Toda mulher tem o direito de ser feliz. INDEPENDENTE SE O CASAMENTO ACABOU, SE É VIUVA, OU SOLTEIRA.
Olha, todo mundo tem direito a felicidade e não é um filho um divorcio, ou um falecimento que será um impedimento para a sua FELICIDADE.
RECEM SEPARADOS OU VIUVOS(AS)
Meu conselho é que não tenha pressa, não se cobre muito nesse momento. Viva o seu tempo da dor, das perguntas, dos questionamentos e naturalmente a vida retoma seu rumo.
Você deve pensar assim: Quero um homem ou uma mulher para eu fazê-lo (A) feliz. Pensando dessa maneira você vai atrair para si um homem ou mulher que semelhantemente vai estar querendo uma mulher para fazê-la feliz.
Ai vocês estarão em sintonia e vão se encontrar. E serão felizes. Parece a mesma coisa, mas não é. Se eu quero alguém para me fazer feliz, estou tendo um pensamento egoísta e vou atrair outro egoísta. Dois egoístas juntos só da infelicidade.
Se eu quero me doar incondicionalmente em favor da felicidade de alguém estarei tendo um pensamento altruísta e vou atrair para mim alguém que também quer se doar incondicionalmente em favor da minha felicidade, e ai o encontro será de muita felicidade.
NOVO CASAMENTO, NOVO LAR
Numa relação na qual o homem tem filhos, ex-esposa e na maioria dos casos, ex-esposas, a união pode se transformar numa guerra, numa luta de espaço. Tanto a nova mulher como os filhos lutarão pelo amor e pelo controle da situação.
A estranha mulher, que chega pra "ocupar" o lugar da mãe, da dona da casa, realmente assusta os filhos do casamento anterior/ anteriores.
Eles pensam mais ou menos assim: que mulher é essa? O que ela vai tirar de mim? O que ela quer do meu pai? Será uma aventureira? Mais uma? Vai querer mandar em mim? Terá poder sobre o meu pai? Sobre mim? Chiii! Vai mudar a rotina da casa! Meu pai tá amarradão nela e não vai sobrar amor pra mim...
São tantas as incertezas e "certezas", que muitos filhos adoecem, criam problemas e apelam para chantagens, tentando destruir a união.
A situação fica tão difícil que muitos casais não conseguem superar os conflitos, causados pela falta de diálogo, de uma definição das posições que cada um ocupa naquele recinto que se pretende chamar de "lar, doce lar".
SEGUNDA MÃE
Vamos pôr as coisas nos seus devidos lugares.
Pra começar, a mulher que chega jamais deve se auto-intitular "segunda mãe" dos pimpolhos, mesmo que sejam órfãos e tenham a idade que tiverem. Já diz o velho ditado: "Mãe só há uma".
Também é importante que a mulher se coloque no lugar das crianças. Pergunte-se: Se eu fosse uma delas, indefesa, conhecendo o novo amor de meu pai, como me sentiria? Ficaria insegura, com medo de perdê-lo, de perder as regalias? Já imaginou quanto sentimento de perda?
Cuidado com a maneira de chamar a atenção. Lembre-se de que os filhos dele não são seus filhos, portanto não os trate como tal. Numa relação mãe-filho, por mais que haja atrito, o elo é tão forte que em geral supera as mágoas. Repare, falei em geral, pois todos sabemos que nem sempre se consegue superá-las. Então é preciso muito tato pra não provocar ressentimentos.
Procure ser amiga, companheira! Um pouco de cerimônia não faz mal a ninguém e ainda denota respeito. A criança, respeitada, saberá respeitar. Mas, se assim não acontecer, será mais fácil você cobrar dela.
Imagine como você gostaria que seus filhos fossem paparicados e faça por eles tudo de melhor que uma mãe possa fazer. Promova a alegria dentro de casa.
É bom ressaltar que, pouco antes de você ser apresentada de forma oficial, muitas coisas já estavam mudadas na casa que você está entrando: o pai ficou mais ausente (estava em fase de namoro, apaixonado...) e os filhos se viram em segundo plano.
Antes do pai encontrar "a outra " (você), ele saía pra almoçar, passar os fins de semana com os filhos, viajar, até porque ele também estava carente de companhia, e os filhos preenchiam os fins de semana, tão cheios de momentos vazios, de melancolia.
E o paizão fazia todas as vontades das crianças, movido pelo sentimento de pena e não de pai-educador, nesse tempo de lazer, de papo furado, de ir ao cinema e de comer pipoca, pizza, e tudo mais de gostoso que foge da rotina.
Geralmente, o pai quer pra ele a parte boa dos filhos. Educação e cobranças cabem à mãe. Cabe a ela o árduo trabalho de cobrar dos filhos que comam espinafre, e do "pai delas", o máximo de "grana" pra cobrir os gastos dos "filhos dele".
Mas aí já é mais um capítulo a ser enfrentado com muita diplomacia e uma boa porção de paciência. (Não vá disputar com a "ex", para ver quem pede mais dinheiro...)
Posicione-se, valorize-se, reforce sua auto-estima e não crie uma situação onde o seu amor tenha que se transformar em árbitro de um jogo, de onde ambos sairão perdendo.
Cabe ao "noivo", ao pai reconhecer a autoridade da nova companheira, dando clara demonstração aos filhos de que endossa as atitudes dela.
É ela que vai dirigir aquele barco que, até então, era uma espécie de barco turístico em que as crianças vinham curtir fim de semana. A nova parceira terá de transformar "aquilo" num lar, onde os limites deverão ser respeitados.
RESPEITO É BOM
O quarto do casal não mais poderá ser invadido, sem que se bata na porta. Há que haver uma obediência aos horários estipulados. Vai ter hora de dormir, de tomar banho, de fazer as refeições e tudo o mais que rege uma família, onde o que impera é o amor ao próximo. E amar ao próximo é respeitar os preceitos da boa convivência.
Pra que a vida no lar volte aos eixos, é indispensável a participação do homem no dia-a-dia dos filhos com a nova mulher.
É importante que fique bem claro que o amor dele pelos filhos não se confunde com o amor dele pela mulher. São diferentes e ocupam lugares distintos no imenso coração de pai.
A parceira também precisa se sentir segura, não sentir ciúme do amor do pai pelos filhos. O amor que o homem sente pela mulher não se compara com o amor paternal.
Os filhos precisam sentir que naquele novo casamento existe harmonia, comunhão de pensamentos e objetivos em prol da felicidade de todos e que os filhos têm importância fundamental no sucesso do novo lar.
As coisas estão diferentes? Claro que estão! Não tem porque negar, nem fantasiar. O melhor a fazer é o pai integrar os filhos na construção dessa mudança, para que eles se sintam seguros e também responsáveis pelo projeto da nova família.
Cultivar a consciência dos filhos nos atos praticados por eles será fundamental para que haja união, afeto e sentimentos bons entre todos, pois o ser humano tem necessidade desse entendimento para viver equilibrado e feliz no seio de sua família.
SEGURANÇA E AFETO
Quando um dos filhos começa a apresentar distúrbios de comportamento no colégio ou na sociedade, é importante voltar os olhos pra ele, dando-lhe mais amor e confiança.
É de atenção que ele está precisando; busca segurança e proteção. É a autoridade do pai que ele está testando.
E o mau comportamento se resume em insegurança afetiva. O medo o leva pra beira do precipício. Mas o que ele mais almeja é ser salvo pelo "pai-herói".
Então, mãos à obra: muito carinho aliado a um tratamento enérgico e seguro, mostrando claramente, que apelar pra indisciplina e pra revolta não é o melhor caminho pra chamar atenção e ganhar afeto.
O casal precisa planejar as orientações que deverão seguir, a fim de assegurar ao filho uma confiança inabalável, fazendo-o crer que pode contar com o amor do pai e o apoio da nova parceira, cultivando o sentimento de pacto para que haja uma segurança mútua.
O filho precisa ser convencido de que é amado, e que não precisa usar de meios tolos, autodestrutivos, pois a maior vítima será ele próprio, tendo que arcar com as conseqüências do mal que está causando a si.
Quem se candidatar a um novo relacionamento, onde existam filhos de outros casamentos, terá que se preparar pra encarar uma fase que está longe de ser um mar de rosas.
Tudo que foi abordado aqui deve ser aplicado na situação inversa, onde o homem vai ser "o outro" na vida de uma mulher, com filho(s), que se casa novamente.
"O estranho homem, que chega pra "ocupar" o lugar do pai, do dono da casa, realmente assusta os filhos do casamento anterior/ anteriores.
Casar com alguém que já tem filhos pode ser muito complicado. Se você está pensando em fazer isso, a primeira coisa que precisa se perguntar é se está disposto a conviver todos os dias com as crianças, tratando-as com todo amor, como se fossem seus próprios filhos. Caso não esteja, é melhor desistir. Quem tem filhos dificilmente irá deixá-los de lado só porque você não se dá bem com eles.
A única possibilidade de manter um casamento feliz nessas condições é aproximar-se dos filhos da pessoa amada. Lembre-se de quando você conquista os filhos dela, está conquistando-a também, pois para quase todas as pessoas, os filhos são as coisas mais importantes que existem. Ninguém tem o direito de pedir a um pai ou a uma mãe que se distancie dos seus filhos. Se tiver que escolher entre eles e você, pode ter certeza de que seu companheiro ou companheira vai preferir os filhos. E, se por acaso não o fizer, preferindo você aos filhos, não se sinta lisonjeado, mas desconfie do caráter dele ou dela. Portanto, não pode haver intolerância com as crianças, você tem que aceitar sinceramente a presença delas.
As coisas podem se tornar piores quando os filhos já não são mais tão pequenos.
A adolescência é uma fase da vida que se caracteriza pela rebeldia e pela contestação, portanto é natural que os jovens tenham atitudes de desafio frente ao novo casamento dos pais. Você, como adulto, precisa ter muita delicadeza, compreensão e maturidade para evitar que pequenos atritos do cotidiano acabem se transformando em grandes e explosivas crises familiares.
