assange e outras pessoas do WikiLeaks?
NV – O WikiLeaks é tocado por um grupo de pessoas. Tanto que o Julian está preso, mas a organização segue do mesmo jeito. Esse grupo inclui jornalistas, que são particularmente com quem eu lido mais. Sou uma colaboradora para este lançamento, mas discuto a questão editorial, que matérias vão sair, quais não vão. Não tem número um, número dois. Ele é o mais proeminente porque é o fundador e é uma figura carismática. Minha relação é de trabalho, mas bem próxima. Temos nos falado o tempo inteiro, concentrados em continuar um trabalho que está sendo benfeito.
P – Faltam muitos documentos para serem divulgados?
NV- O total de documentos é grande, cerca de 3 mil. A quantidade lançada até agora é pequena, perto de cem. Os documentos são classificados de certa maneira. A maioria não são classificados, tem os confidenciais e os secretos. Embora tenha uma grande quantidade, eu poderia dizer que metade deles não rende reportagem, porque é a embaixada comentando o noticiário do dia. Documentos relevantes, tem muito mais para sair. As pessoas querem saber se tem mais furo, mais escândalos… Tem várias histórias bem interessantes, coisas que acontecem no nosso país e que a gente não sabe. A de hoje (segunda-feira, 13), por exemplo, sobre como os americanos se interessaram pelo pré-sal para fazer lobby, o embaixador se encontrando com representantes da indústria petroleira, é uma história super-relevante que ninguém tinha publicado antes em detalhes.
P – Qual o impacto do WikiLeaks sobre a cobertura da imprensa?
NV - No Brasil, acontece uma coisa muito interessante. Todos os dias, tem a matéria de O Globo, da Folha, mas também tem a do WikiLeaks. O WikiLeaks é um representante de uma nova mídia espontânea, que trabalha voluntariamente – que sou eu – e se pode ver os diferentes ângulos e as diferentes maneiras de a notícia se propagar. O elemento novo trazido é que a acessibilidade à informação muda de perspectiva. Apesar de os jornais terem acesso aos documentos, todos eles vão para a web, estão na web. Estamos com problemas técnicos e estamos conseguindo fazer o upload um pouco mais tarde, mas qualquer pessoa, qualquer pesquisador, qualquer jornalista pode fazer sua própria leitura. Isso é extremamente democratizante, algo que só uma organização como o WikiLeaks traz. Embora tenha os parceiros, também se aposta em um novo tipo de comunicação. No Brasil, em um momento em que se discute um novo marco regulatório para a mídia, é muito importante ficar atento a isso. Não é só o vazamento, não só os segredos das embaixadas, não só que o Julian foi preso. É uma nova fronteira de democratização da comunicação usando a internet como meio.
P – Ter um blogue é uma decisão sua ou em outros países isso também ocorre?
NV - É uma decisão minha, mas tenho total liberdade para isso. Em outros países, os jornalistas escrevem em seus blogues, dão entrevistas, escrevem artigos. Optei por isso, porque a informação sobre o Brasil é muita e a repercussão também. E eu só posso publicar no WikiLeaks um número limitado, também em inglês. No blogue, posso pôr vídeo, teve a entrevista com o Julian, coisas que não caberiam no WikiLeaks, é um trabalho pessoal.
No twiter : follow @naativi.
HACKERS PRÓ-WIKILEAKS PODEM SER ENCONTRADOS FACILMENTE, DIZEM PESQUISADORES
"É fácil para aos provedores (ISPs) identificarem aqueles que utilizam o LOIC", dizem experts de segurança holandeses.
Os usuários que estiverem usando ferramentas online para ataques de distribuição de negação de serviço (DDoS) podem ser facilmente identificados, segundo pesquisadores de segurança da Universidade de Twente, na Holanda.
A afirmação foi feita após milhares de ativistas baixarem a ferramenta "Low Orbit Ion Cannon" (LOIC), que está sendo usada para derrubar sites e assim prejudicar instituições que tenham interrompido serviços ao WikiLeaks.
"É fácil para aos provedores (ISPs) identificarem aqueles que utilizam o LOIC, porque ele não tem nenhuma medida de proteção da identidade do internauta", comentaram os pesquisadores da instituição de ensino holandesa.
De fácil localização na web, o LOIC possui poucas versões: uma delas é uma aplicação que pode ser controlada remotamente através do sistema IRC (Internet Relay Chat) ou ser configurada manualmente. A outra é um site baseado em JavaScript.
"Com a aplicação, o site atacado pode obter acesso ao verdadeiro IP (Internet Protocol) do PC de origem dos ataques de DDoS", disseram os especialistas. O endereço de IP deve estar ligado ao provedor, quepode investigar qual é o assinante que utiliza aquele código. A mesma situação também ocorre com o uso de aplicativo baseado em web.
Uma prática comum por aqueles que realizam ataques DDoS é configurar o programa para usar um endereço de IP falso. Entretanto o LOIC não faz isso. Além disso, como os ataques podem ser coordenados com um botnet ou uma rede de computadores que tenham sido comprometidos, dificilmente os donos desses computadores geralmente tem conhecimento de que seus PCs que estão infectados e participando de uma ação como essa.
"Na União Europeia, as operadoras de telecomunicação devem conservar os dados durante seis meses, o que significa que todos os ativistas ainda podem ser facilmente identificados”, analisaram.
Recentemente, a polícia holandesa prendeu dois jovens ligados aos ataques. Promotores holandeses confirmaram a facilidade de localização de um deles.
"Os ataques DDoS, apelidados de Operação Payback, estão sendo ininterruptos", declarou a empresa de segurança Imperva. "O LOIC foi baixado cerca de 67 mil vezes", disse a companhia.
O MasterCard, que "boicotou" seus serviços aos WikiLeaks, foi atacado novamente no último final de semana e esteve inativo durante alguns momentos, de acordo com a Netcraft.
LOIC e TOR - LINKS PARA INSTALAÇAO
ae galera programas bons para sobrecarregar o portal no dia do ataque
http://www.4shared.com/file/_qmwPHLt/11114.html
esse e do LOIC
se vc quiser ficar anonimo na web instale o TOR
http://www.torproject.org/
o site ta em ingles mas e so clicar no link DOWNLOAD.
PS.: para isntalar o LOIC vc precisa ter no minimo o NET. Framework 3.5
se nao tiver segue o link
www.microsoft.com/downloads/en/details.aspx?FamilyID=ab99342f-5d1a-413d-8319-81da479ab0d7
[Tutorial] LOIC
Esse é um tutorial para mostrar como usar o LOIC.
O LOIC pode ser baixado no seguinte link:
http://migre.me/316TG
Para conectar-se na operação PayBack, você também terá que usar um chat, que pode ser baixado aqui:
http://migre.me/3175F
Para verificar os targets, você deve acessar:
http://migre.me/31721
Agora o básico, veja essa imagem, e irei explicar de acordo com as cores mostradas.
O principal: Target -> quem será atacado, você pode colocar o site ou o IP, uma vez escolhido e adicionado, você deve clicar em "Lock on" (correspondente ao target url/ip, não tem como escolher os dois).
O método de ataque deve ser escolhido nessa opção. São três métodos: TCP, UDP e HTTP. Eu, particularmente, prefiro usar o TCP, é mais eficaz, no entanto, às vezes não é possível usá-lo, então, em segundo lugar, prefiro o HTTP, por último o UDP.
Essa parte serve apenas para quem irá atacar usando TCP ou UDP, você pode colocar uma mensagem qualquer (eu, normalmente, coloco uma mensagem que gostaria de passar ao atacado). Essa parte é livre (mas, se for usar em nome do Anonymous, não use palavrões e coisas do tipo, come on!)
Aqui você defini a velocidade do ataque (normalmente é usado faster - claro.
Uma vez que você definiu o modo de ataca, vítima, mensagem TCP e UDP (caso vá usar um desses métodos), você deve clicar em "IMMA CHARGIN MAH LAZER", assim o ataque será iniciado.