Os adolescentes muitas vezes não conseguem controlar seus sentimentos, cabe aos mais velhos, portanto, agir com calma e serenidade para contornar os conflitos e passar por cima das provocações. É fundamental não assumir uma postura combativa, respeitando o espaço e a individualidade do jovem.
Uma grande parcela da responsabilidade por criar um bom relacionamento entre o novo cônjuge e os filhos cabe aos próprios pais. Eles devem estar muito atentos para evitar qualquer situação que possa provocar o ciúme das crianças. Se os pais não tiverem cuidado, facilmente elas se sentirão postas de lado.
Sem dúvida os filhos podem aceitar o novo casamento dos pais, e até mesmo criar uma boa relação com a madrasta ou o padrasto, mas para isso é essencial que os adultos desenvolvam a capacidade de perceber os sentimentos dos jovens e aprendam a respeitá-los.
Você está sentindo falta de um homem que seja verdadeiramente companheiro e te ame tanto quanto você quer ser amada? Cansada de passar finais de semana sozinha ao invés de celebrar a vida? E chega a pensar... O que tem de errado comigo? Por que eu não encontro aquele cara especial que vai me respeitar e amar.
Para a maioria das mulheres hoje em dia parece que a chama do amor diminui a cada dia. Os problemas tomam conta de sua vida amorosa e a relação fica morna ou mesmo insuportável. Você também sente que seu relacionamento não é exatamente o que você gostaria e esperava?
Muitos casais que decidem permanecer juntos fazem isso apenas pelos filhos... São estranhos vivendo sob o mesmo teto... com infidelidade, frustrações e brigas. Sexo se torna cada vez mais raro e se presente é sem amor. porque certos relacionamentos são bem sucedidos enquanto outros fracassam. Chega de finais de semana sozinha. Chega de ser rejeitada. Chega de cafajestes na sua vida.? Estou falando de amor real e profundo que faz você ter arrepios e os seus olhos brilharem de felicidade. Você não merece ter tudo isso? E você acaba se contentando com pouco pois tem medo de ficar sozinha. Não é mesmo? comportamentos podem fazer com que os homens, parceiros, namorados e maridos sintam falta de algo que eles irão, eventualmente, buscar em outro lugar.
Você sabe realmente fazer uma mulher feliz?
- Fazer uma mulher feliz é fácil.
- Só é necessário ser:
1) Amigo
2) Companheiro
3) Amante
4) Irmão
5) Pai
6) Chefe
7) Educador
8) Cozinheiro
9) Mecânico
10) Encanador
11) Decorador de Interiores
12) Estilista
13) Eletricista
14) Sexólogo
15) Ginecologista
16) Psicólogo
17) Psiquiatra
18) Terapeuta
19) Audaz
20) Simpático
21) Esportista
22) Carinhoso
23) Atento
24) Cavalheiro
25) Inteligente
26) Imaginativo
27) Criativo
28) Doce
29) Forte
30) Compreensivo
31) Tolerante
32) Prudente
33) Ambicioso
34) Capaz
35) Valente
36) Decidido
37) Confiável
38) Respeitador
39) Apaixonado
Além disso:
- Não cuspa no chão;
- Não coce o saco na frente dela;
- Não arrote alto. Aliás, não arrote;
- Dê flores e Muitos presentes;
- Corte e limpe as unhas.. Não coma as unhas;
- Não peide sob o cobertor. Aliás, não peide.
- Levante a tampa do vaso antes de mijar.
- Deixe ela ter ciúme de você, ela pode;
- Use perfume (que preste);
- Dê descarga depois de sair do banheiro;
- Não fale palavrão;
- Não seja engraçadinho com os outros;
- Não fale mal da mãe dela. Aliás, ame a mãe dela;
- Não fique barrigudo. Aliás, não engorde;
- Não demore no banho;
- Não chegue tarde em casa.
- Saia para trabalhar e volte correndo;
- Não beba até tarde com amigos.
- Não seja pão-duro. Use pelo menos 2 cartões de crédito;
- Não diga que mulher não sabe dirigir;
- Não olhe para outras mulheres
- Aprenda a cozinhar;
- Diga ‘eu te amo’ pelo menos 05 vezes por dia;
- Lave a louça;
- Ligue para ela, de qualquer lugar;
- Deixe ela conversar durante horas ao telefone;
- Não ronque;
- Não seja fanático por futebol;
- Faça a barba todos os dias para não arranhá- la; ou deixe crescer de uma vez.
- Repare quando ela cortar o cabelo, mesmo que seja apenas as pontinhas, e diga sempre que ficou lindo…
E é muito importante ainda não esquecer as datas do seu: aniversário, noivado, casamento, formatura, menstruação, data do primeiro beijo;
aniversário da mãe, tia, irmão ou irmã mais querida; aniversário dos avós, da melhor amiga… E do gato. Do papagaio. Da tartaruga etc..
Infelizmente, o cumprimento de todas estas instruções não garante 100% a felicidade dela, porque poderia sentir-se presa a uma vida de
sufocante perfeição e fugir com o primeiro traste ‘gozador da vida’ que encontre.
COMO FAZER UMA MULHER FELIZ COM 10 INICIATIVAS BASICAS. NESTE GUIA.
Você não se lembra do aniversário da sua namorada, né? Até sabe, mas o dia que vocês ficaram a primeira vez, nem pensar, né? E o dia que começaram a namorar? Não consegue entender porque sua namorada é insatisfeita com você mesmo com você fazendo-a gozar em quase todas as vezes que transam? Simplesmente não entram na sua cabeça aquelas reclamações rotineiras do seu casório?
Como resolução de ano novo, então, adote o seguinte objetivo: “Conquistar a minha namorada/esposa de uma vez por todas e fazê-la sorrir aos quatro cantos”. Não sabe como? Seus problemas terminaram, companheiro. O Totalmente-Sem Noção tem o orgulho de apresentar aos leitores o Guia para Fazer sua Mulher Feliz com Poucas Iniciativas.
Mulheres são todas iguais? Sim, são todas sensíveis, instáveis, emotivas, passionais e etc. Não interessa. A mulher mais tosca do mundo ou a mais doce terão essas características em comum. Margareth Thatcher, tenho certeza, era durona, mão-de-ferro, seca, séria e tudo o mais para os britânicos. Talvez agisse assim durante 98% do tempo. Mas quando se deitava à cama com Denis Thatcher, seu marido, certamente revelava o lado doce, instável, sensível, passional...
E é esse lado que precisa ser explorado para fazer sua mulher mais feliz. Óbvio que esse guia não é a salvação da lavoura. Se você for um cavalo na cama e um mamute fora dela, tratando-a sem carinho e amor, nada vai dar certo.
Mas, digamos, que você vai bem nesses dois quesitos – trata-a com respeito e devora-a na cama como ela bem merece – e ainda assim há certas reclamações. Deve ser porque é um sujeito ausente e meio convencido de que ela está conquistada. Não faz nenhum esforço, né? Pois vamos às dicas do nosso guia.
Primeira coisa e mais importante: pegue uma agenda (se você usa agenda) ou o seu celular. Você precisará anotar umas coisas.
1 – Flores – A última vez que você mandou flores pra ela foi em 1990 e nem lembra ?., depois do primeiro encontro? Idiota. Mulheres amam flores. Uma ou outra tem alergia. Ou talvez não ligue muito. Anote aí na agenda: enviar flores para ela nos dias 23 de fevereiro, 3 de agosto e 25 de novembro. As datas são espaçadas, você não a sufocará com flores e, o melhor: a pegará de surpresa. Mandar flores no dia do aniversário pode deixá-la feliz e contente, mas não a deixará surpresa. Elas adoram surpresas desse tipo. Anote as datas na agenda, imbecil. Você pode trocá-las, mas certifique-se de enviar as flores três vezes ao ano, em datas bem espaçadas.
2 – Eu te amo – Quando você diz a ela que a ama? Na cama? Certo. Antes de desligar o telefone, mecanicamente? Ok. Um vez por mês, quando ela pede? Credo. Então faz assim. Anote aí na agenda ou coloque para despertar no seu celular: uma vez por mês ligue para ela, do nada, no meio da tarde, de preferência quando ela estiver bem ocupada e nem se lembrar que você existe. Ela vai atender afoita, lhe perguntando meio ríspidamente: “O que é, querido? Tô atoladíssima. No meio de uma reunião”. Você responde na lata: “Nada, meu amor. Liguei só pra dizer que te amo e você me faz feliz. Depois nos falamos mais. Beijo grande”. Ela sorrirá o resto do dia. Fará amor com você intensamente naquela noite. Contará pras amigas. Talvez, até para o chefe que estava sentado à frente dela na hora da ligação.
3 – Quero te comer – Ok, vocês se dão bem na cama. Ou não? Não importa. De vez em quando, em vez de ligar pra ela e dizer que a ama, ligue para dizer alguma pornografia ao telefone. “Tô morrendo de vontade de te chupar inteira.” Ela atenderá na frente do chefe ou em algum ambiente formal. Ficará vermelha como um pimentão. Mas sentirá um frio na espinha, um frio na barriga. Terá problemas de concentração ao longo do dia, pensando em você. Anote na agenda ou no celular: uma ligação por mês, de preferência às sextas-feiras, quando poderá realizar a promessa telefônica com mais tranqüilidade à noite.
4 – As datas – Tu é um idiota com datas, né? Lembre-se das datas importantes. Tente arrancar dela o dia da primeira ficada, o dia da primeira transa, o dia que começaram a namorar, o dia do aniversário dela e o dia do aniversário de casamento de vocês. Vá na sua agenda ou celular e anote todas essas datas. Mas, calma, faz assim: anote uma semana antes um aviso. Dois dias antes, outro aviso. Esse último é para você se lembrar de comprar algo pra ela. No aniversário, lógico, um belo presente. Nas datas de namoro ou casamento, reserve um restaurante ou prepare um jantarzinho. Na verdade, não importa. O fundamental é fazer algo no dia. Só você e ela. Nem que seja só um cineminha e um amor gostoso em casa. Não precisa de pirotecnia. Isso é coisa de novela. Mulher gosta é da lembrança. Nas datas do primeiro beijo ou da primeira ficada, faça alguma coisinha. Tipo, deixe um bilhetinho pra ela no café-da-manhã, lembrando a data. Ou mande um e-mail. “Lembra do nosso primeiro beijo? Fazem sete anos e eu ainda amo beijar sua boca.” Não precisa de mais nada. Nem de gastar dinheiro.
5 – Só você e ela –
Uma coisa mata as mulheres: a falta de momentos exclusivos para ela. Reserve um diazinho no mês – um só – para ficar exclusivamente com ela. Um sábado inteiro. Vá com ela ao shopping, opine no vestido que ela vai comprar, compre uma coisinha pra ela. À noite, faça amor com ela longa e despreocupadamente. Não ligue a tevê. Não atenda ao telefone. Aliás, desligue-o. Exclusividade total. Anote aí: uma vez no mês. Ou uma vez por bimestre. Vale deixar o futebol uma tardezinha.
6 – Os pais – Você não liga muito para o seu sogro, né? Sua sogra é meio xarope? Não importa. Não precisa falar mal deles para sua mulher. Uma crítica aos pais só é bem-vinda se você se dá muito bem com eles e ganha a prerrogativa de uma criticazinha. Há bilhões de anos as mulheres são o berço familiar. Elas se desenvolveram com habilidades para construírem uma família harmoniosa. Se a sua está rachada porque você não se dá bem com os sogros, ela vai ficar sempre com uma pontinha ruim lá no fundo. Seja político. Trate-os amigavelmente. Dê presentes no dia de seus aniversários. Converse sobre negócios e política com o sogrão. Elogie os quadros e as flores da sogra. Não custa nada. Não é por eles. É pela mulher que está ao seu lado, seu idiota.
7 – Habilidades
– Aprenda algumas coisas para agradar sua esposa. Não precisa de muita coisa. Saber cozinhar já é uma ótima. Não precisa saber fazer uma feijoada para trinta pessoas. Mas uma ou duas boas massas, um risoto e uma calda de chocolate para a sobremesa não fazem mal a ninguém. Ela vai adorar. Vai ficar com tesão em lhe ver de avental (claro que você terá um avental masculino). Talvez transe com você na cozinha. Outra opção é aprender a fazer uma boa massagem. Nada como poder dar a ela uma massagem depois que ela retorna de um intenso dia de trabalho. Que mulher vai pensar em chifrar o marido se ele a espera em casa, pronto para fazer uma massagem relaxante? Só uma vagabunda. Presumo que você não esteja com uma, né? Ou está?
8 – Seja previsível – Você adora jogar cartas com os amigos às quartas-feiras? E o futebol de sábado pela manhã, é religioso? Avise isso à ela. Com antecedência. Inicie uma conversa séria e definitiva sobre esses compromissos. Mulher odeia fazer planos com o namorado e ser deixada de lado pelo cara quando pensava que estaria com ele. Avise a ela: “Amor, tenho futebol todo sábado todo sábado das 11h às 13h. Nesse dia, nem marque nada pra gente. Aliás, é uma ótima hora pra você sair com suas amigas”. Pronto. Previsibilidade marcada. Espaço delimitado. O carteado é toda quarta, às 20h? Ótimo. Avise-a. E torne esse encontro com os machos um hábito. Ela se acostumará. Marcará coisas para esse dia com as amigas.
9 – Surpreenda-a sem surpreendê-la – Sim, esse tópico parece uma incoerência com o anterior, né? Mas não é. Sabe aquele sábado no qual você vai passar o dia com ela? Vai ao shopping e a todos os programas com ela? Bem, nesse dia, fique com as orelhas em pé. Repare no que ela vai falar sobre algumas coisas que vê nas vitrines. De repente, ela se apaixona por um vestido, uma jóia, uma blusa, algo para a casa de vocês. Mas ela não compra. É nessa hora, amigo, que você achou o presente de aniversário dela! Ou o presente da data de casamento ou algo assim. Você vai surpreendê-la com o presente que ela queria, vai surpreendê-la com o fato de ter prestado atenção, mas NÃO vai surpreendê-la com um presente que ela não gostou. É tiro e queda.
10 – Faça tudo isso mas não seja babão – Mulher não gosta de homem babão. Trate-a bem. Trate-a carinhosamente. Mas não seja um estorvo. Não seja um meloso bôbo. Um sujeito que diz que ama a mulher 30 vezes ao dia perde a credibilidade. Aquele sujeito que perde as vontades próprias por causa da mulher vira um bundão. Tem dia, que ela não manda em nada. Quem manda é você: “Hoje, vamos a tal restaurante e depois vou fazer amor com você”. Ela não precisa ter escolha. Em outros dias, você determina que ela escolha: “Hoje, você escolhe”. Seja firme na suas decisões do dia-a-dia. Mulher não gosta de homem frouxo, que diz: “Faço o que você quiser, amorzinha... Quer que eu me jogue da ponte?” Esse tipo de homem não dá nenhuma segurança à mulher. Ela não quer ser sua mãe. Ela quer ser mãe dos seus filhos, idiota.
SAIBA COMO FAZER UM HOMEM FELIZ NA CAMA .
Quando um homem quer agradar uma mulher na cama, sua tarefa principal é fazer com que ela aproveite, e na verdade não é uma tarefa fácil porque o prazer sexual das mulheres, em geral, costuma ser mais difuso e inclui muito mais variações que o dos homens.
Propostas infalíveis
O prazer sexual masculino é mais simples e muito menos romântico que o das mulheres. Um homem pode se sentir sexualmente estimulado desde qualquer ponto de sua pele, mas como todo mundo sabe, sua zona mais sensível são seus genitais. Para agradar a um homem, você não precisa de conhecimentos especiais nem propostas exóticas. Se quer conseguir que ele viva uma experiência inesquecível, há algumas coisas que precisa ter preparadas de antemão:
- Cozinhe algo especial, prático e que possa ser servido frio.
- Deixe por perto dois copos com a bebida preferida dele e a sua.
- Vista uma roupa que você sabe que ele gosta.
- Você pode dar-lhe um banho, ou tomar uma ducha junto com ele. Muitas pessoas preferem estar seguras da higiene do (a) parceiro (a) se vão ter relações íntimas. Faça-o lhe agradar mais.
- Decida de antemão o que vai fazer, se haverá ou não penetração. Se sua intenção é por em prática algum outro tipo de estimulação, tenha isso claro e não permita que ele tome a iniciativa em momento algum.
- Assuma também o método contraceptivo que usará. Camisinhas? Compre-as você e mantenha por perto para a hora que precisar.
- Lembre-se das coisas que ele costumar fazer em você e pense que a maioria das pessoas costuma beijar ou acariciar da maneira como gostaria que fizessem para elas.
- Avise-o, de alguma maneira, que uma surpresa agradável e particular o espera - já pensou se justamente neste dia ele resolve convidar uns amigos para visitarem vocês?
- Ainda que ele fique muito curioso, não dê a menor pista do que o espera. A surpresa é um ponto a favor.
Suas zonas erógenas
A maioria dos casais aprende, ao longo da vida em comum, quais são os pontos sensíveis um do outro. Mas a maioria dos homens, ainda que eles sejam sensíveis às carícias na orelha, pescoço e peito, gosta mesmo é de carícias no pênis.
Fale! O sexo é mais excitante se acompanhado de palavras. Quando acariciar o pênis dele, diga-lhe como te parece bonito - no fundo, quase todo homem guarda em seu coração um resto de complexo de pênis pequeno e fica muito feliz quando uma mulher lhe diz o quão grande, poderoso e belo é o seu "instrumento". Acaricie-o e não permita que ele a toque até que você perceba que está realmente excitado. Lembre-se: a zona mais sensível nele são os genitais.
Não manipule o pênis ou o saco escrotal de maneira brusca, faça os movimentos com suavidade e uma certa lentidão, não use como exemplo o que quer que você tenha visto em filmes pornô - são apenas filmes, a realidade é bem outra. Mas se a carícia deve ser suave, também deve ser firme: segure-o com força e mova-o com delicadeza.
O saco escrotal também é uma região muito sensível e que costuma ser esquecida. Você pode acariciar a pele e inclusive dar mordidinhas ou pequenos beliscões. Também pode pegar um dos testículos e comprimi-lo suavemente com a mão e, ao mesmo tempo, fazer outras coisas com a outra mão e até com a boca. A maioria dos homens sente com mais intensidade o orgasmo se você apertar um testículo contra o outro no momento oportuno.
Seja criativa
Poucas coisas excitam tanto um homem como uma mulher criativa na cama. Invente coisas. Por exemplo, se você tem cabelos compridos, "chicoteie" as costas do parceiro com eles. Dê beijos com as pestanas na ponta do pênis. Passe uma pedrinha de gelo pelo peito dele, descendo devagar até o púbis. Acaricie os dedos dos pés e massageie os glúteos dele. Quando perceber que ele está muito excitado, pare e espere que baixe um pouco o tesão para continuar.
Busque novas posturas: alguns estudos indicam que os homens gostam mais do que as mulheres de mudar as posições. Leve-o ao orgasmo da maneira que você preferir. Se você decidir que será através da penetração, a posição mulher em cima é a mais adequada para que você controle os movimentos e para que veja, pelas expressões e pelos gestos dele, em que momento ele se encontra. Acelere ou retarde os movimentos conforme convenha a você.
Quando ele estiver satisfeito, não o toque, a maioria dos homens depois do orgasmo fica com a pele muito sensível e as carícias não agradam. Preferem abraços enérgicos. E então é o momento de servir o que você tiver preparado, comida ou bebida. Sirva-o como se ele fosse o seu senhor.
Os homens falam
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos entre os homens pediu que eles respondessem à pergunta "O que uma mulher pode fazer para excitar você?". A maioria o fez de uma forma bastante convencional: luz tênue e música suave, perfume, roupa íntima sexy e lugares inusitados.