PRODUTORA ADQUIRE DIREITOS DE DOCUMENTÁRIO SOBRE WIKILEAKS. O WIKILEAKS DARÁ ORIGEM A DOIS DOCUMENTÁRIOS.
OS FILMES BUSCARÃO DEMONSTRAR MELHOR O FUNCIONAMENTO DESTA EXPLOSIVA INICIATIVA.
Aproveitando a onda de discussão, a Zodiak Rights, distribuidora britânica, garantiu os direitos mundiais de distribução de Wikileaks: War, Lies & Videotapes.
A ideia do filme é revelar um pouco o interior do "site mais perigoso do mundo", além de traçar um perfil de Julian Assange, o fundador do site - que recentemente pagou fiança e saiu de uma prisão em Londres (onde estava sendo mantido acusado de crimes sexuais).
A produção bate de frente com outro documentário sobre o tema, WikiRebels, não-autorizado e produzido pela produtora sueca SVT, com lançamento previsto para o começo de janeiro.
Wikileaks: War, Lies & Videotapes será produzido pelos jornalistas investigativos Luc Hermann e Paul Moreira e ainda não tem previsão de lançamento.
BANK OF AMERICA AE - AGÊNCIA ESTADO
O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, denunciou um "novo tipo de Macartismo" nos EUA, após o Bank of America anunciar que vai parar de processar pagamentos destinados à organização. A decisão do BofA veio dias depois de o WikiLeaks anunciar que vai divulgar no início do ano que vem documentos que apontam para "práticas aéticas" de um grande banco dos EUA. Acredita-se que esse banco seja o BofA, o maior do país em ativos.
A instituição financeira disse, em comunicado, que sua decisão de hoje "baseia-se na crença razoável de que o WikiLeaks possa estar engajado em atividades que, entre outras coisas, são inconsistentes com nossas políticas internas de processamento de pagamentos".
O Macartismo (em inglês McCarthyism) é o termo que descreve um período de intensa patrulha anticomunista, perseguição política e desrespeito aos direitos civis nos Estados Unidos, que durou do fim da década de 1940 até meados da década de 1950. As informações são da Dow Jones.
AI-5 DIGITAL AVANÇA -
Na calada da noite, avança projeto de deputado do PSDB para censurar internet e quebrar sigilo de internautas
No início de outubro, em um Congresso Nacional esvaziado enquanto o Brasil discute as eleições, o Projeto de Lei (PL) 84/99 do senador Eduardo Azeredo, do PSDB de José Serra, foi aprovado em duas comissões na Câmara.
Também conhecido como “AI-5 digital”, uma referência ao Ato Institucional nº 5 que o regime militar baixou em 1968 para fechar o parlamento e acabar com a liberdade de expressão, o PL permite violar os direitos civis, transfere para a sociedade a responsabilidade sobre a segurança na internet que deveria ser das empresas e ataca a inclusão digital.
O projeto de Azeredo passa também a tratar como crime sujeito a prisão de até três anos a transferência ou fornecimento não autorizado de dado ou informação. Isso pode incluir desde baixar músicas até a mera citação de trechos de uma matéria em um blog.
Conheça os principais pontos do projeto do Azeredo.
1. Quebra de sigilo
Ironicamente, o PL do parlamentar ligado ao partido que se diz vítima de uma suposta quebra de sigilo nas eleições, determina que os dados dos internautas possam ser divulgados ao Ministério Público ou à polícia sem a necessidade de uma ordem judicial. Na prática, será possível quebrar o sigilo de qualquer pessoa sem autorização da Justiça, ao contrário do que diz a Constituição.
2. Internet para ricos
Azeredo quer ainda que os provedores de acesso à Internet e de conteúdo (serviços de e-mail , publicadores de blog e o Google) guardem o registro de toda a navegação de cada usuário por três anos, com a origem, a hora e a data da conexão.
Além de exemplo de violação à privacidade, o projeto deixa claro: para os tucanos, internet é para quem pode pagar, já que nas redes sem fio que algumas cidades já estão implementando para aumentar a inclusão digital, várias pessoas navegam com o mesmo número de IP (o endereço na internet). LEIAM E PESQUISEM. NÃO DEIXEM OS POLITICOS NA CALADA DA NOITE VOTAREM PROJETOS QUE CALEM A VOZ DO POVO QUE TIREM SEUS DIREIROS VAMOS PROTESTAR. NOS COLOCAMOS ELES LA NOS PODEMOS TIRAR.
REVISTA DO ZIMBÁBUE É PROCESSADA POR PUBLICAR DOCUMENTOS VAZADOS
Os diretores do Banco Central e do serviço secreto do Zimbábue processaram na Justiça uma revista local por reproduzir documentos secretos de diplomatas americanos vazados pelo site WikiLeaks, segundo os quais os funcionários do país são envolvidos no tráfico ilegal de diamantes.
Gideon Gono, diretor do Banco Central, e Happyton Bonyongwe, chefe da Organização Central de Inteligência, processam a revista privada "The Standard", exigindo, respectivamente, US$ 12,5 milhões e US$ 10 milhões por danos e prejuízos a suas pessoas, informa neste sábado o diário estatal "The Herald".
Esses processos ocorrem dias depois de Grace Mugabe, esposa do líder do Zimbábue, Robert Mugabe, processar a "The Standard" também por publicar documentos vazados pelo WikiLeaks, nos quais ela também é envolvida no tráfico ilegal de diamantes.
Todos negam taxativamente ter participado do tráfico ilegal de diamantes.
O documento diplomático americano cita como fonte Andrew Cranswick, diretor da companhia mineradora desalojada desses campos de mineração pelo Governo de Mugabe em 2006, que negou ter falado com funcionários americanos sobre essas questões.
ASSANGE DESAFIA ACUSAÇÃO A APRESENTAR AS PROVAS
"Agora que estou de volta à direção do barco, o nosso trabalho avançará de forma mais rápida", prometeu Julian Assange, ontem, um dia depois da sua libertação. Assume-se como vítima de uma campanha de difamação e pergunta: "Afinal, onde estão as provas?"
Com a mansão de Elligham Hall, Reino Unido, como cenário, num jardim coberto de neve, o australiano Julian Assange foi ao encontro dos jornalistas, descrevendo a sua situação atual como "uma prisão domiciliária de alta tecnologia". O fato não o impede de continuar a trabalhar no Wikileaks. "Mas, como viram na minha ausência, as coisas estão bem organizadas mesmo sem a minha participação direta", referiu.
A mais recente revelação do portal é sobre Hugo Chávez: o presidente da Venezuela terá facilitado a fuga de presumíveis membros da organização separatista basca ETA.
Determinado, Assange voltou a clamar inocência nos crimes sexuais de que é acusado. "Tem sido uma campanha de difamação falsa, mas com êxito. Contudo, tem os dias contados. As pessoas começarão a pensar que, se as acusações são verdadeiras, onde estão as provas?" - questionou. "Por que é que nem eu, nem os meus advogados receberam ainda quaisquer provas?".
Questionado acerca de ser o alvo de uma possível conspiração norte-americana, Assange reagiu dizendo que está a sofrer "investigação muito agressiva" e que, neste processo, "muitas pessoas perderam credibilidade.
Outras fazem carreira a perseguir famosos". Além disso, admitiu que "o maior risco é a extradição para os EUA. E parece cada vez mais grave e mais provável". Entretanto, no dia 11 de Janeiro, o tribunal pronuncia-se sobre a extradição para a Suécia, onde terão sido cometidos os crimes.
Acerca do soldado Bradley Manning, que está detido sob a suspeita de ser a fonte do Wikileaks, Assange manifestou preocupação. "O portal foi criado de forma a não saber quem são as fontes. Reparem que é o único acusado. Está numa situação muito difícil", comentou.