Ainda que alguns homens prefiram uma atmosfera de mistério ou fantasia, a maioria diz que o que mais excita é que a parceira se mostre receptiva e natural. Eles querem que a parceira:
- mostre seu carinho
- se interesse pelo que eles preferem
- tome a iniciativa
- se expresse de maneira clara
- mostre sua paixão com palavras ou gestos
- vista roupas excitantes (peças simples e sensuais, bodys e cinta-liga, minissaias ou saias mais longas com fendas, decotes, transparências)
- não vista roupas íntimas (nada de sutiã e calcinha)
Conselhos para a comida e a bebida
- não use bebidas alcoólicas de alta graduação, mesmo que em drinques misturados - suco de frutas, cerveja, vinho branco gelado ou champanha
- não escolha comidas de digestão difícil, o melhor são canapés e petiscos
- se ele é guloso, pense em bombons ou caramelos.
30 Dicas para um casamento feliz.
O amor é como as plantas. Tem de ser alimentado e cuidado senão pode morrer. Não queira ser você a florzinha de estufa a reclamar todas as atenções e esforce-se por manter um ambiente saudável e apaixonado no seu casamento. Aqui ficam alguns conselhos para manter viva a chama.
1. Os homens detestam sentir que são mandados! Faça uso do seu poder persuasivo e convença-o a ir pelo seu caminho, sem que ele sinta que está a ser contrariado.
2. Seja misteriosa. Grande parte do encanto esvai-se quando nos tornamos livros abertos. Os homens gostam de desafios e da sensação permanente de conquista.
3. Ele convidou-a para ir à bola mas não é, de todo, o seu programa preferido? Não faça fretes, mas também não seja brusca. Delicadamente, diga-lhe que prefere ir às compras com as suas amigas, enquanto ele vai ao estádio gritar pelo Sporting
4. Momento histórico: ele reconheceu que tem um defeito? Óptimo, o seu mais-que-tudo está a mostrar sensibilidade. Mas não aproveite para desatar a relembrar, pormenorizadamente, todos os momentos em quem que se aborreceu com as atitudes dele, por causa desse mesmo defeito. Seja cúmplice e aproveite para lhe dizer que ninguém é perfeito..
5. Pestanas compridas e lábios carnudos e vermelhos são elementos de atracção para o sexo masculno. Como pestanejar é sinal de sedução, enalteça-as com máscara. Fique ainda mais bonita e passe um pouco de batom nos lábios e blush nas maçãs do rosto.
6. Quando tudo parece correr mal, surpreenda-o. Deixe-lhe um bilhetinho carinhoso dentro do bolso do casaco, provoque-o com um SMS ou prepare-lhe o jantar preferido.
7. Não descuide a sua aparência! Não precisa de andar de saltos altos em casa à espera que ele chegue. Continue apenas a vestir-se como o cuidado que tinha nos tempos em que namoravam e a reservar uns minutinhos das suas atarefadas manhãs à maquilhagem. Mas exija que ele também se esforce por lhe agradar.
8. Faça-lhe ver que precisa de saber como ele a ama. Os homens são menos dados a exteriorizar sentimentos e, se isso a incomoda, diga-lhe que precisa de umas declarações de amor.
9. Esqueça a terrível mania de lhe terminar as frases. Ninguém gosta de ser interrompido quando está a falar. Imagine que ele lhe faz a mesma coisa, não é nada agradável, pois não? É uma falta de respeito pelo outro, para além de dar a entender que o que ele diz é previsível.
10. Partilhem a água de colónia e façam massagens com o mesmo creme de corpo. O mesmo aroma dará uma sensação única de intimidade. Não se esqueça que há vários perfumes unisexo bastante agradáveis no mercado
11. Dê-lhe atenção e trate-o com carinho. Só assim ganhará o direito a ser tratada da mesma form
12. Olhe-o nos olhos enquanto falam. Esta atitude demonstra confiança, compreensão, aceitação e respeito
13. Evite as queixas constantes. Se se mostrar constantemente decepcionada e difícil de contentar vai deixá-lo à beira de um ataque de nervos! Restrinja-se àquilo que verdadeiramente importa e que é grave. Pode chamar-lhe à atenção mas não de forma a provocá-lo
14. Perante uma crise lembre-se dos momentos bons pelos quais já passaram. Pode sentir uma certa nostalgia, de início, mas ganhará uma nova energia e vontade de amar ao recordar esses momentos.
15. Respeito mútuo é fundamental. Não seja egoísta, nem tente manipular a relação.
16. A cama pode ser um barómetro importante. Uma sexualidade feliz é meio caminho andado para uma boa relação. Desiniba-se, faça-lhe ver o que mais lhe agrada e descubra, no seu parceiro, tudo aquilo que o leva ao céu
17. Faça-lhe declarações de amor e lembre-lhe, sobretudo em ocasiões especiais, que ele é o melhor homem que alguma vez podia ter conhecido.
18. Não force as conversas. Há dias em que não nos apetece falar, acontece com todos. Um silêncio pode ser tão cúmplice com uma longa conversa.
19. Ele enviou-lhe flores? Retribua e envie-lhe uma caixa de bombons ou charutos.
20. Não deixe que ninguém se intrometa na vossa vida. Não há nada mais venenoso que uma sogra, uma mãe ou uma amiga metediça! Imponha limites às pessoas de fora e assuma as suas opções, mesmo nos momentos mais difíceis.
21. Não faça de cada discussão um drama, porque todos os casais discutem. E não tenha vergonha se ser você a mostrar a bandeira branca da paz.
22. Não há nada para festejar? Não importa! Tenha sempre espumante no frigorífico e brinde à vossa relação com uma taça e um sorriso. Ou então aproveite um dia em que ele se sente mais em baixo para cozinhar o prato favorito dele bem acompanhado com um vinho tinto fantástico. Ninguém resiste a um jantar romântico.
23. Faça uma lista de todos os mimos que deu e recebeu durante a semana. Se houver um desequilíbrio grave neste deve/haver aborde o assunto. Dizem que o amor é desinteressado, mas uma relação tem de ser dar e receber equilibradamente.
24. Organize um fim-de-semana surpresa num hotel de charme. As fugas à rotina são importantes. Que tal uma suite com vista para o mar na Fortaleza do Guincho, perto de Cascais? A norte, experimente o Hotel Vintage House, sobre o Douro, no Pinhão.
25. Esforce-se por conhecer bem o seu marido. Certifique-se que sabe tudo o que é importante sobre ele e não falhe as principais datas, como o aniversário ou qualquer outra a que ele dê muita atenção, mesmo que seja o aniversário da sua sogra.
26. Vários estudos confirmam que o casamento faz bem à saúde (bem... se a pessoa que está ao seu lado a faz feliz, claro) e que as pessoas casadas vivem mais anos. O divórcio pode inibir o sistema imunitário, tornando-nos mais vulneráveis às doenças.
27. Apaguem mais vezes a televisão e dediquem-se um ao outro. Joguem, dancem, jantem à luz das velas, passeiem pela rua a seguir ao jantar...
28. Seja altruísta e exija o mesmo dele. Uma relação deve ser mais construída com base no ‘nós' do que no ‘eu'. Não se sacrifique, mas tente ir ao encontro do que faz ambos felizes. O casamento deve ser uma colaboração e não uma competição entre duas pessoas inflexíveis e centradas nelas próprias.
29. Não guarde mágoas nem rancores. O tempo faz explodir as relações onde isto acontece, como uma autêntica bomba-relógio. Fale do que a incomoda, mas não de cabeça quente. Espera 10 minutos, 2 horas, para se acalmar e desabafe. Sobretudo, não se deitem amargurados!
30. Ele é de poucas falas? Pense bem: sempre foi assim ou houve uma mudança de atitude? Se sempre foi assim, lembre-se que é feitio e, no geral, os homens têm mais dificuldade em expressar emoções. Não tente sacar o que o perturba com perguntas constante, ponha-o à vontade: diga-lhe apenas que você está à disposição dele se quiser desabafar e quando se sentir preparado.
PARA CASAMENTOS EM CRISE, SE GOSTAR REPASSE E AJUDE A FAZER PESSOAS FELIZES.
O matrimônio deteriora-se quando não se renova, quando se permite que entre nos trilhos da rotina.
Há uma rotina indispensável e benéfica que nos permite cumprir com regularidade, constância e pontualidade os nossos deveres espirituais, familiares e profissionais. Esta rotina constrói uma estrutura de vida sólida, cria um comportamento homogêneo que nos ajuda a libertar-nos da espontaneidade meramente anárquica, dos caprichos emocionais dissolventes e perniciosos.
Mas existe uma outra rotina, a rotina mortífera, que deve ser afastada como a peste. É uma rotina que, pouco a pouco, como uma sanguessuga, vai dessangrando o con vívio conjugal. Todos os dias um pouco. Imperceptivelmente, endurece-nos, converte os nossos atos em algo mecânico, torna-nos autômatos, robôs sem vida, extingue o calor e a alegria de viver e de amar. Esta rotina provoca um desgaste progressivo na vida familiar, uma perda de energias, uma espécie de anemia vital que torna a existência cinzenta, anódina, incolor.
Lembro-me daquela música dos anos 60 cantada por Ronnie Von: "A mesma praça, os mesmos bancos, as mesmas flores, o mesmo jardim, tudo é igual, assim tão tris te..." Alguns poderiam queixar-se, de forma semelhante: "A mesma esposa, a mesma família, o mesmo trabalho, a mesma paisagem, a mesma "droga de sempre"... É tudo tão triste e cansativo..."
Talvez se consiga continuar caminhando mesmo assim. Externamente, o casal vai mantendo as aparências, como um móvel visitado pelo cupim, corroído por dentro. Por fora, nada se percebe, mas de repente tudo desmorona, os cenários desabam, as fachadas caem e aparece um panorama desolador: "Meu Deus, toda a minha vida, daqui para a frente, vai ser igual"... E entra-se numa espécie de letargia mortífera. Muitas infelicidades, muitas crises conjugais, muitas deserções são provocadas por esse fenômeno.
Quando na nossa vida diária não "contemplamos o amor", não renovamos o amor, caímos nessa rotina que mata. Os mesmos bancos, as mesmas flores, o mesmo jardim, a pesada monotonia do que é sempre igual, deve-se - como dizia ainda a canção - a que "não tenho você perto de mim". Quando o amor está ausente, tudo é tão triste...!