Note-se que, além de reunirem 280 mil euros para pagar a fiança de Assange, são várias as personalidades da vida acadêmica, política, científica e jornalística que se disponibilizaram, perante a Justiça, a testemunhar a favor da credibilidade de Julian Assange
AGÊNCIA DE CÓDIGOS DOS EUA OPERA EM REGIME DE AMEAÇA GRAVE
A principal agência de criação e decifração de códigos do governo dos Estados Unidos está trabalhando sob a suposição de que inimigos podem ter violado até mesmo as mais sigilosas das redes de computadores da segurança nacional que ela protege.
"Não podemos considerar nada mais como 'seguro'," disse Deborah Plunkett, da National Security Agency (NSA), em meio à ira e embaraço dos EUA quanto à revelação de cabogramas diplomáticos sigilosos pelo site WikiLeaks.
"Os mais sofisticados adversários poderão atuar despercebidos em nossas redes", acrescentou. Deborah comanda a diretoria de proteção de informações da NSA, que é responsável por proteger as informações sensíveis de segurança nacional e as redes de computadores desse setor, das trincheiras à Casa Branca.
"Temos de construir nossos sistemas sob a suposição de que os adversários conseguirão penetrá-los", disse ela em um fórum de segurança na computação patrocinado pelas revistas Atlantic e Government Executive. Os EUA não podem depositar sua confiança "em diferentes componentes do sistema que já podem ter sido violados", acrescentou Deborah, em uma das raras ocasiões em que a NSA se expressa em público sobre o tema.
A NSA precisa constantemente refinar sua abordagem, disse ela, acrescentando que não existe um "estado estático de segurança". Mais de 100 organizações estrangeiras de inteligência estão tentando invadir redes norte-americanas, escreveu o secretário assistente da Defesa William Lynn em artigo para a edição setembro/outubro da revista Foreign Affairs. Algumas delas já têm a capacidade de perturbar a infraestrutura de informação dos EUA, afirmou.
Deborah se recusou a comentar sobre o WikiLeaks, que começou a divulgar seu acervo de 250 mil cabogramas diplomáticos, os quais incluem detalhes sobre instalações no exterior que funcionários do governo dos EUA consideram como vitais para a segurança norte-americana
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ATÉ 30 MIL PCS FORAM USADOS PARA DERRUBAR SITES DA PAYPAL, VISA E MASTERCARD
Os representantes do grupo anônimo Operação Payback assumiram a autoria pelos ataques direcionados aos dois portais.
O site do PayPal foi atingido na noite de ontem (8) pelo ataque de duas botnets, relacionadas à ação de ativistas online contra empresas que bloquearam seus serviços ao Wikileaks.
“Eles recrutaram voluntários que colocaram à disposição suas máquinas para lançar ataques de negação de serviço (DDoS). Máquinas infectadas também estão sendo utilizadas pelo grupo", disse o pesquisador de ameaças na web Sean Paul Correll, da empresa de segurança Panda Security.
"Hoje observamos que mais de 3 mil computadores nessa botnet voluntária foram utilizados, mas também temos conhecimento de outra com mais de 30 mil máquinas", comentou ele.
Durante a tarde de ontem, o website Paypal.com esteve for do ar por algumas horas. Entretanto, na manhã desta quinta-feira (9/12), o site já voltou a normalidade. "Ocorreram muitas tentativas de ataques DDoS ao site paypal.com durante essa semana", declarou o porta-voz Anuj Nayal. "Os ataques prejudicaram a velocidade do site por um curto período, mas não impactaram significativamente nos processos de pagamento”.
Esta não é a primeira vez que a empresa é vítima de ativistas pró-Wikileaks. No final da última semana, o blog da companhia já havia sido alvo de iniciativas semelhantes, o que derrubou a página por algumas horas. Diferentemente da Visa e do MasterCard, o PayPal depende do funcionamento de seu site, já que os clientes necessitam dele para suas negociações.
Outro serviço de pagamentos afetado foi o SecureCode da MasterCard, que ontem também apresentou problemas, segundo o porta-voz da empresa James Issokson. "Tivemos alguns imprevistos operacionais que já foram solucionados", disse Issokson.
Acredita-se que os servidores do MasterCard podem ter recursos compartilhados com o sistema SecureCode. Em um comunicado da instituição, publicado no blog Securetrading, ela declarou que a falha foi resultado de um erro no servidor.
JORNALISTAS FAZEM MANIFESTAÇÃO DE APOIO A ASSANGE .
Jornalistas do Rio de Janeiro realizaram hoje uma manifestação de apoio ao australiano Julian Assange, fundador do site Wikileaks. De forma descontraída, os manifestantes distribuíram máscaras com o rosto do ciberativista aos banhistas nas praias de Ipanema e Leblon, na zona sul.
"Ele conseguiu tornar públicas informações que eram cifradas e escondidas. Virou nosso ídolo, nossa referência. Quem sabe não aprendemos e criamos um Wikileaks no Brasil?", defendeu o jornalista Marcos Almeida.
Através do Wikileaks, Assange publicou centenas de telegramas secretos da diplomacia americana.
Cem máscaras foram distribuídas. Os banhistas, que lotaram as praias e enfrentaram forte calor, demonstraram apoio à manifestação.
JULIAN ASSANGE: "RECEBO AMEAÇAS DE MORTE A TODA A HORA"
Em entrevista ao jornal espanhol "El País", o fundador do Wikileaks, Julian Assange, garantiu que recebe constantes ameaças de morte, normalmente por parte de membros das Forças Armadas dos Estados Unidos.
Durante a conversa, Julian Assange contou pormenores dos dias que passou na prisão. "Fui transferido três vezes e, ao contrário dos outros detidos, a minha cela estava sempre fechada. Perto da minha cela estavam pedófilos que gritavam toda a noite e falavam sobre os seus crimes", acrescentou. As autoridades acabaram por optar pela transferência para outra zona com medo que fosse atacado, devido à curiosidade que suscitava nos outros presos. Também alguns polícias se mostravam fascinados com a sua presença. Um dos guardas entregou-lhe um papel no qual estava escrito: "Só tenho dois heróis neste mundo: Martin Luther King e você".
Para passar o tempo na prisão fazia exercício, escrevia notas sobre o Wikileaks para entregar aos seus colegas e leu o "Cancer Ward" de Alexandr Soljenitsin.
Questionado sobre as suspeitas de abuso sexual, Assange garante: "Nunca tive relações sexuais com ninguém sem o seu consentimento".
O australiano contou, ainda, que deixou um dente na prisão, num dia em que comia um prato de arroz com feijão e encontrou um pedaço metálico no meio da comida. "Não sei se foi ali colocado ou se foi um acidente", disse. O dente acabou por desaparecer da sua cela e Assange ironiza: "Deve estar à venda no eBay".
WIKILEAKS: ASSANGE RELACIONA APOIO DE LULA A FIM DE MANDATO.
O fundador da organização Wikileaks, o australiano Julian Assange, comentou nesta segunda-feira o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao movimento que divulgou na internet mais de 250 mil documentos secretos de embaixadas americanas. Em entrevista ao jornal espanhol El País, Assange agradeceu o apoio recebido, principalmente na América do Sul e na Austrália, mas vinculou as declarações de Lula a favor do Wikileaks com sua saída da presidência.
"Lula é um caso especial porque ele irá sair (da presidência). E isso o permite ser mais direto do havia sido já não tem que prestar nenhuma fidelidade aos Estados Unidos", disse Assange. "Vi que recebemos um apoio em escala mundial, especialmente na América do Sul e Austrália, e parece como se todo o mundo em todas as partes nos apoiaram. Mas quando mais perto do poder está um homem, menos predisposto está a nos apoiar, provavelmente porque tem mais a perder. Nos últimos dez dias vimos gente, incluindo próxima ao poder, que nos mostrou apoio", explicou.
Na primeira entrevista exclusiva após a saída da prisão, Assange afirmou também que recebe ameaças de morte o tempo inteiro e que elas "parecem vir de membros das Forças Armadas dos Estados Unidos".
Assange ainda voltou a classificar as denúncias de estupro na Suécia como "campanha de descrédito", mas declarou que o público está conseguindo pouco a pouco enxergar que onda difamatória por causa do teor do material publicado pelo Wikileaks.
O vazamento WikiLeaks
No dia 28 de novembro, a organização WikiLeaks divulgou mais de 250 mil documentos secretos enviados de embaixadas americanas ao redor do mundo a Washington. A maior parte dos dados trata de assuntos diplomáticos - o que provocou a reação de diversos países e causou constrangimento ao governo dos Estados Unidos. Alguns documentos externam a posição dos EUA sobre líderes mundiais.
Em outros relatórios, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, pede que os representantes atuem como espiões. Durante o ano, o WikiLeaks já havia divulgado outros documentos polêmicos sobre as guerras do Afeganistão e do Iraque, mas os dados sobre a diplomacia americana provocaram um escândalo maior. O fundador da organização, o australiano Julian Assange, foi preso no dia 7 de dezembro, em Londres, sob acusação emitida pela Suécia de crimes sexuais, e solto no dia 16. Agora, Assange espera em liberdade condicional por uma nova audiência de extradição.
REPRESENTANTE DO BRASIL NA ONU PROPÕE A CRIAÇÃO DE REGRAS PARA A INTERNET EM RESPOSTA AO WIKILEAKS.
Finalmente estamos vendo o real objetivo por trás do wikileaks. A ONU agora está considerando a possibilidade de criar um grupo inter-governamentais para harmonizar os esforços globais de regulamentacao da internet. E para nossa vergonha, o Brasil está liderando os países que apoiam a regulamentação da internet.
Em uma reunião em Nova York na quarta-feira, representantes do Brasil apelaram para uma entidade internacional formada por representantes do governo que tenta criar padrões globais para o policiamento da internet, mais especificamente em reação a desafios como o Wikileaks.
O representante brasileiro destacou, no entanto, que isso não deve ser visto como uma chamada para uma “tomada” da internet.
No vídeo abaixo, Alex Jones fala sobre como wikileaks e os hacker-ativistas criariam uma situação na qual a regulamentação da internet seria aceitável. No segundo vídeo, Webster Tarpley, convidado frequente e Alex Jones,, fala sobre as origens obscuras do wikileaks, a ligação do wikileaks com George Soros e a CIA, além da estratégia de Cass Sunstein, o Czar de Informações de Obama, para desacreditar o que ele diz ser "Teorias da Conspiração", através de uma ação indireta, na qual o wikileaks poderia fazer parte. Recomendo assistir ambos os vídeos.
http://www.youtube.com/watch?v=-KNyJnLfKi0&
parte 2
http://www.youtube.com/watch?v=UKWYlg7ubAQ&
parte 3
http://www.youtube.com/watch?v=5c3SpaIibEY&
WIKILEAKS – INFORMAÇÃO OU INTOXICAÇÃO ?
O site Wikileaks reúne e divulga informações confidenciais vindas de pessoas que trabalham para o governo americano.
Este site, fundado em 2006, goza actualmente de uma enorme campanha de divulgação após a revelação, a vários jornais, de informações sensíveis sobre o conflito no Afeganistão.
O que nos revela “Wikileaks”?
A fuga de 91.000 páginas vindas directamente do governo e do estado maior americano, que nos ensina que a guerra é mau, que civis inocentes foram mortos e que os Estados Unidos realizam operações militares secretas para matar líderes inimigos.
O arquivo mais famosos é um vídeo onde jornalistas da Reuters e crianças, entre outros, foram abatidos por soldados americanos de um helicóptero.
Mais interessante, os documentos revelam informações sobre a guerra no Afeganistão e sobre os serviços secretos paquistaneses, a ISI, que secretamente apoiam os Talibãs. De acordo com o Times: “Os documentos sugerem que o Paquistão, aliado de os E.U.A permitem que seus oficiais de espionagem organizem reuniões com os talibãs para estabelecer uma estratégia afim de organizar redes de activistas para lutar contra os soldados americanos no Afeganistão, e até mesmo executar planos para assassinar dirigentes afegãos.”
Há alguns meses atrás, líamos que os E.U.A financiam os Talibãs, Wikileaks diz o oposto. Perturbador.
DENÚNCIA ?
Para quê divulgar “fugas” que apenas servem os interesses americanos, fornecendo argumentos que podem ser usados pelo governo dos E.U.A para estender suas guerras actuais, fugas que não contem qualquer revelação constrangedora. Nenhum alto escalão dentro do estabelecimento americano está seriamente comprometido por essas “fugas”.
Por que não há revelações sobre o sentimento de traição sentida por muitos soldados e oficiais que sabem que a guerra no Afeganistão não tem nada a ver com proteger os E.U.A ou a Inglaterra?
Wikileaks ficou conhecido com este vídeo onde vemos pessoas inocentes mortas por tropas da coalizão. Muito mau … constrangedor … Mas isto não nos diz nada de novo…
O que pensa o fundador de Wikileaks sobre os eventos do 11 de Setembro de 2001?
O fundador da Wikileaks, Julian Assange, está incomodado com a verdade sobre o 11 de Setembro, como ele diz no jornal Belfast Telegraph:
Acerca do 11 de Setembro ? “Sinto-me constantemente irritado por essas pessoas que se distraem com falsas conspirações como os eventos de 11 de Setembro, enquanto que nos fornecemos provas de reiais conspirações, sobre a guerra ou a fraude financeira maciça.”
E sobre as conferências Bilderberg ? “É mais ou menos conspiratório. Nós publicamos as respectivas notas de reunião. “
Ele fala como Chomsky sobre Israel: “A América é o problema, não os banksters internacionais que a possuem ou o lobby sionista que a controla …”
Esta técnica é chamada de “contra-fogo” (fogo posto na frente de um incêndio para impedir a propagação) é uma estratégia para antecipar e assumir a contestação para desactivar o protesto real. É usar a verdade para servir a mentira. Esta é a dialéctica hegeliana da acção-reacção-solução. Muitas boas pessoas são levadas por caminhos errados quando elas acreditam e seguem essas pessoas.
Se Julian Dessange embaraçasse o governo E.U.A, ao tempo que ele seria acusado de “alta traição” por divulgar informações que comprometem a segurança do Estado e militar. Ou apenas estaria a seis metros debaixo da terra, o governo E.U.A não sendo conhecido por sua delicadeza para com aqueles que tentam realmente colocar-lhes paus nas rodas.
SUSPEITO:
Como é que as informações de Wikileaks foram divulgadas pelas manchetes da imprensa internacional ? No passado, eles nunca divulgaram elementos que contestasse a versão oficial sobre os acontecimentos do 11 de Setembro, no entanto, muitos documentos, testemunhas e peritos existem, basta consulta-los. Nenhum título denunciou a falsidade das acusações americanas sobre as armas de destruição maciça, pretexto para uma intervenção militar no Iraque.
Nenhum título deu voz aos economistas que previram o crash da bolsa e a entrada na crise em 2008. E nós deveríamos nos alegrar por eles anunciarem em uníssono que têm em sua posse documentos que permitirão ao público entender o lado negro do conflito no Afeganistão?
Com base nestas revelações, o que podemos pensar de Wikileaks?
É um contra-fogo, ele entrou na estratégia de desinformação do governo E.U.A.
Não denuncia nada que já não se saiba ou que tenha real importância.
Prepara o terreno para uma possível invasão americana no Paquistão ou outras operações em curso.
Veja no site da BBC, Wikileaks “revela” que Bin Laden foi localizado no Paquistão:
“Em agosto de 2006, um relatório de inteligência E.U.A localizou bin Laden numa conferência em Quetta, na fronteira com o Paquistão. É relatado que ele e outros, como o bem conhecido Mullah Omar, estão a organizar ataques suicidas no Afeganistão.”
Então, afinal o diabólico Osama bin Laden não está morto, como pensa a maioria das pessoas que seguem a actualidade,… ele está vivo, de boa saúde e lidera a Al Qaeda e/ou talvez os talibãs para cometer ataques suicidas contras os americanos e seus aliados.
Ok, bem, agora com o Wikileaks, estamos muito bem informados …
WIKILEAKS A FRAUDE ? ? ?