Você talvez já tenha passado por uma experiência parecida. Estava trabalhando numa tarefa extremamente enfadonha, repetitiva, rotineira... e pensava: "Tomara que termine logo"... De repente, alguém que você ama muito pôs-se ao seu lado e disse-lhe: "Deixe que lhe dê uma mão. Ao menos, deixe-me ficar com você até terminar"... E, naquele momento, você murmurou: "Tomara que não termine nunca!" As mesmas circunstâncias mudam substancialmente quando o amor está presente. A mesma família, a mesma esposa..., mas tudo é diferente porque se soube remoçar o amor: as pupilas, dilatadas pelo amor de Deus, pelo amor ao cônjuge e aos filhos, conseguem enxergar uma nova família, uma nova esposa, um novo trabalho todos os dias.
O poeta francês Lamartine passava horas a fio olhando sempre para o mesmo mar. Alguém lhe perguntou certa vez: "Mas não se cansa de olhar sempre a mesma vista?" - "Não - respondeu -; por que será que todos vêem o que eu vejo e ninguém enxerga o que eu enxergo?" A sua alma de poeta permitia-lhe ver realidades diferentes nas paisagens de sempre. A alma contemplativa que o amor nos confere dá-nos também essa acuidade espiritual que nos permite ver mundos novos por trás das aparências sempre iguais do monótono viver diário. Em contrapartida, quando não existe uma viva preocupação por renovar o amor como o fator mais importante da vida conjugal e familiar, aparecem esses matrimônios corroídos pela monotonia.
Lembro-me do Gilberto e da Cida. Acompanhei as suas vidas desde o início do casamento. Amavam-se muito. Gilberto, jovem advogado que achava lindíssima a sua "Cidinha", trabalhou muito e prosperou. Aconselhava-se espiritualmente comigo.
Depois de catorze anos de casamento, Gilberto disse-me um dia:
- O meu casamento entrou em crise. Morro de tédio e monotonia. Todos os dias, quando me levanto, vejo a Cida despenteada, sem se arrumar, horrorosa, com os pés enfiados nuns chinelos horríveis que não troca faz quinze anos, arrastando-se pelos corredores, cansada... Abro a porta do quarto e encontro as crianças, que já são adolescentes, discutindo, brigando... A minha casa parece um zoológico...
"Depois, chego ao escritório e encontro lá a Mônica, uma estagiária. O panorama muda da água para o vinho. Ela é encantadora. Acho que tem uma queda por mim... Aproxima-se, charmosa...: "O senhor parece cansado...; não quer que lhe traga uma aspirina com uma coca-cola?" E afasta-se com um andar cadenciado que me arrebata... Estou perdendo a cabeça... Em casa, sinto-me acorrentado... Tenho necessidade de libertar-me. Por que condenar-me à prisão de um amor que já morreu? O contraste entre a Mônica e a Cidinha é muito forte... Não sei, não... O que me aconselha?...
- Eu lhe daria quatro conselhos - respondi -, mas preciso antes que você me diga se está disposto a cumpri-los.
- Sempre aceitei e pratiquei os seus conselhos, e não é agora, neste momento crítico, que deixarei de segui-los! - O primeiro - prossegui -, é que mande embora a estagiária...
- Não! Isso não!!
- Prometeu seguir os meus conselhos... Ao menos, dê-lhe trinta dias de férias remuneradas...
- Isso sim, posso fazer...
- Em segundo lugar - acrescentei -, leve o seu filho mais velho à igreja em que você se casou, e, diante do altar e do sacrário onde você prometeu à Cida que a amaria até que a morte os separasse, diga ao seu filho que pensa trocar a mãe dele pela Mônica... Já imaginou o que lhe responderá esse seu filho, que lhe parece um "bicho do zoológico", mas que ama o pai mais do que tudo no mundo? Quer que lhe diga?: "Pai, esperaria qualquer coisa de você, menos que fizesse uma cachorrada dessas com a minha mãe"...
- O senhor está sendo duro demais - retrucou o meu amigo.
- Não. Pense que estou apenas adiantando o que, muito provavelmente, lhe dirá o seu filho...
"Terceiro conselho: olhe a Cida com outros olhos, como a mãe dos seus filhos, como aquela que perdeu a juventude e a beleza ao seu lado, que já fez o papel de enfermei ra - quantos remédios ela já não lhe levou à cama! -, mãe e companheira amorosa; e, especialmente, recomendo que aprofunde mais na sua vida espiritual, que está muito desleixada: daí tirará forças. E, por último, antes de ter essa conversa com o seu filho, espere que eu fale com a Cida... Diga-lhe que marque uma hora comigo...
Veio a Cida, toda inocente, desarrumada, despenteada:
- Cida, por favor, arrume a "fachada" e... compre outros chinelos!
A Cida era inteligente. Foi ao cabeleireiro, comprou roupas novas, uns chinelos novos, tornou-se mais carinhosa com o Gilberto, preparou as "comidinhas" de que ele gostava... e terminou "reconquistando" o marido.
Quando a Mônica voltou de férias, o Gilberto dispensou-a sumariamente.
Hoje, Gilberto e Cida são muitos felizes. O filho mais velho formou-se em Engenharia. Nem suspeita de nada. Continua adorando o pai, como os demais irmãos. Mui tas vezes penso o que teria acontecido a essa família se o Gilberto se tivesse deixado enfeitiçar pelo canto da sereia.
É evidente que nem o marido nem a mulher devem permitir esse desgaste. A monotonia densa, pesada, que torna a vida uniforme, insípida, tediosa, insustentável, venenosa, reclama clamorosamente uma renovação.
Outra recordação que talvez seja útil. Um amigo veio-me fazer uma confidência sobre as "amarguras" do seu casamento:
- A Elizabeth está esquisita, anda queíxando-se continuamente de stress; sente-se abafada dentro de casa; diz que não tem horizontes...
- Mas ela era alegre, animada, esportista... Por que você não tem a coragem de perguntar-lhe à queima-roupa: "Que você gostaria de fazer um dia qualquer deste mês? Diga, por favor, rapidinho"...
Ele fez a experiência e ficou "bobo":
- Ela começou a pular e rir como uma criança... "Você fala a sério? Eu quero ir à praia de Búzios e comer uma suculenta peixada depois daquele banho de mar, no mes mo quiosque onde nós íamos namorar..." Quando eu concordei, rindo, foi como se o véu da desmotivação que cobria o seu rosto caísse por terra num instante. Fomos à praia, almoçamos como quando éramos namorados... e regamos a "peixada" com uma cerveja geladinha... O senhor quer saber de uma coisa? Ela não arreda pé ... Cada trinta dias me pergunta: "Vamos a Búzios?" Faz dois meses que não discutimos. Ela está muito bem disposta... parece que o cansaço acabou...
Renovar-se ou morrer, dizem os franceses; é preciso superar essa seqüência cinzenta de dias e semanas; é mister uma renovação de idéias, projetos e programas de vida, introduzindo em cada semana uma pequena novidade, um passeio, um jantar fora de casa, um "dia azul"... e a cada biênio um novo roteiro de férias, uma pequena reforma na casa; e, para as mulheres especialmente, uma renovação da fachada, do visual, do penteado..., esforçando-se por estar sempre atraentes, dentro de casa ainda mais do que fora, a fim de conquistar e reconquistar o seu marido todos os dias.
Mas o que é mesmo absolutamente necessário é o fortalecimento espiritual. Como já dissemos, é do fundo da alma que brotam, como de uma fonte, novas perspectivas de vida. O Espírito Santo permite, como diz a Sagrada Escritura, que a nossa juventude se renove corno a da águia! (SI 102, 5). Todo o amor genuíno, seja qual for a sua natureza, tem em Deus o seu fulcro e o seu término. Por isso, o problema da monotonia, do cansaço, do desgaste do amor conjugal encontra no amor de Deus o estopim da sua renovação: é o amor a Deus, vivido no meio dos afazeres diários, que dilata as nossas pupilas para que possamos, como Lamartine, encontrar no mar da família perspectivas novas, e no rosto do outro cônjuge os valores esquecidos.
Um caso que ilustra esta verdade. O marido - que já tinha passado dos sessenta, e ela idem - vinha-me dizendo havia anos que não suportava mais a mulher, que con viviam, mas trocavam poucas palavras, e que iam à Missa e faziam as suas orações cada um por sua conta. Mas ele sofria com esse seu modo de ser, pouco flexível em questões domésticas, e lutava por vencer-se. Um dia, porém, chegou com um largo sorriso: "Sabe? Desde há um mês, voltamos a rezar juntos, minha mulher e eu". Parece uma bobagem, mas esse gesto comum - rezar juntos - derrubou as barreiras. No início custou, mas pouco a pouco converteu-se no sinal mais claro e mais seguro da reversão de uma crise matrimonial que se vinha arrastando, surda e tristonha, havia décadas.
Uma crise no casamento acontece quando vários fatores conjuntos contribuem para que ela aconteça.
As crises mais comuns no casamento estão relacionadas à dificuldades de comunicação, ao medo de abandono ou rejeição, a problemas individuais, a expectativas diferentes quanto à relação e à visões de mundo diferentes. Muitos casais que procuram psicoterapia alegam como causa principal da crise que estão passando, entre outros:
-ciúmes,
- mudanças no modo de ver ao relacionamento e/ou a si próprio,
-traição,
-divergência na educação dos filhos e na resolução de problemas cotidianos,
-problemas sexuais
A dificuldade de impôr limites e equilibrar a relação é prato cheio para uma crise. É muito comum, por exemplo, após anos de casamento, aquela parte que sempre cedeu mais achar que não recebeu o devido reconhecimento em troca e virar a mesa, o que leva à crise. Entre os problemas individuais que levam à crises estão o alcoolismo e a violência doméstica, por exemplo.
Períodos de mudança no casamento podem levar à uma crise, se o casal não conseguir lidar com o estresse da mudança e com seus efeitos na relação. Estas mudanças demandam adaptação à nova realidade por parte do casal e geralmente estão ligadas a acontecimentos marcantes no casamento. Veja abaixo alguns destes eventos importantes:
Início do casamento
Nascimento do primeiro filho
Educação de filhos, principalmente adolescentes
Afastamento dos filhos de casa após seu crescimento
Aposentadoria
Doença na família
Modificações no trabalho e envolvimento com o trabalho
Por quê muitos casais passam por estes períodos sem viver uma crise, e outros não? Na verdade, a resposta está na dinâmica do relacionamento entre o casal e na estrutura psicoemocional de cada um deles. Cada um destes períodos têm suas peculiaridades e o grau que eles irão afetar um casamento depende muito de cada um dos parceiros e do modo que eles interagem entre si e com as dificuldades.