As revelações do site Wikileaks estão nas bocas do mundo.Quais são os reais objectivos de Wikileaks? Quem beneficia com essas revelações? Quem fornece esta avalanche de informações tidas como secretas? Quem é Julian Assange? Como é que os serviços secretos americanos o deixam movimentar-se e depois desconhecem o seu paradeiro?
A ideia de confiar documentos secretos, vindos não se sabe bem de onde, a um "guru" mediático, é por si só preocupante.
REVELAÇÕES SECUNDÁRIAS.
Analisemos algumas das revelações "bombásticas" de Wikileaks. Primeiro temos os documentos secretos de operações militares no Afeganistão. Pois bem, nada de muito radical que já não soubéssemos. Não se trata aqui de revelações, mas sim de confirmações.
Depois temos o jogo complexo e ambíguo do Paquistão e da sua chefia através dos seus serviços secretos? Não podemos propriamente falar de uma descoberta.
Temos também a "revelação" da existência da morte de civis inocentes por "efeito colateral"? Nada que não soubéssemos ou que altere a nossa visão da guerra.
Até agora todas estas "revelações" não tiveram grande impacto nos Estados Unidos e em qualquer outro lugar do mundo em termos puramente políticos ou estratégicos. Um pequeno sobressalto emocional na altura da sua divulgação e depois passamos a outra revelação. A opinião pública aceita bem os "efeitos colaterais" das guerras, sobretudo quando as vítimas são muçulmanas.
REVELAÇÕES QUE LEGITIMAM AS GUERRAS.
Para legitimar as suas guerras perante a opinião pública, os Estados Unidos têm de as tornar aceitáveis, necessárias, quase santas. São então apelidadas de: guerra fria, guerra contra o comunismo, guerra pela liberdade, guerra contra o terrorismo, guerra contra o eixo do mal, guerra cirúrgica, guerra preventiva,... Parece quase que os seus soldados partem para a guerra como se partissem de férias.
A finalidade de Wikileaks será de fazer aceitar as guerras americanas como guerras sangrentas como sempre foram ao longo da história. Explicando melhor, as suas revelações tornam as guerras sangrenta mas estas aparecem na sua forma mais depurada: os arquivos mostram a guerra tal como ela é , mas com o distanciamento informático. Wikileaks encontra-se assim ligada à máquina de propaganda americana.
Funciona como um contrapoder necessário para dar credibilidade ao poder. Sim, as guerras são sangrentas, sim muitos erros são cometidos, como sempre foram ao longo da história, mas no fundo elas são necessárias. As guerras dos Estados Unidos são assim reveladas com os seus defeitos, por um organismo "independente" e "ético" (Wikileaks) que no fundo as legitima e as desculpa, sem nunca as por en questão.
A divulgação de documentos ditos secretos repletos de pequenas mentiras diplomáticas e de pequenos "incidente" militares, aos olhos do público têm por efeito que países como os Estados Unidos sejam desculpabilizados ao "esquecerem-se" de divulgar certos pormenores das suas actuações, mas no fundo, não revelam que não mentem no essencial. Mostram esses governos como sendo menos dissimuladores, menos conspiracionista e menos mentirosos do que muitas vezes se pensa.
REVELAÇÕES DE "REVISTA COR-DE-ROSA".
As informações divulgadas são de menor importância e apenas beliscam os atingidos. Trata-se muitas vezes de verdadeiros "mexericos" dignos de qualquer revista cor-de-rosa: Sarkozy é um palhaço, Chávez é louco, Berlusconi é vaidoso, Putin é machista, Khadafi é hipocondríaco,... Estes documentos que se evaporam misteriosamente dos seus cofres secretos não passam de informações secundárias. Estas revelações parecem ser fabricadas para serem divulgadas, as revelações verdadeiramente importantes não aparecem. Este é um clássico e tipico método de propaganda e de desinformação.
A CIA não tem qualquer problema em divulgar este tipo de informação. Pelo contrário permite credibilizar o Wikileaks para o poder utilizar quando chegar a altura. Os órgãos de informação habituais perderam recentemente muita da sua credibilidade aos olhos do público. Muitas gente já começou, e muito acertadamente, a desconfiar do que vêm na televisão ou lêm nos jornais. Em contrapartida vêm na internet um último reduto de liberdade de expressão. A internet é agora um órgão cada vez mais credível utilizado por muita gente que procura pontos de vista alternativos aos grandes media, e isso claro, não passou despercebido aos serviços secretos americanos para poder ser usado para atingir os seus fins.
REVELAÇÕES OPORTUNAS.
Pouco a pouco o Wikileaks está-se a tornar num instrumento capaz de criar conflitos e suspeitas entre as várias nações. Um caso recente é divulgação de documentos referentes a vários estados do médio oriente onde revelem que esses países estão contra o Irão, que o consideram perigoso e nos quais o rei Abdullah Al-Saud da Arábia Saudita terá pedido aos Estados Unidos, falando de Ahmadinejad, que "cortassem a cabeça da serpente".
As revelações sobre a China também são muito oportunas para os interesse americanos. Pequim é acusado de fornecer mísseis à Coreia do Norte, e de ter estado por trás de ataques cibernéticos em vários sites americanos.
JULIAN ASSANGE, O JUSTICEIRO?
Quem é Julian Assange representante de Wikileaks? É uma personagem difícil de definir. Em Outubro de 2010 recebe o apoio de Daniel Ellsberg membro do CFR (Council of Foreign Relation) criado por David Rockefeller.
Julian Assange, o "inimigo" do sistema, recebe o "Index on Censorship Award 2008" do The Economist. Este homem que faz tremer os USA também recebe um prémio do The Economist que pertence ao Economist Group cujo um dos directores é Lynn Forester Rothschild, e o editor é Micklethwait membro do grupo Bilderberg.
É eleito a personagem do ano 2010 pelo Times. Também foi nomeado uma das 25 pessoas que mudaram o mundo pelo Utne Reader, revista criada por Eric Utne e Nina Rothschild Utne.
Em 2007, John Young, fundador do site cryptome.org, deixa wikileaks por dizer ser uma montagem da CIA.
Então, para resumir, temos um homem, Julian Assange, que denuncia os maus da fita, os americanos, e que diz que a sua vida está em perigo, mas recebe prémio dos que detêm o verdadeiro poder: Bilderberg, CFR, Trilateral Comision. Em geral os que representam um perigo real para estas organizações sabem muito bem tratar do assunto como deve ser, vejam o caso Kennedy.
WIKILEAKS-FARSA-PARA O FIM DA LIBERDADE NA INTERNET. ASSANGE É UM AGENTE DA CIA?
Os reais objectivos de Wikileaks não são claros, o seu site é nebuloso, o seu fundador opaco.
Este tipo de divulgação de documentos ditos secretos não é transparente.
O fluxo de informação parece demasiado coordenado e orquestrado. Mais parece que estamos perante um projecto secreto, de manipulação mediática, fabricado ao mais alto nível.
WIKILEAKS: MUITAS DÚVIDAS.
Quando visitamos o site da Wikileaks, o que mais espanta é a enorme quantidade de documentos. Ao longo da história algumas dezenas de documentos secretos foram divulgados ao público, mas nunca uma quantidade desta dimensão. Parece que subitamente resmas de ficheiros secretos da CIA foram postas à disposição de uma única organização.
Outro facto estranho, é que no site da Wikileaks apesar de centenas de milhares de documentos, estes estão classificados por categorias e permitem a consulta precisa de qualquer documento por tema. Os próprios fundadores revelam que não conhecem o conteúdo de muitos dos documentos, dado o enorme volume de dados. Não deixa de ser curioso este trabalho gigantesco de classificação que deve ter sido obra de uma grande coordenação, não sendo o resultado de qualquer grupo amador.
Tanta informação de tantos centros diplomáticos em simultâneo faz pensar que, ou todos os seus sistemas são permeáveis, o que não deixa de ser estranho, ou que estas informações foram disponibilizadas ao mais alto nível.
Como é que de repente, aparecem tantos documentos secretos?
Porque é que estes documentos são publicados em simultâneo e não ao longo do tempo?
Porque é que não existe uma única referência a Israel, país com uma grande cumplicidade com os Estados Unidos?
Porque é que os jornais escolhidos pela Wikileaks são os controlados pelos grupos financeiros americanos?
Wikileaks é um site nebuloso e o seu fundador, Julian Assange, um personagem ainda mais nebuloso que não gosta de falar do seu passado. E justamente o passado de Julian Assange tem factos curiosos. Um deles prende-se com o episódio em que apenas saído da adolescência, já ter sido acusado de ter penetrado nos ficheiros secretos do Pentágono. Será credível que um hacker deste calibre não fosse vigiado de perto pela CIA e tenha conseguido criar um site e recolher documentos secretos sem o conhecimento e a intervenção desses serviços secretos.
O PRINCÍPIO DO FIM DA LIBERDADE NA INTERNET?
Os Estados Unidos garantem que os documentos revelados põem em perigo a segurança mundial, como se eles fossem os garantes dessa segurança, quando são os próprios através das suas guerras que destabilizam o xadrez politico mundial.
A mensagem que querem fazer passar para a opinião pública é que a livre informação, que a internet ainda representa é perigosa, logo tem de ser controlada. Não tardará muito que a liberdade de opinião na internet seja enquadrada legalmente em nome da segurança, tal como as liberdades individuais estão a ser limitadas em nome do terrorismo.
WIKILEAK OU COMO A GANGUE DE ASSANGE ENCHE OS BOLSOS, OU MELHOR ENGORDA AS CONTAS.
Neste Artigo apresentamos uma entrevista de John Young, ex integrante da organização Wikileaks e pioneiro no vazamento de documentos na rede, ele fala sobre como deixou a equipe de Assange quando percebeu a canalhice de seus membros. Continue acompanhando nossa CAMPANHA ANTIWIKILEAKS.
VENDER SEGREDOS É ‘LUCRATIVO’, MAS ‘NORMALMENTE É CAMUFLADO COMO ALGUM TIPO DE BENEFÍCIO PÚBLICO’
Um dos primeiros membros e co-fundadores da operação bem integrada e sigilosa da Wikileaks afirmou hoje que o site e seu fundador, Julian Assange, venderam informações que o site tinha obtido.
John Young, cujo nome está listado como o rosto público do Wikileaks no registro do domínio original do site, também afirmou que este é um negócio lucrativo.
Young deixou o site em 2007, devido a preocupações com suas finanças e porque o Wikileaks estava praticando a venda de documentos..
Young falou hoje ao repórter Aaron Klein, da WND, em seu programa, na rádio WABC, de Nova Iorque.
“Eu acho que é uma operação para ganhar dinheiro, sem dúvida,” disse Young sobre o Wikileaks.
“Ele segue o modelo de vários outras operações comerciais de inteligência. A venda de informações de inteligência é um campo muito lucrativo, então eles estão seguindo este modelo, normalmente camuflado como algum tipo de benefício público,” desse ele a Klein.
“Mas eles estão longe de serem os únicos que fazem isto,” acrescenta Young. “É um modelo bem conhecido de negócio.”
Perguntado especificamente se ele estava acusando o Wikileaks de vender informações e documentos secretos, Young respondeu: ”Sim.”
Klein então perguntou: “Quando você esteve inicialmente no Wikileaks, você teve a impressão de que eles estavam tentando vender informações?”
Young responde: “Bem, só quando surgiu por acaso na possibilidade de levantarmos $5 milhões no primeiro ano. Esta foi a primeiro sinal de alerta que tive. Até então eu pensava que eles eram realmente um grupo pelo interesse público, mas assim que eu ouvi isto, eu eu vi que eles eram uma organização criminosa.”
Young disse duvidar da procedência dos rumores de que o Open Society Institute, financiado pelo filantropo George Soros, esteve anteriormente envolvido em conversações com o Wikileaks sobre uma possível doação.
“Eu acho que é só uma blague, uma blague para levantar recursos pela qual Julian é conhecido,” disse ele. “Ele se gaba demais e fala sobre estas possibilidades como se elas estivessem ocorrendo, mas eu não acho que esteja havendo isto.”
Young afirmou que Assange é uma personalidade “narcisística. Ele têm ansia de atenção e faz qualquer coisa para consegui-la.”
Young afirma que o principal objetivo do Wikileaks é exagerar a própria importância e que Assange não é anti-americano de verdade. As intenções aparentemente anti-americanas de Assange “são só um número para agradar a platéia,” diz Young.
“Este é muito popular no mundo todo,” diz ele. “E então ele está escolhendo alvos fáceis novamente com propósitos publicitários de máxima exposição. Mas ainda não se viu o efeito.”
Continua Young: “Há muito mais coisas que o Wikileaks está ignorando em favor deste material de alto nível que eles estão revelando agora. Eles realmente deixaram de revelar material útil para lançar bombas e pegar alvos fáceis. Bancos são alvos fáceis. Os Estados Unidos são um alvo fácil. Então, estes são alvos óbvios.”
Young é arquiteto, tem 74 anos e reside em Manhattan. Ele publica o próprio site de vazamento de documentos, chamado Cryptome.org., que antecedeu o Wikileaks em mais de uma década. A Cryptome é famoso por ter postado uma panorâmica das medidas de segurança da Convenção Nacional Democrata, por ter liberado documentos que revelavam os nomes de supostos espiões do Reino Unido e também por ter vazado documentos internos sobre buscas da polícia na Microsoft.
Young diz que foi seu trabalho na Cryptome que levou o Wikileaks a recrutá-lo para ser o rosto público do registro do site, até listando seu nome no registro de domínio de nomes originais do Wikileaks.
WIKILEAKS VOCE É A FAVOR OU CONTRA? QUAL O PAPEL DELES MOCINHO OU BANDIDO ?
O Wikileaks continua a divulgar informações que jogam governos uns contra outros, demonizam nações como o Irã, Venezuela e Coréia do Norte e a grande mídia continua a apoiá-lo. Porém já estão começando a surgir documentos falsos e sugestões de que a atividade do site possa comprometer o futuro da internet como rede aberta. Aos poucos as pessoas de inteligência vão ligando os pontos e entendendo o que o Wikileaks realmente pretende, para quem assange trabalha e qual sua real agenda.
Nossa campanha está ganhando ampla adesão nas redes sociais e muitas pessoas já compreendem a farsa do Wikileaks, os dois posts sobre a o assunto já tem milhares de visualizações em apenas uma semana e centenas de pessoas estão procurando mais informações no google sobre o asunto. Fique de olho na Hora dos Assassinos para mais atualizações.
Daniel Domscheit-Berg, o segundo em comando no Wikileaks, declarou no jornal Syria Truth que Julian Assange recebeu dinheiro do Mosad – a agência de inteligência de israelense – em troca de proteger Israel das informações divulgadas no Cablegate.
Ainda de acordo com o Syria Truth, Daniel Domscheit-Berg renunciou ao Wikileaks devido a diferenças com Julian Assange.
Em uma entrevista com Leah Abramovitz, correspondente israelense em Berlim, Domscheit conta que Assange se reuniu com agentes do Mosad antes do Cablegate para negociar a aparição do estado de Israel nos documentos vazados, de forma que esse não fosse apresentado de forma negativa, nem que documentos comprometedores, como os da “Guerra de Julho” não fossem publicados.
“Curiosamente”, isso vai de encontro com a declaração do Primeiro Ministro Netanyahu, que declarou que as informações vazadas foram “boas para Israel” já que mostram que existe um fundamento ante o perigo que o Irã representa, e mais, que provam a transparência de Israel. (!!!)
Para que tenham uma idéia melhor sobre Julian Assange, em uma entrevista à Time, ele descreve Netanyahu como um exemplo de líder mundial que acredita que a publicação de documentos pode ajudar a diplomacia internacional, e como se pode ser transparente sem ser ingênuo no mundo atual.