O período pelo qual o casal está passando pode levar a uma crise, mas não é o único motivo para que crises no casamento aconteçam. Por exemplo, um determinado casal pode viver uma crise com o nascimento do primeiro filho, contribuindo para isso as mudanças no corpo da mulher, o ciúmes normal que o marido pode vir a sentir ao dividir a atenção da esposa, até então inteiramente sua, com o bebê, o que cada um sente sobre os novos papéis que irão desempenhar dali em diante, as expectativas quanto ao novo membro da família, e muito mais, enfim. Por outro lado, um outro casal pode viver uma grande crise por causa do ciúmes excessivo que um deles tem do outro. Aí, não necessariamente há um período específico em jogo, mas sim um modo de se relacionar e de ver o relacionamento, a si mesmo e ao outro, que dia após dia traz conflitos que culminam com a crise propriamente dita.
Para vencer uma crise o casal deve lançar mão de algumas ferramentas, sendo a mais importante a COMUNICAÇÃO.
Caso sinta dificuldades em vencer a crise sozinho ou dependendo da natureza do problema, é importante procurar ajuda de um psicólogo, seja para fazer psicoterapia de casal ou individual. Ter em vista que existe ajuda profissional apropriada é relevante, pois muitos casais vão passando por cima dos conflitos que surgem no decorrer do relacionamento sem resolvê-los em seu íntimo, então os conflitos vão se acumulando e tomando uma dimensão cada vez maior, e o casal acaba só buscando ajuda quando uma enxurrada de mágoas e acusações minou bastante a força do casamento.
Com mais ou menos intensidade, quantos casais já não conviveram em meio a brigas, acusações e falta de carinho como temos presenciado nas cenas de Marta e Alex? A crise chega, se instaura, se alastra e, muitas vezes, não avisa que está ali, destruindo pouco a pouco todos os prazeres de uma relação a dois. “Onde antes havia um clima de cumplicidade e de companheirismo, agora há um clima de conflitos e de desavenças”, explica a psicóloga Olga Tessari.
Ou seja, quando o barco do casamento está afundando, só não percebe quem não quer! Para facilitar a identificação da crise, Olga listou os principais sinais de que um relacionamento acabou ou de que está prestes a acabar se nada for feito a tempo. São eles:
• desinteresse dele(a) por você
• ele(a) costuma alegar falta de tempo
• ele(a) evita ficar a sós com você
• a atividade sexual diminui ou desaparece por completo
• irritação e brigas fúteis por qualquer motivo
• mudança de hábitos e de comportamento. “Você tem a sensação de que está ao lado de `outra pessoa´ e não daquela com quem conviveu por tanto tempo”, explica a psicóloga.
• Falta de respeito e de amizade. “A outra pessoa, que antes tanto lhe valorizava, agora vê apenas os seus defeitos e sempre encontra um motivo para tecer críticas a você”, esclarece Olga.
‘Tristes para sempre... ’
Mas por que os casais custam a dar uma rebordosa na relação quando percebem que ela já não tem mais futuro? Segundo Olga, são muitas as razões que levam uma pessoa a não tomar uma atitude, mesmo diante de um péssimo relacionamento! Ela listou os principais medos que levam ao comodismo:
• de perder o status, tendo que divider o patrimônio
• de não se sentir capaz de cuidar de si mesmo sozinho
• da solidão
• de ficar longe dos filhos
• do comentário e crítica das outras pessoas
• da perda de amigos em comum
• de perder a rotina. “Por incrível que pareça, o ser humano adora rotina e, muitas vezes, mesmo sendo sofrida, prefere manter a rotina a aventurar-se em novas”, explica Olga Tessari.
• Da sensação de fracasso por não ter conseguido manter o relacionamento
Conselhos da especialista
Tomar a decisão certa é difícil. Para ajudar quem se encontra nesta situação tão delicada, Olga Tessari dá algumas orientações:
• O primeiro passo é procurar elevar a sua auto estima: valorize suas qualidades, pare de se culpar e de se sentir um lixo porque o casamento não deu certo.
• Ocupe seu tempo consigo mesmo: faça novos amigos, vá estudar, mude o seu visual (corte o cabelo, compre roupas novas, etc....).
• Evite apenas de se relacionar com outra pessoa logo em seguida. Aquela história de que é preciso um novo amor para curar a dor da perda é lenda! Certamente, se você se relacionar agora, vai acabar repetindo os mesmos erros que levaram ao fim do relacionamento atual.
• Após chorar pela perda durante um período (o luto é normal e natural), arregace as mangas, avalie seus erros e aprenda com eles para que, num futuro relacionamento você possa acertar!
De acordo com a opinião de especialistas em relacionamentos e comportamento, o melhor é pesar os valores de terminar uma relação duradoura, além de identificar o que se sente para não prejudicar a ninguém, mas uma coisa é básica: sem amor e, principalmente, sem respeito não é possível manter uma relação por muito tempo. Foi pensando nisso que decidi compilar alguns pontos de que chegou a hora de saber que adeus também foi feito para se dizer: bye bye, so long , farewell...
•Já não convida para nada. Se antes era a eterna acompanhante aos eventos sociais, jantares, saídas com os amigos ou reuniões familiares, e de repente evita convidar para "que não se aborreça", pode ser um claro sinal de que já não deseja estar ao seu lado.
•As comparações. Muitas pessoas tendem, ainda que não o digam explicitamente, a comparar com uma antiga relação. Mas quando esta comparação começa a ser direta, o melhor é cair fora. As frases são típicas: "ela era melhor, sabia seus limites", "meu ex cozinhava muito bem, aquilo sim que era homem", entre outras que ao certo deixam qualquer pessoa fula da vida.
•Preferem a tecnologia. Se for do tipo que prefere ficar tuitando o dia inteiro e escrevendo bobagens no Orkut e dá uma desculpa boba para não ir ao cinema com você pois pode baixar o filme de graça na internet, é hora de repensar a relação. Ninguém consegue viver sendo preterido por gadgets eletrônicos, chats, videogames, notebooks. Esqueça do tipo, sua única tara é a tecnologia.
•Primeiro a academia. Se ele (ela) gosta de cuidar do corpo e passa mais tempo que o normal na academia, pode ser um sinal de que não esteja se cuidando para você, ainda mais se preferir malhar do que ficar ao seu lado. Talvez a academia tenha uma razão mais poderosa do que simplesmente a malhação.
•O tempo, seu pior inimigo. Após planejar e planejar uma saída com ele (ela), diz que não poderá porque tem muitos compromissos inadiáveis, óbvio nenhum é ao seu lado. Se realmente se importasse, você faria parte de pelo menos um desses compromissos.
•Amizade próxima com ex. Esta é uma situação muito chata. Você sabe de antemão que os dois se conhecem muito bem e como todo ser humano não é perfeito, recaídas acontecem.
•Ciúmes. Os ciúmes são algo relativamente normal, mas há níveis suportáveis. O mais leve é inclusive bonito, porque demonstra que ele (ela) teme te perder, mas quando isto chega a níveis muito altos, esquece, não vale a pena.
•A violência. A violência verbal ou física nuca deve ser tolerável em uma relação, sobretudo porque se acontece uma vez, é certo que crescerá pouco a pouco. Não existe tapinha, puxão, empurrão de amor, não existe a desculpa de que "eu perdi a cabeça"... é melhor que perda também o parceiro, antes que você se torne um Amélio ou que vá engrossar as estatísticas da lei Maria da Penha.
•Manipulador(a) em potencial. É comum que algum dos dois queira fazer algo e manipule o outro sutilmente para que concorde, mas não deve ser algo recorrente.
•Acordos e desacordos. Um casal não ideal, mas sim estável é aquele que aceita os pontos -mesmo os discordantes- da outra pessoa, e faz com que os seus sejam também respeitados. À hora de planejar é bom compartilhar e ceder uma e outra vez. Mas se ambos são como a água e azeite à hora dos planos e das decisões, é melhor parar por aqui, porque não chegarão nunca ao mesmo ponto.
•Sem planejamento do futuro. O planejamento futuro é muito bom par um casal, mas dependem sempre dos planos individuais. Cada um tem metas e desafios próprios que devem se acomodar aos planos do casal, mas se não existem os primeiros, como acomodar os segundos?
Sexo no casamento
O segredo do bom sexo no casamento é amor e intimidade entre os parceiros, um relacionamento marcado por segurança e harmonia. Tudo vai bem na cama quando a cumplicidade entre os parceiros é tão grande que os dois parecem ser um só. Certo? Errado. As certezas que marcavam as crenças sobre a vida sexual de casais que ficam juntos por muitos anos estão sendo abaladas por uma psicóloga belga, radicada nos Estados Unidos, chamada Esther Perel.
Terapeuta de casais na cidade de Nova York, Esther é autora de Sexo no Cativeiro - Driblando as Armadilhas do Casamento, classificado pelo jornal The New York Times como "uma virada" na literatura sobre o tema. O livro será lançado no Brasil pela editora Objetiva, e se baseia nas concorridas palestras que a psicóloga apresenta nos Estados Unidos e na Europa. Sexo no Cativeiro foge dos batidos manuais de auto-ajuda sobre o tema e lança novas luzes sobre um assunto antigo: como conciliar intimidade com desejo? Como driblar a monotonia que costuma se instaurar com o passar dos anos?