Já outro ex-membro do Wikileaks, John Young, atualmente diretor do site cryptome.org, deixou o Wikileaks com a alegação de que este se trata, na verdade, de uma operação encoberta da CIA.
Também Umberto Eco, autor e intelectual italiano, declarou ao Presseurop que o Wikileaks “não somente mostra a hipocrisia das relações entre Estados, mas também é um presságio do retorno de formas mais arcaicas de comunicação”.
Mas Eco não falou tudo… esqueceu de dizer que, com o Wikileaks divulgando tantas informações sobre os EUA, ele está, na verdade, contribuindo para uma espécie de Patriot Act digital, e, consequentemente, ao cerceamento de direitos e o controle mais ferrenho da população (e não só dos EUA, já que muitas pessoas e empresas mundiais utilizam servidores e backbones americanos.
E, enquanto tudo isso acontece, o Wikileaks sequer se pronuncia sobre o que a mídia mundial vem escondendo do público: que a Reserva Federal dos EUA usou o dinheiro amealhado durante a crise de 2008/2009 (9 trilhões de dólares) em bancos americanos e europeus, e a empresas como NBC, Mc Donalds, Harley Davidson, General Electric, dentre outras. Pior, emprestou esse dinheiro praticamente sem juros (1% ao ano). Esse foi o mesmo FED que declarou que não havia dinheiro nos EUA para benefícios como seguro-desemprego e outros benefícios públicos.
Em resumo: Julian Assange até pode ter iniciado tudo com boas intenções, mas foi rapidamente cooptado pela CIA, e passou a fazer o jogo deles.
As Forças Armadas estão atentas ao wikileaks
As Forças Armadas estão atentas ao wikileaks
Pode-se concluir isso observando a quantidade de notícias sobre o tema sendo noticiadas em seus blogs.
links:
- http://www.forte.jor.br/?s=wikileaks
- http://www.naval.com.br/blog/?s=wikileaks
- http://www.aereo.jor.br/?s=wikileaks
AS CONDIÇÕES DESUMANAS DA PRISÃO DE BRADLEY MANNIN
Desde o início Manning é mantido em isolamento intensivo. Em 23 das 24 horas do dia - por sete meses seguidos e contando - ele fica completamente sozinho na cela. Mesmo em sua cela, suas atividades são muito restritas: ele é proibido de se exercitar e está sob vigilância constante. Por razões que parecem simplesmente punitivas, direitos básicos em prisões civilizadas lhe são negados, como travesseiro ou lençóis (ele não é e nunca foi de tendência suicida). Na única hora diária em que é retirado deste isolamento, é proibido de ver notícias ou programas ao vivo. O tenente Villiard desmentiu que as condições se assemelhem às de “filmes de prisão, em que o preso é jogado num buraco", mas confirmou que ele está em confinamento solitário, exceto pela hora diária em que sai da cela.
Em suma, Manning vem sendo submetido por muitos meses, sem interrupção, a condições desumanas de eliminação da personalidade, de destruição da alma, de indução à insanidade, em condições de isolamento similares às que foram aperfeiçoadas na penitenciária Supermax em Florence, Colorado – e tudo isso sem nem sequer ter sido condenado. E, como no caso de muitos prisioneiros submetidos a tratamentos desvirtuados como esse, o pessoal médico da Marinha agora lhe administra doses regulares de antidepressivos para evitar que seu cérebro se despedace pelos efeitos do isolamento.
MILITAR QUE VAZOU BANCO DE DADOS ESTADO-UNIDENSE
http://noticias.terra.com.br/mundo/noticias/0,,OI4858531-EI8141,00-Militar+que+ajudou+WikiLeaks+esta+em+condicoes+desumanas.html
As condições carcerárias de Bradley Manning, o soldado americano acusado de vazar ao site WikiLeaks milhares de documentos secretos do departamento de Estado, são "desumanas" e sua saúde física e mental estão se deteriorando, afirmou uma pessoa próxima ao soldado, nesta quinta-feira.
"Parece evidente que a saúde física e mental de Manning estão se deteriorando", escreveu David House no blog Firedoglake.
De acordo com House, um analista de sistemas que visita o acusado duas vezes por mês, as condições carcerárias de Manning em prisão de Marines em Quántico, no estado da Virgínia, são "rigorosas e desumanas", apesar do que o Pentágono afirma.
O departamento de Defesa afirma que o ex-analista, de 23 anos, está detido sob um regime de segurança máxima, mas não recebe um tratamento diferente dos demais presos. Este tipo de encarceramento permite ao recluso apenas sair de sua cela uma hora por dia para realizar exercícios físicos.
Manning dispõe de dois lençois e cobertores que não podem se romper para evitar que se suicide, uma medida tomada por "precaução", ainda que não receba uma vigilância especial por isso, segundo o Pentágono.
House garantiu que as declarações do departamento são "claramente contraditórias" com as que Manning lhe fez, depois de visitá-lo no sábado e domingo. De acordo com sua versão, Manning não pode sair ao pátio da prisão há quatro semanas e, por isso, não está realizando exercícios físicos.
"Quando mencionei o comunicado do Pentágono que garante que ele pode fazer exercícios, ele respondeu que é verdade, se caminhar com correntes for considerado uma forma de fazer exercícios físicos", afirmou House.
CREDITOS A ESTE GUERREIRO ENCARCERADO E TORTURADO!
O especialista Bradley Manning, 22 anos, analista de inteligência para as forças do exército norte-americano estacionadas no Iraque, procurou um ex-hacker a quem aparentemente via como uma alma irmã.
Em uma semana de intenso contato no final de maio, Manning e Adrian Lamo, o antigo hacker, trocaram múltiplas mensagens instantâneas sobre o que Lamo descreve como "os problemas pessoais de Manning com as forças armadas".
Mas ao longo das conversas, contou Lamo em entrevista por telefone na segunda-feira, Manning também assumiu o crédito pelo vazamento de um vídeo sigiloso e explosivo quanto a um ataque por um helicóptero norte-americano em Bagdá, que causou 12 mortes, entre as quais as de dois funcionários da agência de notícias Reuters. O vídeo foi veiculado pelo site de denúncias Wikileaks.org em abril.
E havia mais: Manning também alegava ter encaminhado ao Wikileaks 260 mil mensagens diplomáticas norte-americanas em telex, e um vídeo de um ataque aéreo norte-americano no Afeganistão que resultou na morte de 97 civis, no ano passado, segundo Lamo. "Ele estava apanhando toda informação que pudesse e tentando passá-la adiante de qualquer forma".
Por isso, o antigo renegado, que em 2004 se confessou culpado por violar o sistema interno de computadores do New York Times, fez algo que não esperava quando Manning primeiro o contatou: denunciou o soldado.
Na segunda-feira, o Departamento da Defesa norte-americano anunciou que Manning, de Potomac, Maryland, havia sido detido e estava sob investigação. Um comunicado curto informava que Manning, no momento em serviço com a 2ª Brigada da 10ª Divisão de Montanha, em Bagdá, estava no Kuwait, em confinamento pré-julgamento, "pelo suposto vazamento de informações sigilosas".
Vítima de Controle Mental da CIA pedem indenização
Vítima de Controle Mental da CIA pedem indenização
Informações da revista TIMES
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Desenvolvendo técnicas de cientistas nazistas , o médico Ewan Cameron se tornou um dos mais conceituados psiquiatras do mundo.
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Graduado na Universidade de Glasgow, foi recrutado pela CIA durante a Guerra Fria enquanto trabalhava na UniversidadeMcGill em Montreal, Canadá.
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Cameron fez experimentos de controle-mental usando drogas como LSD e práticas como eletrochoque em centenas de pacientes, mas apenas 77 das cobaias foram compensadas financeiramente.
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Agora a corte Federal de Montreal pretende indenizar 250 pacientes que tiveram seus pedidos de compensação negados anteriormente.
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Semana passada, Alan Stein, do escritório de advocacia Stein & Stein comfirmou que está no processo de contactar seus clientes para apelação:
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“Existem aproximadamente 200 pessoas que ainda não receberam compensações”, disse ele. “Este julgamente enviará fortes evidencias para o governo canadense. Aqueles que anteriormente foram negados tem fortes chances na apelação.”
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Controle mental se trata de variadas táticas psiquiátricas capazes de subverter controle individual dos seus próprios pensamentos, comportamentos, emoções, ou decisões. O conceito é parecido com a hipnose mas difere na aproximação prática.
LINK http://internacionalpress.wordpress.com/2010/11/07/cia-vitimas-de-controle-mental-querem-indenizacao/
TRADUÇÃO DO FRANCÊS PARA PORTUGUÊS - ESTA MENSAGEM É ENVIADA PARA A IGREJA DE CIENTOLOGIA.
Estamos Anónimo
Durante anos, nós estamos vendo no escuro. As campanhas de desinformação, a repressão de dissidentes e de sua natureza litigiosa, tudo o que chamou nossa atenção. Com o lançamento do seu mais recente vídeo de propaganda na internet, expandindo sua influência maligna sobre os que confiam em você, eles chamam-lhe que mesmo os líderes, ficou claro para nós. Anónimo decidiu, portanto, que sua organização deve ser reduzida a zero. Para o bem de seus seguidores, para o bem da humanidade e para nosso próprio divertimento, devemos expulsá-lo da internet e eliminar a Cientologia na sua forma actual.
Nós reconhecê-lo como um digno adversário, e estamos nos preparando para uma campanha longa, longa. Você não pode lutar sempre contra a consciência popular. Seus métodos, a hipocrisia, e muitas vezes fraudulenta, ao soar o dobre de finados da sua organização.
Você não pode esconder, porque estamos em todos os lugares, que representam todas as classes da sociedade de hoje: nós somos seus estressores, o açougueiro, seus gerentes, seus médicos, seus vizinhos, seus amigos. Anónimo não pode ser erradicada porque vamos apresentar em cada um, para cada Anónimo que cai, dez tomará seu lugar.
Anônimo é Legião pois são inúmeros, em cada cidade, cada país.
Não há dúvida de que você irá usar as ações de Anonymous como um exemplo da perseguição sofrida pelos seus membros. Cientologia classifica como "SP" as pessoas para perseguir e silenciar, nós aceitamos esse rótulo. Crentes vai acordar e você vai ver que a salvação não tem preço. Eles, então, compreender que o sentimento de frustração e de injustiça que sinto não vem de anônimos, mas a manipulação que foram submetidos durante anos.
Para defender a nossa causa, Anónimo pede a todos aqueles que defendem os ideais de bater as ruas em 10 de fevereiro, o aniversário de Lisa McPherson morreu nas mãos da Cientologia.
O conhecimento não está à venda
Estamos Anônimos.
Estamos Legião.
Nós não perdoamos.
Nós não esquecemos
postagem orignal
http://www.youtube.com/watch?v=tMKUZjwFq5c
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28.12.2010
AS TENTATIVAS DE CENSURAR O MATERIAL PUBLICADO ON-
The attempts to censor material posted online have been many and varied. There have been mere threats of legal action (usually claims of either copyright infringement or libel, in the cases that I can recall), but also lawyers’ letters and legal representatives contacting webhosts. Often, the material that is proving so inconvenient as to necessitate legal threats will reappear elsewhere on the internet (#leakspin).
But today we are seeing another type of censor. We are seeing the worst type. Governments, sorted by corporations, are doing more than pressure to shut the last open spaces on the Internet. We can not allow this. We will not allow this. Join us!
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Tradução do inglês para português.
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As tentativas de censurar o material publicado on-line têm sido muitos e variados. Houve ameaças de mera ação legal (normalmente reclama de qualquer violação de direitos autorais ou calúnia, nos casos que me lembro), mas também cartas de advogados e representantes legais contactando webhosts. Muitas vezes, o material que está se mostrando tão inconveniente que exija ameaças legais irá reaparecer em outro lugar na internet (# leakspin).
Mas hoje estamos vendo um outro tipo de censura. Estamos vendo o pior tipo. Governos, classificado por empresas, estão fazendo mais do que a pressão para fechar os últimos espaços abertos na internet. Não podemos permitir isso. Nós não vamos permitir isso. Junte-se a nós!
OPERATION BLING - JOIN US!
Operation Bling - Join Us!
Julian Assange and Wikileaks have only served as catalysts for a revolution that has been long overdue, a revolution in which the people of the world stand up and remind the governments of the world that their responsability is to the people, the people's responsability is not to them... LET'S SPREAD THE WORD!
Tradução do inglês para português
Operação Bling - Join Us!
Julian Assange e Wikileaks só serviram como catalisador para uma revolução que tem sido há muito esperada, uma revolução em que os povos do mundo se levantar e lembrar aos governos do mundo que sua responsabilidade é com o povo, responsabilidade do povo não é eles ... Vamos espalhar a palavra!
http://anonops.blogspot.com/2010/12/operation-bling-join-us.html
UMA NOVA FORMA DE OBTER INFORMAÇOES.
O IPHONE E SUSPEITA-SE TAMBEM DO NOVO NOKIA N8 CONTEM APLICATIVOS QUE PODE REPASSAR INFORMAÇOES SEM SUA AUTORIZAÇAO:
REPORTAQGEM NA INTEGRA NO LINK ABAIXO:
http://br.tecnologia.yahoo.com/article/28122010/5/noticias-tecnologia-usuarios-iphone-ipad-processam.html
TRECHOS
"Um grupo de usuários do iPhone e do iPad entrou com processo contra a Apple alegando que certos aplicativos repassavam informações pessoais a anunciantes sem consentimento prévio, de acordo com documentos judiciais."
"Em abril, a Apple alterou seu contrato padrão com criadores de aplicativos, proibindo o envio de informações a terceiros, com exceção daquelas consideradas diretamente necessárias à funcionalidade dos programas."
REDES SOCIAIS TAMBEM NAO ESCAPAM.
FACEBOOK,ORKUT,MY SPACE(COMPUTADOR DE TRABALHO DEVE SER UM E O PARA USO FAMILIAR-PESSOAL DEVE SER OUTRO).
"No mês passado, o Facebook anunciou que alguns de seus aplicativos violavam as normas do serviço de redes sociais quanto à transmissão de informações sobre os usuários, e prometeu resolver o problema.
Em 16 de dezembro, um grupo de trabalho de política de Internet, do Departamento de Comércio norte-americano, afirmou em relatório que criaria uma divisão de proteção da privacidade e desenvolveria um código de adesão voluntária para as empresas de dados e os anunciantes que rastreiam o comportamento de usuários da Internet."
Embarcando então no mesmo assunto e com lateralidade.
Informações. Vazamentos ou não todo mundo quer saber de tudo, pois quem tem informação tem o controle sai antes, sai na frente. Ou pode se precaver.
Então vejamos o seguinte.
O chip 666 falaram tanto em implantar. Mais e quem deixariam?
Pois bem o governo e certas empresas (conglomerados-grupos) têm mais acessos a sua vida do que vc imagina.
Vejamos por que eles sabem de nos e de nossa vida.
-Sabem por onde andamos. Pelo cartão de vale transporte eletrônico. -nosso percurso.
-Sabem o que compramos pois usamos cartões magnéticos =credito. Debito, vale refeição , vale alimentação, cartões de mercado, fidelidade de outras lojas ou companhias.
-Sabem para quem ligamos quando e a duração.
-Sabem o que acessamos quanto tempo.
-Sabem o que vestimos e calçamos por compras com cartões.
-Sabem o que assistimos e gostamos de ouvir TV paga ou musica pela internet.
- por redes sociais e perfil – comunidades sabem do que gostamos e fazemos Assim traçam um perfil nosso .
Isso eu sei como eles pode juntar dados. Pois já trabalhei em companhia telefônicas. Trabalho com informática. Já trabalhei em televisão. E conheço bastante o trabalho das policias militar civil e policia federal.
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