Para Esther, a chave está em fazer o contrário do que pregam as noções tradicionais sobre sexo no casamento: ela diz que o erotismo exige mais distância, menos conversa, um pouco de conflito e muita independência entre os parceiros. "Sexualidade e intimidade afetiva são duas línguas completamente distintas", diz ela. É claro que a psicóloga não está pregando o "relacionamento aberto", nem a discórdia entre marido e mulher. Ela própria é casada e tem dois filhos. A novidade contida em seu livro é o incentivo para que os parceiros abandonem as cordas da segurança e aventurem-se mais, dentro dos limites do próprio casamento. Quando fala em distância, Esther refere-se à capacidade de manter vida própria, ter atividades separadas, preservar a liberdade. Isso ajuda a manter a vontade de reconquistar o parceiro diariamente, diz ela. Quando afirma que brigar pode ser bom, Esther explica que agressividade e raiva são estímulos para o erotismo (leia o quadro à página 98). A um dos casais cuja situação ela relata no livro, a psicóloga recomenda: nada de ficar de mãos dadas o tempo todo. "Vocês abafaram o tesão com a afeição", afirma ela.
Como conciliar, porém, tudo o que o mundo contemporâneo nos ensinou sobre o amor romântico com tudo aquilo que é necessário para manter o desejo numa relação duradoura? De um lado, prezam-se a segurança, o conforto, o companheirismo e a igualdade. De outro, é preciso manter as diferenças, o mistério e a transgressão para que o erotismo sobreviva - é a noção de que só se deseja aquilo que não se tem. Ao longo desta reportagem, estão espalhados depoimentos de casais que tentam (alguns conseguem, outros não) equilibrar as duas coisas. Para todos, a ginástica necessária para unir a velha idéia da alma gêmea com a recente obsessão pela completa satisfação sexual parece impossível de acompanhar. "Vivemos a era do prazer", diz Esther. "Hoje, nossa sexualidade é parte de quem somos, uma identidade, não mais algo que fazemos."
A preocupação sobre a qualidade do sexo no casamento é coisa nova: existe há pouco mais de três décadas. Ela nasceu junto com o movimento s pela emancipação feminina. Até então, mantinha-se a noção (equivocada) de que era o homem quem gostava de sexo. A mulher cedia para a procriação. Para o que mais os maridos quisessem realizar, as aventuras fora de casa eram aceitas tacitamente, desde que a família não soubesse. A legalização do divórcio, a revolução sexual e o advento da pílula anticoncepcional chacoalharam as fundações do casamento mantido à custa da infelicidade da mulher e das puladas de cerca do marido. Elas passaram a ter o direito de decidir quando fariam sexo para ter filhos e quando o fariam pelo prazer. Casamentos ruins, muitas vezes por conta da má qualidade (ou da falta) do sexo, puderam ser desfeitos sem escândalo. A nova ordem fez com que o casamento fosse redefinido como um espaço de satisfação de ambos.
Fizemos um levantamento em dez grandes cidades brasileiras - BELO HORIZONTE, BRASÍLIA, CAMPINAS, CUIABÁ CURITIBA, PORTO ALEGRE, RECIFE, RIO DE JANEIRO SALVADOR e SÃO PAULO - para saber o que nossas leitoras estão fazendo para esquentar a relação,aumentar o repertório sexual e cultivar o erotismo em meio às exigências do dia-a-dia e às pressões do trabalho e dos filhos. Queríamos descobrir até que ponto elas usam a criatividade para evitar que a rotina fira de morte o prazer, em que medida já venceram tabus e qual seu grau de satisfação com os encontros amorosos sob os lençóis. Será que os resultados espelham oque acontece em sua cama?
Prazer pelo prazer
É interessante notar que cerca de dois terços das entrevistadas não fazem a vinculação entre sexo e amor, que era uma tendência feminina", observa a psiquiatra Carmita Abdo, autora do livro DESCOBRIMENTO SEXUAL DO BRASIL (SUMUS). Então, nossas leitoras se mostram perfeitamente capazes de buscar o parceiro apenas para descarregar energia, por exemplo. Para elas, o sexo não é somente um ritual ditado pela afeição mas também uma coisa de pele, de instinto."Para mim, é fonte de felicidade, amor-próprio, prazer, alegria, saúde mental", afirma a publicitária Claudia, 39 anos, de Porto Alegre. "Claro que acontece independentemente de amor, mas com afeto fica melhor ainda", defende Marcia Cristina, 39 anos, professora universitária, também de Porto Alegre.
Nesse quesito, nossas entrevistadas estão dentro da média dos brasileiros. Para a maioria, o sexo rola toda semana. "Acredito que 50% da felicidade no relacionamento é determinada pela vida sexual. Se desse, faria todos os dias. Infelizmente não é possível por causa da correria. Mas estou satisfeita, porque eu e meu marido temos uma sintonia muito boa", diz a produtora carioca Ana Paula, 29 anos. Com dois filhos e a carreira, ela ainda tem fôlego para transar três vezes ou mais por semana. A jornalista Danielle, 31 anos, de Curitiba, tem relações uma ou duas vezes por semana e acha que está de bom tamanho para o seu gás. "Com a rotina - trabalho, casa, filhos -, me tornei um pouco preguiçosa. Tiramos o atraso nas férias. Aí estamos mais relaxados, sem compromissos, e acontece todo dia."
Qualidade aprovada
É certo que, com cinco anos ou mais de casamento, o sexo não é mais aquela coisa arrebatadora dos tempos de namoro. Mas, se de um lado os casais perdem o estado febril, por outro ganham em sintonia fina e cumplicidade. "Com o tempo e a intimidade, aprendemos a conversar mais e a deixar claro o que excita cada um", explica Carla, 38 anos, pesquisadora científica, de Campinas (SP). Quase todas as mulheres que ouvimos procuram meios de sair da mesmice e de evitar que o fogo apague. "Às vezes até realizamos fantasias como transar em locais públicos, no carro. As massagens com cremes antes, durante e depois também são tudo de bom", comenta Camila, 37 anos, psicóloga, do Rio de Janeiro, que está no segundo casamento.
As mulheres não esperam mais, passivamente, o prazer - vão buscá-lo, com energia e imaginação. Uma boa parcela, de fato, ousa nas estratégias. "Faço show de striptease e preparo surpresas. Uma vez, fiquei esperando meu marido nua dentro da sala do seu consultório! Em outra, preparei um ambiente aromatizado, com velas e acessórios, e levei-o lá de olhos vendados", revela a fisioterapeuta paulistana Fernanda, 28 anos. A psicóloga Cristina, 36 anos, de Porto Alegre, é igualmente aberta: "Não tenho frescura, topo sexo anal, ir a motéis ou lugares diferentes, experimento o que aparece e agradeço". Para não deixar a monotonia se infiltra na cama a administradora Luciana, 32 anos, de Curitiba, conta com a ajuda do marido. "Gostamos de caprichar nas preliminares e ele sempre me abastece de brinquedinhos. Já me deu fantasia de tigresa, de Mamãe Noel, de colegial e uma coleção de calcinhas sexy."
A pesquisa não deixa margem a dúvidas: estamos lidando melhor com essa questão. Uma grande porcentagem de leitoras chega ao clímax com freqüência, embora não faça dele o maior ou único objetivo da relação sexual. Se não acontecer, também vale. A psicóloga Ana Cristina Canosa, da Sociedade Brasileira de Estudos em Sexualidade Humana, acredita que isso se deve ao fato de a mulher valorizar muito a cumplicidade e o carinho. "Em uma transa rápida, às vezes não há orgasmo e mesmo assim é legal. O sexo ajuda a aliviar o stress", garante Alexssandra, 28 anos, gerente comercial, de Curitiba. "Conheço muito bem meu corpo e vou atrás do que me leva ao clímax", diz Márcia, 38 anos, médica, de Salvador. A atitude do parceiro também ajuda. O meu não me apressa, se segura para gozarmos juntos", comenta Élida, 35 anos, bancária, de Belo Horizonte. A comerciante Rosângela, 31 anos, de Cuiabá, e o marido introduziram cremes, masturbação e brinquedos sexuais para garantir o êxtase. Assim fica mais gostoso", diz.
As pessoas traem quando não vêem satisfeitos os seus desejos ou suas expectativas com o parceiro(a), quando o diálogo entre o casal já não existe mais, transferindo essa comunicação para outra pessoa, optando por uma saída aparentemente mais fácil.
Excluem, por vários motivos, a possibilidade de aceitar o outro como ele é e não de que ele seja aquele que desejamos (desejo que jamais será satisfeito).
Ao invés de tentar crescer com seu parceiro, passam a acreditar que só terão alegrias, emoções e crescimento fora do casamento.
Existem muitas razões para a traição: questões culturais, a busca pelo novo, carências, insatisfação, vingança, por causa da sensação de perigo ou mesmo pela sensação de poder...
A idéia de posse existe em quase todas as relações estáveis e as cobranças de fidelidade são normais e aceitas pela sociedade.
Quando o relacionamento se torna rotineiro, monótono, a emoção desaparece: qual ser humano consegue viver sem emoção?
Ceder é a palavra de ordem em qualquer relacionamento o que gera pessoas insatisfeitas, ressentidas e arrependidas do que nunca fizeram... e isto abre uma porta para a traição, a buscar em outra pessoa aquilo que reprimimos por muito tempo em nosso relacionamento. De qualquer forma, a infidelidade é um acontecimento muito mais suportável do que a separação.
OS HOMENS TRAEM MAIS DO QUE AS MULHERES?
Os homens idealizam a mulher perfeita e as mulheres um homem que as apoie a as ajude, confundindo o casamento com felicidade. Reinvindica-se muito do outro, o que gera muitas frustrações, abrindo-se, assim, o caminho para a infidelidade.
Em nossa sociedade patriarcal e machista, os homens são educados para não desperdiçarem nenhuma oportunidade de demonstrar sua masculinidade e sexualidade e a traição masculina é melhor aceita do que a feminina.
COMO AS PESSOAS COSTUMAM REAGIR À TRAIÇÃO?
As mulheres aceitam melhor a traição de seu parceiro por dependência econômica, acomodando-se e omitindo-se por temer pela família e por elas mesmas.
Quando elas descobrem a traição, adotam a postura de mãe compreensiva.
Homens traídos fazem o possível para fingir que não sabem, pois se souberem terão que tomar uma atitude perante a sociedade (que aceita muito melhor a traição masculina do que a feminina).
De qualquer modo, a menos que a relação seja totalmente destituída de sentimentos, é muito difícil suportar a infidelidade.
TRAIÇÃO SIGNIFICA AUSÊNCIA DE AMOR?
Teoricamente, quem ama respeita e quem respeita procura não trair.
Mas há muitos casos em que a traição ocorre apenas para comprovar ou não a existência de amor pelo parceiro e são experiências fortuitas e ocasionais.
Mas quando a infidelidade torna-se uma constante e serve como uma muleta para a manutenção de um relacionamento (buscando-se lá fora a complementação do que não se tem dentro de casa) é hora de se parar e refletir seriamente sobre seus ideais de vida e de relacionamento
De modo geral, no entanto, o poder de sedução é geralmente ligado ao amor e especialmente ao sexo e à mulher, como explica Jean Boudrillard, no livro, Da Sensação:
“O próprio amor e o ato carnal (sexo) são um adorno sedutor, o mais refinado e sutil dentre os inventados pela mulher para seduzir o homem. (...) A sedução é soberana, é o único ritual que eclipsa todos os outros; (...) o fascínio da sedução passa pela atração do sexo. Mas, justamente, passa através e a transcende”.
Muitas expressões e metáforas ligam o amor ou o sexo à alimentação: apetite sexual, lua-de-mel, lábios de mel, alimentar a paixão, etc. O clássico sobre a habilidade e a arte indianas do sexo e do amor, o milenar Kama Sutra, dedica quase um capítulo inteiro às comidas que podem aumentar o vigor sexual.
Entre no mundo das comidas afrodisíacas
“Como definir um afrodisíaco? Digamos que se trata de qualquer substância ou atividade que desperta o desejo amoroso”
“Afrodite” de Isabel Allende
Que mulher nunca foi convidada para jantar por um pretendente como um dos passos da conquista masculina? Que mulher (ou até homem) nunca recebeu uma caixa de bombons sedutores? Segundo o mestre em Educação, Arte e História da Cultura e professor da faculdade de Gastronomia do Senac de Campos do Jordão/SP, João Luís Almeida Machado, esses hábitos e tradições devem ter surgido a partir do século 18, já que “Os restaurantes, da forma como os conhecemos foram criados na França do século 18”, explica.
E o tão falado poder de sedução do chocolate? O professor conta que o famoso sedutor veneziano Giacomo Casanova (1725-1798) degustava uma barra de chocolate antes de suas orgias e os pesquisadores estão descobrindo que os ingredientes do chocolate contém realmente substâncias que provocam reações químicas no cérebro, relacionadas à sensação de bem-estar, como a feniletilamina, que, além de interferir no mecanismo amoroso, produz a serotonina, uma substância estreitamente associada à sensação de bem-estar.
Na relação das comidas afrodisíacas, além do chocolate, você vai encontrar: as pimentas (por estimular, excitar, provocar e ainda por serem infusores de calor), as trufas (cogumelos que, dizem, exalam um cheiro semelhante a um feromônio liberado por javalis antes do acasalamento) e as ostras (Casanova afirmou que aguçava seu lendário apetite sexual comendo 12 ostras no café da manhã e outras 12 no almoço).
A palavra "afrodisíaco" é utilizada desde o século 1 a.C. e deriva de Afrodite, nome da deusa do amor na mitologia grega. Diz a lenda que a deusa nasceu da espuma do mar, depois de Cronos ter castrado seu pai e lançado os genitais na água. Daí a crença de que todos os alimentos que vêm do mar são afrodisíacos.
Em seu livro Afrodite, Isabel Allende conclui:
“Os afrodisíacos são uma ponte entre a gula e a luxúria”.
E se ainda estamos engatinhando nas explicações científicas sobre os efeitos de comidas afrodisíacas e, ainda estejamos longe de um consenso, existe pelo menos um aspecto onde há unanimidade: esse poder da culinária afrodisíaca está mais relacionada à mente que ao corpo e, sobretudo, à cultura, afinal, “cozinhar é uma ação cultural que nos liga ao que fomos, somos e seremos e, também, como o que produzimos, cremos, projetamos e sonhamos”, como lembra a historiadora Maria L. Leal, em seu livro A história da gastronomia. E continua:
“A fome biológica distingue-se dos apetites, expressões dos variáveis desejos humanos e cuja satisfação não obedece apenas ao curto trajeto que vai do prato à boca, mas se materializa em hábitos, costumes, rituais, etiquetas. Muitos antropólogos já sublinharam o fato de que nenhum aspecto do nosso comportamento, à exceção do sexo, é tão sobrecarregado de idéias”.
Por que será que ao longo da história os homens acabaram ficando tão famosos como “grandes chefs”?
Figuras como La Varenne, Grimod de la Reynière e Vatel entraram para a posteridade como grandes mestres da gastronomia que “refere-se à arte de preparar iguarias, tornado-as digestivas, de modo a obter o maior prazer possível”. E é claro que também acabavam sendo profundos conhecedores dos alimentos afrodisíacos, como relata com bom-humor Luigi Cassone, em Drinques e pratos afrodisíacos:
“os bons caçadores das alcovas eram ao mesmo tempo gastrônomos que sabiam não somente levantar as saias das mulheres, mas também levantar as tampas das panelas; assanhavam-se com as novidades e a procura de novos afrodisíacos”.
No entanto, assim, no dia-a-dia, a cozinha sempre foi lugar de mulher e, muitas vezes, esta relação apareceu de forma pejorativa, como na expressão “lugar de mulher é na cozinha”.
Talvez porque não tivessem tanto acesso à escrita, as mulheres ficaram de fora da literatura gastronômica, mas nunca ficaram realmente longe da cozinha e das artes de sedução. Segundo o mestre em Educação, Arte e História da Cultura e professor da faculdade de Gastronomia do Senac de Campos do Jordão/SP, João Luís Almeida Machado a relação da mulher com a culinária vem da pré-história: “Nesse período as mulheres auxiliavam na obtenção dos alimentos através da coleta e, posteriormente, passam a ser responsabilizadas pela agricultura. Moíam os alimentos, passaram a manusear o fogo e a cozinhar”, explica.
Mas, parece que foi numa religião pagã que as mulheres descobriram o poder e as delícias da gastronomia. Hoje, ao percorrer as prateleiras de qualquer livraria ou ao se fazer uma busca em livrarias virtuais, é possível encontrar inúmeros títulos dedicados à culinária Wicca.
Enquanto a culinária representou status e poder (político, econômico ou social) para os homens, para as mulheres ela parece ter adquirido um outro tipo de significado de poder: a sedução. Afinal, como ensina Jean Boudrillard: “O poder do feminino é o da sedução”. E ainda ajuda a lembrar: “O feminino é já não o que se opõe ao masculino, mas o que seduz o masculino”.
Alguns autores relacionam a origem da bruxaria com a revolta feminina contra a misoginia medieval, época em que a sexualidade (especialmente dos pobres) era duramente reprimida pela Igreja. A professora de História da PUC, de São Paulo, Leda da Motta comenta que na Idade Média as mulheres chamadas “bruxas” estavam assumindo papéis negligenciados tanto pela Igreja quanto pelo Estado, o que incomodava muito esses dois poderes:
“Elas manipulavam ervas medicinais curando e aliviando a dor de doentes e aflitos, prestavam serviços espirituais, preparavam magias para conquistas”.
Quem sabe não foi mesmo na cozinha que a mulher encontrou uma maneira de criar e pensar, longe da repressão masculina. Márcia Frazão, bruxa e escritora lembra que muitas mulheres foram condenadas à fogueira pela Inquisição por conseguirem transformar poucos ingredientes em deliciosos e apetitosos pratos.
Milhares de mulheres-cozinheiras-bruxas foram queimadas vivas durante essa época, mas a arte da Wicca sobreviveu e hoje até os homens se aventuram nesta área. Preparar encantamentos na cozinha e pratos enfeitiçados, no entanto, ainda parece ser domínio delas: “na cozinha compreendi o mistério do poder das fêmeas: o maravilhoso dom, que possuímos, de nutrir o mundo e torná-lo um lugar onde todos desejam viver”, explicou Márcia Frazão. A bruxa ainda reforçou:
“é na cozinha que as ervas revelam o misterioso poder de conquistar o objeto de desejo e torná-lo súdito da luxúria”.
A jornalista Ruth Joffily certa vez comentou que nos anos 60/70 as mulheres se afastaram das cozinhas. Para as feministas, cozinhar passou a ser uma representação “da subserviência da mulher à sociedade patriarcal”. Hoje, contudo, segundo ela, a mulher moderna pode
“resgatar o caminho feminino e nos provar que dá para ser contemporânea/atual sem abrir mão da nossa dita feminilidade”.
Desejo sexual, cheiro de cravo e canela e filmes de dar água na boca
Privadas de voz ativa e de prazer sexual, no passado, era na cozinha que as mulheres depositavam seus desejos e frustrações como a Tita (Lumi Cavazos) do filme “Como Água para Chocolate”. O movimento feminista afastou as mulheres da cozinha e aproximou-as do sexo sem culpa e do sucesso profissional. Hoje, entretanto, elas estão voltando a ocupar seu lugar atrás dos fogões (compare a Tita com a independente personagem de Juliette Binoche, no filme “Chocolate”), perderam o medo de buscar o prazer, seja na cozinha ou na vida profissional, e colocaram seu poder de sedução em prática. A mulher de hoje descobriu que pode ser independente sem perder sua sedução e que neste sentido, a paixão pela cozinha pode até ajudar, como é o caso da Isabella (personagem de Penélope Cruz) em “Sabor da Paixão”.
No seu livro famoso sobre comida e sexualidade, Afrodite, Isabel Allende, propõe:
“apetite e sexo são os grandes motores da história, preservam e propagam a espécie, provocam guerras e canções, influenciam religiões, lei e arte. (...) Gula e luxúria, que tantas loucuras nos fazem cometer, têm a mesma origem: o instinto de sobrevivência”.
Se sexo e culinária foram e são fundamentais para a construção da história, da cultura e da sobrevivência da espécie humana, pergunta-se: o que seria de nós sem o tempero da sedução gastronômica e sexual?
Créditos de pesquisa : Marcelo Svoboda
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sábado, 11 de setembro de 2010
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